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! mA^A^STRUCÃO DO ESTÁDIO |r v I yO»MpCA TERÁ DA PREFEITURA |

\\ klDO QUE SE FIZER NECESSÁRIO |

A MAQUETE DA PRAÇA OE

DESPORTOS DO AMERICA F.

C. DÁ-NOS UMA VISÃO GRAN-

DIOSA DESSE MONUMENTO

QUE SE PRETENDE ERGUER,

ENRIQUECENDO 0 PATRIMO

NIO DESPORTIVO DA METRO

POLE. OS DETALHES DESSA

FELIZ E BELA CONCEPÇÃO

ARQUITETÔNICA FORAM EX-

POSTOS AO PREFEITO HEN-

R1QUE DODSWORTH QUE LOU-

VOU 0 EMPREENDIMENTO,

PROMETENDO, AINDA, TODA

A COOPERAÇÃO POSSÍVEL.

fe

FALOU 0 PREFEITO DA CIDADE

i

HA APROXIMADAMENTE OITO ANOS. 0 AMERICA F. C. PROMETEU A" CIDADE UMA PRAÇA DE DESPORTOS MODELAR. A ALTURADAS SUAS NECESSIDADES E DO SF.U PROGRESSO. OS DIAS E OS ANOSSE PASSARAM. E A INICIATIVA NÃO FOI Al EM DOS PLANOS E DOS SONHOS DE ANTÔNIO GOMES AVELLAR. ENTÃO INCUMBIDO DO ASSUNTO.

OUIZERAM OS FADOS, POREM. QUE COUBESSE AO MESMO ANTÔNIOAVELLAR A TAREFA DE CONCRETIZAR A SUA GRANDIOSA CONCEPÇÃO.MAIS UMA VEZ NA PRESIDÊNCIA DO CLUB A QUE DEVOTOU TODA AESTIMA. AVELLAR TEVE ENCARGOS SERÍSSIMOS E. NÃO OBSTANTE.ANUNCIA-NOS. AGORA. QUE 0 AMERICA F. C. TERÁ" A SUA NOVA PRAÇADE DESPORTOS !

V DIFÍCIL. EM NOSSOS DIAS. ADMITIR QUE POSSA TER CONCLUSÃO UMA TAREFA COMO ESSA A QUE SE PROPOZ 0 PRESIDENTE RUBRO.MAS SO' POR SER QUEM E\ DISSO NINGUÉM DUVIDA! TUDO FOI E ESTA*SENDO PENSADO E EXECUTADO METICULOSAMENTE. 0 PROJETO EN-VOLVE UM PLANO FINANCEIRO HÁBIL E VANTAJOSO. 0 MONUMENTAL CONJUNTO SERÁ" DOTADO DE TUDO QUE A TÉCNICA MODERNARECOMENDA. SERA\ EM SUMA. A MAIS NOTÁVEL EDIFICAÇÃO DOBAIRRO DA TIJUCA. ¦"

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MAS PARA QUE NAO TARDE 0 INICIO DAS OBRAS. FAZ-SE INDISPENSAVEL A COLABORAÇÃO DA PREFEITURA DO DISTRITO FEDERAL.E PARA QUE UMA EXPOSIÇÃO TIVESSE 0 MAIS POSSÍVEL ESSE CARÁTER.

0 AMERICA F. C. CONVIDOU 0 PREFEITO HENRIQUEPARA UMA VISITA A' SUA ATUAL PRAÇA DE DESPORTOS.0 PRESIDENTE ANTÔNIONECESSIDADES DO CLUBDO PROJETO APROVADOAPOIO DA PREFEITURA

GOMES AVELLAR -EVIDENCIOU T0D.A?

DODSWORJTHLA\ ENUO.

_ A?^ ASE DEANTE DA IMPRESSIONANTE MA^UETEFEZ SENTIR 0 QUANTO REPRESENTAVA 0NA SUA EXECUÇÃO^

E 0 PREFEITO. SURPREENDENDO SEUS OUVINTES COM TÃO CLA-RAS NOÇÕES DA SITUAÇÃO DOS CLUBES DESPORTIVOS E DA IMPOR-TANCIA DOS MESMOS NA VIDA DA METRÓPOLE. DECLAROU. PEREMPTORIAMENTE. QUE OS DESEJOS DO AMERICA F. C, VALENDO COMINFLUENCIA NO PROGRESSO DA CIDADE. SERIAM ATENDIDOS PELAPREFEITURA. ENQUANTO ELE. HENRIQUE DODSWORTH. FOSSE 0PREFEITO!

CADA UM DOS QUE ACOMPANHARAM OS PASSOS DO PREFEITONO CAMPO DO AMERICA F. C. E DELE OUVIRAM TAES AFIRMAÇÕES.SE ANTES ACREDITAVA NA REALIDADE DO PROJETO CONSIDERANDO0 PULSO FÉRREO DO IDEALIZADOR. DEPOIS DAS PALAVRAS DESSEBENFMERITO ADMINISTRADOR PUBLICO ADQUIRIU A FIRME CON-VICÇÃO DE QUE A PRAÇA DE DESPORTOS DO AMERICA F. C. NAO TAR-DARÁ' A SE ERGUER. IMPONENTE E BELA. COM IMENSO ORGULHODOS CARIOCAS

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EsporteIlustrado

6». ANO — N.» 303

27 DE JANEIRO DE 1944

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O CASO DOMINGOS,AS REFLEXÕES E

- OS ENSINAMENTOSE' fato, leitor; o nosso assunto de hoje também é Do-

mingos. Nem poderia ser de outra maneira. Por varias ra-zões Principalmente porque durante uma semana o nomedesse jogador foi pronunciado até por bocas que jamaiso fizeram, envolvido no caso mats agitado dos últimos tem-

pos E depois, porque essa semana, esses sete dias. situ-aram-se. precisamente, entre duas edições nossas, de modo

que não pudemos, pela organização interna dos trabalhos,focalizar-lhe o começo ou o fim.

Não podemos deixar sem referencia todo o aconte-cido. pois embora atravessasse o cenário^ desportivo comouma estrela cadente, escreveu um capitulo forte na his-toria do footbe.il indígena.

Um comentário, uma reflexão fazem-se necessários.A calma voltou a reinar e o raciocínio poderá trazer-nosbons ensinamentos.,.

Em síntese: o Corinthians Paulista quiz Domingose ebriu um livro de cheques. O C. R. Flamengo viu umarenda eventual jame.is prevista em qualquer orçamentode receita e aproveitou-a, integralmente. A enorme dis-cussão que em torno disso girou, revilucionando violen-temente o ambiente footbolistico. tomou cores e aspectosos mais diversos. Enquanto a transferencia de Domm-gos não foi positivada, trabalharam os rubro-negros, deolhos, voltados para o tri-campeonato carioca, para queesse fato não se consumasse. O Corinthians, objetivandoreforçar-se contra o S. Paulo F. C e o football paulistaalvejando o enfraquecimento do selecionado metropoli-tenc." lançaram à disputa todos os recursos disponíveis.Vieram á baila, então, todos os argumentos. E a questãotomou foros de regionalismo, chocando-se cariocas e pau-listas Vimos e lemos coisas absurdas, disparatadas e in-coerentes, dum lado e doutro. Extranhamos os excesso;e os desvarios que se apoderaram de muitos cérebros, taprendemos mais... . i

Tivemos uma prova real da potência financeira atualdo football bandeirante. Não importa verificar se o Corin-thians possue ou n&o fundos para enfrentar despezas de

qua si um mi'hão de cruzeiros na aquisição de um crack:deve-se considerar o espirito comercial da iniciativa, jaque é profissional o football e renda um fim imediato, o queficou patente. _.,' •--,': -.:¦. .

O Presidente Dario Pinto deu mais uma prova dasituação difícil do C. R. Flamengo. Sim, porque não po-derK de modo algum — nem à luz das-disposições legais —

conservar Domingos. Não pode existir arrebatamento queleve um administrador, bom ou máu. a raciocinar com ocoração num negocio. Era. antes de mais nada, uma quês-tão de bom senso e coerência com uma situação de verdade.O C. R. Flamengo, ao ter necessidades em sua seção de

profissionais, a uma altura do campeonato em que o ti-tulo ca minha.va firmemente para sua casa, as providenciasforam tomadas, mesmo a custa de sacrifícios. Agora, comtempo vasto para uma reconstituição técnica, uma. reso-lução deveria ser tomada com o raciocínio do cérebro. UC R Flamengo tinha e tem obrigações financeiras sérias,todos o sabem, e não se pode responder a um credor comsentimentalismo ou evasivas. Cedendo Domingos por umacifra que representa quasi toda uma renda de porta de umatemporada, alem. muito além da que seria obrigado aacei-ta.r, por disposição legal e contratual, o Presidente DanoPinto defendeu um ponto de vista do interesse flamengo.Houve discordância — e são inevitáveis — discordan-cns que também obedeciam "a um interesse rubro-negro,e do football carioca, ma.s que não puderam assumir a. au-toridade desejada. Se o C. R. Flamengo errou cedendo Do-

mingos. errou apenas porque não foi hábil nem oportunaa decisão. , « •

Outro mérito presente foi o de comprovar o ressurgi-mento da rivalidade entre o football carioca e o paulista,

fator preponderante de desenvolvimentos dos dois maio-res centros desportivos nacionais. Estamos certos que essefenômeno produzirá beneficios sem conta. Até mesmo pro-duzir um outro Dcmingosr Porque ha muitos jogadoresbons na expectativa de uma oportunidade. Nao Cevemosesquecer os exemplos de Jayme, de Ruy, de João Pintoe outros. A necessidade cria o órgão... Leonidas era._ tam-bem. um insubstituível no C. R. Flamengo, na seleção ca-rioca O C. R. Flamengo foi bi-campeão sem Leontdas eos cariocas campeões nacionais, sem Leonida.s também...

E os paulistas não precisaram de Zezé Procopio, aeLeonidas ou de Domingos para a conquista dos ca.mpeo-natos brasileiros de 41 e 42... -7-'-.". • • • .

Uma des faces úteis do caso Domingos evidencioua inutilidade da legislação do C N. D. sobre as transfe-rencias. vencimentos e gratificações aos profissionais, sema instituição de um orgao fisceJizador poceroso, e iuu/heficiente. Ninguém poderá impedir que um associado qual-quer premie um jogador tal com tantos mil cruzeiros.

As negociações passarão a ser feitas — abas já osão — na base de promessas e no honesto cumprimentodas mesmas, sistema que garante os resultados colima-dos, e á sombra da lei, até que surja, o primeiro exemplofraudulento! Salva-se, aqui, a conclusão de que o espiritoda" lei éra defensivo da organização e do interesse dos clu-bes e só sobre estes recairão os prejuízos ao revelar talhe,o sistema ora em pratica. Se aquela lei fosse cumprida, Do-mingos não poderia receber 250.000 cruzeiros de luvasnem o C. R. Flamengo 300.000 líquidos pelo passe, naose incluindo no calculo os 90.000 e 40.000 cruzeiros de quotafixa. minima pelo primeiro e segundo jogos amistosos as-sentados no acordo! ««

O que nos parece mais importante em tudo isso, po-rém, é o papel do football paulista, na plenitude de seu

potencial .técnico e econômico. Cabe-lhe a responsabilt-dade de ter feito os cariocas acreditarem no valor do cam-

peonato brasileiro com referencia a estrutura do footballregional. Cabe-lhe, ainda, a responsabilidade de ter res-suscitado a rivalidade acirrada dos cariocas. Caber-lhe-à,enfim, no futuro, quando toda essa maquina de entusie.s-mo reformador voltar ao prestigio de ontem e esmagar tudo

que a ela se opuzer, a responsabilidade de uma queda ao

plano inferior donde com tamanhos sacrifícios haviam su-bide. Sob a consideração do egoismo rival, do regionalis-mo, representava vantagem absoluta para o football pau-lista que o da metrópole continuasse corroído pelas intri-

>gas de gabinetes, pelo clubismo mesquinho, odiando o cem-

peonato brasileiro e tudo o mais que nao dissesse, direta-mente, ao interesse de cada um.

E' preciso não esquecer que o mundo é uma translor-mação contínua e perpétua, disse-o o sábio Lavaisier. fcs^tefenômeno em pleno andamento no football carioca deveser uma dessas transformações, mas que o football pau-lista poderia ter feito tardar. ..,7,

Ao fim de tudo, e como dissemos no inicio, este casodeve ser aproveitado pelo raciocínio para extrair-lhe osensinamentos. Sem que pretendêssemos ser, palmatóriado mundo foi o que tivemos em mente realízarpestas linna.s.

E se tudo misturarmos, como misturamos um cock-taíl, chegaremos à conclusão derradeira que se o ganhoé temporariamente dos paulistas ou dos cariocas, nao deixade ser definitivo e definido para o football nacional.

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Escreveu MENDES

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27 de Janeiro de 1944

6.» Ano - ESPOKfrE ILUSTRADO - N.* 303

Luta ainda o Fluminense <omum velho e difícil problema

PRECISA-SE DE UM ™Nl^rAJ*™'E RUSSO. MA6H0HIS. «HITO £ «UEIU MWM" » »«»»C,°-

Que 1944 será um ano de in-tensa atividade para o foot-ba»metropolitano todos estão cer-tos O título conquistado aos pau-listas, no certamen nacional de43 vpleu pos uma dose gigantede vitaminas. E. quasi que porencanto, todos se rcanimaramè, daí essa espectativa de tran-co otimismo quanto aos dias tu-turos.

Note-se certo movimento en-tre os clubes da cidade, de idasc vindas de cracks e possíveiscracks. O Vasco da Gama. porexemplo, está resolvendo os uUtimos problemas fixados peloseu técnico Ondmo Viera. O bo-,Pfogo dá os últimos toques nasmedidas alvitradas por MartinSilveira. E o Fluminense F. <-..

quase ajustado, e agora sobaorientação de Vc asquez. cuidada sua única c delicada questãoo comando da ofensiva.

De fato. com as aquisições fci-tPs. ainda nos últimos dias de1943 o tricolor eliminou as du-vides rindo existentes cm seuesquadrão de profissionais. Mas.•Rpc/r-r do anunciado regressode Magnones c Anito. c do cr-

Bwamento de Waldcmar. naofoi desfeita, ainda, a incógnitada chefia do quinteto avançadoA quem caberá? A Magnoncs tA Russo? A Waldcmar? A Tim?A Anito?

A historia dos centro-avan-tes constitue um capitulo vo-

lumoso na historia do Flumi-nense F. C. Desde o evento do

profissionalismo esse tem sidoo posto mais difícil do esquadrãode Álvaro Chaves. Carlos Nas-cimento. Cabclli. Carlomagno.On-dino Viera c Arno Frank enfren-taram, sempre, esse série, pro-blcma sem que uma solução de-finttiva fosse encontrada.

E nem se pódc dizer que o Flu-minense F. C tenha sido infe-|iz ou mal orientado em casossimilares. O titular da extremadireita foi procurado até em Ko-meu. mas logo no segundo anode tentativas encontrava-se Ke-dro Amorim. hoje o melhor «le-mento da cidade na posição. Quando o veterano Brant viu-se for-

çado à aposentadoria, houve quemlevasse as mãos à cabeça, em si-nal de dcsespêo. E o Fluminen-se encontrou Sant amaria, £n-controu. depois. Sp.ncll. E ago-ra dispõe ainda de Ruy. que tudo

promete. Guimarães e Machadoformrram uma zaga jolidissi-ma. E não houve dificuldade: mse encontrar uma Norival-Ren-g?.ncschi. Ao se contundir se-riP mente Bioró. c FluminensenSo dispunha de um único me-dio direito. Vicent.m voltou, doCantodoN>F.C.. efoiumes-teio durante todo 1943. Se con

tinuarmos a rememorar, mui-tos e muitos exemplos virão, ma*nem um só que se refira a umcentro-avantel Russo foi. ateagora, o único jogador que seapresentou como verdadeiro ti-tular da posição, mas nao Foi alémde um ano de atividade, pois logosofria séria distensão muscularque até o presente é o seu cal-canhar de Achilles. E todos osmeios, todos os recursos têm sidotentados. Do norte e do sul doBrasil, da Argentina e do Uru-

guay. dos grandes e pequenosclubes têm vindo candidatos acolocação, e nunca se saem a con-tento da experiência, que mui-

COMENTA 1.10 DE

MARIO GABRIEL

tas vezes, por fô.-ça das c.rcuns-tancias. tem-se extendido a prazoaté de dois anos... Os meias, querdireitos ou canhotos, nao fogema uma tentativa. E assim, pelocentro do ataque trteolor jp*s-saram Sinhô. Bermudes, Tin-tas. Brant. Prego. Alfred.nho.Said, Goulart. Francas, Am-laga. Gabardo. Romeu. Russo.Vicentino. Barrilotti, Hercules.Fogueira, Cardeal, Sandro. Mi-lani. Tim. Rongo.Juna Carlos.Anito. Magnones. Maracat c Zab-bot E de todos so Russo pas-sou no concurso, mas não chegoua tomar posse, de fato. do cargo.

E as tentativas prosseguem...

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RUSSO FOI, DESDE 1932, 0 VALOR

MAIS POSITIVO COM QUE CONTOU 0 FLUMINENSE

PARA 0 CENTRO 00 ATAQUE. ARROJADO, HÁBIL,

FORTE, REUNIA TODAS AS CONDIÇÕES PROPICIAS.

MAS NÍO POUDE CONSERVAR 0 POSTO. CARDEAL,

UM 00$ SEUS SUCESSORES, QUE VEMOS NO ME-

dalhaT á esquerda, antes de se constituir. úTelemento útil, gerou um dos casos mais

COMPLEXOS DO FOOTBALL- CARIOCA, NOS DO-

MINIOS DA MEDICINA!

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Para 44 o Fluminense F. C.apresenta muitas coisas novas.Organismo administrativo, cons-tituiçao social, vice-presidentes,diretores, o técnico Velasquez,a volta de Magnones c Anito.e o contrát© de Waldemar.

E o que interessa sobrema-neira o fari é que entre essas coi-sas novas possa o FluminenseF. C, também, apresentar a so-lução de tal problema.

A insistência com Magnonessignifica esperanças. E. ainda-Magnones nao representa so-

mente um centro-avante. Se Rus-so recuperar a supremacia noposto, é possivel que o ataçan-te gaúcho venha a ser melhormeia-direita que comandante,.Quanto a Anito, nada é poss'1'vel adiantar, no momento, por-que a sua volta ao grêmio tri-color foi apenas anunciada, masainda não decidida... E Walde-mar? Que pretende o Fluminen-se F. C. com o antigo defensordo San Lorenzo de Almagro?E' difícil uma conclusão con^vincente...O irmão de Petroni-

lho já aqui esteve, no C. R. Fia-mengo. Formou um trio famoso,com Leonidas e Gonzalez, e foicampeão em 39, chegando a fi-gurar no selecionado carioca. Mas.foi o menos recomendado dessetrio central. Em 43, em S. Paulo,as notícias silenciaram o seu no-me. Que pretende o Fluminen-se F. C. com Waldemar? O ti-tular da meia-direita? O coman-dante do quinteto?

Parece que o Fluminense r.C. fez publicar um anuncio di-zendo:PKECTSÁ-SEDE UM CENTRO-

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AVANTE. E os pretendentes apfe-sentaram-se, vindos de todosos cantos e de todas as catego;. .rias. ,

Russc, no caso, e o funcionar-rio que aguarda a remoção nointeresse do serviço publico, té o que mais condições favora-veis reúne.

Mas a diversidade de tiposde candidatos não propícia umprognostico. . Vamos ficar como fan, na expectativa da seleção,.e augurando que saia em 44 asolução do problema...

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Nada tenta, mais a prática doesporte do que um local pito-resco. E a nossa capital, neste

particular, é leader. O princi-pai da formosura, do Rio. foi Deus

quem o creou. 0 Supremo Ar-tista aqui se excedeu a si mes-mo: esta bahia. estas montanhas,estas florestas, estes morros —

obedecem a um plano sobrcfcu-mano.

Houve quem escrevesse queEle preparou este lugar para assuas férias do ingrato oficio dedirigir o Universo...

Ida:Par —4 — 4 — 3—4 — 3-

3 — 5 — 3 — «34

Walter — 4 — 4 — 3 — 4_ 2 — 4— 3 — 4 - 31

Volta:Par - 3 - 4 — 4 - 5— 4 — 3 — 4 — 4 =» 35

Walter: 3 — 4—3—5 —

4 — 4 — 3— 3 — 4 =33'

Par — 69.Walter — 64.

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"7

Foi num dos recantos maisbonitos que a minha terra pos-sue que se verificou uma faça-nha excepcional do golfer Wal-ter Ratto, campeão do Itanhan-

gá Golf Club cm 1939 c 1940.campeão do Gávea Golf Clube cm1940, c vice-campeão brasilci-ro em 1940.

Foi naquele lindíssimo recan-to da Gávea, onde tem seus cam-

pos o Gávea Golf Club que Wal-ter Ratto, entusiasta companhei-ro do campeão sul-americanoMario Gonzalcz, num match ami-

gavel com parceiros de Clube,conseguiu finalmente atingir a

O antigo record absoluto docampo pertencia ao profissio-nal local Arthur Davidson com65 tacadas c o record para ama-dores estava cm poder de Wal-ter Ratto com 66 tacadas esta-beleeido em 1939, por oca.siãoda disputa do match semifinaldo Campeonato do Gávea GolfClub. A cifra de 66 também játinha sido obtida pelo jogadorHenry Picard. campeão norteamericano de profissionais, quan-do aqui se exibiu em 1937.

Mario Gonzalcz. campeão na-cional em 1939. 1940 e 1943, iá

fez 68 no Gávea., e junamen-te com Davidson. um dos ele-mentos considerados capazes deigualar ou mesmo superar tal"performance". Mas para rea-lizar tal façanha acreditamosque o nosso campeão necessitade um longo estágio aqui no Rio,afim de se familiarizar comas dificuldades existentes río cam-po da praia da Gávea.

A cifra de 64 obtida por Walter Ratto num campo de ape-nas 5.000 jardas, não deixa deser considerada extraordinária por-que o campo do Gávea Golf Clubé acidentado e os greens são mui-

A performance do Dr. WalterRatto, que, poucos sabem, é mé-dico especialisado em radiolo-gia. vem demonstrar a vanta-gem da convivência com os gran-des mestres do golf. os norte-ame-ricanos. Aliás, ao chegar a estacapital de sua ultima viagem aosEstados Unidos, o entusiastagolfer disse que teve eportuni-dade de apreciar *5 extraordina-rio standard de jogo dos ame-ricanos e deles colher ensinamen-tos e experiências e que estava

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excepcional obteve

RATTOlComentário de Golf

por F. P. GUSMÃO

convencido de que iria melho-rar seus resultados anteriores.Semelhante melhoria no padrãode jogo também foi observadaem Mario Gonzalez, por oca-,siao do Campeonato Brasileirorecentemente disputado.

Para o cx'to técnico conscguido pelo campeão Walter Ratt?de quem o Senhor Presidenteda Republica. Dr. Gctulio Var-gas é discípulo de golf. muito con-tribuiu o Chefe da Nação que deuapeio morri e material patro-

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MARIO GONZALEZ, 0 TÁO FAMOSO BRA-SILEIRO 00 .GOLF INTERNACIONAL, TEMTIDO EM RATTO 0 SEU GRANDE RIVAL.EM NOSSOS LINKS. E COMO ADVERSÁRIOSSÃO EXCELENTES AMIGOS, FAZENDO-SEAS CONQUISTAS DE CADA 'UM MOTIVO DE

JÚBILO COVUM.

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cinando as viagens gòlfistas queele fez, com Mario Gonzalez, aArgentina, onde estabeleceu vín-culos de amizade fecunda e aosEstados Unidos, onde contri-buiu para a boa visinhança.

Para a sua surpreendente fa-çanha que encheu de alegria eorgulhe* todos os nossos golfis-tas, Walter Ratto é reconheci-do ao competente profissionalArthur Davidson, que ele fazquestão de realçar ser o seu ori-entador técnico.

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6.. Ano - BSPORTE IMJSTRAUO - N> 503 8 27 de Janeiro de 1944

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as grandes reportagens esportivas são feitas SEMPRE pelaP. R. A. 9 com

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27 de janeiro de 1944 6.' Ano - ESPORTE ILUSTRADO - N.« 303

RUBRO-NEGROS VOLTAM As

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TRABALHAR PELO BASKET-BALLA EXPRESSÃO VERDADEIRA DA CONQUISTA DO

CAMPEONATO CARIOCA DE JUVENIS DE 194 3¦

A rodada do domingo 16 teve,nos setores do "basket-ball", certarelevância, pois &Prcse5to.1' °

fimeiro campeão carioca de IW.

o titulo coube ao C. R. ria*mengo. na 3» Divisio, de juvc*nis. ap6s vencer o Riachuelo I.C„ na quadra deste, pela con*tagem de 22 x 20.

Mas não é s6 o triunfo que em-presta real expressão, nem o ti-tulo conquistado, aos garotosrubro-negros. Algo mais. bemmais valioso, conttm-se nessarealização. E' o dizer, em altoe bom som, que o C. R. Flamen-go começou a fazer seus joga-dores de "basket-ball", que de-cidiu dispensar carinho aos ju-venis e trilhar a senda que estáproporcionando ao "basket-ball

carioca uma renovação de va-lores quasi sem colapso! Aindarecentemente, em palestra como técnico mexicano Pedro As-cencio Rosalez, tivemos oprç-tunidade de dele ouvir magni-ficas referencias ao trabalho de-sen volvido pelos clubes juntoaos adolecentes, encaminhando-os. tio corretamente quanto pos-sivel. na pratica do "baskn-ball

;em beneficio do baset-baUmaior, o que constituiu um de-

talhe especial aqui. E o CR.Flamengo, nestes últimos qua-tro anos. com sistemas visíveisde desinteresse, deixou que assombras cobrissem o seu pas-sado glorioso no "basket-ball' .

Eis o que deve representar otriunfo flamengo. Vale muitoporque teve obstáculos temi^veis, como o foram o AméricaF. C. e o Riachuelo T. C, queexigiram todos os recursos dis-poniveis, s6 cedendo deante dasuperioridade do rival. Vale maisporque traz o C R. Flamengode volta ao "basket-ball" me-tropolitano, não como simples

¦ adesão, mas como coeficientede trabalho real e produtivo.

A PRIMEIRA VITORIA DE ADAMO

Se os flamengos se rejubila-ram com o feito, maior deve tersido a alegria de Adamo. o ve-terano defensor da "Estrela So-litaria". que hoje acumula asfunções de jogador e prepara-dor das equipes rubro-negras.Adamo Bcrtulli é um dos nomes gratos do "basleet-bair eligado, por muitos e muitos^ vín-

t culos, às grandes realizações.E seguramente o teremos tra-

balhando no setor, por muitotempo, embora a idade já este-ja a recomendar a aposentado-

>ria. Mas como preparador a suahabilidade e experiência consi-dcraveis. já patenteadas quan-dò o C R. Botafogo regia-se porsuas palavras, continuarão a suacontribuição valiosa ao desporto.Que se olvidem as vitorias doC. R. Flamengo scbre o Flumi-nensc F. C — até aqui as ma-iores alcançadas pelos rubro-negros — para que seja estaa primeira vitoria de Adamo.em 1943, vitoria que todos re-lembrarão, com certeza, quan-do Abel e Morena, por exem-pio, figurarem entre os astroscariocas, como produtos cinze-lados pelo scu buril.

A CAMPANHA DE 19 4 3

A equipe da 3.* Divisão do CR. Flamengo foi acidentalmen-te beneficiada com a sua cias-sificação numa série em que severificou a ausência real de trêsconcurrentes, num total de cinco.Deste modo, os rubro-negros,na série eliminatória, fizeramapenas dois jogos, contra o "Flu-

minense F. C. e, ganhando-os,

classificaram-se, invictos, para afinal. Nesta fase, então, a con-duta dos meninos de Adamo foideveras brilhante, e lhes va-leu o titulo, com uma única der-rota, e esta mesmo sofrida de-ante do ¦ adversário — o Ame-rica F. C. — que desfrutavao favoristismo geral.

Eis a campanha de 1943, emnúmeros

Serie "Fred" — Eliminatória

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C. R. Flamengo W. O. x OiimpiccClubC. R. Flamengo 26 x FluminenseF. C. 14

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C. R. Flamengo W. O. x OlímpicoClubC. R. Flamengo 49 x FluminenseF.'iC. 18

O Botafogo F. R. e o Carioca

Eis Abel e Morena, os^ dois bonsvalores do juvep.il flamengo, oprimeiro disputando a bola sob a

expectativa do segundo.

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S. C. foram desligados na for-ma das disposições regulamen-tares.

Serie Final — turno

C. R. Flamengo 36 x Grajau'T. C. 29C. R. Flamengo 33 x AmericaF- C- 37 n o- i .C. R. Flamengo 22 x RiachueloT. C. 20

RETURNO

CR. Flamengo 31 x Grajau' E.C. 27

C. R. Flamengo 41 x AmericaP- C- 38 o- . ,C. R. Flamengo 23 x RiachueloT. C. 22

Vitorias ^Derrotas..; >Pontos-pró 261Pontos-contra.. 205Saldo de pontos 56

ENC ESTADORES

Henrique, 84; Abel, 56; Eg-berto, 46; Jorge, 27; Arnalc'o.26; Eduardo, 7; Luiz, 4; Pedro,3; David, 2.

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mi tes da c&pac»<M<siologica, obtidos pflder Hagg.

Esse invulgar atlllseu nome a um fcitá^velmente desafiará ot esdos seus posteros, e $6 svel por um super-Hàmen

gamos. Em 70 dias, JHàgibrou os recordes mundtai

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0 atletismo mundial tem-nosapresentado figuras verdadeira-mente fenomenais. Mas nao temsido muitas, e em menor quan-tidade, então, as maravi-lhas que lutando contra os cro-nometros, atingem resultados qua*si fantásticos, deixando muito

para traz as marcas anteriormervte homologadas. Paavo Nurmifoi um assombro e os seus recor-

des foram registrados por ata-cado. ou seja, cm lotes, pois não

se limitava a um. apenas. JcssOwens, o formidável negro queos EE. UU. enviaram ás Olim-

piadas de 1936, foi outro homemdos recordes cm massa.

Mas não será demasiado di-

zer que toda essa luminária seescurece deante dos tempos

que chegam a ultrapassar os li-

Tem lido grande Iniluência nos resultados de Hagg um outrofamoso corredor sueco. Amo Anderson. Este. Já habmial adver-sárlo do Hagg. tem forçado seus melhores tempos e assimos recerdos são superados. Aqui vemos Hagg e Anderson emluta numa das últimas competições que são consideradas pelos

suecos adeptos do atletismo verdadeiros "clássicos".

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O Interesse pelo atletismo, especialmente por Hagg, na Suécia,é tão grande que os periódicos chegara a anunciar a publica-

cão de artigos sobre o mesmo em cartazes afixadosnas paredes, como aqui se vê.

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HAGGIII. A SUPREMA EXPRESSÃOÉTICA DO SÉCULO !

:ta ligou o,7*5 ' '

> ^ue prova-o» esforços

t6 supera-homem, di-, tíàgg que-undiais dos

1.500 metros, da milha. 2.000

metros. 3.000 metros. 2 milhas-,

3 milhas e 5.000 metros, e nao

é inoportuno lembrar que fo-

ram recordes mundiais já con-

siderados fabulosos! Destes játemos noticia do reconhecimen-to de cinco, e os outros se segui-

rão. :em duvida. Seu melhor tem-

po. na milha, é 4'04"6. 2" me-

lhor que o do renomado SydnzyWooderson. Nas 2 milhas, a mar-ca de 8'47"8 ê muito melhor quequalquer atingida, oficialmenteou não.

Hagg tem o fisico longilineo,com os atributos de um grande

» corredor de" fundo e é reputadoum modelo de perfeição técnica.

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O veiõo em Jamtland. província nàlal do Hagg. no norte, é

delicioso e ele o aproveita bom. desfrutando a sensação doremo em águas mansas. \

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"ím Sn. Hagg treina todo o ano e sempre que lhe aparece uma opor-

umidade, mesmo em plena neve. Aqm o vemos praticando ao ¦;

longo de uma praia lacustre. perto de Valaden. um grandBcentro sueco de desportos. I

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Além de recordista mundial, bombeiro e outros títulos, o grandecorredor sueco e um acordeonlsta de primeira agual

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Embora mereça dos seus supeiicres todas as facilidades na

prática do seu desporto favorito, Hagg é um fiel cumpridordos sous deveres no Corpo de Bombeiros; aqui o vemos juntoa uma das máquinas do equipamento de combate ao fogo.

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76.° Ano —¦ ESPORTE ILUSTkÀDÔ - N.» 303 12

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pcIonaL Obserre-ee o grcm-de músculo do coxo eequer-da como que atirado, flad-damente. para o lado exter-no, na terceira fotoarafla daserie da direita. Com exce-cão do momento em quea perna Impulsiona o cor-'po. o* músculoi estão sem-pre completamente relaxa-dos. Em ação rápida. Haggcorre com o corpo (fuaslvertical Mantém os braçosa uma altura média con-feriarei o conserva as mãosfirmes, sem forte contraçãomuscular. Hagg é conslde-rado tão aperfeiçoado quem-to o foi o celebro Paavo

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CORRESPONDÊNCIA

l. s. lf.ssa • — (Cataguszes)Recebemos e apreciamos a sua

última colaboração. Mande aspróximas .fotografias ampliada»,pois o tamanho de 6 x 9 nao fa-vorece o nosso trabalho. Aguar'damos suas novas notícias.

ERAU.TON thiele — (Curitiba)— Gratos pela reportagem. E'preciso, porém, que sejam maisoportunas, que sejam enviadossem demora. Veja as recomen-daçòes feitas a L. S. Lessa quan-to ás fotos e mande seus traba-hos.

rex — (Vitória) — Agradeci'dos pelo seu gentil cartão, re-tribuimos os votos de prospe-ridades em 44. Notámos a falta,ultimamente, de suas boas co-laborações." Que ha ?

Wi.ADIMIR LIMEIRA — (Nata!)— Observamos que o prezadoamigo tem estado afastado daspaginas da nossa revista, ondesuas colaborações sã • admira'das. Aguardamos seu pronun-ciamento.

HENRIQUE B. VALLADXo — (Sal-vador)— Sua sultimas cronicasnãõforam publicadas porque o papeles tava escrito nos dois lados. Con'tinue remetendo as boas crô-nicas a que estamos habituados,mas só escreva de um lado, e en'vie, também, boas fotografias,ampliadas.

janua'rio laurindo carneiro(Belo Horizonte) — Todas ascolaborações são bem recebidase publicadas sempre que de acôr-do com nossas diretrizes. Man-de-nos as suas. sempre. Quan-to aos títulos e organização deseções, nada podemos adiantarou precisar, pois são atribuiçõesde ordem técnica. Estamos cer-tos, porérn. de que seus traba-lios serão aproveitados 100%.Escreva de um lado apenas dopapel e remeta fotografias sem-pre ampliadas.

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VICENTE DE MEDEIROS — (Rio)-Temos sua carta prometen-do sua colaboração valiosa numsetor que merece inteiro ampa-ro. Continuamos na expectativa.

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Pra nada valeu protestarcontra a saídade Domingos.Da tempestade sobraramE pro Flamengo foi vidaTrezentos contos ganhar

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Mas após a enxuirada,nem sempre vem a bonança. , .Raivosa grita a tor:ida, em coro:

E o tri-campeonato de curo?E o -Dario responde sem tardança:

Tri-campeonato? Eu quero é a "bolada".

O. K.

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A QUEDA DO S. CRISTÓVÃOEM TERRAS DO NORTE

.Reportagem.'de ÍNDIO DO JAGUARIBE

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Alguém ha de ficar pcnsaivdo como um grande club do Riovem cair no Ceará...

E' muito natural, e essa his*toria de grande superioridadejá está muito batida.

0 S. Cristóvão, no encontroinicial, não teve oportunidadede mostrar o verdadeiro valor,e quase perdeu a partida; empa*tou por um golpe de "chance",

e nada mais.No segundo encontro, porém,

atuou com mais desenvoltura,pois contava com João Pinto eAlfredo, mas nem assim conse-guiu vencer o "Maguarí", sen-do abatido pela contagem de 1x0.

0 tento do "cinta-negra" nas-ecu de uma lamentável quedado arqueiro. Quando este ten-tava segurar o couro, vae ter' aum buraco na arca penal, e a es-fera. lentamente, transpõe a li'nha de sua meta. No final, ven-

A mulher para suaformosura... acre*anca para a saúdee higiene... a totioo mundo para alimpeza e con-forto, deve acon-

selhar-se oSABONETEDE REUTER,como o melhor.

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Contrd a CASPAQUEDA DOS CABELOS

ALEXANDRE j *L.cffi°y

Endereço: Run Visconde de Maran-guape, 15 — RIO DE JANEIRO — BRASIL

Telefones — Direção, 22-2622. Redação, 22-4447. Administração, 22-2*50— Endereço telegrafico "REVISTA — Numero avulso, Cr. $ 1,00. Numeroatrazado. Cr. $ 1,20 — ASSINATURAS — Porte simples para o Brasil o asAméricas» Ano, Cr. $ 42,00. Semestre, Cr. $ 22,00. SOB REGISTRO — Ano.Cr. $ 63,00. Semestre Cr. $ 33,00. EXTRANGEIRO: Ano, Cr. $ 133,00. SemeVtre, Cr. $$ 67,00. Sucursal em São Paulo: Rua D. José de Rarros. 323. Te-lefone. 4-7866. AGENTES EM TODAS AS CAPITAIS E PRINCIPAIS CIDADES DO BRASIL,REPRESENTANTES: ESTADOS UNIDOS DA AMERICA DO NORTE, S. Knopp & C>.Times Building. New York City; ÁFRICA ORIENTAL PORTUGUEZA, D/Spnnoa.Caixa Postnl 434. Lourenço Marques} URUGUAI, Moratori & Cia. Cons-íiruyente, 1746. Montevldéo; Sucursal na ARGENTINA. "Inter-Prensa"Florida, 229, Buenos Aires. Este numero consta de 20 paginas.

MAGVARl X SAO CRISTÓVÃO — 0 «h cinte cirioca /mude a gaandel aérea, chula e Augusladesvli para escanteio enquanto Vai de mar e Carrinhj apreciam o desenrolar do lance, quedas inalou

serio perigo para o " úwicfo ".

veitar os passes na "bandeja" "' "

que oferece continuamente^ Fal'tou malícia e oportunismo aosmeias do S. Cristóvão, e isso mui-to bem "sabem

os "cronistas ca-riocas.

No momento em que escre-vemos está correspondência te*mos em vista uma peleja de fu-tebol de verdade. E' que seráadversário dos "santos", na pro-xima exibição, o "Ceará", e quan-do o "Ceará" entra em campoé para jogar futebol. Ven-cido ou vencedor, o vovô cea-rense não faz. "cera" e joga deverdade. Para esse jogo o adver-sírio do S. Cristóvão deverá apre-sentar "esta constituição:

Rui. Camilo e Babá; Manre.Zuza e Mundara; Aloizio, Ida-

•)l) ,le I x 0, enquanto o S.Cristo/So lutava rudemente parad2sfazer a diferença, o "Magua-

í" poz em pruica a conhecidís-sima ctr\ ... r

Tinto nesta como na ante-rior peleja, nao vimos futebol.Nem o nosso futebol cea.rense vimos. O campeão con-quistou o seu ponto e sustentoua vitória, apenas.

João Pinto. naturalmente,concentrou a atenção geral.Atuou bem. mas os seus com-panheiros não souberam apro

Propriedade da COMPANHIAEDITORA AMERICANADiretor: GRATULIANO BRITO

[BELEZANêo tem sübstitutor^M*USE £ NÃO AAiincpeilos

lino, Ealinha, Tibiduta e Mi-totonho.

Nestor provocou serio peri-go, invadindo a arca. e arrema-tando. enquanto Zé Augusto ali-viava para escanteio, sob a vi-gilante expectativa de Walde-mar e Carrinho.

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HEPAXPACIFICADOR DO FÍGADO

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"Tri-campeão de Natação Infanto-juvenilO FLUMINENSE F. Ç. cumpriu um grande feitoresistindo vitorioso á investida do America F. C.

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Desde domingo ultimo a cidadepossue mais um tri-campcSo.Coube esse feito no FluminenseF. t C, ao levantar o titulocarioca de natação infanto-àuyc-nil de 1943, o que pela primeira'vez ocorre no cenário aquáticometropolitano.

< A competição máxima dos pe-tizes constituiu-se um autenticoexito. E' verdade que nao^ tive-mos recordes, nem a organisaçãofoi primorosa, como estamos haoi-tuados a observar nas atividadesda Federação> Metropolitana, en-tretanto, o brilhantismo dos parcosrenhidos c o entusiasmo da gram'etorcida compensaram, plenamente,aquelas faltas.

PANORAMA TÉCNICO

Em nossa ultima edição, foca-\ li-nndo as eliminatórias, comen-

íamos a grande vantagem de que

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assenhoreara o Fluminenseclassificando mais 20% de nada-dores que o rival principal, oAmerica F. C. E os resultadosfinais vieram confirmar, plena-mente, as nossas previsões a res-peito. O Fluminense obteve, numtotal de 25 provas, apenasprimeiro logarcs, contra 6 dototal de 25 provas, apenas 0primeiro logares, contra 6 doAmerica, o que não serviu paraprovar a qualidade da quanti-dade, porquanto as çc locações

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16 • 27 de Janeiro de 1944

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conquistadas, do acgimdo ao quar-to iogares, não formaram umcoeficiente rendoso, Outro de-talhe que se impõe é a ausênciado Fluminense cm certas provas.O habilidoso técnico Gacnimbauc seu preci su cclaborador Os-waldõ Ferreira, entfto, para s/ma-rem tais f. lhas, jogaram com nquantidade nus postos inferioreso aproveitaram tudo das provasonde o riv..l apresentava tlchiü-dade; E assim os americanosviram, sempre, os tric« lõres nocomando do pelotão de concurren-tes. Garantindo uma reserva

Iiara a arrancachi dos rid)ri'S, o

?iüminehse, Ka altura da 5,*prova, já contava cont 54 pontosde víntigem. A partir daí, 0America f i ganhando terreno, çna 10.ft prova essa diferença caíapara 45, na 15." para 36, na 20.»estaciono vi com 37. Estava, comeste índice, selada a vitoria tri-color. Porque nos parcos ime-diatos, embora com os primeirospostos garantidos, para o Ame-rica, os tricolores possuíam ele-mentos para as> colocações secun-darias, e na ultima prova do pro-grama quatro nadadores do Flu-minense candidatavam-se as 3primeiras colocações. Para queo Fluminense estivesse passívelde um e* 1 tpso éra necessário quehouvesse equilíbrio da contagemtót&l n; 21." parco c que na 24.1-o America F. C desfrutasse umavantagem mínima de 20 pontos.E isso não aconteceu.. .

Do exposto concluímos queo campeonato constituiu-se, tam-bem, uma soberba competiçãode capacidade dos técnicos e queo triunfo deve-se não apepas aeste ou aquele fator, mas á cpn-jugação intima de todos os quepoderiam ter influencia no rcsul-tado.

O AMERICA F. C •— UMA REFErRENCIA ESPECIAL

N.o podemos deixar sem umtópico especial a impressão quenos causou a representação do

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Talitu RodrigucK, do FluminciurF. C, »• Nilta Martins, a» duasmaiores rivac* «Ia iuni.itii.» ju«venil, proporcionoram dois due-loi rm|x>!({.int»n, c a nadadoraamericana saiti-nr triunfantr de

aniboi.

club de Avcllar. Positivamentenão esperávamos que a luta f.issctão apertada, que o America F.C. opuzesse tanta resistência. EjK>r muitas razões, sendo a prin-cipal delas a passagem pela di-reção tócnica, de nada menos de3 homens, no curto espaço deum ano! Mesmo o FluminenseF. Ç., com a sua formidávelorganização, seria provável apre-sentar um colapso deante de talfenômeno. E com relação aoAmerica, se houve colapso, estesó pode ser represen lado j>elaperda do campoonato, pola cm.tudo o mais não se observou f.dh is!Até Nilza Martins, a jntransi-gente adversaria de Talita, me-lhòrou de maneira surpreendenteàs previsões, vencendo até noparco de nado livre! Sabemos quea direção técnica do America,ciente de iodas as dificuldades edesses fatores de oposição, tomoutodas as providencias úteis, che-gando a concentrar seus nadado-res e talvez nesta orientaçãoresida o segredo da vitalidade pa-tenteada. Embora vice-campeõesestão de parabéns os americanospelo.trabalho apresentado e oxalácontinuem caminhando, sem esmo-recimentos, para a gloria maior<la natação nacional!

OS CONTRA-PESOS

Foram muitos os contra-pesosda balança em que sí pesavamtricolores e americanos. Vejamos:Vasco, 2 primeiros logares, Pie-dade 2, Tijuca 3, Icaraí 2 e Bo-tafogo 1. Aliás, ao desfilarem osbotafoguenses, agora sob a chefiade llildilberto Cavalcanti, ím-pressionou o numero de atletasapresentado, muito embora fos-sem poucos os classificados, 0que revela improvizíir-se o Bota-fogo, em dias próximos, um te-mivcl concorrente aos concursosde infanto-juvenís.

O COMENTÁRIO DO "VELlfO CARPA*'

Encerrando aqui nossas con-siderações de ultima hora, Ínfor<

mamos os leitores que o "Ve!h >Carjia", um dos nuis reputadoscríticos da aquática brasileira,"apresentará

seu coincntari * den-tro em breve, sobre ò camj>conatoca rir. ca de iniantO-juveiji-».

AS PROVAS

seguir, os classi.i-3 • posto, em cada

Damos, ací d s até oprova.

!•• prova — 100 metros —Nado livre — Aspirantes: 1.° —Arthur Leão Feitosa (Flum.) —1.09"5. 2.° — Aldevb LeãoFcitosa (Flum.) — 1,10"4. 3.«~Duilio Cid (América) — 1,12**4.

2.' prova — 50 metros — Nadode costas — Pctizes — 1.° —José Agucrc Umallinc (Flum.)47"5. 2.° — Renau FabianoAlves (Flum.) — 52"6. 3.° —Fernando Capanema (Tijuca) -r-54"5.

3.* j^rova — 50 metros — Nadode peito — Infantis — 1.° —Evaldo Silva (Flum.) — 42"0.

2.° — Remido Câmara Lima(Icaraí) — 45"2. 3.° — FcrnardoRibeiro (Guanabara) — 47"0.

4.* prova — 100 metros ——Nado livre — Juvenis jur.i rs.l-° — Ricardo Capanema (Ti-;uca) — 1.22"1 2.» — GilianRapuso (Flum.) — 1,23"6. 3.*—Clauili > Anachorcta (América)—1,26"4.

5.* prova — 100 metros —Nado de cestas — Juverís Se-liors: 1.° — Antônio Sá Freire(Piedade) — 1,28"0. 2.» — J- séAlentejo (Fluminense)_— 1,28" 1.3.° — Aram Bi.ghossi .m n'ii"ca)— K28"8.

6.* prova — 50 metros — Nadode peito — MenSres pctizes —*1.° — I^eda Azevedo (Vasco) —52'7. 2." ~ Icléa I^ipes (Amé-rica) — 53"4. 3.° — Carmir.daBatista (Vasco) — 56"2

7.» prova —^ 50 metros^— Nadolivre — Meninas infantis — 1.°Nilza Martins (América) — 38"0.2." — Talita Rodrigues (Flum.)—

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27 de Janeiro de 1944 17

No Campeonato Brasileiro do Vela

Soberba atuação doe gaúchos ven-condo o certame de equipes e o

troféu Barcllio Dias!SURPREENDERAM OS CATARINENSES COM O VICE-

CAMPEONATO

W.

Desde o dia 2.° ultimo disputase. em nossa baía de Guanaba-ra. o Campeonato Brasileiro deVela. primeira atividade nacio- _nal realizada sob os auspíciosda Confederação Brasileira deVela e Motor.

O TROFÉU "MARCIUO DIAS*' . f

Tal como fora previsto em nos-$fts colunas, os veleiros gaúchoslevantaram, definitivamente, essecobiçado troféu. A façanha é ex-

pressiva e vem colocar, defini-Vivamente, os timoneiros suli-nos como mestres deste exigen-te desporto.

O CAMPEONATO POR EQUIPES

Este certame, disputado embarcos da classe

"sharpie tevecomo vencedores também os ga*uchos. E o mais interessante des-ta competição é que os catari-nenses. pela primeira vez pre-sentes ao campeonato, atuan-do em águas estranhas, foramos vice-campeões. deixando mui-to a traz os azes do Rio e de :>.Paulo. Notável, portanto, a con-duta da representação de Ma.Catarina. , , _

Eis a contagem gera.1 de pon-

1.° Rio Grande do Sul. com83 75; 2.° Santa Catarina, com8L50: y° Distrito Federal, com77.25 e 4o São Paulo, com 6 OU.

OUTRA VITORIA* GAÚCHA

com o yacht "Jacamim'; 2.» lu-

g°n Amaral Saboia. do Distn*to Federal, com o yacht Gua-rá"; y° lugar. Mariano Ferraz,de S. Paulo, com o yacht Mer-

gulhão". e 4.» lugar. M. Nocetti.de Santa Catarina, com o yacht"Marreco". w , ,

2.» regata — Vencedor. JorgeGeyer. do Ri? Grande do Su.com o yacht

"Marreco ; 1° lu-CJ12 Amaral Saboia. do Distri-

To Federal, com o yacht Mer-

gulhão"; 3.o lugar. M. Nocett».de Santa Catarina, com o yacht"Guerá" e 4.° lugar. MarianoFerraz, de São Paulo, com o ya-cht "Jacamim ,

3.* regata — Vencedor. JorgeGeyer, do Rio Grande do Sul.com o ytcht

"Guará"; 2.» lugarAmaral Saboia do Ç/"rll°. f?.'.deral. com o yacht Jacamim .3.o lugar. M. Nocetti. de SantaCatarina, com o yacht Mer-oulhão" e 4.° lugar. Mariano fer-raz. de São Paulo, com o yacht"Marreco".

CONTAGEM FINAL :

Apurados os pontos conquis-t^dos pelos concorrentes, a di-

reção do certame proclamou oseguinte resultado?

l.o lugar. Jorge Geyer. do RioGrande do Sul, çom 15.75; L..,Amaral Saboia. do Distrito Fe-deral. com 10 25; 3.-. M. N«et-ti, de Santa Catarina, com i e

4.o, Mariano Ferraz, de Sao r*au-Io, com 5.

6.» Ano - ESPORTE ILUSTRADO - N.« *03 |

,KJ

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f3?". ' ' i ¦ y ¦

Com os resultados da 3.» e ul-ti ma regata, efetuada domingo,coube-tambem á equipe gaúchao triunfo no Campeonato Bra- .sileiro de Classe Guanabara .representada pelo Sr. Jorge Gey-er Outra surpreza do campeo-npto. Esta classe foi crer.da emnossa bata em conseqüência dosestudos elaborados pela cons-irução de um t ipo de veleiro apro-priado ás condições locr.es. Destemodo. nas demais águas do Br,-.'sil, é pouco conhecida e empre-c?d> ? classe de barcos chama-da "Guanabara". Pois os ga-uchos levantaram mris esse ti-tulo. tendo Jorge Geyer obti-do o primeiro log-.r nas regatasrealizada*.

Eis o resultado dessas provas.1.» regata — Vencedor. Jorge

Geyer. do Rio Grande do Sul.

No domingo foram cumpri-das. também, as duas primei-rxs regatas do Campeonato Bra-sUeiío Individual de Sharp.es^

E os paulistas que nenhumposto de destaque haviam ob-tido. caminham airosamente| nes-te setor, pois Francisco Isoldié o lepder da contagem de por,-tos. como vemos abaixo:

l o , Francisco Isoldi. iu/>u

pontos; 2«. Hugo Baumann, doRio Grande do Sul, 7; 3.°. A. Nu-nes Pires, de Santa Catarina.6 4.°, Carlos Seufft, do Distn-to Federal. 5 pontos; 5°, Arol-do Ney, da Bahia, 2 pontos.

No momento em que encer-ramos" os nossos trabalhos de re-dação nao temos, ainda, os re-sultados finais desta xlasse,; o

que publicaremos na edição vin-doura.

39"0. 3° — Laissy RodriguesGuanabara) — 43*'0.

8.» prova — 100 metros —

Nado de costas -- meninas mve-nís: — l-°. Edith Grobe (Hu-S&ense) - 1.S1'.'- 2.». MujkAnachoreta (America) — 1.37 o3.°, Norma Lemos (Icaral) —

l 39*9.» prova ~- 200 metros

Nado de peito — Aspirantes:

3,12"8.10.» prova -~ 50 metros —

Nado hvre — Petizes: — lü.Robson Hasselman (lcaraí) —

42"4- 2.°, Geraldo Pires (Guana-

bara) - 43"0- SA J^rge Struda(Botafogo)) —43 3

11.» prova — 50 metros —

Nado cie costas — Infantis: yrMaurício Azicoff (Vasco) - 44 0-

2° Hélio Barroso 'Guanabara;44"2- 3-°, Arthur Pinheiro (Oua-nabara) — 45"0.

12." prova — 100 metros —

Nado de peito •- Juven-s ju-níbrs: — IA Álvaro Salazar(Botaíog.) -. 1-38-2- BenjammBarros (Fluminense) — l.-W '

3,of Wullacc D'Aviíia (Flumi-nense) — 1,4o o.

13» prova — 100 metros —

Nado Hvre — Juvenis sento.—l.o Aram Baghossian UU.u-ca) __ 1,14"4- 2.°, Joel Pereir

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u/%rova — 50 metros —

nado de costas ~- meninos pe-nzes — 1>» Marlenc RamosíAmerica) 45"2- 2.°, Mana Alcn-

Mello (Guanabara), 50 l>.15« prova — 50 metros --

nado de peito - meninas infantis}— 1 o Célia Brasil (Flum. V.48 o,

2." íandyra dos Santos (Botafogo) 48"9; 3> Mari.üa Quintais(America) 49"0.

16.* prova — 100 metros —

nado livre — meninas juvenis. —

l.o Magda Anachoreta (Amenca)1,20"5; 2.° Deixa Cussen (Am6-rica). 1,26"8; 3.» Edith Grola

(Flum.) 1.29".

^^l^iOO metros -

nado de costas^ aspirantes "

l.o Luiz Nogueira (Hum.) 1,22 4

2" Reginaldo Braga ÇGiJuea»)1*25"3' 3" Olavo Laboissiere(Piedade), 1,27' 4

I8.tt prova — 50 metros — nadode peito — petizesi —

\° ±,f,Aguero Umatmo (Flum.) 48 72» Robson Hasselmaun (lca-raí) 50"7'; 3.» TM Nevdle deCastro (América) 53 y.

19.» prova — 50 metros ~- nadplivre L infantis — L° LatinoFontes (América) 37"5- 2g JoséRocha (lmn.0 39"3; 3." bvaldoSilva (Flum.) 6,39 5.

20.'1 prova — 100 metros.—nado de costas — Juvenis jrunjj rs— l.o Ricardo Capanema (li-hir-A 1 34"6; 2°. Nelson Rcbeb^taW01,3r'6;3í,ThaSisR,-beiro (América) l,4z ¦

21 " prova — 100 metros; —

Nado de peito. ^-Juvenis séniprs— 1.», Antônio Sá Freire (Pie.-dade) - 1,23"5; 2.», Mano Aze-vedo (Vasco) -. 1.30 ; 3.• --

Miguel Pereira (1 >;uca) ~ l.oo o.

22." pivva — 50 metros — Nadolivre — Meninas petizes -- 1.M-n-ia Alentcjano (Flum.) j-40"5; 2." empatadas, Luçia deMello (Guanabara) c Isabel Mar-tinez (América) — .41 y.

23.'1 prova — 50 metros .—Nado de costas — M minas in-

Uutís - i> Nilza Paula. MartinsAmtica), 43"2; 2.» Tahta Alen-

car (Fluminense) - 44 9; L6a

Daneman (Botafogo) — 46 6.

24." prova — 100 metros —

Meninas juvenis r~ Nado de

peito — li? Deiza Cussen (Amê-l~<\ __ 1 44"; 2.° Lia Azevedo

(Valo) - U4"3; 3.» m* Mar-ques (América) — 1,440.

25.,l prova — 400 metros —

Nado livre - Aspirantes - 1.»Arthur Feitosa (Mum ) — 5,49 ,3." Alderio ^%»;:i%S5?fS5,51" 3.o, Duiho Cid (América)—— 0,00 .

CONTAGEM DE PONTOS

i «, _ Fluminense (tri-campeSo)225 pontos- 2.» - América

(vice-campeão) 197,5 pontos; 3.Icaní - 77 pontos- 4.o - ri;uca

69 pontos- 5.° — Guanabara-66,5 pontos- 6." — VascoGama1- 60 pontos- 7.° - Bota-f 0 „ 39 pontos. 8.° — Atlé-fica Piedade — 34 pontos.

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6.» Ano - ESPORTE ILUSTRADO - N.» 303 18 2? de Janeiro de 1944

As corridas no Hipódromo da GáveaProgramas fraquissimos, sem

interesse, foram cumpridos nobelo prado da Gávea, e apezardesse circunstancia foi notável aassistência e bem. promissora apassagem dos cruzeiros pelos gui-chels.

Nilo ha motivo que justifiquea ausência de tantos parclhciros,ha muito inativos nos mcctingsda Gávea.

As chamadas süo feitas .comequidade e com absoluto enter»pio havendo, portanto, razãoplausível para a confecção depareôs com quatro e cinco animaisque, cm regra, perdem o interesse,apezar da dislribuiç5o de pesoequilibrar, mais ou menos, aspossibilidades de vitoria dos ani-mais insciitos.

O programa de sábado, comseis parcos, apenas, alguns comnumero reduzidíssimo de inseri-pções, foi tflo fraco e tSo dcsin-

NOSSA CAPA

Magnones, Russo e Wal-demar são os cracks da

pelota que aparecem cmnossa capa. E são os pretendentes fortes ao postoprincipal do ataque tri-color. Três pretendentes,trôs tentativas e talvezuma solução...

teressante que parecia redundarnvim fracasso no tocante a assis-tencia c ao movimento de após-tas. Puro engano. As archiban-cadas ficaram suficientemente lo-tadaa c nSo pequeno foi o jogo,quasi sempre distribuído igual-mente por todos os concurrentes.

O primeiro parco do progra-ma, na distancia de 1500 metros,com apenas quatro concurrentesfoi disputado com lisura, tendono final dominado ,o reduzidolote a estreante Uva ia, apesar dopeso que lhe coube a segundacolocação foi arrancada no finalpelo

"alvado" Ktmal.

O segundo parco, cm' 1.200metros, também com um numeropequeno de candidatos, foi ganhopelo cavalo InUrtor que nos ul-limos metros, teve que se empre-gar a fundo para defcjider-seda carga dupla de Sanharô eValcnça, tendo esta ultima se-cundado o vencedor.

O terecito parco, na distanciade 1.400 metros fei ganho deponta a ponta, com absoulutafacilidade pela cgua OJua, soba direção do bndflo de Ulôa.O segundo lugar coube a Cicloneciuc perseguia a vencedora desdeo larga .

O quarto parco, na milha, »oimuito movimentado, assumindoo comando do pclolSo a éguaCaridade, substituída, cm se-guida, por E'buto c Robusto atéa reta quando o cavalo do sludJorge Jabour, assume a lea~

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derança c zomba dos esforçosdesesperados (de Ebulo que con-tentou-se com a segunda colo-locação

Nos últimos metios a éguaAmora corria muito, mas teveque contentar-se com o 3.° lugar.

O quinto pareô, bem equilibra-do, com doze concurrcnfcis, teveum desenrolar interessante e daentrada da reta até as especiaisvários concurrentes cornam cm-

parelhados, sem vantagem visível

para nenhum. Afinal, pouco antesda meta, num esforço supremo,Tupabiauara consegue empatarcom Alibaia levando a diferençaescassa de pescoço, sobre Fm-Fru que logrou a 3.» colocação.

O sexto c ultimo parco do pro-grama, no qual se inscreveram8 animais, sendo três na mesmachave, todos pensionistas do mes-tre" Paula Rosa, foi bem in-teressante e teve um final aper-tadissimo.

Ao larga do starür, num trainviolento Curaçau toma a P°n**perseguido sempre por Kubelick.Poucos metros são corridas e aosdois ponteiros vem se juntar ocavalo Pancho c assim em lutarenhida os tres animais entram nareta final, com pequena vantagempor Kubelick.

Nas especiais volta a cargao cavalo Curaçau c Spin pelomeio da pista surge ameaçador.

Assim lutando palmo a palmodo terreno venceu os concurrentes,tendo afinal nos ultimpsi metrosconseguido diferença diminuta ocavalo Spin que livrou cabeçado segundo colocado que foiPancho.

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3.* Pareô: A chegada de 0 tua e Cie tone.

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4.° Pareô: A chegada de Robusto * Elulo.

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A chegada de Spin e Pancho no r5.° pare

Apezar da fraqueza do pro-grama fizeram forjaite os am«mais Brutus, Mawcarado Ser-taneja.

O movimento da casa de após-tas atingiu a apreciável soma deum milhão e duzentos mil cru-zeiros, aproximadamente.

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27 de Janeiro de 1944 19 6.» Ano — ESPORTE ILUSTRADO - N«\ 303,f; V-ÜJj? „i(r. *_fc * <&

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AINDA RESSOAM EM NOSSOS OUVIDOS OS TERMOS DA GRATA NO-TICIA DA PREFEITURA DO DISTRITO FEDERAL SOBRE A CONSTRUÇÃO00 ESTÁDIO MUNICIPAL E JA' OUTRAS GRATAS NOVAS DA-NOS ESSEPODER PUBLICO. 0 PREFEITO HENRIQUE D0DSW0RTH, SENTINDOPERFEITAMENTE AS NECESSIDADES DOS DESPORTOS' METR0P0LI-TANOS. ORDENOU QUE TODOS OS TRABALHOS REFERENTES A ESSAGRANDE INICIATIVA FOSSEM ATIVADOS. TANTO QUANTO 0 P0SSI-VEL, E. AGORA. 0 SECRETARIO GERAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA,CORONEL JONAS CORREIA, DE POSSE DOS RECURSOS INICIAIS. ACABADE DAR INICIO AS SONDAGENS DO TERRENO. A NATUREZA DO LOCAL

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