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Ano 87 - Nº 23.602 Jornal do empreendedor R$ 1,40 Conclusão: 23h55 www.dcomercio.com.br São Paulo, quinta-feira, 12 de abril de 2012 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 3 6 0 2 HOJE Sol com pancadas de chuva Máxima 29º C. Mínima 17º C. AMANHÃ Sol com pancadas de chuva Máxima 30º C. Mínima 17º C. Ex-ministra da Pesca cai na rede de deputados Ideli Salvatti, hoje nas Relações Institucionais, terá de dar explicações na Câmara sobre a aquisição de 28 lanchas pela Pesca. Ela não iniciou a compra, mas a fábrica dos barcos financiou parte da campanha de Ideli ao governo de Santa Catarina, em 2010. Pág.6 Tiririca não vai mais vestir a fantasia de prefeito de SP "Ia fazer um barulho bom." Silêncio, pág. 8 AFP PT mergulha de cabeça na CPI do Cachoeira Dilma choca direitos humanos com tortura Em Harvard (EUA), ela disse anteontem não ter "como impedir em todas as delegacias do Brasil de haver tortura". Agora, 10 entidades pedem uma declaração da presidente dizendo que não tolerará a prática e empenhará todos os esforços em combatê-la. Pág.7 Roberto Stuckert Filho/PR Último desfile de Clodovil: um mundo íntimo fatiado para leilão. Gravata de brilhantes, veadinhos como o da foto, baús, prataria e arte de Clodovil Hernandes vão hoje a leilão para pagar dívidas. Pág.8 Nesta edição, manual para empresários. Páginas 11 e 12 Alan Marques/Folhapress Tércio Cappello/Futura Press/AE Paulo Okamoto deu o recado e, motivado por Lula, o partido abraçou a CPI – para se vingar do Mensalão? Rui Falcão, presidente do PT, fez coro e José Dirceu (réu no Mensalão) foi além. Disse que é preciso agir "antes que abafem o caso Demóstenes" e saiu em defesa de Agnelo Queiroz – o governador do DF que segundo a PF pediu encontro com o contraventor Cachoeira. Págs.5e6 "Lula está com os poucos cabelos em pé" Paulo Okamoto, presidente do Instituto Lula PÂNICO Terremoto na Indonésia. Alerta de tsunami. Tremor de 8,6 graus atingiu população de Banda Aceh (foto) e assustou países banhados pelo Índico. Pág. 9 O céu desaba e a Cidade para Temporal alaga ruas e provoca congestionamentos (foto) de 225 km, superando o recorde da Páscoa. Pág. 13 AFP Eduardo Knapp/Folhapress Comissão da Verdade, Municipal. Vereadores criam comissão para apurar violações de direitos humanos entre 1946 e 1998. Militantes pró-Comissão da Verdade picharam placas com nomes de torturados. Pág.7 Estigmatizar militares é inaceitável Opinião do Major Brigadeiro Adenir Siqueira Viana. Pág.3 Luiz Carlos Murauskas/Folhapress Adiada votação sobre aborto de anencéfalos No primeiro dia de julgamento no Supremo Tribunal Federal, cinco juízes votaram a favor da interrupção da gravidez e um, contra. Pág.7 Dida Sampaio/AE

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Diário do Comércio

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Ano 87 - Nº 23.602 Jornal do empreendedorR$ 1,40

Conclusão: 23h55 www.dcomercio.com.br São Paulo, quinta-feira, 12 de abril de 2012

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

23602HOJE

Sol com pancadas de chuvaMáxima 29º C. Mínima 17º C.

AMANHÃSol com pancadas de chuvaMáxima 30º C. Mínima 17º C.

Ex-ministra daPesca cai na redede deputadosIdeli Salvatti, hoje nas Relações Institucionais, teráde dar explicações na Câmara sobre a aquisição de28 lanchas pela Pesca. Ela não iniciou a compra, masa fábrica dos barcos financiou parte da campanha deIdeli ao governo de Santa Catarina, em 2010. Pág. 6

Tiririca não vaimais vestir afantasia de

prefeito de SP"Ia fazer um barulho

bom." Silêncio, p á g. 8

AFP

PT mergulhade cabeça na

CPI doCachoeira

Dilma chocadireitos

humanoscom torturaEm Harvard (EUA), ela

disse anteontem não ter"como impedir em todasas delegacias do Brasil dehaver tortura". Agora, 10entidades pedem uma

declaração da presidentedizendo que não tolerará

a prática e empenharátodos os esforços em

combatê-la. Pág. 7

Roberto Stuckert Filho/PR

Último desfilede Clodovil:um mundoíntimo fatiadopara leilão.Gravata de brilhantes,veadinhos como o dafoto, baús, prataria e artede Clodovil Hernandesvão hoje a leilão parapagar dívidas. Pág. 8

Nesta edição,m a nu a lp a raempresár ios.Páginas 11 e 12

Ala

n M

arqu

es/F

olha

pres

s

Tércio Cappello/Futura Press/AE

Paulo Okamoto deu o recado e, motivado por Lula,o partido abraçou a CPI – para se vingar do Mensalão? Rui

Falcão, presidente do PT, fez coro e José Dirceu (réu noMensalão) foi além. Disse que é preciso agir "antes

que abafem o caso Demóstenes" e saiu em defesa de AgneloQueiroz – o governador do DF que segundo a PF pediu

encontro com o contraventor Cachoeira. Págs. 5 e 6

"Lula está comos poucos

cabelos em pé"Paulo Okamoto, presidente do Instituto Lula

PÂNICO

Te r r e m o t ona Indonésia.

Alerta detsunami.

Tremor de 8,6 graus atingiupopulação de Banda Aceh

(foto) e assustou paísesbanhados pelo Índico. Pág. 9

O céudesaba ea Cidadep a raTemporal alaga ruas eprovoca congestionamentos(foto) de 225 km, superandoo recorde da Páscoa. Pág. 13

AFP

Eduardo Knapp/Folhapress

Comissão da Verdade, Municipal.Vereadores criam comissão para apurar violações de direitos

humanos entre 1946 e 1998. Militantes pró-Comissão daVerdade picharam placas com nomes de torturados. Pág. 7

Estigmatizar militares é inaceitávelOpinião do Major Brigadeiro Adenir Siqueira Viana. Pág. 3

Luiz Carlos Murauskas/Folhapress

Adiada votação sobreaborto de anencéfalos

No primeiro dia de julgamento no SupremoTribunal Federal, cinco juízes votaram a favor da

interrupção da gravidez e um, contra. Pág. 7

Dida Sampaio/AE

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quinta-feira, 12 de abril de 20122 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Fundado em 1º de julho de 1924

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CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel SolimeoDiretor-Resp onsável João de Scantimburgo ([email protected]) Diretor de Redação Moisés Rabinovici ([email protected])

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opiniãoTudo que é grátis (isto é, não tem preço de mercado) tende a ser rapidamente consumido e a escassear.

Roberto Fendt

O fim da Idadeda Pedra

ROBERTO

FENDT

A Idade da Pedra não acaboupor falta de pedras, mas peladescoberta da tecnologia dos

metais. O carvão foi substituídopelo petróleo e usinas nucleares.

Li com grande interesseas recentes declara-ções do presidente doPnuma (Programa das

Nações Unidas para o MeioAmbiente), Achim Steiner. Emlonga entrevista a um jornalbrasileiro, o senhor Steinerafirmou que "o desenvolvi-mento econômico não podecontinuar a usar os recursosnaturais como se fossem eter-nos". E completou dizendoque se continuarmos a crescerdo jeito como sempre fizemosvamos triplicar o atual consu-mo de recursos naturais nospróximos 40 anos. Criaríamosum colapso ambiental.

Será isso mesmo? Em 1983,Julian Simon, então professorde administração de negóciosda Universidade de Maryland,publicou um livro intitulado Oúltimo recurso (The ultimate re-source) em que criticava o co-nhecimento convencional arespeito do crescimento po-pulacional e as tendências jáentão verificadas no consumode matérias primas e de suapossível futura escassez.

Talvez o capítulo mais inte-ressante do livro seja o que tempor título A oferta de recursos na-turais pode realmente ser infinita?S im !. É claro que o argumentode Simon no capítulo em ques-tão é frontalmente contrário aodo senhor Steiner.

O que apoiaria a conclusãode Simon? Em larga medida, asimples observação do queocorreu no passado. O aumen-to da riqueza permite o inves-timento em conhecimento ena criação de tecnologias des-tinadas a reverter a queda nadisponibilidade física de al-guns recursos.

O que determina a criaçãode novas tecnologias, em umaeconomia de mercado, é aprópria escassez percebida

pelos agentes econômicos. E osinalizador mais eficiente dacrescente escassez é o preçode mercado daquele recursocuja oferta vai se tornandomais escassa à medida que oseu consumo cresce.

Esse processo de criação detecnologia atua em duas áreasdistintas. A primeira consistena reciclagem dos recursosexistentes e já utilizados. A se-gunda, e mais importante, pormeio da criação de alternativasaos recursos antigos.

Aprincipal causa de no-vas descobertas, argu-menta Simon, é a "es-

cassez" do recurso antigo – en-tendida "escassez" em seusentido econômico, de aumen-to no custo de obtenção do re-curso. Um exemplo para ilus-trar o argumento: quando aenorme procura por cobre au-mentou, com o crescimento dademanda por comunicações, omercado criou a fibra ótica,muito mais barata e que utilizaa matéria prima mais abun-dante na superfície terrestre.

De tempos em tempos, sur-ge alguém profetizando que ofim está próximo. No século19, por exemplo, Thomas Ro-bert Malthus previu um futurodesolador para a humanida-de. Segundo ele, a populaçãocontinuaria crescendo emprogressão geométrica, en-quanto a oferta de alimentoscresceria em progressão arit-mética. O futuro da humanida-de seria, pois, de fome e au-mento da mortalidade.

Éclaro que nada dissoocorreu, porque o pro-gresso tecnológico na

agricultura e a queda na taxade crescimento da populaçãoreverteram as previsões lúgu-bres de Malthus. A população,segundo os demógrafos, deveparar de crescer por volta de2050 e o que temos hoje é umasuperprodução de alimentos.

Mais recentemente, o Clubede Roma falhou em suas previ-sões. As conclusões do seu re-latório Os limites do crescimen-to, publicado em 1972, indica-vam que o planeta não supor-

taria a escassez de recursosnaturais, mesmo que se levas-se em conta o avanço tecnoló-gico.

As conclusões equivoca-das do relatório tive-ram, contudo, grande

mérito: não se pode prever acapacidade do mercado emdescobrir formas de superar aescassez física dos recursos.O aumento nos custos de pro-dução dos recursos, e dos seuspreços, deflagra investimen-tos em pesquisa que permitesuperar a escassez física peladescoberta de alternativas.

Há situações, contudo, emque há riscos concretos de es-cassez física e econômica. Tu-do que é grátis (não tem preçode mercado) tende a ser rapi-damente consumido e a es-cassear. Em geral, são situa-ções em que não há proprieda-de definida dos recursos e opreço não pode ser usado pararacionar o uso entre os de-mandantes. É o caso das ba-leias e muitos animais silves-tres ameaçados de extinção.

A Idade da Pedra não aca-bou por falta de pedras, maspela descoberta da tecnolo-gia dos metais. O carvão, an-tes de acabar, foi substituídopelo petróleo, pelo desenvol-vimento da tecnologia do au-tomóvel e pelas usinas nu-cleares. E por aí vai.

A mente humana e a deter-minação de superar a escas-sez é um recurso infinito, quesomente será exaurido se a in-dução do livre mercado forbloqueada por bem (e mal) in-tencionados intervencionis-tas. Somente eles poderãotornar verdadeiras as previ-sões do senhor Steiner.

RO B E RTO FENDT É E C O N O M I S TA

RENATA

ALTENFELDER

G. GALLO

PROMESSAS, PROJETOSE ALTERNATIVAS.

"Platão", de Paolo Veronese (1560)

Platão: uma grande herança noque diz respeito à educação.

O projetoeducacionalque vigoraatualmenteem nosso Paísnão permiteao alunonenhum tipo deidentificação.

Em seu artigoPromessas e Bola deCristal Ruy Martins

Altenfelder Silva retomoualgumas ideias de meuartigo intitulado Estudosobre o conceito de liberdadeem A República, de Platão, e AUtopia, de Thomas Morus"(Onze vezes Utopia, Estudoscomparados, PublicaçõesIEL/Unicamp) a fim demostrar ao leitor aimportância da educaçãopara projetos políticosconcretos e efetivos.

Tanto na ilha ficcionalcriada por Morus, a Utopia,quanto na cidade criadapor Platão, a Politeia,a preocupação com aeducação é notável; é só apartir dela que o sujeito e acidade livre podem existir.

Essa educação queauxilia no processo deconsolidação de umambiente livre e justopossui um denominadorcomum tanto em Morusquanto em Platão: o sujeitodeve reconhecero seu papel nacomunidade.

Assim sendo,a educaçãoé pensada demodo queos interessesdo indivíduoestejamsubsumidos aosinteresses dacomunidade.Diz Sócrates,personagemde A República ,que todos oscidadãosdevem, desdepequenos,seremorientados nosentido deserem úteis àcidade. Paratanto, sãoeles guiados deacordo com suashabilidades ehumores para que possamrealizar suas plenaspotencialidadesno ambiente onde vivem.

Como professora, nãoposso ignorar a herança

deixada por Morus e Platãono que tange à educação.Ao observá-la, bem comoao conviver com ela no meudia a dia, percebo querumamos a um cenáriodesanimador: alunos cadavez menos interessados,professores cada vez maisestafados (em decorrênciados baixos salários), máscondições de trabalho,dentre outros fatores quenotamos no cotidiano daeducação brasileira.

Ao me deparar com estecontexto, trago as ideias dePlatão e Morus acerca dos

projetos educacionaisde suas utopias à minhareflexão. Penso que oprojeto educacional quevigora em nosso País nãopermite ao aluno nenhumtipo de identificação oudo indivíduo na sociedade,o que leva a umdesinteresse do sujeito porqualquer projeto coletivoque venha a ser propostona e para a sociedade.

Entrementes, essedesinteresse não é culpadaquele aluno fruto de um

projeto pedagógico quenão visa e não representa atotalidade e os interessesda coletividade, senãoos interesses do Estado.

Assim, novamenterecorro a Morus

e Platão e proponho:qualquer projetoeducacional eficiente deveser pensado na e paraa comunidade, parao bem-estar coletivo. Sóassim teremos sujeitoslivres, justos e capazesde realizar plenamentesuas potencialidadesno mundo em que vivemos.

RE N ATA ALT E N F E L D E R GA RC I A

GA L LO É MESTR ANDA DO

D E PA RTA M E N TO DE TEORIA LITERÁRIA

DA UNIC AMP (IEL) E PROFESSOR A

DE L Í N G UA P O RT U G U E S A

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quinta-feira, 12 de abril de 2012 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião O DIREITO DE SE EXPRESSAR É SAGRADO, MAS TEM DE VALER PARA AMBOS OS LADOS.

Reflexões sobrepolítica e militares

ADENIR

SIQUEIRA

VIANA

Reprodução do manifesto lido no Clube Militar do Rio de Janeiro, relativo às declarações de ministras contrárias à Lei de Anistia

Estigmatizar as Forças Armadas,discriminar seus integrantes,

atribuir-lhes crimes que nãocometeram é inaceitável. Se

estes reagirem, fatalmenteteremos uma crise institucional.

Acrise decorrente dadivulgação, pelostrês Clubes Militares,de um manifesto re-

lativo às questões suscitadaspor declarações de ministrascontrárias à Lei da Anistia, ten-do como pretexto a Comissãoda Verdade – que nenhum mi-litar teme, mas deseja impar-cial, buscando a verdade dosdois lados em confronto à épo-ca – trouxe à tona um assuntoadormecido: a participaçãomilitar ostensiva na vida políti-ca do País, o que não ocorriadesde a redemocratização.

A exemplo disso, cite-se Do-ra Kramer, que, em 26 de feve-reiro afirmou no artigo Po rquem Serra cedeu, no jornal OEstado de S.Paulo: "Nostalgia.Os grupos de militares da re-serva que reclamaram da faltade censura por parte da presi-dente Dilma Rousseff às críti-cas de suas ministras ao go-verno autoritário queriam oquê? Pelo visto, interditar o di-reito à livre manifestação,num surto saudosista. Foramobrigados a recuar, chamadosà realidade de que estão forado jogo político desde a voltaao País à legalidade com o fimdo regime de exceção".

Como Major Brigadeiro da re-serva da Força Aérea Brasileira,com quase 42 anos de serviçosprestados a este nosso sofridoBrasil, com participação nasenchentes em Tubarão, ProjetoRADAM, muitas buscas de ae-ronaves perdidas, resgates ar-riscados, comandos como o doCentro Técnico Aeroespacial(CTA), ao qual o ITA se subordi-na, não poderia deixar de co-mentar o tema.

A crer-se na colunista, umaministra dizer o que bem en-tende está certo; sua opiniãonão expressa a opinião do go-verno, não compromete as po-sições da presidente, aindaque em desacordo com supos-tas políticas governamentaisou compromissos presiden-ciais. O direito de se expressaré sagrado. Mas os Clubes Mili-tares, entidades de Direito Ci-vil (abertos a civis inclusive),por representarem militaresnão poderiam nem pensar emenos ainda expor opiniãoque desagradasse ao presi-dente de plantão. Para a jorna-lista, ao entrarmos para a vidamilitar, entraríamos na verda-de num claustro, com voto desilêncio pelo resto da vida. To-da a nossa vivência, experiên-cia profissional, tudo somado,não poderia contribuir para oaperfeiçoamento institucio-nal da Nação, não seria alertapara correções de rumos, vál-vulas para controlar a pressãogerada por baixos salários,sistemáticas campanhas dedifamação etc.

E não estaríamos, assim,diante de um desserviço aoBrasil? Ingressei na Força Aé-rea no início de 1965. Convivicom mais de mil cadetes, nafaixa dos 18 aos 24 anos, comaspirações, desejos e esperan-

ças de qualquer jovem da épo-ca. Vim de uma família pobredo interior de Minas Gerais. Nosquatro anos como aluno e ca-dete, que me lembre, ninguémfoi preso, torturado ou expulsoda Escola da Aeronáutica porrazões políticas. Nem a seleçãopara o ingresso levava em con-sideração critérios políticos,apenas o mérito.

Ébem verdade que alémde não termos tempo,não discutíamos muito

política e nem o proselitismopolítico era tolerado, como,aliás, acontece até hoje. Tudoque não se quer em país ne-nhum do mundo é Forças Ar-madas que respondam a inte-resses de partidos políticos enão do Estado. A História estárepleta das consequênciasque isto acarreta: Gestapo,Exércitos Vermelhos, Forçasde Libertação Nacional. Resul-tado: 6 milhões de judeus mor-tos, 65 milhões de chineses,20 milhões de soviéticos (in-clusive 7 milhões de ucrania-nos mortos de fome), 2 mi-lhões de coreanos do norte, 2milhões de cambojanos, 1 mi-lhão de vietnamitas, 150 milentre cubanos, nicaraguen-ses e peruanos, 45 mil na guer-ra das FARC na Colômbia, a es-magadora maioria civis (guer-ra que ainda cobra seu preçoem vidas humanas), cerca de30 mil na Argentina e 3.000 noChile.

Aqui tivemos a infelicidadede perder 372 brasileiros mor-tos ou desaparecidos, fatos

atribuídos à Revolução, e 120pelos terroristas de esquerda.Cerca de 370 militares doExército participaram nasações dos DOI - CODI, num efe-tivo de 150.000 homens. Nãome parece que possamos cha-mar isto de militarização doBrasil. Pelo menos no que con-cerne à Força Aérea, a políticapartidária esteve de fora noperíodo revolucionário e as-sim está até hoje.

AGuerrilha do Araguaianão foi iniciada pelosmilitares, mas por inte-

grantes seniores do PCdoB ede grupos terroristas que pre-feriram o conforto da cidade,mas enviaram jovens para lá.Essa guerrilha estava sendogestada desde 1961, antes daRevolução. Os militares que acombateram não foram paralá como voluntários, mas nocumprimento da missão degarantir a lei e a ordem.

A porta dos movimentos ter-roristas de esquerda só tinhauma via – a da entrada, umavez que, por segurança, a nin-guém era permitido sair vivo.

Há como citar vários "justiça-dos". Daí que muitos, como ZéDirceu, trocaram de identida-de, às vezes com o auxílio dasForças de Segurança, e desa-pareceram.

Este não é um quadro edi-ficante e teria sido melhora Nação não tê-lo vivido.

Gorender, um dos expoentesda esquerda, escreveu que nãose vai à guerra para levar flores,e a luta armada promovida pe-las esquerdas não deixou dúvi-das a esse respeito (ver :http://www.myspace.com/ vi-deo/vid/61840367)

Enquanto as Forças de Segu-rança do Estado evitaram aomáximo os efeitos da guerra so-bre civis inocentes, boa parcelados mortos e mutilados, provo-cados por atos terroristas,eram civis. Não jogamos bom-bas de napalm no Araguaia,não houve prisões em massa –cerca de 2.000, numa popula-ção de 100 milhões.

Querer estigmatizar as For-ças Armadas, discriminarseus integrantes, atribuir-lhescrimes que não cometeram é

inaceitável. Muito se fala emHerzog, um jornalista, mas na-da sobre o operário Fiel Filho,também morto no DOPS deSão Paulo. Sua morte, entre-tanto, acarretou a destituiçãodo Comandante do 4º Exérci-to, Gen. Ednardo D'Ávila, porGeisel, à revelia do ministro doExército, Gen. Silvio Frota,também destituído depois,num c laro recado de queações daquele tipo não seriamtoleradas.

Os militares e civis que fi-zeram a Revolução de64 tinham um projeto

para o País, incluindo-se educa-ção. Lembram-se dos proble-mas dos "excedentes"? Da faltade vagas nas Universidades?Eu sou testemunha da dificul-dade que era estudar neste in-terior do Brasil na década de1950, início da de 1960. Em to-do o Sul de Minas, que eu sou-besse, não existia uma únicaescola pública além do primá-rio. Meu pai foi um herói ao con-seguir manter seus sete filhosna escola; todos obtiveram di-plomas de curso superior, feitoadmirado pela comunidade atéhoje. Saúde? Era para quem ti-nha dinheiro. Comida? Rece-bíamos alimentos enviados pe-los americanos pelo projetoUSAID. Inflação nas alturas.Muitos indo à falência, entre osquais meu pai. Ninguém tinhaexperiência em sobrevivernum ambiente inflacionário. OPaís no caos, com greves, mani-festações e a indisciplina incen-tivada nas Forças Armadas.

Brasil indo célere para uma di-tadura comunista.

Havia de escolher-se um la-do: soviéticos/comunismo ouamericanos/capitalismo. Opovo escolheu os valores oci-dentais e foi deflagrada a con-trarrevolução, tão bem suce-dida que nem um tiro foi dispa-rado.

Os militares nunca tiveramcomo propósito se perpetuarno poder, tanto que fizeramuma transição pacífica em1985 e sem perder o prestígiojunto aos brasileiros: perma-necem com mais de 70% deaprovação em todas as pes-quisas recentes.

AArgentina destruiu seupoder militar e agoraquer discutir as Malvi-

nas com a Inglaterra. Com quecartas vai negociar? Já o Chiledispõe das mais modernasForças Armadas do continen-te. A História dirá com quemestá a razão.

A quem interessa, passadostantos anos, buscar este re-vanchismo a que estamos as-sistindo com a "Comissão daVerdade Oficial"? Agressões avelhinhos, muitos deles, he-róis da Segunda Guerra? O po-vo brasileiro quer ou precisadisso? E por que não apare-cem vozes políticas de bomsenso para colocar a discus-são nos devidos termos?

Temos um embate assimé-trico em curso: de um lado, par-tidos radicais de esquerda, como amparo da mídia, e a conivên-cia do governo, ao que parece;de outro, Instituições de Estado– as Forças Armadas, com maisde 70% de aprovação popular.Se as Forças Armadas reagi-rem, e isso pode acontecer, fa-talmente teremos uma criseinstitucional. Ou, então, vere-mos, passivamente, uma cam-panha sistemática de desmo-ralização do poder militar brasi-leiro. Isto interessa ao Brasil oué uma estratégia de poder deum grupo político?

Afinal, para que servem asForças Armadas? Para garan-tir que cada brasileiro viva empaz em nossa terra, objetivoalcançado e que deve sermantido. A paz, porém, pode-rá ser ameaçada se grupos ra-dicais insistirem numa linhade confronto.

ADENIR SI QU E I R A VIANA É MAJOR

BR I G A D E I RO DO AR DA RE S E RVA DA

FORÇA AÉREA BRASILEIRA E

P RO F E S S O R NOS CURSOS DE

LOGÍSTICA E CIÊNCIAS

AE RO N Á U T I C A DA UN I V E R S I DA D E DO

SUL DE SA N TA CATA R I N A - UNISUL

SAMIR

KEEDI

FÉRIAS DE TRINTA DIAS

Há algum tempopublicamos um artigosobre as férias de

30 dias a todos os brasileirose tínhamos ficado animadoscom as colocações donovo presidente do STF.Antes de sentar na cadeirada presidência, ele já sepreocupava com o fatoe achava que as férias doJudiciário eram muitolongas: 60 dias não era umparâmetro nacional.

Mas o Brasil continua omesmo. Ter esperanças deque as coisas melhorem é"queimar vela com maudefunto". Tudo aqui émarketing. É pena todos osbrasileiros aceitarem isso,bem como a imprensa.A promessa fica para aposteridade, apenas comoregistro. Pobre do país quesó vive de promessas, comoeste. Passado algum tempo,

nada mudou. O assuntomorreu no Judiciário,juntamente com nossasesperanças.

Convocâmo-lo paraque pegue novamente abandeira da redução dasférias do judiciário, eque aquilo que nos parecemarketing, se tornerealidade. Férias de60 dias é demais, umaafronta ao trabalhador.Que tenham 30 dias,como qualquer mortal.

Não apenas o Judiciárioé abusado. Perto

do Legislativo, é atécomportado. Este tem doisrecessos anuais, somandouns 90 dias de férias no total.Considerando que o trabalhoefetivo pode ser de zero, um,dois ou três dias por semana,as férias podem montar avários meses. Nem vamos

falar em ano de eleição...Ninguém entende

a razão de nossosempregados públicosterem mais privilégiosdo que nós. A menos queprecisem descansarda fadiga do repouso.

Assim, considerando queo povo brasileiro teve

uma pequena melhoria desenso das coisas, cremos seroportuno o momento paraquestionar de novo isso paracomeçar a mudar o nossoBrasil varonil, cor de anil.Que nossos líderes(pretensos patrões e donos)e liderados (nós, pobresmortais comuns) tenhamosas mesmas vantagens edesvantagens. Assim,devemos resgatar o pontapéinicial dado há algum tempopelo presidente do STF.

O Judiciário precisa se

conscientizar das suasresponsabilidades. Trintadias de férias é suficientepara descansar erecarregar as baterias.

OLegislativo tambémprecisa "se tocar" e

explicar porque precisa detanto tempo de férias: noinício, no final e no meio doano. Nenhum trabalhador,aquele que faz andar o Paísde fato, tem isso. E em geralos políticos trabalhamapenas míseros três diaspor semana. De quando emvez, varam uma noitetrabalhando – porquenão fizeram o que deveriamno horário normal.

Eo pior é que essasférias, tanto do Judiciário

quanto do Legislativo,param o País. Tiram fériastodos ao mesmo tempo.Nas empresas, salvo rarasexceções, como fériascoletivas, isso não ocorre.E, se ocorrer, é particular decada empresa. NessesPoderes, afeta o país inteiro.

Assim, nem fériasde 30 dias podem ocorrerde forma coletiva. O Brasilnão pode parar. Quecada parlamentar, juiz, etc.tire férias quando lhe forconveniente, mas que osPoderes trabalhemos 12 meses do ano, comoqualquer empresa.

Na mesma linha, temosde atacar também a

questão do funcionalismopúblico. Não podemos maisconviver com a realidade deque o brasileiro comum,o dono de fato do Estado,possa ser demitido eperder sua renda a qualquermomento, enquanto ofuncionário público, queé seu empregado, nuncaperde a vaga e a renda.Fora as aposentadoriasdesproporcionais. Osempregadores (povo), têmuma aposentadoria merrecaenquanto o funcionalismo(empregados) temaposentadoria integral.

Tudo isso mostra que háalgo de podre no reino daDinamarca. E que é precisouma limpeza de fato no paísdo "nunca antes".

SAMIR KEEDI É BAC H A R E L EM

E CO N O M I A , CO N S U LTO R E P RO F E S S O R

DA ADUANEIR AS E DIVERSAS

UNIVERSIDADES.SAMIR@ADUANEIR AS.CO M .BR

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quinta-feira, 12 de abril de 20124 -.GERAL DIÁRIO DO COMÉRCIO

De volta à banca333 A ex-ministra do STF, Ellen Gracie, acabade receber de volta sua carteira da OAB,suspensa no período em que ficou na magistra-tura. Não tendo conseguido êxito em suastentativas de conseguir um assento em organis-mos internacionais de direito, Ellen voltará a

advogar, abrindo escritório no Rio de Janeiro. Carioca adotada,está mais do que feliz: corre no calçadão, de shortinho, ninguém areconhece, pode beber um chopinho de vez em quando e não temsaudades de seus tempos da Alta Corte. Aos 64 anos, Ellen estáem grande forma, só que ainda sem namorado.

[email protected] 3 3

k

Colaboração:Paula Rodrigues / A.Favero

333 Dilma não queria nenhumaCPI para investigar os esquemasde Carlinhos Cachoeira:ordenou ao telefone que Senadoe Câmara instalassem a comis-

são obedecendo, diretamente, a uma recomendação do ex-presidenteLula. A maioria dos congressistas acha que a comissão mista equivalea “ligar o ventilador”, provocando novas seqüelas até no mensalão (oencontro do subchefe da Casa Civil, Waldomiro Diniz, com Cachoeira,veio a publico no inicio do escândalo que derrubou José Dirceu).Do seu lado, Lula torce para a CPI encostar no governadorMarconi Perillo (PSDB), que ele não suporta. Também quando omensalão estourou e Lula disse que “não sabia de nada”, Marconiafirmou que o avisara meses antes. A maioria dos congressistasnão quer botar a cara na CPI: muitos temem respingos.

A hora doventilador

333 O ator americano MatthewMcConaughey (na primeira fotoà esquerda, com sua mulher,a modelo brasileira CamilaAlves) era a atração especial

da noite de inauguração da loja masculina Noir, nos Jardins, emSão Paulo: ele ganhou US$500 mil para dar o ar da graça eprotagonizar a campanha de lançamento da nova marca (BradPitt, primeira opção, queria US$ 1 milhão). Entre famososnacionais que estavam por lá, da segunda foto á esquerdapara a direita, Glória Maria, Gigi Monteiro, Hortência, aeterna rainha do basquete e, de quebra, Tiago Leifert.

Novaloja

Roliçasem alta

333 A nova peça publicitáriada campanha Modelos Reais,da Duloren, que começa hoje,é estrelada por duas modelosGG: Cleo Fernandes, à esquer-

da, 24 anos, que acaba de ser eleita Miss Brasil Plus Size 2012e que, por coincidência, é de Goiânia (reino de Cachoeira,Demóstenes e Marconi); e Tainá Fuzaro (direita), 21 anos,nascida em Americana e que mora em Pirassununga, interiorde São Paulo. Titulo de anuncio: Sou do tipo que prefere pecarpelo excesso do que pela falta.

Não somos Joãozinho do passo certo. Nem do errado.

IN OUTh

h

Telefones antigos, em casa. Acessórios de tablets e afins.

MAIS: já 40% atendemligações até quando estãono banheiro, tomandobanho ou em quaisqueroutras atividades.

MISTURA FINA

Brasil real333 O Tribunal de Contas da Uniãojá identificou mais de oito milprocessos de prestação de contasde projetos culturais, envolvendoR$ 3,8 bilhões, pendentes deanálise no Ministério da Cultura,que não tem pessoal parafiscalizar nada. A Cultura tambémnão acompanha e verifica comoo recurso está sendo gasto, nãoexamina notas fiscais e quaisqueroutros comprovantes de despesa.Para quem não tem idéia:hoje, em todo o Brasil, existemprofissionais especializadosna Lei Rouanet, que cobram20% do autorizado e que temligações com dezenas defiguras que fornecem notasfrias de todos os tipos.

ROMANCE333 O estilista Marc Jacobs,da Louis Vuitton e que temtambém sua própria marca,festejava, no fim de semana,na boate gay The Week, no Rio,filial da paulista, seus 49 anos,aos beijos e abraços com seunamorado brasileiro HarryLouis, ator de filmes pornôs.Os dois estão hospedadosnuma suite do hotel Fasano.No passado, Jacobs já havianamorado outro brasileiro,Lorenzo Martone. Chegarama ficar noivos.

Nova pesquisa da Intelrevela que 80% dosbrasileiros dormem como celular na cama ou nocriado-mudo, sempre ligado.

Fotos: Paula Lima

Dilmanopalanque333 De um lado, Dilma pediuaos ministros chegados que seabstenham de inflar divergênciasna base do governo, achando queelas não ameaçam a sustentaçãoparlamentar (acredita que opessoal quer mesmo é secacifar junto ao Planalto); deoutro, lançará este mês váriosprogramas voltados para osmunicípios, o que deverárepresentar uma ajuda e tanto aoscandidatos do PT e do PMDB naseleições municipais de outubro.Hoje, 2.600 prefeitos de cidadesde até 50 mil habitantes estarãoem Brasília, assinando contratosdo Minha Casa, Minha Vida e atéo final do mês serão anunciadosrecursos para obras de grandemobilidade, construção decreches e quadras esportivas.

SAIA JUSTA333 O cumprimento de DilmaRousseff com a mão esquerdadado ao presidente BarackObama foi espalhado pelosdiplomatas brasileiros como“de coração”. A realidadeera outra: Dilma usava umasaia suavemente justa, queteimava em ficar muito acimados joelhos. Na hora em queObama lhe estendeu a mão, apresidente estava segurandoe puxando a saia com a mãodireita e não dava tempo parafazer a troca. E cumprimentouo americano com a mãoesquerda. Entre osrepresentantes do Cerimonialda Casa Branca, o uso da mãoesquerda foi um ato falho etotalmente fora de umasituação que reunia doisChefes de governo.

Futuro maquinista333 A ALL – América LatinaLogística é a maior empresaindependente de serviços delogística da América do Sul, queopera, de forma integrada, osmodais ferroviário e rodoviáriopara diversos clientes em paísescomo Brasil e Argentina. Agora,Rubens Ometto está costurandoo desembarque de sua Cosanno bloco de controle da ALLe, no curto prazo, quer setransformar no novo maquinistada Transnordestina, queBenjamin Steinbruch, parairritação de Dilma (e de Lula, nopassado) não consegue avançar.A Transnordestina deveriaestar pronta em 2010, agora foiempurrada para 2013, mas asapostam são de que, nesseprazo, apenas a metade de 1,7 milquilômetros esteja concluída.

DEMOCRÁTICA333 Fabiana Escobar,conhecidacomoBibiPerigosa,que era mulher do bandidoSaulo de Sá, o Barão do Póda Rocinha, hoje na cadeia, éatração da nova edição de Trip.Confessa que os homens, commedo, não querem namorá-la euma noite, sozinha, resolveu irpara um motel, abriu o twitcame “já que não podia ternamorado”, exibiu-sedemocraticamente, para umamultidão. “Cheguei a ter quatromil seguidores. Foi uma festa”.

DILMA ROUSSEFF // exercitando-se, à mineira, na criação de frases de efeito – sem efeito.

333 O BOM humor do brasileirona internet: os novos apelidospara o governador do Rio, SérgioCabral e para o prefeito EduardoPaes, foram extraídos da novelaO Bem-Amado, de Dias Gomes.São, respectivamente, OdoricoParaguaçu e Dirceu Borboleta.

333 NO FESTIVAL Metal OpenAir, que acontece nos próximosdias 20 e 22 em São Luiz, noMaranhão, com atrações comoMegadeth, Matanza e Ratos dePorão, quem estará participando,como mestre de cerimônias,é o polemico Charlie Sheen.

333 O BELGA Raf Simons é onovo diretor criativo da Dior: tem44 anos e foi afastado em marçona grife Jil Sander, depois desete anos. A japonesa Sander,Holding e sua filial italiana, GIBO,queriam trazer de volta – etrouxeram – a sessentona JilSander, criadora da marca.

333 O MINISTRO da Saúde,Alexandre Padilha, é um dosadultos brasileiros que estáacima do peso. Ele começa edesiste da dieta que eliminacarboidratos, para perder oitoquilos. É mais um exemplo deque o poder engorda.

333 SUPOSTAS irregularida-des em contratos entre aprefeitura de Porto Alegre e oInstituto Ronaldinho Gaúcho,envolvendo R$ 6 milhões, queestavam sendo investigadaspelo Ministério Público e peloTribunal de Contas do Estado,ganharão agora uma CPI.

333 O PROCESSO de desin-dustrialização no Brasil inspiraos blogueiros de humor e umdeles, adapta uma velha piadade Ronald Reagan e não deixapor menos: “O operário daindústria têxtil que ficou sememprego, veste sua camisetamade in China e vai diretopara a fila da Bolsa-Família”.

333 DIA18, a ministra doSupremo, Carmen Lucia, assumea presidência do TSE: será aprimeira mulher a presidir essaCorte. O ministro Marco AurélioMello assume como vice e, em2014, será presidente pelaterceira vez, marcando umrecorde na Justiça Eleitoral.

Café da tarde333 O Senado acaba de abrir licitação para gastar R$ 106 milna compra de “gêneros alimentos de primeira necessidade”para o gabinete de José Sarney e para o atendimento dossenadores no cafezinho do plenário. O Senado já bancacelular, carro, restaurante, viagens, plano vitalício e integralde saúde e outras mordomias para os senadores. Agora, dalista de gêneros alimentícios que serão comprados constamR$ 10,5 mil em adoçante, R$ 2,6 mil em biscoito de leite, R$1,4 mil de chá de boldo, mais sucos, leite, café solúvel, queijo,presunto e – quem diria – R$ 728 com achocolatado empó, ou seja, é o Nescau das excelências.

CHARGE DO DIA

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quinta-feira, 12 de abril de 2012 5DIÁRIO DO COMÉRCIO

S U S P E I TOChamado de 01no submundo,governador jogaa culpa no papa.

OFÍCIOProtógenes diz queteve apenas ligaçãoprofissional come nvo l v i d o.

política

Agnelo, o '01 do DF', pediuencontro com Cachoeira.

Ogovernador AgneloQueiroz (PT), doDistrito Federal,que para a organi-

zação criminosa de Carlos Au-gusto Ramos, o Carlinhos Ca-choeira, era o "01", pediu umencontro com o chefe da qua-drilha. As conversas que apon-tam para a existência de "01" erevelam a solicitação da "au-diência" foram gravadas pelaPolícia Federal (PF) e constamdo inquérito que resultou daOperação Monte Carlo.

Para o governador, trata-sede "mais uma fantasia, demais uma mentira descabi-da", afirmou ao site G1. "Omeu nome não aparece e nãoé citado", reagiu Queiroz. "Di-zer que esse tal 01 sou eu é tão

insustentável quanto dizerque o 01 é o papa. Isso é um ab-surdo, uma excrecência".

O esquema que operava emGoiás, Tocantins, Pará, Rio deJaneiro e Espí-rito Santo, atéser desmon-tado pela PF,se articulavapara operarnegócios mi-l ionár ios nog o v e r n o d oDistrito Fede-ral. Para a PF,a aproxima-ção do gover-nador com oc on t ra ve n to rtinha como pano de fundo pa-gamentos do governo do DF aempresas do esquema, nota-damente a Delta Construções,e nomeações de representan-tes da quadrilha em cargos daadministração.

Em telefonema gravado pe-la PF, em 16 de junho do ano

passado, o sargento IdalbertoMatias, o Dadá, um dos aliadosde Cachoeira, avisa ao bichei-ro que foi procurado por JoãoCarlos Feitosa Zunga, ex-sub-

secretário deE s p o r t e s efuncionário dog o v e r n o d oDistrito Fede-ral (GDF), qued i s s e q u e o"01" es tavaquerendo fa-lar com ele.

De acordocom a PF, "01"era a forma co-mo os aliadosde Cachoeira

se referiam ao governador. "OZunga me ligou aqui, está que-rendo falar com você, porqueo chefe dele lá, o 01, está que-rendo falar com você", disse

Dadá. "Vou falar com ele", res-pondeu Cachoeira. O própriorelatório da PF, quando trans-creveu as escutas, identificouo "01" como "governador".

O "01" também apareceuem outras gravações obtidaspela PF. Em 6 de abril, Dadá eMarcelo Lopes, ex-assessorespecial da Casa Militar do go-verno Agnelo, conversam so-bre uma pessoa, não identifi-cada nas investigações, queestaria fazendo a ponte com ogovernador.

Quem também é citado di-versas vezes é Cláudio Mon-teiro, chefe de gabinete do go-vernador, que se demitiu hádois dias. Ontem, ele disponi-bilizou a quebra de seus sigilosbancário, fiscal e telefônico in-dependentemente de deter-minação judicial. E avisou:"Vou processar a PF". (AE)

Valter Campanato/ABr- 31.08.11

Grampos revelam que o governador doDistrito Federal, chamado pela organizaçãocriminosa de 01, estaria envolvido com oesquema, que incluiria a distribuição decargos para integrantes da quadrilha. Ogovernador nega. O 01 pode ser "até o papa".

Rodrigo Clemente/Folha Imagem - 13.05.09

Deputado alega 'ligação profissional'Protógenes Queiroz nega envolvimento com Cachoeira, mas admite com Dadá.

Está decidido peladireção do PCdoB. Odeputado federal

Protógenes Queiroz (SP) seráo representante da sigla nafutura CPI do Cachoeira. Nemo partido e menos ainda oparlamentar pareciamconstrangidos com o acordoanunciado ontem pela cúpulada sigla após a revelação deque Protógenes teria vínculoscom integrantes do esquemacriminoso de Carlos AugustoRamos, o CarlinhosCachoeira.

Na sua versão pública,Protógenes negou qualquerparticipação e nãoreconheceu como sua a vozna ligação feita para Idalberto

Matias Araújo, o Dadá,integrante da quadrilha."Desconheço essa conversa",afirmou. "Se realmenteexistiu, não há no diálogonenhuma ligação com osistema Cachoeira".

O deputado confirmou queconhece Dadá e já tratou deassuntos profissionais comele na Polícia Federal."Desses trechos eu não merecordo. Não dá para afirmarse foi em relação àSatiagraha, já que o sargento(aposentado da Aeronáutica)foi chamado em algunsinquéritos". Protógenes foi odelegado responsável pelaoperação policial que levou àprisão o banqueiro Daniel

Dantas, o ex-prefeito de SãoPaulo Celso Pitta, e da qual foiafastado e responde a umasindicância interna da PF.

Para o partido, Protógenesexplicou que "as conversasgravadas dizem respeito aotrabalho dele na Satiagraha",afirmou o vice-líder doPCdoB, Osmar Júnior (PI). Masas gravações apontam queteriam ocorrido, em 2011, jána condição de deputadofederal. Ontem, na tribuna,negou mais uma vez. Sóadmitiu "ligação profissional"com Dadá. (Agências)

Protógenes: duas versõespara o mesmo grampo

Mais caso Cachoeira na página 6

Dizer que essetal 01 sou eu é tãoinsustentávelquanto dizer que o01 é o papa. Isso éum absurdo,uma excrecência.

AG N E LO QUEIR OZ

Reação: Agnelo Queirozafirmando que grampo "éuma fantasia", uma"mentira descabida". Tudonão passa de "um absurdo,uma excrecência".

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quinta-feira, 12 de abril de 20126 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Se for verdade o que a imprensa está dizendo, o governador Marconi Perillo entregou Goiás para Cachoeira.Impressão de Lula para Paulo Okamatopolítica

Marcelo Camargo/Folhapress - 11.07.11

E a Câmara 'fisgou' IdeliDeputados querem explicações sobre irregularidades na compra de 28 lanchas pelo ministério da Pesca

Deputados aprova-ram ontem, na Co-missão de Fiscali-zação Financeira e

Controle, a convocação da mi-nistra Ideli Salvatti (RelaçõesInstitucionais). O objetivo dorequerimento, de autoria dotucano Vanderlei Macris (SP),é que ela preste esclareci-mentos sobre as denúncias deirregularidades na compra de28 lanchas por parte do minis-tério da Pesca, em benefíciode empresa privada que arcoucom os custos de parte da can-didatura de Ide-l i ao governocatarinense em2010.

O documentofo i aprovadopor 8 votos a 7 econtou com oapoio de depu-tados da basealiada, incluin-do PP e PR . Aconvocação foiaprovada, masainda não foi marcada datapara a ida de Ideli à Câmara.

Representante do governona comissão, o deputadoOdair Cunha (PMDB-MG) la-mentou a convocação e admi-tiu que problemas de deputa-dos com Ideli podem ter con-tribuído para a derrota. "Pri-meiro que essa convocação éum absurdo, pois ela não é aresponsável pelo ministérioda Pesca. Segundo tínhamosum quorum baixo", afirmou.

Ideli comandou a pasta daPesca antes de ser ministradas Relações Institucionais.

O tucano Macris havia apre-sentado requerimento tam-

bém para a convocação doatual ministro, Marcelo Crivel-la, mas por uma questão es-tratégica ele retirou esse do-cumento e apresentou o pedi-do apenas para Ideli.

Va c i l o s – A posição de Alvesirritou alguns peemedebistas,que não votaram na convoca-ção de Ideli. "Diria que essaconvocação foi um misto devacilos da base e insatisfaçõesde alguns deputados", come-morou Macris.

O caso do contrato de com-pra das 28 lanchas-patrulha

foi revelado pe-lo jornal O Esta-do de S. Paulo.As lanchas fo-ram encomen-dadas por R$ 31mi lhões pe loministério daPesca em 2009,e parte da con-ta – R$ 5,2 mi-lhões – foi pagajá na gestão daministra Ideli

Salvatti. O Estado também re-velou que o dono da fabricantedas lanchas, a Intech Boating,doou a pedido do ministério R$150 mil ao comitê financeirodo PT de Santa Catarina, quebancou 81% dos custos dacampanha derrotada de Ideliao governo catarinense.

'Sem relações'– A ministra daSecretaria de Relações Insti-tucionais, Ideli Salvatti, disse,por meio de nota, que "sempreesteve e se mantém à disposi-ção" para prestar esclareci-mentos sobre a compra de lan-chas pelo ministério da Pescae Aquicultura. Na nota, Ideliafirma que não tem "relações

com a empresa Intech Boa-ting" e que, durante os cincomeses em que comandou aPesca, "não assinou e não fir-mou nenhum novo contratoou convênio". "Devido aos de-veres intrínsecos ao cargo,executou os contratos e con-vênios sobre os quais não re-caíam quaisquer vetos dos ór-gãos fiscalizadores", acres-centa. A nota destaca aindaque a ministra respeita o tra-balho da comissão da Câmarae que "a campanha da minis-tra ao governo de Santa Cata-rina não foi beneficiada comdoações da Intech Boating".

'Isenta' – O deputado LuizSérgio (PT-RJ) afirmou hojeque sua antecessora no minis-tério da Pesca está isenta de

culpa no caso das lanchas.Segundo o petista, a base

aliada na Câmara "comeumosca" ao permitir a convoca-ção da ministra para falar so-bre as irregularidades na com-pra de 28 lanchas.

O contrato não foi fechadoem sua gestão, mas a empre-sa beneficiada afirma que re-cebeu de um diretor do minis-tério o pedido de uma doaçãode R$150 mil para o Comitê Fi-nanceiro do PT de Santa Cata-rina.

"Compra não tem nada a vercom ela", argumenta o depu-tado. "E quem é candidato agovernador de estado tem aver muito com cumprir à riscaa agenda que a coordenaçãoestabelece", (Agências)

Maré: ex-ministro da

Pesca,deputado LuizSérgio (PT-RJ)

isenta suaantecessora de

qualquerirregularidadeno caso dos 28

barcos.

Brizza Cavalcante/Ag. Câmara - 09.06.10

'Lula está com o pouco cabelo em pé'Paulo Okamoto, presidente do Instituto Lula, anunciando reação do ex-presidente diante dos escândalos.

Oex-presidente Luiz Iná-cio Lula da Silva já co-meçou a sua vingança,

na avaliação feita por Fernan-do Rodrigues na Folha de S.Pa u l o . A CPI do Cachoeira seriaa resposta de Lula ao trata-mento que petistas e aliadosreceberam durante o escân-

dalo do mensalão, o mais gra-ve caso de corrupção do seugoverno, que destruiu a car-reira de vários políticos.

Lula pouco falou até agorasobre o assunto, mas mandouos seus recados. Um deles foide Paulo Okamoto, dirigentedo Instituto Lula, que revelou

ter ouvido Lula dizer "que estácom os poucos cabelos quetem em pé, com tudo que hásobre o caso", afirmou. "Se forverdade o que a imprensa estádizendo, o governador Marco-ni Perillo entregou o Estadopara Cachoeira", na avaliaçãodo ex-presidente contada porOkamoto à mídia.

O time da CPI – A CPI do Ca-choeira deverá concentrar en-tre seus 22 titulares e 22 su-plentes uma boa parte doscongressistas acostumados aparticipar de investigações oucom experiência no assunto."Vou escolher os meus pitt-bulls", disse o líder do DEM,ACM Neto (BA), ao anunciarque o indicado do partido naCâmara será o deputado OnixLorenzoni (RS), que atuou naCPI dos Correios, em 2005.

No Senado, o PT deverá indi-car o ex-governador Welling-ton Dias (PI) e o ex-ministro da

Previdência, José Pimentel(CE). a escolha do PSDB deve-rá recair sobre Aloysio NunesFerreira (SP), enquanto que naCâmara são boas as chancesde Fernando Francischini(PR), que é delegado da PolíciaFederal e teve e-mails inter-ceptados por integrantes daquadrilha de Carlos AugustoRamos, Carlinhos Cachoeira.

Embora não houvesse ain-da um consenso para o textofinal de convocação da CPI doCachoeira, um esboço feitoem comum acordo pelo Sena-do e pela Câmara indicava queas investigações poderão seramplas, sobre agentes públi-cos e privados. Trata-se, naopinião dos líderes partidá-rios, de uma "CPI complexa".Ao contrário de outras, que in-vestigavam fraudes e corrup-ção no Orçamento da União,esta é ampla por sua próprianatureza. (AE)Okamoto diz que Marconi, para Lula, entregou Goiás para Cachoeira.

Marcelo Soares/LUZ - 13.02.09

Eu diria que essaconvocação foi ummisto de vacilosda base einsatisfaçõesde algunsdeputados.

VANDERLEI MAC R I S (PSDB-SP)

Isca: ministraIdeli Salvatti não

escapou doarrastão

montado pelosdeputados e vaiter de esclarecerdenúncias sobre

doação aocomitê

financeirodo PT em Santa

Catarina.

Geraldo Magela/Ag. Senado - 16.03.11

Demóstenes Torres reaparece na Casa depois de 21dias

Demóstenesaparece em algumlugar do Senado

Osenador Demóste-nes Torres (sem par-tido-GO) foi notifica-

do ontem sobre a aberturado processo no Conselho deÉtica que poderá resultarna sua cassação. A partir danotificação, o senador temprazo de dez dias úteis paraapresentar a sua argumen-tação. Ele é acusado pelaPolícia Federal de fazer par-te do esquema criminosode Carlos Augusto Ramos, oCarlinhos Cachoeira.

A defesa de Demóstenespoderá ser encaminhadapor escrito ou sustentadaoralmente no plenário docolegiado, acompanhadode seu advogado, no casoAntonio Carlos de AlmeidaCastro, o Kakay. Hoje, oconselho vai sortear o sena-dor que vai relatar o caso.

Demóstenes apareceuno Senado depois de 21dias sem registrar presen-ça, de acordo com o G1. Em-bora não tenha sido notadonas áreas públicas, o seunome foi inscrito no paineleletrônico, mas nem no ple-nário Demóstenes apare-ceu. A sua assessoria infor-mou que ele estava em"reuniões fechadas".

Demóstenes passou ra-pidamente pelo gabinetedo presidente do Senado,José Sarney (PMDB-AP),

com quem conversou poralguns minutos. A notifica-ção que ele recebeu foi en-tregue pela secretária-ge-ral da Mesa, Cláudia Lyra.

Quem também deveráser convocado para deporna CPI do Cachoeira é o em-presário Roberto Civita, do-no da Editora Abril. O moti-vo seria a estreita ligaçãoda Veja com o contraventor.A informação foi postadapor Ricardo Noblat em seublog. Desde o início da Ope-ração Monte Carlo, queprendeu o bicheiro, surgi-ram diversas evidências deuma longa e estreita parce-ria, que passaria pela su-cursal em Brasília, coman-dada por Policarpo Júnior.

Diversas reportagens daVe j a teriam sido produzidaspor uma equipe de arapon-gas ligados a Cachoeira,acusado de ter filmado emvídeo Maurício Marinho re-cebendo propina de R$ 5mil dentro dos Correios. Areportagem, assinada porPolicarpo, deu origem à CPIdos Correios. Além disso,produziu várias outras re-portagens que atenderamaos interesses do bicheiro,

O autor do requerimentoserá o deputado FernandoFerro (PT-PE). "A revista Ve -ja se associou ao crime or-ganizado", garantiu Ferro.

DIda Sampaio/AE - 18.02.10

José Dirceu teme que a mídia "abafe" caso Demóstenes

Réu do Mensalão exigeJustiça. Contra os outros.

Réu no processo doMensalão, o ex-mi-nistro da Casa Civil,

José Dirceu, acusou a mídiade tentar poupar o DEM das"ações de sua maior estre-la", o senador DemóstenesTorres (sem partido-GO),que deixou a liderança dopartido após denúncias deenvolvimento no esquemacriminoso de Carlos Augus-to Ramos, o Carlinhos Ca-choeira. "É preciso agir já,antes que abafem o casoDemóstenes", defendeuDirceu em seu blog.

O ex-ministro citou aindaartigo publicado no site doPT assinado pelo secretá-rio-geral, Elói Pietá, para di-zer que a imprensa provoca"abafamento do caso queenvolve o velho partido,que já se chamou PFL, PDS,Arena, UDN."

Em outro comentário de-fendeu o governador doDistrito Federal, AgneloQueiroz (PT). De acordo

com Dirceu a imprensa ten-ta envolver Agnelo em uma"rede de intrigas", com de-núncias "infundadas". Eleclassificou as acusações de"pseudo denúncias". E fezuma comparação. "Agemmais ou menos como agemcomigo, veiculam a notíciatruncada ou distorcida".

Já Pietá defendeu em seuartigo uma campanha de lu-ta contra a corrupção e pelareforma política, pois o casoDemóstenes & Cachoeira"é um incômodo para mui-tos, pois vai atingir bastan-te por comissão ou omis-são", assinalou.

Na mesma linha, seguiu opresidente do PT, Rui Fal-cão. "Nós queremos ver tu-do apurado, até para quenão pesem suspeitas inde-vidas sobre gente do PT",afirmou ao defender a CPI.De acordo com o dirigente,não haverá acordo "de ma-neira nenhuma" para pou-par petistas. (AE)

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quinta-feira, 12 de abril de 2012 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

O anencéfalo é um natimorto cerebral. A antecipação terapêutica do parto não lesa legislação nem direitos individuais.Roberto Gurgel, procurador-geral da Repúblicapolítica

STF adia aborto de anencéfalosNo primeiro dia de julgamento, ontem, cinco ministros votaram a favor da interrupção da gravidez e um, contra. Hoje, eles se reúnem: quatro ainda precisam votar.

Com 5 votos a favor e 1contra, o julgamentoque vai decidir sobrea interrupção da gra-

videz em casos de anencefaliafoi suspenso e adiado para ho-je. Os primeiros cinco minis-tros votaram a favor: o relatorMarco Aurélio Mello, seguidode Rosa Weber, Joaquim Bar-bosa, Luiz Fux e Cármem Lú-cia. Já o ministro RicardoLewandowski, o último a vo-tar, foi o único voto contra.

Agora, faltam os votos dosministros Carlos Ayres Britto,Gilmar Mendes, Celso de Melloe Cezar Peluso. O ministro An-tonio Dias Toffoli não votará,porque quando era advogado-geral da União se disse favorá-vel à interrupção da gravidezno caso de anencéfalos.

O plenário do STF iniciou aanálise dessa ação – propostaem 2004 pela ConfederaçãoNacional dos Trabalhadoresna Saúde –, pedindo que o Su-premo permita, em caso deanencefalia, que a mulher

possa escolher interromper agravidez. De acordo com o Có-digo Penal, o aborto é crimeem todos os casos, exceto sehouver estupro ou risco demorte da mãe.

O primeiro ministro a votar

se, não se cuida de vida em po-tencial, mas de morte segura.Cabe à mulher, e não ao Esta-do, sopesar valores e senti-mentos de ordem privada, pa-ra deliberar pela interrupção,ou não, da gravidez", disse.

Rosa Weber fez um longodiscurso antes de concluir pe-la procedência da ação. Na se-quência, antes de Luiz Fuxapresentar seu voto, tambémfavorável, Joaquim Barbosaadiantou o seu (pela proce-dência da ação que pede adescriminalização do abortode feto sem cérebro) e Cár-mem Lúcia acompanhou o vo-to dos outros ministros.

"Diante dos distintos aspec-tos que essa patologia podeapresentar, aceitar a descri-minalização abriria as portaspara outro tipo de aborto",afirmou Lewandowski, a únicavoz dissonante. O julgamentoserá retomado hoje. A inter-rupção se deu porque partedos ministros participaria desessão do TSE. (Agências)

Alan Marques/Folhapress

Ministros Marco Aurélio Mello e Carlos Ayres Britto: Mello já disse sim, falta saber o que dirá Britto, hoje.

Plenário lotado e vigília na ruaSTF foi palco de curiosidade: dentro, corte lotada; fora, protestos de religiosos.

Em clima de expectativa ede disputa por espaço, ojulgamento, no Supre-

mo Tribunal Federal (STF), doprocesso sobre o direito de asgestantes interromperem agravidez nos casos em que háfetos anencéfalos envolveu,ontem, favoráveis, contráriose curiosos. O plenário da Su-prema Corte lotou deixandomuitos do lado de fora à espe-ra de um assento.

Do lado de fora, manifestan-tes se aglomeraram paraacompanhar a sessão. Reli-giosos, de várias partes doPaís, fizeram vigília. JoanaCroxato, mãe de Vitória, de 2anos e 3 meses, diagnosticadacomo anencéfala, tambémquis acompanhar o julgamen-to. Especialistas e médicoscompareceram à sessão.

Os seguranças da SupremaCorte não registraram mo-mentos de tensão nem con-frontos entre os grupos anta-gônicos. Mesmo assim, porprecaução, a Polícia Militar(PM) do Distrito Federal foiacionada para ficar em alertae acompanhar o julgamento.

Um grupo de religiosos fez

vigília desde anteontem emfrente ao prédio do STF, naPraça dos Três Poderes. Os ca-tólicos se uniram aos evangé-licos e aos espíritas em ora-ções, pedindo que os minis-tros do STF rejeitassem a rea-lização de aborto em caso defetos anencéfalos.

Os religiosos carregavamimagens de Nossa Senhora deFátima e de Nossa SenhoraAparecida, além de crucifixos,cartazes com imagens de fe-tos e faixas apelando pelo di-reito à vida. Na tentativa de

evitar tumultos, a segurançado STF cercou o prédio comaramado, mas havia uma en-trada para os interessados emacompanhar o julgamentodentro do plenário.

O padre Pedro Stepia, da Pa-róquia de Lagoa Azul, do NovoGama, em Goiás, fez uma ses-são de exorcismo para afastar"os maus espíritos". "A inten-ção aqui é dizer sim para a vidae não para a morte. Esses mi-nistros do STF não têm poderlegislativo e não podem des-prezar o povo". (Agências)

Religiosos de vários credos protestaram unidos em oração e vigília.

Antonio Cruz/ABr

O anencéfalojamais se tornaráuma pessoa.Em síntese, não secuida de vidaem potencial, masde morte segura.

MAR CO AURÉLIO ME L LO

foi o relator do caso. Após maisde uma hora de leitura, MarcoAurélio Mello deu voto favorá-vel à liberdade de escolha damulher sobre a interrupção dagravidez de fetos anencéfa-los. "O anencéfalo jamais setornará uma pessoa. Em sínte-

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Gurgel defende direito da mulherProcurador-geral da República apoia direito da gestante optar por aborto

Oprocurador-geral daRepública, RobertoGurgel, defendeu on-

tem, na sessão de julgamentono Supremo Tribunal Federal(STF), o direito de as gestantesinterromperem a gravidez noscasos de fetos anencéfalos(ausência de cérebro). Masressaltou que caberá à ges-tante decidir isso. "Não está seafirmando que a mulher deveinterromper a gravidez".

Gurgel lembrou da baixa so-brevida do feto após o parto nocaso dos anencéfalos e consi-derou a opção pelo aborto nes-ses casos: "O anencéfalo é umnatimorto cerebral. A anteci-pação terapêutica do partonão lesa (nem a legislaçãonem os direitos individuais)".

O processo sobre o temaaguarda análise na SupremaCorte há oito anos. O assuntodivide opiniões.

O ministro Marco AurélioMello, do STF, relator do caso,apresentou seu parecer, masnão antecipou o voto. Já o mi-nistro Antonio Dias Toffoli nãovotará, pois no passado, quan-do era advogado-geral daUnião, manifestou-se favorá-vel à interrupção da gravidezno caso de anencéfalos.

O julgamento foi acompa-nhado por favoráveis, contrá-rios e curiosos. (ABr)

Vereadores criamComissão da Verdade

ACâmara aprovou ontem,de forma definitiva, a cria-

ção da Comissão da Verdadedo Município de São Paulo, queterá a incumbência de investi-gar as violações aos direitoshumanas ocorridas na cidadeou cometidas por agentes pú-blicos municipais entre 1946 e1988. O projeto recebeu 43votos favoráveis, 2 contráriose 2 abstenções, segundo ma-téria divulgada pela CâmaraMunicipal de SP, ontem.

Parlamentares subiram àtribuna ontem para discutir oProjeto da Comissão da Verda-de e parabenizar a Mesa Dire-tora pela iniciativa de apre-sentar o projeto na Casa.

Pelo Projeto de Resolução(PR) 01/2012, de autoria daMesa Diretora, o colegiado se-rá composto por sete vereado-res, designados pelo presi-dente da Casa, e terá um pe-ríodo de 180 dias para concluir

os trabalhos a partir de sua ins-talação. Esse prazo pode serprorrogado até o fim da atualsessão legislativa, que se en-cerra em dezembro.

"O vereador Ítalo Cardoso(PT), que presidiu a subcomis-são instalada em 2009 paraacompanhar a abertura dosarquivos da Ditadura Militar,acredita que ainda há muito adescobrir sobre os crimes co-metidos por agentes do gover-no no período. Ele esperaaprofundar as investigaçõessobre episódios como a desco-berta das ossadas de Perus,objeto de uma CPI em 1990",afirma matéria da Câmara.

O texto aprovado em plená-rio define que os parlamenta-res do município colaborarãocom a Comissão Nacional daVerdade e a Comissão da Ver-dade do Estado de SP, visandofortalecer “o direito à memó-ria, a verdade e justiça”.

Luiz Carlos Maraskas/Folhapress

Protesto: placas foram pichadas com nomes de militantes de esquerda

Dilma é criticada pordeclaração sobre tortura

Entidades de direitos hu-manos divulgaram on-tem uma nota de repú-

dio à declaração da presidenteDilma Rousseff sobre torturaem delegacias.

Anteontem, durante umasessão de perguntas feitas pelaplateia na Universidade Har-vard, nos Estados Unidos, apresidente afirmou que não ti-nha como "impedir em todasas delegacias do Brasil de ha-ver tortura".

A nota, assinada por dez or-ganizações, pede uma declara-ção explícita da presidente deque não tolerará a tortura e em-penhará todos os esforços paracombatê-la.

"A declaração de Dilma – elamesma ex-presa política e víti-ma de tortura – é inadmissívelsob qualquer circunstância,mas vem revestida de aindamaior gravidade porque ocor-re num momento especial-

mente sensível. O País enfren-ta hoje um debate acaloradosobre o estabelecimento da Co-missão da Verdade, que contacom o apoio da presidente, pa-ra esclarecer crimes praticadosdurante o regime militar, in-cluindo o crime de tortura."

As organizações dizem te-mer que a declaração da presi-dente seja interpretada pelasociedade e autoridades públi-cas brasileiras como um "aval ereconhecimento de impotên-cia, incapacidade e rendiçãodiante de uma das mais gravesviolações aos direitos huma-nos atualmente no Brasil".

"É muito grave que a autori-dade máxima do País se decla-re incapaz para coibir o crimede tortura nas delegacias. E éainda mais grave que tenha es-colhido um momento de enor-me visibilidade para fazer taldeclaração", finaliza a nota àpresidente. ( Fo l h a p r e s s )

Frase de Dilma causa repúdio em dez entidades de direitos humanos.

Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr - 08.03.12

Page 8: 12 abr 2012

quinta-feira, 12 de abril de 20128 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Mal comecei a campanha e ela já acabou. Não estou preparado para isso. Estou fo ra .Tiririca, deputado federal (PR-SP).política

Tiririca desiste de ser prefeito de SPDesiludido com as manobras do PR, Tiririca diz que vai focar sua atenção em projetos que apresentou na defesa de artistas de circo e que também quer voltar à tevê.

Odeputado federalFrancisco EverardoOliveira Silva, o pa-lhaço Tiririca (PR-

SP) desistiu de disputar a Pre-feitura de São Paulo.

Seu nome tinha sido apon-tado pelo partido como pré-candidato em uma tentativado PR de valorizar seu passe epressionar a presidente DilmaRousseff a devolver à legendao comando da pas ta dosTransportes.

A estratégia não funcionoue Tiririca, o deputado mais vo-tado do Brasil com 1,3 milhãode votos, nunca mais foi pro-curado pelos correligionáriospara tratar do tema e, comodeclarou ao O Estado, está foradessa disputa.

"Mal comecei a campanha eela já acabou. Eu não estoupreparado para isso e, no par-tido, não me falaram mais na-da sobre essa candidatura.Disseram que iam fazer pes-quisa e não me procurarammais. Então eu não vou ficaralimentando isso. Estou fora",afirmou o deputado.

O lançamento do nome deTiririca foi divulgado pelo PRno final de fevereiro. O palha-ço foi sondado pelo colega naCâmara e secretário-geral dopartido, Valdemar da CostaNeto, que é um dos réus noprocesso do mensalão em tra-mitação no Supremo TribunalFederal (STF).

Valdemar afirmou a Tiriricaque havia um clamor de eleito-res para que o partido o lan-çasse na disputa. O palhaçorespondeu que toparia dispu-tar e a informação foi divulga-da imediatamente. Só que,desde então, não houve qual-quer avanço sobre o tema e

ninguém mais se manifestou.A estratégia do PR de colo-

car o nome do artista na dispu-ta não rendeu os frutos espe-rados. A presidente DilmaRousseff manteve Paulo Sér-gio Passos à frente do ministé-rio dos Transportes.

Apesar de filiado ao PR, Pas-sos é ligado diretamente àpresidente Dilma e não agra-da à cúpula de seu partido.

Os senadores, liderados pe-lo presidente da legenda, Al-fredo Nascimento (AM), che-garam até a anunciar que sai-riam da base aliada na tentati-va de aumentar a pressão.Ficaram fora por cerca de 20dias. Porém, na semana pas-sada, acabaram se unindo aoPTB e formando um bloco quese intitulou governista.

Peça fora do jogo – A b a nd o-nado por sua legenda, Tiriricadecidiu deixar de fazer partedas manobras do PR. Afirmouque vai focar sua atenção emprojetos que apresentou nadefesa de artistas de circo.

"Quero mostrar que um pa-lhaço pode fazer coisa séria".

Já em relação à eleição emSão Paulo, diz querer partici-par das conversas do partidosobre quem apoiar, mas porenquanto não quis manifestarqualquer tipo de preferência.

Contratado da TV Record, opalhaço está sem um progra-ma na emissora desde a saídade Tom Cavalcante. Recusouconvite para trabalhar na E s-colinha do Gugu e deseja umquadro em algum programada emissora paulista. Diz já tersugerido até um nome: "Tiresuas dúvidas com Tiririca". Aideia seria responder às maisdiferentes perguntas dos te-lespectadores. (AE)

André Coelho/AOG - 15.12.10

Contrariedade: consultado pelo partido se sairia como pré-candidato, Tiririca concordou. Sentindo-se fora do jogo, não quer mais disputar.

TSE desaprova contas e pune PTSegundo ministro, o partido foi notificado várias vezes para que sanasse as irregularidades, mas nada fez.

Os ministros do TSE(Tribunal SuperiorEleitoral) desapro-varam as contas do

Partido dos Trabalhadores re-ferentes a 2005 e, com isso, opartido ficará – mas só por ummês – sem os R$ 3,8 milhõesdo Fundo Partidário.

Segundo o relator, ministroGilson Dipp, a sigla foi notifica-

da várias vezes para sanar asirregularidades apontadaspelo Tribunal Superior Eleito-ral. "Mas o partido não sanouas irregularidades, mesmocom muitas oportunidades".

Dipp disse que o PT nãoapresentou informações com-plementares de pagamentode passagens e de diárias novalor de R$ 166 mil, usou inde-

vidamente recursos do FundoPartidário para fazer o paga-mento de contas de telefonesparticulares, de multas detrânsito e de bebidas alcoóli-cas, no total de R$ 11 mil, e dei-xou de registrar o valor de R$ 1milhão pago à Companhia deTecidos Norte de Minas – o querepresenta quase 5% do totaldo valor recebido pelo partidodo Fundo Partidário em 2005,no valor de R$ 24 milhões.

"É um conjunto de irregula-ridades que se projeta nos va-lores e no descumprimentodas normas de prestação decontas", afirmou o relator, aoconsiderando também que,ao aplicar a sanção de suspen-são do repasse da cota do Fun-do Partidário, não houve des-respeito ao prazo de 5 anos pa-ra a imposição da pena de sus-pensão das cotas previsto naLei dos Partidos Políticos.

O que diz a lei – A lei estabe-lece que a falta de prestaçãode contas ou sua desaprova-

ção total ou parcial implica nasuspensão de novas cotas doFundo Partidário e sujeita osresponsáveis às penas legais.

Dipp sustentou que, em jul-gamentos recentes, o TSE en-tendeu, majoritariamente,que o prazo de cinco anos paraa imposição da pena de sus-pensão das cotas do FundoPartidário deve ser aplicadoaos processos de prestação decontas pendentes de julga-mento, mas contados a partirda vigência da nova lei.

Os ministros Marco AurélioMello e Ricardo Lewandowskidivergiram. Entendem que aaplicação da sanção de sus-pensão do repasse do FundoPartidário não deve ser feitaretroativamente.

Ontem também, o TRE deSão Paulo rejeitou a prestaçãode contas do Diretório Esta-dual do PTB referente a 2009 esuspendeu o repasse de no-vas cotas do Fundo Partidáriopor um ano.( Fo l h a p r e s s )

Marcelo Casal Jr/ABr - 19.08.10

Wilson Dipp: "Conjunto de irregularidades na prestação de contas."

Será a "Copa da Mentira',prevê Romário.

Sérgio Lima/Folhapress

No ataque: "Vamos passar vergonha", diz o ex-craque.

Romário cont inuacom a língua afiada.Em entrevista à re-vista Rolling Stone, o

ex-jogador e atual deputadofederal Romário (PSB-RJ) criti-cou mais uma vez os prepara-tivos para a Copa do Mundo noBrasil, em 2014. Dessa vez, o"Baixinho" declarou que oevento será "uma Copa dementira" e que "vamos passarvergonha".

Romário vem se tornandoum dos principais críticos aotrabalho do Comitê Organiza-dor Local (COL) da Copa. Elecriticou Ronaldo por "querer"a CBF para si.

O deputado, que, entre ou-tros prêmios, já foi considera-do o melhor jogador do mun-do, não esconde sua insatisfa-ção com a organização dacompetição. Romário publicacríticas ferrenhas, e com fre-quência, em seus perfis nasredes sociais. Quando é requi-sitado, dá declarações durascontra os envolvidos na orga-nização.

Nesta entrevista, Romáriocritica Ronaldo Fenômeno,também consagrado nos cam-pos e integrante do COL, pelasua declaração de que estariainteressado em assumir o co-mando da CBF, lugar deixadopor Ricardo Teixeira a José Ma-ria Marin. "Ele diz que quer serpresidente da CBF, mas só de-pois que passar a confusão daCopa. Assim, é fácil", dispara.

Romário também gosta defazer autopropaganda emBrasília. Ele diz sentir a con-fiança das pessoas em seu tra-balho como deputado. "Ga-nhei credibilidade de quemachou que eu seria mais umbobalhão a entrar na políticapara defender causas perdi-das ou roubar (dinheiro). Euboto a minha cabecinha notravesseiro e durmo".

Zagallo é vice – Pela primeiravez na história da Confedera-ção Brasi leira de Futebol(CBF), um ex-atleta e esportis-ta reconhecido mundialmen-te pode assumir uma das vice-presidências da entidade. Ma-rio Jorge Lobo Zagallo, cam-peão das Copas de 1958 e1962 como jogador, de 1970como técnico e de 1994 comoauxiliar de Carlos Alberto Par-reira, foi indicado pela Federa-ção de Futebol do Rio paraocupar o cargo de vice da Re-gião Centro-Sul da CBF.

"É uma honra indicar seu no-me. Zagallo, mais que nin-guém, é um marco vivo na his-tória do esporte brasileiro emundial", declarou o presi-dente da federação carioca,Rubens Lopes. A indicação foienviada por ofício à CBF, queagora pode aceitar ou não ahonraria a Zagallo. A vice-pre-sidência do Centro-Sul estavaem poder de José Maria Marin,que assumiu o comando daCBF com a renúncia de Ricar-do Teixeira, em março. (AE)

Bens de Clodovil vão a leilão, hoje.Entre os destaques está uma gravata de brilhantes, a partir de R$ 11 mil; há ainda cobra, veadinho, relicário...

Alexandre Moreira/Brazil Photo/AE

Tércio Cappelo/Futura Press/AE

Arremate:pratarias,

objetos finosde uso pessoalcomo isqueiro

e alfinete degravata e até a

cobra Martafazem parte do

acervo do ex-deputado, trêsanos após sua

morte

Alguém está dispos-to a ter em casauma mesa cujo su-porte é uma cobra

naja em posição de ataquechamada de Marta? Ou terum saltitante veadinho nasala? E que tal um sofá begeclaro ornamentado pelo bra-são da República? Ou entãodesfilar com uma gravataborboleta cravejada comcom mais de mil diamantesavaliada em R$ 10.860?

Os interessados devemcorrer. Começa hoje o leilãode objetos do ex-deputadoClodovil Hernandes. Trêsanos depois de sua morte, aJustiça liberou parte do espó-lio dele. Estilista famoso,apresentador de TV polêmi-co e terceiro deputado fede-ral mais votado de São Pauloem 2006, Clodovil tambémera conhecido por ser um ho-mem excêntrico e com gostoapurado para a arte e a deco-ração. E hoje, 12.156 obje-tos, entre joias, móveis eobras de arte, serão leiloa-dos na Casa 8, nos Jardins,zona sul de São Paulo.

Os leiloeiros estimam emR$ 200 mil o valor que seráarrecadado, destinado paraa manutenção dos bens deClodovil. Terá lance mínimo

apenas o grupo de peças quepassaram pela avaliação deum perito judicial – caso dasjoias e itens pequenos de usopessoal, como um relicáriode metal e um isqueiro. Sãoaproximadamente 30 obje-tos, com valores variados.Um dos mais caros é a grava-ta borboleta de ouro brancocravejada com brilhantes.

Entre os itens mais acessí-veis está o lote com um alfi-nete de gravata e um par deabotoaduras com pedras deâmbar, avaliado em R$ 60.

As peças foram retiradasdo apartamento funcionalonde Clodovil morava emBrasília – seu último endere-ço –- e de seu gabinete. Sãoobjetos que trazem à tonahistórias públicas, como seudesentendimento com a se-nadora Marta Suplicy (PT),que foi sua colega na épocada TV Mulher, nos anos 1980.Clodovil deu o nome de Martaa uma escultura de cobra embronze, que está no leilão. Apeça, de 72 cm de altura, ser-via de pé para a mesa de vi-dro onde ele despachava.

Do gabinete há ainda o so-fá branco bordado com o Bra-são da República. Clodovilgastou R$ 200 mil na decora-ção do lugar. (Agências)

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quinta-feira, 12 de abril de 2012 9DIÁRIO DO COMÉRCIO

L ANÇAMENTOCoreia do Nortecomeça a injetarco m b u s t í ve lem foguete

VENEZUEL AChávez anuncia voltaa Caracas após 3ªsessão deradioterapia em Cubanternacional

Um tremor. Pânico.Foi só um susto.

Forte terremoto de 8,6 graus de magnitude na Indonésia faz 28 países reviverem medo de tsunami

Um terremoto de 8,6graus na escala Ri-chter, seguido poruma réplica de 8,2

graus de magnitude, levou pâ-nico à província de Aceh, nonorte da Indonésia, e disparoudois alertas de tsunami em 28países banhados pelo OceanoÍndico, incluindo Tailândia,Austrália e Índia.

O tsunami, porém, não seconcretizou, e os alertas fo-ram levantados; também nãohouve relatos de mortes ougrandes danos. Em 2004, umtremor com epicentro na mes-ma região causou um mare-moto que matou cerca de 230mil em 14 países do Índico.

O primeiro tremor foi regis-trado às 14h38 (horário local)a uma profundidade de 33 qui-lômetros. O epicentro foi loca-lizado a 435 quilômetros deBanda Aceh. Um abalo secun-dário de magnitude 8,2 acon-teceu duas horas depois. Ou-tras duas réplicas fortes acon-teceram a seguir.

Moradores da cidade ao ex-tremo norte de Sumatra fugi-ram para regiões mais altas, epacientes foram retirados dehospitais – alguns ainda emseus leitos e com sondas.

Os tremores e os alertas detsunami geraram o caos, prin-cipalmente nas cidades litorâ-neas de Sumatra, onde as ruasficaram obstruídas pelo gran-de número de carros e pes-soas em busca de refúgio emmeio à incessante voz de alar-me propagada pelos alto-fa-lantes das mesquitas.

Os tremores interrompe-ram o fornecimento de ener-gia elétrica e de internet e difi-cultaram as telecomunica-ções com Banda Aceh.

Os terremotos também fo-ram sentidos em Cingapura,Bangladesh, Índia, Tailândia,Sri Lanka e Malásia.

A energia liberada pelo tre-mor foi equivalente a 100 mi-lhões de toneladas de TNT, se-gundo o Ilustre Colégio Oficialde Geólogos da Espanha.

Apesar da força do abalo, elenão provocou maremoto por-que a fricção das placas tectôni-cas ocorreu de modo horizon-tal, segundo sismólogos. Ummovimento vertical teria maischances de causar um grandedeslocamento de água e, con-sequentemente, um tsunami.

A Indonésia fica na regiãoconhecida como o Anel de Fo-go, que registra em média 7mil sismos por ano, embora amaior parte seja de baixa in-tensidade. (Agências)

Moradores de Medan, na Indonésia, correram para as ruas e tentaram telefonar para parentes após abalo.

Imagem do Centro de Pesquisa para Geociências, na Alemanha, mostra epicentro do tremor na Indonésia.

Na China,o terremotoé político.

Opedido de refúgio deum ex-chefe de polí-cia a um consulado

norte-americano na Chinadeu início a uma crise no paísque a imprensa internacionalestá apontando como a maisgrave desde os protestos dapraça da Paz Celestial, em1989, e provocou a queda deum dos políticos mais impor-tantes do país, o chefe do Par-t ido Comunista (PC) deChongqing, Bo Xilai. O escân-dalo, que envolve prisões eexpulsões, ocorre em meio auma transição política nopaís. Entre outubro e novem-bro deste ano, serão escolhi-dos os integrantes do ComitêPermanente do Politburo du-rante congresso do PartidoComunista, com o atual vice-presidente da China, Xi Jin-ping, despontando como for-te candidato a assumir o lu-gar do presidente Hu Jintao.

A crise ganha contornospolíticos im-po r t an tesporque Bochegou a sercogitado pa-ra os princi-pais postosda liderançado país nosdebates pa-ra a suces-são de Hu.

O escân-dalo estou-rou em feve-reiro, quando Wang Lijun, ex-c h e f e d e p o l í c i a d eChongqing, cidade onde Boera chefe do PC, pediu refú-gio ao consulado dos EUA.Além de estar aparentemen-te envolvido em um escân-dalo de corrupção com mem-bros da máfia, Lijun contouàs autoridades norte-ameri-canas que o empresário bri-tânico Neil Heywood, encon-trado morto em seu quartode hotel em novembro pas-sado, tinha sido envenenadopela esposa de Bo, Gu Kailai,após uma discussão.

Os desdobramentos dacrise nos últimos meses cul-minaram com a suspensão,ontem, de Bo Xilai dos car-gos que detinha no PC e coma prisão de sua mulher comosuspeita no caso do assassi-nato de Heywood.

Bo foi suspenso do Polit-buro do partido, o segundoorganismo decisório maisimportante do país, com-posto por 25 membros, porsuspeita de envolvimento

em "sérias violações de dis-ciplina", assim como do Co-mitê Central do PC.

Por pertencer a uma famí-lia considerada intelectual ecrítica ao sistema, Bo ficoupreso por cinco anos durantea Revolução Cultural. Seu pai,Bo Yibo, era um importante lí-der do PC e foi perseguido naépoca, embora tenha sidocompanheiro de Mao Tsé-tung. Após ser reabilitado pe-lo regime, Bo marcou sua as-censão política com a recupe-ração de tradições maoístas.

SUCESSÃO

Mudanças - A expulsão deBo, filho de um herói revolu-cionário, e de sua mulher,também filha de um impor-tante general comunista,ocorre alguns meses antesde uma mudança de lideran-ça na China, que ocorre a ca-da dez anos. Analistas di-zem que ao encerrar a car-reira de Bo, o PC defende adisciplina central e dá pode-res a membros reformistasque salientam o Estado dedireito e uma participaçãomaior do setor privado.

"A conduta de Bo Xilai vio-lou seriamente as regras dedisciplina do partido, preju-dicando os assuntos do par-tido e do país e ferindo seria-mente a imagem do partidoe do país", disse o editorialde terça-feira do jornal D i á-rio do Povo, segundo a agên-cia estatal X i nh u a. "Não hácidadãos que são privilegia-dos perante a lei e o partidonão permite que membrosprivilegiados fiquem acimada lei." (AE)

Mulheres se abraçam após tremor atingir a cidade de Banda Aceh. Apesar do alerta de tsunami, ondas atingiram menos de um metro de altura.

Chaideer Mahyuddin/AFP

Thomas Peter/Reuters

AFP

Afastamento de altodirigente comunista

mostra racha nahierarquia do regime

Reuters - 17/01/07

Escândalo: Bo Xilai e Gu Kailai.

Divulgação/Reuters - 12/04/11

Heywood teria sido assassinado por Gu Kailai

México e EUA, na mira do sismo.

Um terremoto de 7graus de magnitudeatingiu ontem a costa

do Oceano Pacífico noMéxico, segundo o ServiçoGeológico dos EstadosUnidos (USGS, sigla eminglês). O tremor aconteceuno mesmo dia em que umabalo de 8,6 de magnitudeatingiu a Indonésia e outrospaíses banhados peloOceano Índico.

O tremor teve epicentrono litoral do Estado deMichoacán, a 384quilômetros da Cidade doMéxico, e profundidade de65,6 quilômetros.

O abalo foi sentido naCidade do México, onde

prédios tremeram. Mas oprefeito da capital, MarceloEbrard, disse no Twitter quenão houve sinais de danossérios e que serviçosimportantes, como o metrôe o aeroporto internacional,estavam funcionando.

Pouco menos de uma horaantes do sismo no México,dois outros terremotos, de5,9 graus e 5,3 graus demagnitude, atingiram osEstados do Oregon e daCalifórnia, na costa oestedos EUA. Ambos os tremoresocorreram na região dochamado Anel de Fogo doPacífico, de grandeatividade sísmicae vulcânica.

No dia 20 de março, outroabalo, de 7,9 graus naescala Richter, atingiu 13Estados do centro-sul doMéxico, deixando 11 feridose interrompendo oabastecimento de água paraao menos 300 mil pessoasna capital.

O terremoto, o mais forteno México desde 1985, tevevárias réplicas demagnitudes diversas. OMéxico está localizado emuma das regiões sísmicasmais intensas do mundo,uma vez que em sua áreaatuam placas tectônicascomo as do Pacífico, Cocos,Norte-Americana, Caribe eRivera. (Agências)

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quinta-feira, 12 de abril de 201210 DIÁRIO DO COMÉRCIO

A paz nunca virá à Síria até que o regime de Assad seja derrubado.Bassam Imadi, do Conselho Nacional Sírio.

nternacional

Fotos: Umit Bektas/Reuters

Ainda épossívelsonhar

Vítimas da violência, asc r ianças s í r ias a inda

têm esperança de viver um fu-turo melhor.

Longe de casa, vivendo embarracas em um campo de refu-giados na Turquia, as crianças

desenham a sua casa dos so-nhos, para onde esperam semudar após o fim dos conflitos.

O futuro dos refugiados síriosainda é incerto. Segundo a Or-ganização das Nações Unidas(ONU), mais de 24 mil síriosbuscaram abrigo em acampa-mentos na Turquia. Estima-seque mais de mil pessoas atra-vessam a fronteira entre os doispaíses diariamente. Outros 17mil sírios fugiram para o Líbano,Jordânia e Iraque. (Agências)

Assad prometerespeitarcessar-fogoGoverno sírio aguarda até o último minuto e diz que adotará tréguaa partir de hoje. Mas impõe uma condição: o direito de se defendercontra 'grupos terroristas'. Apesar das promessas, forças doregime mantiveram intensos ataques contra redutos da oposição.

Ogoverno da Síria secomprometeu arespeitar o cessar-fogo negociado pe-

la Organização das NaçõesUnidas (ONU) e pela Liga Árabea partir das 6 horas da manhãde hoje, mas ressaltou uma im-portante condição – a de que oregime ainda tem o direito dese defender contra os ataquesterroristas que afirma estarempor trás da revolta de mais deum ano contra o presidenteBashar al-Assad.

"Uma decisão foi tomadapara parar as missões na ma-nhã da quinta-feira, 12 de abrilde 2012", disse o comunicado,publicado na agência estatalde notícias síria, a Sana. "Nos-sas Forças Armadas estãoprontas a repelir qualqueragressão conduzida por gru-pos terroristas armados con-tra civis ou contra soldados".

O governo sírio nega que es-teja enfrentando uma revoltapopular contra a família As-sad, que governa o país hámais de quatro décadas. O re-gime afirma que o que existe éuma conspiração estrangeirapara destruir a Síria.

Poucos oposicionistas síriosacreditam que Assad tenha aintenção de cumprir o plano doenviado especial Kofi Annanpara encerrar o conflito que jádura 13 meses. Enquanto sepreparavam para uma possí-vel ofensiva contra o regime,os insurgentes disseram quevão parar de atirar se as forçasgovernamentais recuarem e a

trégua for respeitada."O anúncio do Ministério da

Defesa é um desvio em rela-ção ao plano de Annan, queclaramente diz que ele (As-sad) deve retirar os tanques eparar a violência. Vamos espe-rar até amanhã (hoje) e ver.Não vamos agir antes de ama-nhã (hoje)", disse à R e u te r s oativista Qassem Saad al Deen,porta-voz da facção ExércitoLivre Sírio dentro do país.

Annan disse ontem ter es-peranças de que ambas aspartes respeitarão o acordo."Nós estamos em contato tan-to com o governo quanto comos opositores e tivemos res-postas positivas de ambas aspartes", disse o ex-secretário-geral da ONU, falando durantevisita a Teerã. "Nós devere-mos ver uma situação bemmelhorada" na Síria, afirmou.

No I rã, Annan angar iou

A oposição espera. Armada.

Fotos: Divulgação/Reuters

Apesar das promessas de paz, a cidade de Homs ainda está sob bombardeio das forças leais ao regime.

Em meio à violência, Assad é visitado por líderes religiosos, de quem recebeu uma cópia do Alcorão.

apoio do presidente Mah-moud Ahmadinejad, sob acondição de que Assad não se-ja deposto. Rússia, China e aLiga Árabe também apoiam oplano de paz.

Violência - Apesar das pro-messas de ambas as partes,ativistas afirmam que a vio-lência continua na Síria. Elesdisseram que o centro da cida-de de Homs, a terceira maiordo país, está sob cerco dos sol-dados do governo.

Tárik Badrakahn, moradorde Homs, disse que tropas dogoverno bombardearam bair-ros rebelados durante sema-nas, incluindo o bairro de Khal-diyeh. "A cidade de Homs hojeé uma cidade fantasma e Khal-diyeh está entre os bairrosmais destruídos", disse. "Esta-mos sendo submetidos, dia-riamente, a um intenso bom-bardeio... O governo envia

aviões de reconhecimento an-tes de lançar os bombar-deios", afirmou.

O Observatório Sírio pelosDireitos Humanos, em Lon-dres, disse que ocorreram vá-rios confrontos entre soldadose desertores ontem no vale deBarada, perto de Damasco.

Ceticismo - Bassam Imadi,membro do Conselho Nacio-nal Sírio (CNS), que reúne gru-pos opositores na Turquia, dis-se não acreditar que o planode Annan dê certo. "A paz nun-ca virá à Síria até que o regimede Assad seja derrubado. Issoé garantido. O regime estáusando todas essas tréguas e

iniciativas apenas para tentaresmagar a revolta", disse. OCNS disse que o governo con-tinua a reprimir a oposição,usando tanques, helicópterose até caças MIG-23.

As potências ocidentaistambém manifestaram dúvi-das sobre o compromisso deAssad com a trégua.

"Compromissos já foram as-sumidos repetidamente e vio-lados repetidamente", disse ajornalistas a embaixadoranorte-americana junto à ONU,Susan Rice. "As promessas deDamasco têm pouca ou ne-nhuma credibilidade devidoao histórico do regime sírio",

declarou ela.O primeiro-ministro da Tur-

quia, Recep Tayyip Erdogan,disse ontem que a Turquia po-derá pedir intervenção da Or-ganização do Tratado do Atlân-tico Norte (Otan) para protegersua fronteira com a Síria. Erdo-gan deu as declarações apóssoldados sírios terem dispara-do contra um campo de refugia-dos, em território turco, nestasemana. Seis pessoas ficaramferidas no ataque.

Mais de 40 mil sírios já fugi-ram para países vizinhos. AONU estima em cerca de 9.000os mortos no conflito, desdemarço de 2011. (Agências)

Ataques a Obama

Livre da disputa pela no-meação republicana, Mitt

Romney (à dir.) fez contunden-tes ataques ao presidente dosEUA, Barack Obama, ontem, oque deve assegurar um tomforte para os seis meses res-tantes de campanha até aeleição de novembro. RickSantorum, o único pré-candi-dato que representava algu-ma ameaça a Romney, deixoua corrida na terça-feira.

Em campanha no Estadode Santorum, a Pensilvânia,Romney descreveu Obamacomo um líder fraco que pre-fere o socialismo europeuem vez da livre-iniciativa.

Obama, que fazia campa-nha na Flórida, não mencio-nou Romney, mas afirmouque os republicanos vão des-mantelar a educação paraconceder mais incentivos fis-cais aos ricos. (AE)

Após seis dias, a luz do sol.

Nove mineiros presos emuma mina ilegal abando-

nada no sul do Peru foramresgatados ontem e trazidosà superfície depois de quaseuma semana soterrados.

O incidente fez lembrar odrama dos 33 mineiros quepassaram 69 dias presos emuma mina no Chile, em 2010.

Os nove mineiros devem fi-car hospitalizados por quatrodias. (Fo l h a p r e s s )

Mineirorecebeapoio doscolegasapósresgate

AFP

Divulgação/Reuters

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PASSOS PARA O PROCESSO ELETRÔNICO

1 O responsável pelo uso deve inserir os dados de CCM e SQL (número do IPTU) na tela inicial do SLEA.

IMPORTANTEPara imóveis acima de 150 m2 é necessária a intervenção de responsável técnico após as informações fornecidas pelo responsável pela atividade. O engenheiro/arquiteto deverá acessar o sistema utilizando uma senha web própria para seu CPF/CNPJ e não deverá

utilizar a senha do proprietário do estabelecimento ou responsável pelo uso.

Para todos os pedidos de Auto de Licença de Funcionamento Condicionado é obrigatória a intervenção de um responsável técnico.

2 Aceitação do termo de ciência

Neste termo, o usuário declara, entre outras coisas, que se responsabilizará civil e criminalmente pela inexatidão, irregularidade ou falsidade das informações prestadas.

3 Preenchimento do formulário

O usuário preenche os dados relativos à atividade a ser licenciada. Ao clicar em Localizar Atividade, abre-se uma janela de busca, que o auxilia no correto enquadramento da atividade a ser desempenhada e respectivo código de atividade.

4 Termo de responsabilidade quanto ao atendimento, às condições de instalação e incomodidade

O usuário deverá aceitar o Termo de Responsabilidade. Para algumas atividades, é necessário também que o requerente aceite o Termo de Responsabilidade quanto ao atendimento à legislação da vigilância sanitária. Caso o sistema indique ALFC, será necessário aceitar o termo de responsabilidade

específico.

5 Protocolo

Finalizando, o sistema irá gerar o protocolo do pedido, que poderá ser:

Protocolo de indisponibilidade: mostra o(s) motivo(s) da impossibilidade do licenciamento eletrônico.

Protocolo de disponibilidade: os requisitos para emissão da licença foram atendidos e poderá ser expedida a licença eletrônica através de confirmação da

emissão do documento no menu inicial do sistema.

Protocolo de disponibilidade com necessidade de responsável técnico: imprimir este protocolo para entregar ao responsável técnico que, então, precisará do código de verificação e do número presentes no protocolo para continuar oprocesso de licenciamento.

Atenção ao nº do protocolo e ao código de verificação, pois eles serão necessários em etapas posteriores.

INFORMAÇÕES PARA O RESPONSÁVEL TÉCNICO

Quando for necessária a intervenção de um responsável técnico - engenheiro ou arquiteto, esse profissional também precisará da senha web.

No caso de pessoa jurídica, além do nº do CREA da empresa, será necessário informar o nome e o nº do CREA do profissional que irá assumir a responsabilidade técnica pelalicença (neste caso, não será necessária a apresentação do CCM do profissional).

A área considerada no sistema para verificação de necessidade de responsável técnico é a área total do imóvel e não apenas a área correspondente à fração em condomínios ou a área ocupada.

ACESSO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO

Após o acesso com a senha web, o profissional deverá clicar em Informações do responsável técnico e digitar o número do protocolo e o código de verificação. Serão solicitadas as seguintesinformações:

CCM CREA do profissional e/ou da empresa ART

É necessário informar se o responsável é engenheiro de segurança.

Caso a atividade exija, conforme legislação municipal, o responsável deverá informar o número e o tipo de documento que comprove o atendimento às condições de segurança:

Auto de Conclusão; Certificado de Conclusão; Auto de Verificação de Segurança; Alvará de Funcionamento de Equipamento.

Poderá, ainda, ser exigido número do documento de acessibilidade:

Certificado de Acessibilidade; Certificado de Conclusão.

Após o responsável incluir no sistema todas as informações requeridas e assinar eletronicamente os termos de responsabilidade necessários, o SLEA irá atualizar o protocolo do pedido, que poderá ser de indisponibilidade (nos casos em que houver algum impedimento) ou de disponibilidade (quando a licença for concedida).Nos protocolos de indisponibilidade, o SLEA exibirá a(s) razão(ões) pelas quais a respectiva licença não foi emitida.

Com o protocolo em mãos, o requerente ou responsável poderá retornar ao menu inicial e confirmar a emissão do documento. Para isso, o usuário deverá informar o número do protocolo e o código de verificação. O SLEA exibirá a identificação do requerente e algunsdados relativos ao imóvel e ao interessado. Caso os dados estejam corretos, a emissão do documento poderá ser confirmada.

Para obter segunda via de documentos ou protocolos, escolha a opção Emite 2ª via dos documentos. Selecione o tipo de documento (protocolo ou ALF), ou busca por SQL e digite o respectivo número.

O licenciamento eletrônico é isento e o protocolo, assim como a licença, deverão ser impressos clicando no ícone:

Auto de Licença de Funcionamento Condicionado

Acesse

www.acsp.com.bre veja mais informações sobre Licenciamento de Atividades

P á g. 1 1

Destaque a página e dobre-a em

quatro, deixando a capa para a frente. Em seguida, corte a parte de baixo, conform

e indicado pelo desenho da tesoura

Guia da LicençaPara seu Negócio

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SENHA WEB

Para acessar o sistema é preciso obter a

senha web no site www.prefeitura.sp.gov.br

Essa senha é individual e intransferível, poisconfiguraaassinaturaeletrônica de quem a cadastrou. Caberá exclusivamente ao contribuinte toda respon-sabilidade decorrente de seu uso indevido.

Lembre-sededefinirnoiníciose a senha é para uso de:

- Pessoa física - inserir CPF - Pessoa jurídica - inserir CNPJ

Obter minha senha web

Após concluir o cadastramento, será emitido o formulário “Solicitação de Desbloqueio da Senha Web”, que tem validade de 60 dias, contados a partir da data da transmissão do requerimento, e deverá ser impresso, assinado e entregue nos locais indicados abaixo:

Pessoas Físicas Entregar obrigatoriamente nas Praças de Atendimento das Subprefeituras.

Pessoas Jurídicas Entregar na Praça de Atendimento da Secretaria Municipal de Finanças, no Vale do Anhangabaú, 206/226 (ao lado da Galeria Prestes Maia).

Além do formulário, deverão ser apresentados os seguintes documentos:

Cópia simples do CNPJ da pessoa jurídica;

Cópia simples do instrumento de constituição e, se for o caso, suas alterações posteriores.

Para os casos em que o signatário da “Solicitação de Desbloqueio da Senha Web” for procurador da pessoa jurídica, é obrigatório anexar a procuração do interessado.

A entrega da documentação pode ser feita por portador, não sendo necessário estabelecer um procurador.

Apresentardocumentooriginaldooutorgantecomfotografia.

ACESSANDO O SLEA

No site http://www.prefeitura.sp.gov.br clicar em São Paulo mais Fácil - localizado no menu à esquerda

O que você precisa ter em mãos para dar início ao processo eletrônico:

RG do responsável pelo uso;Nome fantasia do estabelecimento (se houver);Atividade pretendida;Saber se existe outra atividade instalada no mesmo imóvel;Saber se sua atividade é secundária ou complementar;Saber se o imóvel está localizado em vila ou em rua sem saída; Saber se o imóvel possui mais de uma entrada;Área ocupada pela atividade, em metros quadrados;Área destinada aos consumidores dentro da área ocupada, em m2, se a atividade estiver dentro dos grupos de atividades “Comércio de abastecimento de âmbito local” ou “Comércio de alimentação ou associado a diversões”;Capacidade de lotação do imóvel para atividades de “local de reunião” e “associações comunitárias”;NúmerodoCertificadodeConclusão(Habite-se),setiversidoemitidonosúltimos5anos,para

atividadesdeescritórioseconsultóriosemimóveiscomáreatotalsuperiora150m²; Saber se o imóvel corresponde a casa geminada construída com frente e/ou área de lote que não atendem ao mínimo previsto para a zona de uso e que é resultante de desdobro posterior

aoDecretoMunicipalnº52.401dejunhode2011; Saber se o estabelecimento utiliza equipamentos de diversão, permanentes ou transitórios,

instaladosemáreasinternasouexternasdaedificação.

clicar em “Licença de Atividade” e posteriormente em

“Quero licenciar”

Digitar: CPF - pessoa física,

CNPJ - pessoa jurídica, e a sua senha web.

A senha web é a segurança de acesso ao sistema e deve ser obtida previamente ao início do processo eletrônico.

ALGUMAS DÚVIDAS FREQUENTES

1. Ao incluir o meu CPF/CNPJ e senha, recebi a mensagem “CONTRIBUINTE INEXISTENTE”. Como devo proceder?Verifique se o CPF ou o CNPJ informado já foi cadastrado e se o formulário “Solicitaçãode Desbloqueio da Senha WEB” já foi entregue. Verifique também se a confirmação dodesbloqueio da Senha Web já foi recebida no endereço de e-mail utilizado no cadastramento.

2. Ao incluir o meu CPF/CNPJ e senha, recebi a mensagem “Digitação dos dados daimagem não válidos. Digite novamente”. Como devo proceder?Para efetuar o login, deverá ser informado o número do CPF (no caso de pessoa física) ou do CNPJ (no caso de pessoa jurídica) utilizado no cadastramento da senha. Em seguida,informe a Senha Web (sua senha secreta). A seguir, digite o código da imagem idêntico ao apresentado na tela.

3. O campo “CERTIFICADO DE CONCLUSÃO” não está habilitado. O que devo fazer?Esse campo estará habilitado apenas para as atividades escritório e consultório, paraimóveis com área total superior a 150 m², para dispensa da exigência de responsáveltécnico, caso este documento tenha sido expedido há menos de 5 anos.É obrigatória a intervenção de um responsável técnico em todos os pedidos de Auto de Licença Condicionado.

4. O sistema eletrônico para a expedição de licença de funcionamento gerou umarelação de indisponibilidade/impossibilidade. O que devo fazer?Verifique os motivos que levaram o sistema a emitir esse documento. Siga as orientaçõesdescritas, para resolver as pendências. No prazo de 30 (trinta) dias, através do númerodo protocolo, o sistema poderá ser acessado. Caso esse prazo expire, há necessidade de reiniciar o procedimento de requerimento da licença de funcionamento eletrônica.

5. Qual a garantia de que o ALF e o ALFC, emitido pela via eletrônica, são autênticos? O documento Auto de Licença de Funcionamento e o Auto de Licença de Funcionamento Condicionado apresentam, quando autênticos, o número do processo de solicitação, o número da licença emitida e um código de segurança.

6. Como faço para imprimir o documento? No menu inicial, selecione a opção “CONFIRMA EMISSÃO DO DOCUMENTO”. Preencha informando o número do protocolo obtido ao término do processo de licenciamento, o número do código de verificação e a data da emissão do documento.

7. É necessário imprimir a guia de pagamento? Como fazê-lo?Ao concluir o processo de licenciamento eletrônico, a guia fica disponível para impressão juntamente com o protocolo. Porém, não há necessidade de imprimi-la neste módulo do sistema de licenciamento eletrônico de atividades, uma vez que o ALF emitido pela via eletrônica está isento do preço público.

8. Pode ser emitida mais de uma licença para o mesmo imóvel?Sim. Será admitida a expedição de mais de uma licença para o mesmo imóvel, inclusive nos casos em que o acesso seja comum para todas as atividades e não haja delimitaçãode área útil efetivamente utilizada por cada uma delas. Esta licença deve ser requerida isoladamente através de nova solicitação. Para tanto, deverão ser observados os requisitos para cada atividade, inclusive quanto à viabilidade de uso e observância dos parâmetros de incomodidade e condições de instalação, cabendo ao interessado atender à quantificaçãode instalações sanitárias exigidas em lei.

Acesse www.acsp.com.br

e veja mais informações sobre Licenciamento de Atividades

P á g. 1 2

Desde maio de 2008 está na internet o Sistema de Licenciamento Eletrônico de Atividades - SLEA, da Prefeitura do Município de São Paulo.

O serviço on-line é parte do Programa São Paulo Mais Fácil, da Prefeitura de São Paulo, que tem como objetivo principal agilizar o processo de licenciamento e facilitar a vida de quem busca regularizar seu negócio.

Atualmente, todos os pedidos que visem à obtenção do Auto de Licença de Funcionamento devem começar pelo sistema eletrônico.

Veja a seguir como acessar e utilizar o SLEA!

QUEM DEVE OBTER A LICENÇA

Todos aqueles que pretendem instalar um uso não residencial em um imóvel dependem de licença prévia da Prefeitura.

TIPOS DE LICENÇA

a) Auto de Licença de Funcionamento - ALF: para todos os estabelecimentos, exceto os citados abaixo. O ALF não precisa ser renovado.

b) Auto de Licença de Funcionamento Condicionado - ALFC: para casos de edificações irregulares e/ou com pendências no CADIN - Cadastro Informativo Municipal; para imóveis com área total construída de até 1.500 m2 e atividades NR1 e NR2 compatíveis ou toleráveis com a vizinhança residencial. c) Alvará de Funcionamento de Local de Reunião: para todos os locais de reunião (como bares, restaurantes, cinemas e similares) com capacidade de lotação igual ou superior a 250 pessoas. d) Alvará de Autorização para Eventos Públicos e Temporários: para todos os locais onde serão realizados eventos públicos e temporários com mais de 250 pessoas, em

imóveis públicos ou privados, edificações ou suas áreas externas, ainda que descobertase abertas, terrenos não edificados e logradouros públicos.

Através do SLEA somente é possível obter o ALF e o ALFC.

Estão dispensadas de obter o ALF:

a) Atividades profissionais, com no máximo um funcionário, em unidades habitacionais em qualquer zona de uso, exceto ZER - Zona Exclusivamente Residencial *

b) Atividades intelectuais, sem recebimento de clientes e sem funcionários em unidades habitacionais situadas em ZER - Zona Exclusivamente Residencial *

c) Atividades não residenciais desempenhadas por Microempreendedor Individual - MEI devidamente registrado, nas hipóteses previstas na legislação **observados os parâmetros de incomodidade definidos para a zona de uso ou via.

É necessário solicitar uma nova licença quando ocorrer alteração dequalquer uma das informações prestadas no ato do licenciamento.

Toda licença deve ser afixada no acesso principal em local visível.

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quinta-feira, 12 de abril de 2012 13DIÁRIO DO COMÉRCIO

HERÓI BRASILEIROO governador Geraldo Alckmin

destacou que o Brasil tem sua históriaescrita por vários heróis e que o

sanitarista Emílio Ribas é um deles.cidades

Após a Cow Parade, cidadevai ganhar a 'Call Parade'.

Orelhões serão pintados por artistas no estilo da exposição das vacas. Empresa estuda wi-fi grátis na Paulista.

Marisa Folgato

Precisa usar a internetno seu laptop, de re-pente, em plena calça-da da Avenida Paulis-

ta. E de graça? Pode ser possí-vel. Em breve. Basta estar per-to de um orelhão e aproveitar osinal wi-fi (sem fio). O Diário doComércio apurou que a expe-riência está em estudo pela Te-lefônica, embora a empresaainda não confirme a informa-ção. Na realidade, falta aindaum acordo com a Prefeitura emrelação à Lei Cidade Limpa.

Mas os paulistanos podem sepreparar para outra novidade,esta confirmada, em relaçãoaos telefones públicos da cida-de: artistas vão decorar as cú-pulas de 100 aparelhos da Capi-tal, no estilo da Cow Parade,que encheu de cor as ruas comas esculturas de vacas pinta-das. A empresa até se inspirouna campanha na hora de no-mear o projeto de Call Parade.

O evento acontecerá entre20 de maio e 24 de junho. En-tre as áreas que abrigarão oprojeto estão a Avenida Pau-lista, saída da Estação Conso-lação do metrô, comunidadede Paraisópolis, na zona sul, osbairros de Pinheiros e Vila Ma-dalena, ambos na zona oeste.Os 90 artistas participantes fo-ram selecionados por meio deconcurso. Os nomes estão dis-pon íve is no s i te www.v i-vo.com.br/callparade.

De acordo com a Telefônica –que a partir do dia 15 será a ope-radora Vivo – os artistas recebe-rão a cúpula com fundo branco,como uma tela pronta para otrabalho e será oferecida umaajuda de custo de R$ 500.

Pr eserv ação – Segundo aoperadora, “o principal objeti-vo da Call Parade é conscienti-zar sobre a importância do te-lefone público e sua preserva-ção”. Mensalmente, 25% doscerca de 200 mil orelhões doEstado de São Paulo sofrem al-gum tipo de vandalismo. A em-presa gasta, por ano, R$ 19,2milhões para recuperar osequipamentos.

A Anatel colocou à disposi-ção dos usuários, em 27 demarço, o serviço Fique Ligado,um sistema de monitoramen-to da rede de orelhões em tem-po real. Dá para saber a locali-zação e o estado de conserva-ção do aparelho, por exemplo.É só entrar no site www.ana-tel.gov.br, procurar no alto oitem “espaço cidadão”, e en-trar no link Fique Ligado.

Quem já precisou falar ao te-lefone em uma emergência enão pôde contar com um celu-lar sabe o que significa encon-trar um orelhão que funcione.Foi o que aconteceu com o me-talúrgico aposentado LucasMachado de Almeida, de 61anos. “Fui pescar na RepresaBillings e cinco ladrões me as-

saltaram. Pegaram as chavesdo meu carro, um Fusca 1976,e de um Chevette, de outropescador, além das cartei-ras”, conta Almeida.

Segredo – Enquanto os la-drões corriam para os carros,o metalúrgico fugia na dire-ção contrária. “O Fusca tinhaum segredo e não bastava li-gar a chave para ele pegar. Osbandidos iam me matar, sevoltassem.” Andou uns 15 mi-nutos até achar um bar que ti-nha um orelhão e ligou para airmã, que foi resgatá-lo comum mecânico. Foi em 2005.“Só fui ter celular em 2009.Nem adiantaria ter um naépoca, porque seria a primei-ra coisa que os ladrões iamquerer levar, com certeza.”

O uso do orelhão vem cain-do nos últimos anos por contadas facilidades de acesso aotelefone celular. Segundo aTelefônica, foi registrada umaredução de cerca de 45% navenda de cartões telefônicospara uso em orelhões no pri-meiro semestre de 2011, emrelação ao mesmo período de2010, por exemplo. No País, deacordo com a Anatel, a receitaobtida em orelhões pelas con-cessionárias de telefonia fixacaiu de R$ 1,25 bilhão em2004 para apenas R$ 443,5milhões em 2010, dado maisrecente disponível.

Linhas – No mês passado, se-gundo a Anatel, já havia noPaís 247,6 milhões de linhasde telefone móvel, mais de

uma para cada brasileiro. NoEstado de São Paulo, são 60,6milhões desse total. Há no País988.825 orelhões, sendo204.873 no Estado de São Pau-lo (48,8 mil deles na capital).

Custos – Mas quem fizer ascontas vai ver que usar o bom evelho orelhão pode não ser amaneira mais confortável decomunicação, mas com certe-za é bem mais barata. Um mi-nuto de ligação local para fixosai por meros R$ 0,06, valorque sobe para cerca de R$ 0,70no caso de ligação de telefonepúblico para móvel. Já chama-das locais de celular para fixoou linhas de outra operadoraque não a sua giram em tornode R$ 1,50, ou mais, o minuto.Os cartões telefônicos custamentre R$ 2,50 (20 minutos) eR$ 9,37 (75 minutos).

U m a r e g u l a m e n t a ç ã od a A n a t e l ( d e c r e t o d e30/06/2011) mudou a exigên-cia de oferta de telefones pú-blicos de seis orelhões por1.000 habitantes para quatroaparelhos. Segundo a agên-cia, porém, isso não significaque os usuários serão prejudi-cados, porque a média ante-rior era calculada por regiãode concessão, que abrange,às vezes, vários Estados, eagora a referência são os mu-nicípios. Ou seja, fica mais fácilidentificar e atender à deman-da, conforme a Anatel.

Outra exigência é que a pes-soa não tenha de caminharmais de 300 metros para en-contrar um orelhão.

Zanone Fraissat/Folhapress - 22/06/2010

Orelhão pichado na Rua Augusta, na região central: ação pretende diminuir o vandalismo contra os aparelhos

Avenida Paulista pode ter sinal wi-fi para internet a partir dos orelhões

Paulo Pampolin/Hype - 24/12/2008

Há 150 anos nasciaEmílio Ribas, patrono

da saúde pública

Oaniversário de 150anos do nascimen-to de Emílio Ribas,

importante médico sanita-rista, foi celebrado, na ma-nhã de ontem, no InstitutoEmílio Ribas, com lança-mento de livro e exposiçãoaudiovisual em homena-gem ao profissional quemudou os rumos da saúdepública no Brasil.

Revolucionário, EmílioMarcondes Ribas nasceuno interior de São Paulo,em Pindamonhangaba,em 1862, e morreu em1925, em São Paulo. Seutrabalho resultou na erra-dicação de epidemias e en-demias de peste bubônicae var ío la . Sua notáve latuação foi o que motivouJosé Lélis Nogueira, médi-co conterrâneo de Ribas, aescrever uma biografiacompleta intitulada “Emí-lio Ribas: O guerreiro dasaúde”, lançada ontem, noInstituto Emílio Ribas. Seuenvolvimento com a histó-ria de Ribas se deu quandoLélis trabalhou na Estradade Ferro Campos do Jordãoe soube que Ribas ideali-zou a ferrovia para facilitaro transporte de tuberculo-sos aos sanatórios de Cam-pos do Jordão.

Com o mesmo objetivo dolivro, a exposição "Dr. Emí-lio Ribas – 150 anos do mé-dico sanitarista", contamais sobre a trajetória deRibas e também sobre a his-tória de São Paulo, uma vezque a vida do sanitarista foidedicada aos enfermos desua época. Além de fotos,vídeos, frases, reprodu-ções antigas de jornais e de-poimentos de pesquisado-res e historiadores, é possí-vel analisar a evolução notratamento de doenças queacometeram a populaçãono final do século 19 e iníciodo século 20.

M o m e n t o s a n t e s d aabertura oficial da exposi-ção, o governador GeraldoAlckmin assinou, no anfi-teatro do Hospital EmílioRibas, em São Paulo, o de-creto que nomeou o médi-co homenageado patronoda saúde pública no Esta-do de São Paulo. “O Brasiltem sua história escritapor heróis e Emílio Ribas éum deles. A melhor home-nagem que podemos pres-

tar a esse grande homem écriar condições para quesua obra continue”, decla-rou Alckmin.

Quem se emoc ionoucom a homenagem foi Lu-cilia Ribas Chaves, bisnetade Emílio Ribas. “Fico felizem viver este momento.Não convivi com meu bisa-vô, por isso, não posso fa-lar com tanta propriedadesobre ele. Na verdade, euaprendo muito com essesestudiosos”, disse Lucilia,que cedeu a única lem-brança de seu bisavô paraa exposição: três talheresde um antigo faqueiro deprata que per tenceu aEmílio Ribas.

Recém-formado em me-dicina, em 1887, Ribas já sededicava a combater a fe-bre amarela nas cidades deSão Caetano, Pirassunun-ga, Campinas e Jaú, interiorde São Paulo. Sua gana deconhecimento perduroupor toda a carreira e em1903, Ribas, ao lado deAdolfo Lutz, fez-se cobaiade sua própria pesquisa edeixou-se ser picado por in-setos infectados com o san-gue de portadores de febreamarela, para provar que adoença era transmitida pe-lo mosquito.

Referência no tratamen-to de doenças infectocon-tagiosas, o Instituto de In-fectologia Emílio Ribas le-va o nome do médico emhomenagem às suas gran-des realizações como hi-gienista. Dentre elas des-tacam-se a compra da fa-zenda Butantan para acriação do Instituto Butan-tan, o pioneirismo na lutacontra a febre amarela noBrasil e na América do Sul,a idealização de Camposdo Jordão como estânciaclimática, os estudos so-bre varíola, e a proposta decriação do Sanatório deSanto Ângelo, o primeirocom características maishumanas na assistênciaaos doentes mentais.

Mariana Missiaggia

A bisneta Lucilia Ribas Chaves: "Fico feliz em viver este momento"

Fotos de Chico Ferreira/Luz

O infectologista Davi Uip, durante a homenagem a Emílio Ribas

ACIDENTE – Três pessoas morreram e quatro ficaram feridas em umgrave acidente ocorrido ontem de manhã em Mogi das Cruzes (SP).A batida envolveu um carro de passeio e um ônibus. Após bater emum veículo, o ônibus atingiu duas casas. Entre os feridos, há um bebê.

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TEMPORAL – A cidade de São Paulo voltou a sofrer com as chuvas.O índice de lentidão no trânsito chegou a 225 quilômetros às 19h,recorde do ano. Foram registrados pontos de alagamento, como nocruzamento das avenidas Pompeia e Francisco Matarazzo (foto).

Chico Ferreira/Luz

O principal objetivoda Call Parade éconscientizar sobrea importância dotelefone público esua preservação.

NOTA DA TELEFÔNIC A

SOBRE A AR TE NOS ORELHÕES

SSSEEERRRVVVIIIÇÇÇOOO

Exposição Audiovisual"Dr. Emílio Ribas" – 150 anos

do médico sanitarista".Casa Rosada (Instituto de

Infectologia Emílio Ribas).Avenida Doutor Arnaldo, 165,

Cerqueira César.De 11/4 a 11/5, de segunda a

sexta, das 9h às 16h.Entrada gratuita.

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quinta-feira, 12 de abril de 201214 -.LOGO DIÁRIO DO COMÉRCIO

E M C A R T A Z

P UBLICIDADE

Com aajuda deuma grua,operáriosrestauramum paineleletrônico naTimesSquare, emNova York.Um espaçopublicitárionum dessespainéis tem ocusto maisalto domundo:cerca deUS$ 10 milpor hora.

D ECORAÇÃO

O clássico, reinterpretadoCadeiras clássicas de estilo inglês ganharam

cores fortes e um visual completamenteinovador nessa reinterpretação do estúdio

Standrin. Veja mais no site.http://bit.ly/HDeYlr

F ÓRMULA 1

Só para vencedoresO artista polonês Piotr

Buczkowski é o autor de umtributo que mistura tipografia

e ilustração para os pilotosque fizeram diferença naFórmula 1. Acima, Ayrton

Senna e Fangio.http://heroesdesign.com

VISUA

IS

Exposição Instável reúne obras dediversos artistas como Laura Vinci.

Paço das Artes. Avenida daUniversidade, nº 01,

Cidade Universitária. Grátis.

M ODA

Vestido'Elvis', decriado pelaestilistaCatherineWalkerpara LadyDi integraumaexposiçãodeclássicosda modabritânicano MuseuVictoriaand Albert,de Londres.

http://bit.ly/

I4zege

Pose desup erstarWilliam Wegman, dos EUA,descobriu o prazer defotografar cães com suaPolaroid num passeio comseu fiel amigo Man Ray,batizado com o nomeartístico do fotógrafoEmanuel Rudzitsky (1890-1976). O cão morreu em1981, mas Wegman teveoutros cães que aparecemem várias desde 1986.

w w w. w e g m a n w o r l d . c o m / s p l a s h . h t m l

I NTERNET

Hillary Clintonestá digitando?

Uma foto da secretáriade Estado dos EUA, HillaryClinton, escrevendo numBlackberry se transformouem mania na internet. Oque ela poderia estardigitando? A perguntainspira internautas acriarem respostas emimagens que sãocompartilhadas no Tumblr.Diante do sucesso, Hillaryquis até conversar com oscriadores do site, AdamSmith e Stacy Lambe. Afoto do encontro, é claro,foi postada no site. MasHillary os convenceu aparar com a brincadeira.

textsfromhillar yclinton.tumblr.com

R EDES SOCIAIS

A crise está próximaOsucesso do Facebo-

ok gerou na inter-net um frenesi deredes sociais. Mas a

fórmula parece estar próximada saturação. "Definitivamen-te há um limite", afirmou o fun-dador do portal Social MediaExplorer, Jason Falls, coautordo l ivro de market ing NoBullshit Social Media.

Facebook, Twitter, Goo-gle+, LinkedIn, MySpace, Fli-ckr, Hi5, Pinterest e Foursqua-re, além das redes que con-quistaram local como Orkut(Brasil), Tuenti (Espanha),Vkontakte (Rússia), Qzone(China) e iBibo (Índia), deixam

os internautas saturados."Habitualmente, os usuá-

rios podem alimentar e man-ter entre uma e três redes so-ciais, mas realmente são ati-vos diariamente em uma ouduas. Além disso, como é pos-sível fazer parte também deredes centradas em entrete-nimento, me surpreenderia seuma pessoa normal pudesseconciliar mais de duas ou trêse delas tirar realmente algo deprodutivo", diz Falls.

A abundância da oferta le-vará no futuro, segundo ele, àprovável redução do númerode redes sociais generalistas eao surg imento de outras

orientadas a nichos de merca-do concretos de maior utilida-de ao público-alvo. Exemplosseriam as redes para pessoasque vivem no mesmo bairro ouna mesma cidade.

Além disso, Falls tem dúvi-das sobre a capacidade das re-des sociais de se transforma-rem em negócios rentáveissem atentar contra a privaci-dade dos usuários.

Um passo além na busca definanciamento será dado peloFacebook, que em maio deveentrar na Bolsa de Valores dosetor de tecnologia Nasdaq,onde pretende adquirir atéUS$ 10 bilhões. (Efe)

Leo Barrilari/Frame/Folhapress

BATMÓVEL - Carro do espetáculo interativo Batman Live, que está emcartaz no Ginásio do Ibirapuera. O espetáculo recria personagens, objetos ecenários dos quadrinhos do super-herói Batman.

L o goLogowww.dcomercio.com.br

L OTERIAS

Concurso 1235 da LOTOMANIA

03 16 19 20 26

30 31 34 37 60

71 73 74 77 78

Concurso 1379 da MEGA-SENA05 12 36 45 50 58

80 84 87 91 97

Concurso 2870 da QUINA

02 26 42 61 74

Concurso 738 da LOTOFÁCIL

02 06 07 09 11

12 13 14 16 18

19 20 23 24 25

Os códigos debarra viraram arte

De Elvis a Madonna, passando por MarilynMonroe e Andy Warhol (que ilustram estapágina), o artista Scott Blake (no detalheacima) já retratou uma infinidade decelebridades. Sua técnica é especial: ele usacódigos de barra em diversas tonalidades decinza ao preto para criar as imagens. Mas oscódigos não são apenas meios de expressão.Quando escaneados, cada um dos códigos deum retrato exibem na tela uma cena, vídeo oufoto do artista retratado. São centenas decódigos para cada retrato e cada "mosaico"demora cerca de seis meses para ficar pronta.

www.barcodear t.com

Centenasde códigossão usadosem cadaretrato

Justin Sullivan/AFP

Page 15: 12 abr 2012

quinta-feira, 12 de abril de 2012 15DIÁRIO DO COMÉRCIO

CNPJ 97.837.181/0001-47 Companhia Aberta NIRE 35300154410Edital de Convocação

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIAOs Senhores Acionistas da DURATEX S.A. são convidados a se reunirem em Assembleia GeralOrdinária e Extraordinária, que será realizada em 25.04.2012, às 11:00 horas, no auditório da sedesocial, naAvenida Paulista, 1938 - 5º andar, emSãoPaulo (SP), a fimde:EMPAUTAORDINÁRIA:1. tomarconhecimentodosRelatóriosdaAdministração,doComitêdeAuditoriaedeGerenciamentode Riscos e dos Auditores Independentes e examinar, discutir e deliberar sobre as DemonstraçõesFinanceiras relativas ao exercício social encerrado em 31.12.2011; 2. deliberar sobre a destinação dolucro líquido do exercício; 3. fixar o número de membros titulares e suplentes e eleger os membrosdo Conselho de Administração para o próximo mandato anual; nos termos das Instruções CVM165/91 e 282/98, os interessados em requerer a adoção do voto múltiplo nessa eleição deverãorepresentar, no mínimo, 5% do capital social; e 4.deliberar sobre a verba destinada à remuneraçãodos integrantes do Conselho de Administração e da Diretoria.EMPAUTAEXTRAORDINÁRIA:Examinar proposta do Conselho de Administração e deliberar sobre:I - Estatuto Social - Alteração dos seguintes dispositivos estatutários: (a) no item 5.3, para dispor queas opções de ações da Companhia tambémpodem ser outorgadas a administradores e funcionáriosde sociedades ou entidades ligadas à Companhia; (b) no item 19 (ix), para excetuar de autorizaçãodo Conselho de Administração a prestação de fiança, aval ou outra garantia quando a beneficiáriafor sociedade controlada unicamente pela Companhia, direta ou indiretamente; e, (c) no item 24(viii), para dispor que oDiretor Presidente, em conjunto comoutro Diretor e independentemente deautorização do Conselho de Administração, poderá aprovar a prestação dessas garantias quando abeneficiária for sociedade controlada unicamente pela Companhia, direta ou indiretamente;II - Plano para Outorga de Opções de Ações - Alteração do Plano para Outorga de Opções de Açõespara: (a) atualizar a denominação do Comitê de Pessoas para Comitê de Pessoas, Governançae Nomeação; (b) dispor que as opções também poderão ser outorgadas a administradores efuncionários de sociedades ou entidades ligadas à Companhia; e, (c) incluir dispositivo sobre autilização do saldo de opções não outorgadas num determinado exercício.Informações Gerais:Os documentos a serem analisados na Assembleia encontram-se à disposição dos Acionistas nowebsite de relações com investidores da Companhia (www.duratex.com.br/ri), bem como nowebsite da CVM (www.cvm.gov.br) e da BM&FBOVESPA (www.bmfbovespa.com.br).Para exercer seus direitos, os Acionistas deverão comparecer à Assembleia portando documento deidentidade e comprovante de depósito das ações emitido pela instituição depositária, contendo arespectiva participação acionária.Os Acionistas podem ser representados na Assembleia por procurador, nos termos do artigo126 da Lei 6.404/76, desde que o procurador esteja com documento de identidade e osseguintes documentos comprovando a validade da procuração (para documentos produzidosno exterior, a respectiva tradução consularizada e juramentada): a) Pessoas Jurídicas: cópiaautenticada do contrato/estatuto social da pessoa jurídica representada, comprovante deeleição dos administradores e a correspondente procuração, com firma reconhecida em cartório;b) Pessoas Físicas: a correspondente procuração, com firma reconhecida em cartório.Demodoa facilitar os trabalhosnaAssembleia, aCompanhia sugerequeosAcionistas representadospor procuradores enviem, com antecedência mínima de 48 horas, cópia dos documentos acimaelencados por correio ou portador para Duratex S.A. - Assuntos Paralegais, Av. Paulista nº 1938 -19º andar - Bela Vista, São Paulo-SP - CEP 01310-942.

São Paulo (SP), 9 de abril de 2012.CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOSalo Davi Seibel - Presidente (10/12/13)

S.A.

CHE VRONTRF nega pedidode suspensão dasatividades dapetrolífera no Brasil

CHINAO preço à vista dominério de ferrofechou em altaontem no paíseconomia

Confiante, mas nem tanto.Apesar de ter oscilado para baixo em relação a fevereiro,

o otimismo do consumidor brasileiro continuou alto em março,o melhor para o mês, comparando com 2011 e 2010.

OÍndice Nacional deConfiança (INC) medi-do pela Associação Co-

mercial de São Paulo (ACSP)mostra que o otimismo do con-sumidor brasileiro se manteveem março, embora com pe-quena oscilação para baixoante fevereiro. O INC ACSP fei-to em conjunto com a Ipsos, re-gistrou 164 pontos no mêspassado, abaixo dos 176 pon-tos de fevereiro, mas aindabem inserido na faixa de oti-mismo, que vai dos 100 aos200 pontos.

O índice que mede o otimis-mo ficou acima da mediçãode março do ano passado,que foi de 157 pontos e à deigual mês de 2010, que foi de150 pontos. "O brasileiro per-manece confiante na nossaeconomia e o governo tam-bém está atento, pronto paraadotar medidas de estímuloao setor produtivo, como játem feito, ainda que de modopontual", avaliou RogérioAmato, presidente da ACSP eda Federação das Associa-

O noticiário econômico internacional pode ter influenciado a oscilação negativa nas vendas de março

Stella Levi/SXC

Menos ânimo para comprarno segundo trimestre

Ocomércio paulistanodeverá sentir a desace-leração das vendas no

segundo trimestre, mesmocom o estímulo do Dia das Mãese dos Namorados, que aconte-ce no período. O percentual deconsumidores com intenção decomprar bens duráveis duranteos meses de abril, maio e junhocaiu significativamente, tantona comparação com igual pe-ríodo de 2011, de 73,8% para58,6%, como ante o primeirotrimestre deste ano, quandoera de 60,6%.

É o segundo pior percentualda Pesquisa Trimestral de In-tenção de Compra no Varejo,realizada desde 2007 pelo Pro-grama de Administração de Va-rejo da Fundação Instituto deAdministração (Provar/FIA),em parceria com a Felisoni Con-sultores Associados. O recordeaconteceu no primeiro trimes-tre de 2008, quando 56,6% dosentrevistados pensavam emcomprar algum bem durável.

"A intenção de compra esta-va estabilizada em patamarmais alto. Agora, pela primei-ra vez, caiu significativamen-te", comenta o presidente doconselho do Provar e tambémda FIA, Claudio Felisoni de An-gelo. Ele se refere ao períodoentre 2009 e 2011, com per-centuais de intenção variandode 71,8% a 78%.

Preferências – No ranking deintenção de compra por cate-goria, a pesquisa do Provarmostra que vestuário e calça-dos está nas intenções de aqui-sição para 21,2% dos entrevis-tados, seguida pela informática(11,2%), linha branca (10,2%),material de construção (9%),

telefonia e celulares (8,2%),eletroeletrônicos (7,2%), mó-veis (6,6%), viagens e turismo(6%), cine e foto (6%), automó-veis e motos (5,6%), imóveis(4%), eletroportáteis (2,4%), ea categoria de cama, mesa ebanho (2,2%).

Em sete dessas categoriashouve queda significativa daintenção de compra, na com-paração da atual pesquisacom a realizada em igual pe-ríodo do ano passado.

Os recuos aparecem nas ca-tegorias de móveis (31,3%),eletroeletrônicos (40%), in-formática (1,8%), cine e foto(49,2%), telefonia e celulares(35,9%), e letroportáteis(58,6%), automóveis e motos(9,7%), e imóveis (35,5%). Namesma base de comparação,aumentou em 34,2% a inten-ção de comprar produtos de li-nha branca e em 50% a de ad-quirir material de construção.

A pesquisa também mos-tra que, na maioria das linhasde produtos, a intenção degasto é maior que a declara-da pelos entrevistados doProvar no trimestre anterior."Talvez por conta da perspec-

tiva de uma inflação maior",justifica Felisoni.

O percentual de entrevista-dos com intenção de utilizarcrédito para a aquisição dosbens, ao longo do segundo se-mestre, se manteve alto. Nacomparação com o trimestreanterior, houve recuo dessasintenções apenas entre osque planejam adquirir mate-rial de construção (de 75,5%para 60%) e automóveis (de93,6% para 78,6%). Do orça-mento familiar, segundo o es-tudo, sobra 11,4% para ou-tras dívidas.

As simulações do estudo doProvar – levando em conta,além da pesquisa de campo,aspectos como renda real dapopulação, volume de crédi-to, juros e prazos, além da ina-dimplência – sinalizam que asvendas totais do varejo, entrejunho de 2011 e junho de2012, crescerão 2,9%, bemabaixo da expansão de 7% re-gistrada no ano imediata-mente anterior.

A inadimplência, acrescen-ta Felisoni, só deverá dar si-nais de recuo a partir do mêsde junho.

Otimismo do empresário docomércio continua em queda

Ootimismo diminuiu en-tre os empresários docomércio, segundo

dois índices divulgados on-tem. O Índice de Confiança doComércio (Icom), da Funda-ção Getúlio Vargas (FGV), caiu4,3% no trimestre encerradoem março, na comparaçãocom igual período do ano ante-rior. Em fevereiro, a queda ha-via sido de 6,4% na mesma ba-se de comparação. Em março,o Icom ficou em 124,6 pontos,contra 130,2 pontos em mar-ço de 2011.

O outro índice, o de Confian-ça do Empresário do Comércio(Icec), da Federação do Comér-cio de Bens, Serviços e Turismodo Estado de São Paulo (Feco-mercioSP), teve queda de 2,3%em março, ao passar de 121,1pontos em fevereiro para 118,3pontos – a escala varia de 0 a200 e reflete otimismo quandoacima dos 100 pontos.

Mesmo assim, a previsãopara o futuro é de melhora, se-gundo a sondagem da FGV.Embora ainda esteja em pata-mar inferior ao do ano passa-do, a confiança do empresáriodo comércio vem evoluindofavoravelmente neste iníciode 2012.

Na pesquisa da FGV, para otrimestre encerrado em mar-ço, 60,3% dos entrevistadosdisseram acreditar em umamelhora para a tendência dosnegócios nos próximos seismeses. No trimestre encerra-do em fevereiro, esse porcen-tual era de 55,9%.

"Seria exagero falar em pes-simismo quando há 60% dasempresas dizendo que a ten-dência para os negócios nospróximos seis meses é boa. Ograu de otimismo ainda nãovoltou ao patamar de 2011,

mas houve avanço em março",afirmou o economista AloisioCampelo, consultor do InstitutoBrasileiro de Economia da FGV."A melhora de expectativas si-naliza que o resultado está ga-nhando um pouco de força".

Parte da melhora pode seratribuída a uma diferença decalendário, já que o carnavalocorreu em fevereiro nesteano, e em março no ano passa-do. No entanto, houve evolu-

ção na confiança nos setoresde bens de consumo duráveise semiduráveis, além de ma-teriais de construção.

"Estamos vendo agora umarecuperação tanto de auto-móveis, que é um setor impor-tante, quanto de móveis e ele-trodomésticos, que estão sobinfluência da redução de Im-posto sobre Produtos Indus-trializados (IPI)", lembrouCampelo. (Agências)

ções Comerciais do Estadode São Paulo (Facesp), a res-peito do indicador.

"A queda do INC ACSP/Ip-sos em março deste ano, antefevereiro, não preocupa. Osnúmeros de março estãoequivalentes aos de doisanos atrás, no auge da recu-peração econômica brasilei-ra. Assim, a boa situação fi-nanceira pessoal dos entre-vistados, com 49% da amos-tra, é igual à observada emmarço de 2010" explicou oeconomista da ACSP, EmílioAlfieri. "Não aconteceu nadade diferente, não mudou na-da na vida do consumidor."

Entre os componentes doíndice, 49% dos entrevista-dos consideraram sua atualsituação financeira boa (ante51% em março do ano passa-do), 61% disseram esperaruma situação econômica fu-tura melhor (55% em marçode 2011) e 45% se sentem se-gu ros no a tua l emprego(46% tinham essa segurançano levantamento realizado

no ano passado).Outro item que mostra o oti-

mismo do consumidor é a com-pra de eletrodomésticos. Sen-tem-se confortáveis para com-prar esse tipo de produto me-tade dos entrevistados (50%),acima dos 48% apontados napesquisa do ano passado reali-zada na mesma época.

"A situação é boa" afirmouAlfieri. "Alguma oscilaçãoaconteceu, imagino, apenaspela influência negativa donoticiário econômico inter-nacional. E o governo brasi-leiro ainda tem à disposiçãouma porção de ferramentaspara incentivar a economia eo consumo, se quiser."

O economis ta tambémdestacou que o componentedo INC ACSP Ipsos que mostraa percepção da situação deemprego que o entrevistadofaz a respeito das pessoasque conhece em situação dedesemprego ficou em 2,9pessoas em março ante 3 nomês de fevereiro deste ano, e2,8 em março de 2011.

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Automóveis têm 5,6% de intenção de compra no ranking da mostra

Fátima Lourenço

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quinta-feira, 12 de abril de 201216 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quinta-feira, 12 de abril de 2012 17DIÁRIO DO COMÉRCIO

Países da América do Sul provavelmente vão preferir comprar (b ri n q u e d o s ) do Brasil pela proximidade.Richard Alan Gottilieb, da Global Toy Expertseconomia

Fabricantes debrinquedos

discutem o futuroMuitos são os desafios para o setor, entre eles

disputar espaço no mercado com a China e atrairjovens e crianças que preferem o computador.

Silvia Pimentel

Novo produto para atrair tweens

Fotos: Luciano Bergamaschi/Futura Press

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Leitearomatizadoterá saboreschocolate emorango eserá fabricadopela BRF BrasilFoods

Paula Cunha morango, que seráfabricado pela BRF BrasilFoods e Kraft Foods Brasil.As duas companhias nãodivulgaram osinvestimentos na iniciativa.

Segundo Sarah Buchwitz,gerente de marca da KraftFoods Brasil, o produto foielaborado para iniciar umprocesso de mudançassignificativas na marcaTrakinas, com expansãopara outras modalidades deitens e sabores dos

biscoitos. Todoo processo decriação até oinício da suacomercialização,na segundaquinzena destemês, teveduração de 12meses. Oproduto seráfabricado emuma unidadeda BRF,especificamentedestinada a

ele, no município deCarambeí, no Paraná.

De acordo com osrepresentantes das duasempresas, a distribuição eas vendas ficarão a cargoda BRF, enquanto a Kraftserá responsável peladivulgação do TrakinasShake. O lançamentoacontecerá nas regiõesSudeste, Sul e Centro-Oeste, mas há planos paraampliar a distribuição atodo o território nacional.Com essa estratégia, oprincipal objetivo das duasindústrias é situar-se entreas três maiores empresasfabricantes de leitearomatizado.

Luciane Matiello,diretora de marketing delácteos da BRF, lembrouque este segmento realizavendas estimadas em 200mil litros anuais, comfaturamento superior aR$ 1 bilhão e que a BRF jáconta com outros produtossimilares, como o BobEsponja e o Elegê.

O produto serácomercializado ao preçosugerido de R$ 1,25 aunidade. Ele é 15%superior ao praticado pelosconcorrentes. Umaestratégia para conquistarum público diferenciado,que já consome o biscoitoTrakinas e que desejaadicionar itens maissaudáveis à suaalimentação. A

embalagem é de Tetrapak,com capacidade para 185mililitros. Nossupermercados, aestratégia serádisponibilizar o TrakinasShake nas prateleiras àaltura da visão das crianças.

Parceria – Essa não é aprimeira aliança entre a BRFe a Kraft. Marcio Salvadego,diretor presidente da K&SAlimentos, joint ventureresponsável pela divisão dequeijos processados da BRF,explicou que essa divisãonasceu em 2008 por meioda Sadia, que foiincorporada pela BRF em2009. "A atual parceria édiferente da que já foirealizada anteriormente,pois o produto foidesenvolvido por umaequipe formada porprofissionais das duasempresas e trata-se de umlicenciamento da marcaTrakinas para a BRF dentrodesta categoria deproduto", acrescentou odiretor presidente.

No caso específico danova linha Trakinas Shake, aBRF receberá pelas suasvendas e pagará royaltiespara a Kraft pelo uso damarca. Salvadego disse quea K&S também desenvolveue fabricou a linha de queijosPhiladelphia Cream Cheese,requeijão e queijo cheddarSadia que são destinadostanto ao varejo quanto aoservice food.

Para conquistar opúblico tween,formado por pré-

adolescentes entre dez e 12anos, duas gigantes do ramode alimentação uniramforças para lançar um novoproduto, o Trakinas Shake,da marca de biscoitosTrakinas. Trata-se de umleite aromatizado, nossabores chocolate e

Aindústria de brinque-dos tem desafios sé-rios pela frente. Co-mo enfrentar a Chi-

na, que detém 87% da produ-ção mundial de brinquedos?Como manter a sobrevivênciaem um mundo com cada vezmenos crianças? Como atrairjovens e crianças para uma lojade brinquedos em uma épocaem que esse público prefere fi-car em frente ao computador?Essas e outras questões foramdebatidas ontem pelo CEO daGlobal Toy Experts, de NovaYork, Richard Alan Gottilieb, napalestra "Para onde caminha osetor de brinquedos: As novastendências e o futuro", realiza-da durante 29ª Feira Brasileirade Brinquedos (Abrin).

A Global Toy Experts é umaempresa de consultoria do se-tor de brinquedos, que se as-sociou há pouco tempo comum parceiro chinês para orien-tar companhias ocidentais aentrar naquele mercado. "AChina vai continuar sendo oprincipal ator do mercado.Mas essa situação tende a mu-dar no longo prazo, porque oscustos dos insumos e da mãode obra estão aumentando eos preços dos brinquedos dei-xarão de ser tão competiti-vos", analisou.

Quem, no futuro, deverá as-sumir a posição da China, ocu-pada pela Alemanha até a pri-meira Guerra Mundial? Deacordo com o consultor, na lis-ta de países candidatos, na vi-são de analistas do setor, apa-recem a Turquia, onde o custo

da mão de obra é baixo, o Mé-xico, país colado aos EstadosUnidos, o Vietnã, e a Índia. "Es-te último, talvez, mas vai levarum tempo ainda por causa dafalta de infraestrutura ade-quada", opinou. O Brasil, disseele, reúne algumas condiçõespara ocupar espaço na manu-fatura de brinquedos. "É um

dos quatro maiores países domundo com uma grande po-pulação e um Produto InternoBruto forte", afirmou. Em tomde brincadeira, quando expôsdados sobre a taxa de natali-dade, o consultor disse que,para a felicidade do setor, "hámuitos bebês por aqui, nacomparação com o Japão".

Questionado sobre a dificul-dade que o País tem para en-frentar a concorrência chine-sa, o CEO da GlobalToy Experts reco-mendou aos em-presários brasilei-ros do setor divul-gar aos clientes asvantagens locais, como,por exemplo, a questão lo-gística. "Países da América doSul provavelmente vão prefe-rir comprar do Brasil pela pro-ximidade", previu, mostrandodesconhecer, de fato, os pro-blemas que o País possui de in-fraestrutura.

Fu t u r o – Dentre todos os de-safios citados, entretanto, omaior "e mais fascinante" aser enfrentando chama-se"brinquedo tridimensional",produzido por uma máquinacom tecnologia de impressão3D, que era de uso industrial,em princípio, e agora é vendi-da para uso doméstico. Hoje, amáquina custa US$ 899, semincluir o valor dos programas(cada peça demanda um pro-grama específico). De acordocom o consultor, se o valor cairpara menos de US$ 500, não édifícil imaginar uma fábrica debrinquedos dentro de casa. "Amelhor forma de prever o futu-ro da indústria é inventá-lo",concluiu o palestrante.

A 29º edição da Abrin termi-na hoje, no Expo Center, naCapital, com projeção de mo-vimentar 30% do faturamen-to anual da indústria nacionalde brinquedos, estimado emR$ 3,8 bilhões para este ano.

A indústria nacionalde brinquedos, de

acordo com consultorespecializado na área,

tem condições paraocupar espaço na

produção desses itens.O faturamento destesegmento para 2012

deve ser deR$ 3,8 bilhões.

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quinta-feira, 12 de abril de 201218 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Os juros do comércio caíram 0,08 ponto percentual,para 4,87%, conforme a Anefac.economia

Contatos com oautor pelo e-mail: [email protected]

Batalha nos aresJuca Varella/Folhapress

Que saudades quan-do os problemas deacomodação emum voo se resu-

miam a uma poltrona não re-clinar ou ter que sentar-se nomeio. Hoje, pela falta de es-paço, cada vez que um passa-geiro reclina, a tampa do lap-top do que está atrás é fecha-da e os joelhos atropelados.Por essa e outras, a briga en-tre viajantes e companhiasaéreas por mais lugar dentrodos aviões está deixando deser um drama para se tornarcomédia. O problema é queos atores involuntários dessefilme são não só joelhos, mastambém cotovelos, cabeçase colunas vertebrais.

Tudo começou com a bus-ca pelas empresas aéreas poruma nova equação para en-caixar mais gente em menosárea nas aeronaves. Inventa-ram, então, mais poltronaspor fileira. Para tristeza daspernas, o espaço no sentido

horizontal foi reduzido, e, co-mo má notícia aos gordinhos,a largura dos assentos foi di-minuído. Como é impossívelcolocar dois corpos no mes-mo espaço, foi preciso mini-mizar a inclinação e a espes-sura das poltronas.

Esgotada a capacidade debaixar custos, as aéreas fo-ram atrás de outras fontes derenda. Resolveram taxar, en-tre outros, as refeições, atéchegar às malas despacha-das. Essa é uma tendênciaque veio para ficar, pois re-presentou, só em 2011, umreforço de caixa de US$ 32,5bilhões por ano, segundo aAmadeus.

A reação dos passageirosnão tardou. Fugindo da co-brança, carregados de malase pertences cada vez maio-res, o embarque nos aviõesde hoje lembra uma corridade cavalos para apostarquem chega à frente paraocupar os compartimentos

sobre as poltronas, não proje-tados para tanto volume.Houve um aumento de 87%no número de passageirosque trazem para dentro doavião as bagagens nos últi-mos anos, de acordo com aUnited Continental.

Além da irritação, sobre-carga da tripulação e atrasosnos voos, o viajante de negó-cios, principal cliente, passoua selecionar aeronaves quepermitissem mais bagagempessoal a bordo. Diante dis-so, as principais companhiasaéreas norte-americanas re-solveram ampliar o espaçodos compartimentos. Alémdisso, a Boeing passou a pro-jetar interiores com mais lu-gar para esse fim. O que fal-tou foi bom senso. "Era só nãocobrar a primeira mala des-pachada que as pessoas dei-xariam de trazer tanta coisapara dentro do avião", co-menta com razão Robeli Libe-ro, ex-presidente da IBM para

a América Latina.As ações tomadas pelas

companhias áreas geraramoutros efeitos colaterais.Com o encolhimento do espa-ço entre o passageiro da fren-te e o de trás, acabou-se o lu-gar para os joelhos, situaçãoainda mais dramática quan-do a poltrona da frente é incli-nada. Para se defender daspancadas não anunciadas demaneira questionável, surgiuum apetrecho com o nome de"defensor de joelhos". Vendi-do por US$ 20 (GadgetDu-ck.com), ele fica preso à me-sa de refeições e impede aopassageiro da frente reclinara poltrona.

Quem não quiser adotar re-curso tão extremo terá queconviver com voos de longoalcance como os Boeing 777-300 da TAM, em que, cada vezque o vizinho da janela for aobanheiro, uma fileira inteirade passageiros é despertadapara se levantar.

Passageiro Vip

AlfredoRomeo

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Lá se foram osromânticos tempos

em que o comandanteera senhor absoluto dosdestinos de um navio esua tripulação, compoderes para realizarcasamentos e atémandar prender. Hoje,o seu papel noscruzeiros é um mistode CEO de umaorganizaçãoprofissional eindependente com afunção de relaçõespúblicas. Sempre emseu impecáveluniforme branco, eletornou-se figurinha fácila bordo. Geralmente évisto tirando fotos aolado de senhorassolitárias ou de bebêschorosos, ou então,brindando eminfindáveis coquetéiscom os passageirossem que ninguém saiba

direito o porquê.Ninguém tem melhorphisique du rôle do queAlfredo Romeo, osimpático comandantedo Costa Favolosa,que no momento seencontra em Dubai. Eleestá à frente dos 1,1mil tripulantes donavio, que acaba decompletar um ano devida e que virá ao Brasilpara cruzeiros a partirde dezembro.Experiente ebonachão, o italianoRomeo fala bem inglês,francês, espanhol eportuguês – queaprendeu nos anos1970, durante suasvárias travessias comcarga e passageirospelo Brasil.

Anefac apura juro estável emoperações de crédito em março

Os juros médios para pessoa física em março ficaram no mesmo patamarde fevereiro, de 6,33% ao mês. Essa taxa é a menor desde 1995.

Mesmo com aredução da taxabásica de juros(Selic) promovida

pelo Banco Central (BC) emmarço, as taxas de juros dasoperações de créditopraticamente não sealteraram. De acordo com aPesquisa de Juros daAssociação Nacional deExecutivos de Finanças,Administração eContabilidade (Anefac), osjuros médios para pessoafísica em março ficaram no

mesmo patamar de fevereiro,de 6,33% ao mês (108,87%ao ano). Essa taxa mensal é amenor desde o início dapesquisa, em 1995.

De acordo com olevantamento da Anefac, ataxa de juros média geralpara pessoa jurídicaapresentou uma diminuiçãode 0,02 ponto percentual, de3,72% ao mês (55,01% aoano) em fevereiro para 3,7%ao mês em março (54,65%ao ano).

Para a Anefac, o aumento

da inadimplência em algunssegmentos fez com quediversas instituiçõesfinanceiras elevassem astaxas de juros de fevereiropara março nos seguintesprodutos: cheque especial(8,33% para 8,34%),empréstimo pessoal viabancos (de3,81% para3,84%) eempréstimopessoal viafinanceiras(de 8,24%para 8,26%).

Das outraslinhas decréditopesquisadas,ficaramestáveis ocartão decréditorotativo eCDC parafinanciamento de veículos.Os juros do comércio caíram0,08 ponto percentual,para 4,87%.

As três linhas de créditopara pessoas jurídicaspesquisadas tiveram jurosreduzidos no mês. São elas:capital de giro (2,24% aomês), desconto de duplicatas(2,78%) e conta garantida(6,07%). Com isso, houve umdecréscimo de 0,54% na taxade juros média, a menordesde dezembro de 2009.

Nos três primeiros meses doano, a redução foi de 3,07pontos percentuais: de57,72% ao ano em dezembrode 2011 para 54,65% ao anoem março.

A taxa de juros média parapessoa física caiu 5,97 pontospercentuais, passando de

114,84% aoano emdezembro de2011 para108,87% aoano emmarço de2012(reduçãode 5,20%).Essa taxaacompanhoua trajetóriada taxabásica dejuros, que dedezembroaté março

caiu de 11% ao ano para9,75% ao ano, diminuição de1,25 ponto percentual,equivalente a uma reduçãode 11,36%.

A projeção da Anefac é deque os juros voltem a serreduzidos nos próximosmeses, diante dassinalizações do BC e dasmedidas que a autarquia e oMinistério da Fazenda vêmpromovendo para evitar umadesaceleração forte naeconomia. (AE)

3,72por cento ao mês é ataxa de juros médiageral para pessoa

jurídica em fevereiro,que recuou 0,02

ponto percentual,segundo a Anefac.

Page 19: 12 abr 2012

quinta-feira, 12 de abril de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 19DIÁRIO DO COMÉRCIO

Ativo Controladora Consolidado2011 2010 2011 2010

CirculanteCaixa e equivalentes de caixa(Nota 5) 130.079 281.190 182.345 325.847

Investimentos temporários (Nota 6) 30.606 38.418 30.606 38.418Contas a receber de clientes(Nota 7) 10.618 8.116 10.618 8.116

Estoques (Nota 8) 6.239 4.906 6.239 4.906Impostos a recuperar (Nota 9) 13.115 93.150 13.999 94.717Tributos diferidos (Nota 10) 170 170 170 170Despesas diferidas 60 69 60 69Outros créditos 40 241 40 241

Total do circulante 190.927 426.260 244.077 472.484Não circulanteRealizável a longo prazoImpostos a recuperar (Nota 9) 15 38 15 38Tributos diferidos (Nota 10) 2.913 2.914 4.070 3.968Depósitos para recursos (Nota 15) 1.706 1.814 1.715 1.814Outros 62 62 62 131

4.696 4.828 5.862 5.951InvestimentosEm controlada (Nota 11) 46.038 40.022 – –Outros – – 32 12

Imobilizado (Nota 12) 1.578 1.856 1.583 2.400Diferido – 23 – 23

Total do não circulante 52.312 46.729 7.477 8.386Total do ativo 243.239 472.989 251.554 480.870

Passivo Controladora Consolidado2011 2010 2011 2010

CirculanteFornecedores e contas a pagar 893 781 907 791Salários e encargos sociais 371 425 374 425Impostos a pagar (Nota 13) 9.774 90.165 10.990 91.557Dividendos a pagar (Nota 16) 2.115 262 2.115 393Dividendo mínimo obrigatório(Nota 16) 5.827 41.805 6.033 41.975

Total do circulante 18.980 133.438 20.419 135.141Não circulanteTributos diferidos (Nota 15) 10.465 13.132 10.465 13.132Provisão para contingências(Nota 14) 8.570 8.570 11.970 11.670

Receita diferida – – 1.121 1.121Total do não circulante 19.035 21.702 23.556 25.923Patrimônio líquido (Nota 16)Capital social 133.010 133.010 133.010 133.010Reservas de lucros 35.016 34.552 35.016 34.552Ajuste de avaliação patrimonial 19.715 24.872 19.715 24.872Dividendo adicional proposto 17.483 125.415 17.483 125.415Patrimônio líquido atribuído aoscontroladores 205.224 317.849 205.224 317.849

Participação de não controladores – – 2.355 1.957Total do patrimônio líquido 205.224 317.849 207.579 319.806Total do passivo epatrimônio líquido 243.239 472.989 251.554 480.870

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Controladora Consolidado2011 2010 2011 2010

Receita operacionalVendas de produtos 48.948 41.579 48.948 41.679Imposto faturado (3.974) (3.431) (3.974) (3.431)

44.974 38.148 44.974 38.248Devoluções e impostos sobrevendas (10.402) (8.081) (10.402) (8.107)

Receita operacional líquida 34.572 30.067 34.572 30.141Custo dos produtos vendidos (21.928) (19.852) (21.928) (20.184)

Lucro bruto 12.644 10.215 12.644 9.957Receitas (despesas) operacionaisCom vendas (4.133) (3.672) (4.133) (3.672)Gerais e administrativas (5.160) (10.446) (5.914) (14.100)Honorários dos administradores(Nota 21) (862) (835) (1.006) (981)

Depreciação (92) (90) (92) (90)Receitas financeiras 23.196 18.502 28.803 23.610Despesas financeiras (67) (203) (67) (211)Equivalência patrimonial (Nota 11) 6.736 7.887Lucro na venda de imóveis(Nota 17) – 241.796 5.969 241.796

Outras receitas operacionais 652 121 652 7.33420.270 253.060 24.212 253.686

Lucro antes do imposto de renda,contribuição social eparticipações 32.914 263.275 36.856 263.643

Imposto de renda e contribuiçãosocial (Nota 18) (8.888) (88.950) (12.494) (89.282)

Participação dos administradores (350) (500) (350) (500)Lucro líquido do exercício 23.676 173.825 24.012 173.861Outros resultados abrangentesAjuste de avaliação patrimonial(Nota 16c) (5.156) (5.781) (5.156) (5.781)

Resultado abrangente doexercício 18.520 168.044 18.856 168.080

Lucro líquido atribuível a:Acionistas controladores – – 23.676 173.825Acionistas não controladores – – 336 36

Lucro líquido do exercício – – 24.012 173.861Resultado abrangente doexercício atribuível a:Acionistas controladores – – 18.520 168.044Acionistas não controladores – – 336 36

Resultado abrangente doexercício – – 18.856 168.080

Lucro líquido por ação (com basena média de ações em circulaçãono exercício) - em R$ 52,06 382,24

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Reservas de lucros

Capitalsocial

Reser-va legal

Reservade lucrosa realizar

Ajuste deavaliação

patrimonial

Reservafração de

dividendos

Lucrosacumu-

lados

Dividendoadicionalproposto

Patrimôniolíquido

atribuídoaos contro-

ladores

Participaçãode não con-

troladores

Total dopatrimônio

líquidoSaldos em 31 dedezembro de 2009 133.010 14.368 13.494 30.653 2 – 8.366 199.893 9.486 209.379

Ajuste de exercíciosanteriores 83 83 83

Dividendo aprovadoAGO 30/04/2010 (8.366) (8.366) (534) (8.900)

Lucro líquido do exercício 173.825 173.825 36 173.861Reserva legal 8.691 (8.691)Realização dareserva de lucro (2.002) 2.002

Ajuste avaliação patrimo-nial - Outro resultadoabrangente (5.781) (5.781) (5.781)

Dividendo mínimoobrigatório (41.805) (41.805) (2.670) (44.475)

Dividendo adicionalproposto (125.415) 125.415

Fração de dividendo (1) 1Variação na participaçãoem controlada (4.361) (4.361)

Saldos em 31 dedezembro de 2010 133.010 23.059 11.492 24.872 1 125.415 317.849 1.957 319.806

Ajuste de exercíciosanteriores 98 98 98

Dividendo aprovadoAGO 28/04/2011 (125.415) (125.415) (28) (125.443)

Lucro líquido do exercício 23.676 23.676 348 24.024Reserva legal 1.184 (1.184)Realização dareserva de lucro (720) 720

Ajuste avaliação patrimo-nial (Nota 16c) - Outroresultado brangente (5.157) (5.157) (5.157)

Dividendo mínimoobrigatório (5.827) (5.827) (83) (5.910)

Dividendo adicionalproposto (17.483) 17.483

Fração de dividendoVariação na participaçãoem controlada 161 161

Saldos em 31 dedezembro de 2011 133.010 24.243 10.772 19.715 1 17.483 205.224 2.355 207.579

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Controladora Consolidado2011 2010 2011 2010

Atividades operacionaisLucro líquido do exercício 23.676 173.825 23.676 173.825Ajustes ao lucro líquidodo exercício

Depreciação e amortização 196 700 204 739Provisão para contingências – 3.281 – 6.381Resultado na venda de imo-bilizado e outros ativos 16 (157.400) (5.951) (157.400)

Equivalência patrimonial (6.736) (7.887) – –Ganho por variação de par-ticipação em controlada – – – (7.207)

Participação dosminoritários 336 36

17.152 12.519 18.265 16.374Variações de ativos epassivos

Contas a receber declientes (2.502) (1.922) (2.502) (1.922)

Estoques (1.333) (1.223) (1.333) (862)Impostos a recuperar 80.034 (85.285) 80.034 (85.492)Despesas diferidas 8 – 691 –Outros créditos 333 57 370 57Depósitos judiciais -realizável a longo prazo

Investimentos temporários -realizável a longo prazo

Fornecedores e contasa pagar 245 54 248 54

Impostos a pagar (80.391) 87.308 (80.563) 86.867Tributos diferidos -passivo não circulante (11) – (113) (1.054)

Aumento de outros passivos (186) 322 114 322Recursos líquidosgerados pelasatividades operacionais 13.349 11.830 15.211 14.344

Atividades deinvestimentos

Aquisição de ativoimobilizado (213) (279) (213) (285)

Recebimento por venda deimobilizado e outros ativos 258 175.705 6.758 175.705

Recebimento de dividendos 863 21.430 143 –Recursos gerados pelasatividades deinvestimentos 908 196.856 6.688 175.420

Atividades definanciamentos

Dividendos pagos (165.368) (11.073) (165.401) (12.556)Pagamento de participaçãoa administradores – – – –

Recursos líquidos aplica-dos de financiamentos (165.368) (11.073) (165.401) (12.556)

Aumento de caixa eequivalentes de caixa (151.111) 197.613 (143.502) 177.208

Variação de caixa eequivalentes de caixa

Saldo ao início do exercício 281.190 83.577 325.847 148.639Saldo ao final do exercício 130.079 281.190 182.345 325.847

(151.111) 197.613 (143.502) 177.208As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Controladora Consolidado2011 2010 2011 2010

Receitas 49.160 282.991 55.129 283.098Vendas de produtos 48.524 41.318 48.524 41.418Outras receitas 636 241.773 6.605 241.780Constituição de provisão paradevedores duvidosos – (100) – (100)

Insumos adquiridos de terceiros 34.184 36.675 34.855 39.580Custos dos produtos vendidos 27.876 24.950 27.876 25.282Materiais, energia, serviços deterceiros e outros 6.308 11.725 6.979 14.298

Perda de valores ativosValor adicionado bruto 14.976 246.316 20.274 243.518Retenções (452) 708 (444) 747Depreciação e amortização (452) 708 (444) 747

Valor adicionado líquidoproduzido pela Companhia 15.428 245.608 20.718 242.771

Valor adicionado recebidoem transferência 29.864 26.547 35.472 31.656Equivalência patrimonial 6.736 7.887 6.736 7.887Receitas financeiras 23.128 18.502 28.736 23.611Outros – 158 – 158

Valor adicionado a distribuir 45.292 272.155 56.190 274.427Distribuição do valoradicionadoPessoal e encargosRemuneração direta 3.105 4.053 3.286 4.105Benefícios 561 410 561 410FGTS 131 165 131 166

Participação dos administradoresnos lucros 350 500 350 500

Impostos, taxas e contribuiçõesFederais 12.621 96.493 16.259 97.970Estaduais 3.578 614 3.578 631Municipais 3 1.197 3 1.197

Remuneração de capital de terceirosJuros – 47 – 55Aluguéis 1.632 1.456 1.640 1.456

Remuneração de capital próprioDividendos 5.828 41.805 7.596 41.975Lucros retidos 17.483 125.415 22.786 125.962

Total distribuído 45.292 272.155 56.190 274.427As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

1. CONTEXTO OPERACIONAL: A Companhia tem por objetivo a industria-lização e comercialização de bicicletas assim como a participação em ou-tras sociedades. Foi fundada em abril de 1948 e tornou-se uma companhiade capital aberto em janeiro de 1972. Em janeiro de 2008 foi aprovada atransferência da sede da empresa para a cidade de Indaiatuba/SP em imó-vel locado, para onde foram transferidas as atividades industriais.2. BASES DE PREPARAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRA-ÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS: a) A autorizaçãopara conclusão destas demonstrações financeiras foi concedida pela Admi-nistração da companhia em 20 de março de 2012. Essas demonstraçõesestão apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia.b) As demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordocom as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legis-lação societária, os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretaçõesemitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis e as normas emitidaspela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). c) As demonstrações finan-ceiras consolidadas foram preparadas conforme as Normas Internacionaisde Relatório Financeiro (IFRS) emitidas pelo International AccountingStandards Board (IASB) e também de acordo com as práticas contábeisadotadas no Brasil que seguem os pronunciamentos emitidos pelo Comitêde Pronunciamentos Contábeis (CPC). 3. RESUMO DAS PRINCIPAISPRÁTICAS CONTÁBEIS: (a) Estimativas contábeis: Na preparação dasdemonstrações financeiras é necessário utilizar estimativas para contabili-zar certos ativos e passivos e outras transações. As demonstrações finan-ceiras individuais e consolidadas incluem, assim, estimativas referentes àseleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, provisões necessá-rias para passivos contingentes, determinações de provisões para créditosde realização duvidosa e outras similares. Os resultados reais podem apre-sentar variações em relação às estimativas. (b) Apuração do resultado:O resultado das operações é apurado conforme o regime de competênciados exercícios. As receitas com vendas dos produtos são reconhecidasquando todos os riscos e benefícios significativos relacionados com a pro-priedade dos bens são transferidos para o comprador. O resultado inclui osrendimentos, encargos e variações monetárias, atualizados de acordo comíndices e taxas oficiais/contratuais, incidentes sobre os ativos e passivos enos casos aplicáveis, os efeitos de ajustes a valor de mercado ou de reali-zação. (c) Ativos circulantes e não circulantes: • Caixa e equivalentesde caixa: São valores em Caixa e equivalentes de caixa, incluindo depósi-tos bancários e outros investimentos de curto prazo de liquidez imediata ecom risco irrelevante de mudança em seu valor de mercado. Os certifica-dos de depósito compõem as disponibilidades, em razão de poderem serresgatados a qualquer momento, sem incidência de penalidades. • Contasa receber de clientes: Registradas pelo valor faturado incluindo os respec-tivos impostos e despesas acessórias. A provisão para créditos duvidososfoi constituída em montante considerado suficiente para suportar eventuaisperdas. Conforme disposto no CPC 12, o ajuste a valor presente não foiregistrado, em virtude de não possuir impacto relevante. • Estoques: Ava-liados pelo custo médio de aquisição ou produção, sem exceder os preçosde mercado ou de realização. Adota-se o método do custo médio pondera-do na aquisição de matérias-primas, sendo os produtos em processo e/ouacabados valorizados ao custo de produção ou aquisição. As importaçõesem andamento são registradas ao custo de compra identificado.• Investimentos temporários: Os investimentos da categoria mantidospara venda estão classificados como ativos circulantes sendo que inicial-mente são registrados pelo custo, que é o valor justo na data de sua aqui-sição. Após o reconhecimento inicial, os investimentos são mensuradospelos rendimentos auferidos até a data do balanço e ajustados pelo valorde mercado (valor justo, Nota 6). Os rendimentos auferidos até a data dobalanço são registrados no resultado do período e a atualização ao valorde mercado é registrada em Ajuste de Avaliação Patrimonial no PatrimônioLíquido (Nota 16c). • Investimento em Controlada: O investimento emsociedade controlada é registrado e avaliado pelo método da equivalênciapatrimonial nas demonstrações individuais, sendo os ganhos ou as perdasreconhecidos no resultado do exercício como receita operacional(Nota 11). • Imobilizado: Demonstrado pelo custo de aquisição, formaçãoou construção. A depreciação é calculada pelo método linear com base navida útil econômica remanescente dos bens (Nota 12). • Redução ao valorrecuperável de ativos (“impairment”): A Administração revisa anualmen-te o valor contábil dos seus ativos com propósito de identificar possíveiscircunstâncias que possam requerer teste de recuperação para determina-dos ativos ou unidade geradora de caixa. O valor recuperável correspondeao valor líquido de venda ou ao valor de uso, dos dois o maior. Não foramconstatadas indicações de que os valores contábeis de bens imobilizadospossam ser superiores aos valores de recuperação. • Diferido: São manti-dos neste grupo apenas os saldos remanescentes de despesas pré-opera-cionais diferidas que serão amortizadas de acordo com os critérios anterio-res à Lei nº 11.638/07 em função da opção oferecida pelo pronunciamentotécnico CPC-13 (adoção inicial da Lei nº 11.638/07) e MP 449/08. • Demaisativos circulantes e não circulantes: Apresentados ao valor de realiza-ção incluindo, quando aplicável, os rendimentos auferidos até a data dobalanço ou, no caso de despesas antecipadas, ao custo. (d) Passivos cir-culantes e não circulantes: Apresentados pelos valores conhecidos oucalculáveis e acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargosfinanceiros, variações monetárias e cambiais incorridas até a data das de-monstrações financeiras. Conforme disposto no CPC 12, o ajuste a valorpresente não foi registrado, em virtude de não possuir impacto relevante.• Provisões e contingências: Uma provisão é reconhecida no balançoquando a entidade possui uma obrigação legal constituída como resultadode um evento passado, e é provável que um recurso econômico seja reque-rido para saldar a obrigação. As provisões são registradas tendo comobase as melhores estimativas de risco envolvidas (Nota 14). • Imposto derenda e contribuição social: O imposto de renda do exercício está calcu-lado com alíquota de 15% acrescida do adicional de 10% sobre o lucro tri-butável excedente a R$ 240.000 e a contribuição social sobre o lucro líqui-do com alíquota de 9% sobre a base tributável. Foram calculados econtabilizados os tributos diferidos, ativos e passivos, decorrentes de dife-renças temporárias. 4. INFORMAÇÕES CONSOLIDADAS: As informa-ções consolidadas no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 e em31 de dezembro de 2010 incluem as demonstrações da Bicicletas MonarkS.A. e as de sua controlada Monark da Amazônia S.A. Na elaboração dasinformações consolidadas são aplicadas políticas contábeis de forma uni-forme nas companhias consolidadas e consistentes com aquelas utilizadasno exercício anterior, a seguir descritas: • Eliminação dos saldos das contasde ativos e passivos entre empresas consolidadas; • Eliminação dos saldosde investimentos e patrimônio líquido entre as empresas consolidadas;e • O deságio de investimentos (Nota 11) é apresentado no balanço conso-lidado no passivo não circulante na rubrica de receita diferida.5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA:

Controladora Consolidado31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Caixa e bancos 265 775 292 799Aplicaçõesfinanceiras 129.814 280.415 182.053 325.048

130.079 281.190 182.345 325.847As aplicações financeiras referem-se a certificados de depósitos bancáriospós fixados, atrelados a taxas do Certificado de Depósito Interbancário, eminstituições de primeira linha a seguir: Banco ABN Amro Real S.A., BancoBradesco S.A., Banco do Brasil S.A., HSBC Bank Brasil S.A., Banco Safra

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO E DO RESULTADO ABRANGENTE

(Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido por ação)

(Em milhares de Reais)

S.A., Banco Santander S.A. e Banco Itaú S.A. Os valores justos dessasaplicações financeiras são equivalentes aos valores contábeis.6. INVESTIMENTOS TEMPORÁRIOS:

Controladora ConsolidadoAções 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Brasken PNA 421 661 421 661Petrobrás PN 20.069 25.597 20.069 25.597Eletrobrás 483 – 483 –Fundo Bradesco 9.633 12.160 9.633 12.160Total 30.606 38.418 30.606 38.418Durante o exercício houve uma redução no valor dos investimentos tempo-rários de R$ 7.813, ou seja, uma perda de R$ 5.157 no ajuste da avaliaçãopatrimonial. Atendendo à Instrução nº 475/08 da CVM, apresentamos abai-xo uma análise de sensibilidade, que a partir do cenário provável, que seriaa manutenção dos valores de 31 de dezembro de 2011, inclui dois cenárioscom redução de 25% e 50% nos valores das ações em 2012.

Cenárioscom redução

Valorapós

a redução Perda total

Redução líquida noajuste de avaliação

patrimonialRedução de 25% 22.954 7.652 5.050Redução de 50% 15.303 15.303 10.1007. CONTAS A RECEBER DE CLIENTES:

Controladora Consolidado31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

No País 11.118 8.616 11.118 8.616Provisãopara créditosduvidosos (500) (500) (500) (500)

10.618 8.116 10.618 8.1168. ESTOQUES:

Controladora Consolidado31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Produtos acabados 4.155 2.715 4.155 2.715Produtos emelaboração 165 147 165 147

Matérias-primas 1.855 1.521 1.855 1.521Mercadoria emtrânsito 64 523 64 523

6.239 4.906 6.239 4.9069. IMPOSTOS A RECUPERAR - CIRCULANTE E NÃO CIRCULANTE:

Controladora Consolidado31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

CirculanteImposto de renda -antecipações doano-base 5.049 64.152 5.917 65.379

Contribuição social -antecipações doano-base 2.269 23.883 2.285 24.223

ICMS 5.699 5.017 5.699 5.017IPI 98 98 98 98

13.115 93.150 13.999 94.717Não circulanteImposto de renda – – – –I.C.M.S. 15 38 15 38

15 38 15 3810.TRIBUTOS DIFERIDOS - CIRCULANTE E NÃO CIRCULANTE:

Controladora Consolidado31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

CirculanteIR sobre provisão de-vedores duvidosos 125 125 125 125

CSL sobre provisãodevedores duvidosos 45 45 45 45

170 170 170 170Não circulanteIR sobre provisãopara contingências 2.142 2.143 2.992 2.918

CSL sobre provisãopara contingências 771 771 1.078 1.050

2.913 2.914 4.070 3.968Os tributos diferidos, estão amparados na expectativa de geração de lucrostributáveis futuros, baseada na contínua lucratividade apresentada histori-camente pela Companhia. 11. INVESTIMENTO EM CONTROLADA:Monark daAmazônia S.A. Controladora Consolidado

Saldos e informa-ções da participa-ção em controlada

31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Quantidade de ações/cotas possuídas

Ordináriasnominativas 12.433.205 12.433.205 – –

Preferenciaisnominativas 3.966.184 3.966.184 – –

Capital social 25.670 25.670 – –Participação nocapital social - % 95 95 – –

Participação nocapital votante - % 94 94 – –

Patrimônio líquido 47.917 43.100 – –Resultado de equiva-lência patrimonial 6.736 7.887 – –

Resultado líquido 7.072 716 – –Saldo do investimento 47.159 41.143 – –Saldo do deságio (1.121) (1.121) – –Em controlada 46.038 40.022 – –Outros – – 32 12Total 46.038 40.022 32 12Na AGO de abril de 2011 foi deliberado o pagamento de dividendos aosacionistas da Monark da Amazônia S.A. no valor total de R$ 748 mil.As ações da controlada não são cotadas no mercado de ações e suas ati-vidades estão paralisadas. Seu imóvel industrial, situado em Manaus/AM,foi vendido em 13/03/2011 pelo valor de R$ 6.500 mil, recebido na mesmadata (vide Nota 17). Apresentamos, a seguir, um resumo de suas principaisrubricas de balanço, já apresentadas integralmente nos DemonstrativosFinanceiros Consolidados:Ativo 31/12/2011 31/12/2010 Passivo 31/12/2011 31/12/2010Circulante Circulante 3.036 1.703Disponibili-dades 52.266 44.657

Impostos acompensar 884 1.567

Nãocirculante – –

53.150 46.224

Provisãocontin-gênciasfiscais 3.400 3.100

Ativo 31/12/2011 31/12/2010 Passivo 31/12/2011 31/12/2010Nãocirculante 1.165 1.124

Patrimôniolíquido

Capitalsocial 39.940 25.670

Investimen-tos + imobi-lizado 37 555

Reservasde capital – 2.183

Reservasde lucros 7.976 15.247

Total doativo 54.352 47.903

Total dopassivo 54.352 47.903

Demonstração do ResultadoReceita operacional 31/12/2011 31/12/2010Vendas – 100Lucro bruto – (258)Rendimentos aplicações financeiras (*) 5.607 5.100Receita operacional líquida 5.607 4.840Despesas gerais e administrativas 899 3.799Lucro operacional 4.708 1.041Outras receitas (Nota 17) 5.969 6Lucro antes IRPJ/CSL 10.678 1.047Lucro líquido do exercício 7.071 715(*) menos despesas financeirasLucro por ação (em real) 0,41 0,04Como se vê, seu ativo está representado substancialmente por aplicaçõesfinanceiras (Nota 5). 12. IMOBILIZADO:

Taxa anual dedepreciação Controladora Consolidado

31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Terrenos – – – 9Edifícios 4% – – – 2.176Equipamentosde informática 20% 273 267 279 273

Máquinas einstalações 10% 6.996 6.988 6.996 10.778

Móveis e utensílios 10% 55 54 55 54Veículos 20% 362 422 362 422Total imobilizado 7.686 7.731 7.692 13.712(–) Depreciaçãoacumulada (6.108) (5.875) (6.109) (11.312)

1.578 1.856 1.583 2.40013. IMPOSTOS A PAGAR:

Controladora Consolidado31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Provisão paraimposto de renda 6.527 65.961 7.743 66.974

Provisão paracontribuição social 2.361 23.761 2.361 24.134

Outros 886 443 886 4499.774 90.165 10.990 91.557

As antecipações referentes a imposto de renda e contribuição social estãoapresentadas no ativo circulante (Nota 9).14. PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIAS: Correspondem a provisão para contingências, decorrentes de questões cíveis e trabalhistas. Foram estima-das com base nos históricos das decisões judiciais, apresentados pelos assessores jurídicos, e dos acordos celebrados pela Companhia.O montante é considerado suficiente para garantir a execução dos processos em andamento. Segue a movimentação da conta:

Controladora ConsolidadoProvisão Saldo 31/12/11 Adições Utilizações Reversão Saldo 31/12/10 Saldo 31/12/11 Saldo 31/12/10Contingências trabalhistas 2.000 567 (67) – 2.500 2.500 2.500Contingências cíveis 2.500 – – (500) 2.000 2.000 2.000Contingências fiscais 4.070 – – – 4.070 7.470 7.170

8.570 567 (67) (500) 8.570 11.970 11.670Os depósitos para recursos da Controladora vinculados a essas contingências estão registrados no Ativo não Circulante e correspondem aR$ 1.706 em 31 de dezembro de 2011 (R$ 1.814 em 2010).15.TRIBUTOS DIFERIDOS:

Controladora Consolidado31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

IRPJ/CSL s/ajuste avaliação patrimonial - Nota 16c 10.157 12.813 10.157 12.813Provisão de IR sobre incentivo fiscal e deságio de investimento 308 319 308 319

10.465 13.132 10.465 13.13216. PATRIMÔNIO LÍQUIDO: O Capital Social integralizado da controladora está representado por 454.750 ações ordinárias, sem valornominal. O valor patrimonial é de R$ 451,29 por ação em 31 de dezembro de 2011 e de R$ 698,95 por ação em 31 de dezembro de 2010.b) Reserva Legal: É constituída mediante a apropriação de 5% do lucro líquido do exercício, até o montante correspondente a 20% do CapitalSocial, em conformidade com o artigo 193 da Lei nº 6.404/76. c) Ajustes de avaliação patrimonial: A Companhia procedeu à avaliação de suasaplicações em títulos, em relação aos valores de mercado, em contrapartida a conta do patrimônio líquido, conforme demonstrado a seguir:Ajustes de Avaliação Patrimonial

InvestimentosQuantidade

Ações/CotasCotação em

31/12/2010Saldo em

31/12/2010Cotação em

31/12/2011Saldo em

31/12/2011Evolução no

ExercícioAções Brasken PNA 32.400 20,39 661 12,99 421 (240)Ações Petrobrás PN 938.664 27,27 25.597 21,38 20.069 (5.529)Ações Eletrobrás 18.129 – – 26,65 483 483Fundo Ações Bradesco 3.694.071,70 3,291877 12.160 2,6077054 9.633 (2.527)TOTAL 38.418 30.606 (7.813)Provisão p/IRPJ/CSL 10.157Redução no PL em 31 de dezembro de 2011 (5.156)Saldo em 31 de dezembro de 2010 24.872Saldo no PL em 31 de dezembro de 2011 19.715

d) Dividendos propostos: A administração irá propor dividendos,já contabilizados, no pressuposto da sua aprovação pela Assembléia Geralde Acionistas. O cálculo dos dividendos para os exercícios findos em31 de dezembro de 2011 e 2010 é o seguinte:

2011 2010Lucro líquido do exercício 23.676 173.825(+) Ajuste de exercícios anteriores 98 83(+)Realização da reserva de lucros a realizar 720 2.002(–) Reserva legal (1.184) (8.691)Lucro base para distribuição 23.310 167.219Percentual mínimo obrigatório 25% 25%Dividendos mínimos obrigatórios 5.827 41.805Dividendo adicional proposto 17.483 125.415

23.310 167.220Os dividendos propostos (mínimo e adicional) correspondem ao valor deR$ 51,26 por ação, sendo que a Administração propõe à Assembléia Geralque seu pagamento seja realizado de acordo com o previsto legalmente,ou seja, em até dois meses após a data da aprovação das contas.17. LUCRO NA VENDA DE IMÓVEIS: No exercício de 2010, o lucro navenda de imóveis refere-se a alienação do terreno situado a Rua Engenhei-ro Mesquita Sampaio, 782 (antiga sede da Companhia), conforme“Comunicado ao mercado” de 02 de agosto de 2010, o qual está apresen-tado na demonstração do resultado na rubrica de “Lucro na venda de imó-veis”. No exercício de 2011, o lucro na venda de imóveis (Consolidado) re-fere-se a alienação do terreno situado no Distrito Industrial de Manaus depropriedade da Controlada Monark da Amazônia S.A. 18. CONCILIAÇÃODO IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL: A conciliação dadespesa calculada pela aplicação das alíquotas fiscais combinadas e dadespesa de imposto de renda e contribuição social debitadas em resultadoé demonstrada como segue:

Controladora Consolidado31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Lucro contábil antesdo IRPJ e da CSL 32.914 263.275 36.856 263.643

DiferençasTemporárias/Perma-nentes líquidas (6.689) (1.587) (37) (978)

Base de cálculoefetivo dos Impostos 26.225 261.688 36.819 262.665

Imposto de Rendae contribuição social 8.888 88.950 12.494 89.282

Alíquota efetiva 27,00% 33,79% 33,90% 33,86%19. INSTRUMENTOS FINANCEIROS: A Companhia procedeu a uma ava-liação de seus ativos circulantes (aplicações financeiras), em relação aosvalores de mercado, concluindo que estes estão adequadamente demons-trados. Investimentos temporários: o valor de mercado da carteira de açõesestá estimado em R$ 30.606 (R$ 38.418 em 31 de dezembro de 2010) combase nas cotações de mercado obtidas junto a Bolsa de Valores deSão Paulo - BOVESPA em 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembrode 2010 (valor de custo R$ 734). O valor da contrapartida dessa avaliaçãoestá refletido diretamente no patrimônio líquido já deduzido da incidênciados tributos IRPJ e CSL, classificados no passivo não circulante (Nota 15).A Companhia e sua controlada não efetuam aplicações de caráter

especulativo, em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco. 20.TRAN-SAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS: Foram efetuadas em condi-ções normais de mercado. a) Elsol Participações Ltda., que tem como con-trolador (99,9%) o seu controlador indireto e presidente do Conselho deAdministração. Refere-se a contrato de aluguel do imóvel sede da empre-sa, com suas instalações industriais, tendo início em 07/06/2006 e términoem 31/05/2015. O valor atual do aluguel é R$ 138 mensais, sendo reajus-tado anualmente pelo IGP-M. O saldo do contrato é de R$ 5.654 (para 41meses) e a multa por rescisão antecipada é de dois aluguéis. b) PremierConsultoria e Assessoria Ltda., empresa controlada (90%) pelo outromembro do Conselho de Administração indicado pelos controladores. Tra-ta-se de contrato de prestação de serviços de gerenciamento financeiro daempresa, tendo início em 01/06/2001, por prazo indeterminado. O valoratual da remuneração é R$ 30 por mês e o prazo de rescisão é de 30 dias,sem multa. Os gastos com as referidas transações estão incluídos na rubri-ca “Despesas gerais e administrativas”, conforme demonstrado a seguir:

31/12/2011 31/12/2010(a) Elsol Participações Ltda. 1.581 1.476(b) Premier Consultoria e Assessoria Ltda. 362 254

1.943 1.73021. REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES:

Controladora ConsolidadoDescrição 31/12/11 31/12/10 31/12/11 31/12/10Honorários da Administração 736 714 880 860Honorários do Conselho Fiscal 126 121 126 121Total honorários Adm. eConselho 862 835 1.006 981

22. COBERTURA DE SEGUROS (NÃO AUDITADA): A Companhia contra-ta cobertura de seguros para estoques e imobilizado (incluindo imóvellocado), sujeitos a riscos diversos, no valor de R$ 27.328, em 31/12/2011.23. NORMAS CONTÁBEIS COM EFEITO PARA OS PRÓXIMOS PERÍO-DOS ANUAIS: As seguintes principais normas contábeis já foram publica-das pelo IASB - International Accounting Standards Board e serão de ado-ção obrigatória pela Companhia para períodos contábeis iniciados a partirde 1º de janeiro de 2012, ou após essa data, ou para períodos subsequen-tes: • IAS 1 - “Apresentação das Demonstrações Contábeis”, com efeitopara períodos anuais iniciados a partir de 01 de julho de 2012; • IAS 12 -“Tributos sobre o Lucro”, com efeito para períodos anuais iniciados a partirde 01 de janeiro de 2012; • IAS’s 19, 27 e 28, respectivamente sobre “Be-nefícios a Empregados”, “Demonstrações Financeiras Separadas” e “ In-vestimento em Associadas e Empresas com Controle Compartilhado” ,com efeito para períodos anuais iniciados a partir de 01 de janeiro de 2013;• IFRS’s 10, 12 e 13, respectivamente sobre “Demonstrações ContábeisConsolidadas”, “Divulgação de Participação em outras Entidades” e “Men-suração ao Valor Justo”, com efeito para períodos anuais iniciados a partirde 01 de janeiro de 2013. • IFRS’s 7 e 9, respectivamente sobre“Instrumentos Financeiros (Evidenciação)” e “Instrumentos Financeiros(Classificação e Mensuração)”, com efeito para períodos anuais iniciados apartir de 01 de janeiro de 2015. A aplicação antecipada das referidas nor-mas, depende de aprovação prévia em ato normativo da CVM -Comissão de Valores Mobiliários. A Companhia e sua controlada aindanão estimaram a extensão do impacto destas novas normas em suasdemonstrações financeiras.

Sylvio Marzagão - PresidenteOrlando Nucci Filho - Diretor

Sylvio GomesCRC.TC 1SP 283470/O-9

Sylvio Marzagão - PresidentePaulo Marzagão Sobrinho - Conseheiro

Eduardo Boccuzzi - Conselheiro

Senhores Acionistas: De acordo com as disposições legais e estatutárias,os administradores de Bicicletas Monark S.A. vêm submeter a V.Sas. asDemonstrações Contábeis referentes ao exercício social findo em 31 dedezembro de 2011, acompanhadas das Notas Explicativas e do Parecerdos Auditores Independentes. Apesar de persistirem os problemasmercadológicos, mencionados no Formulário de Referência, a empresa

conseguiu um crescimento de 15% na receita operacional líquida devendas. O resultado líquido foi de R$ 23.676 mil e a Administração irápropor em Assembleia Geral Ordinária a distribuição de dividendosde R$ 51,26 por ação. Atendendo ao disposto na Instrução CVM nº 381,informamos que os auditores independentes prestaram, no exercíciode 2011, serviços exclusivamente relacionados com a auditoria

independente das demonstrações contábeis. Não foram por elesefetuados serviços de consultoria ou de outra natureza. Em atendimentoao contido no Artigo 25, itens V e VI da Instrução CVM 480/09,de 7 de dezembro de 2009, declara a Diretoria que revisou, discutiu econcordou com o conteúdo e opinião do relatório dos auditoresindependentes e também com as demonstrações financeiras relativas ao

exercício findo em 31 de dezembro de 2011. Agradecemos aos nossoscolaboradores e aqueles que, direta ou indiretamente, nos deramapoio e confiança.

São Paulo, 21 de março de 2012

A Administração

continua

BICICLETAS MONARK S.A.CNPJ nº 56.992.423/0001-90

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quinta-feira, 12 de abril de 201220 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

Aos Acionistas e Administradores da Bicicletas Monark S.A.Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas daBicicletas Monark S.A., identificados como Controladora e Consolidado,respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado edo resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxosde caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo dasprincipaispráticascontábeisedemaisnotasexplicativas.Responsabilidadeda administração sobre as demonstrações financeiras: A administraçãoda Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentaçãodas demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil e das demonstrações financeiras consolidadasde acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS),emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB, e deacordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como peloscontroles internos que ela determinou como necessários para permitir aelaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante,independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidadedos auditores independentes: Nossa responsabilidade é a de expressar

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASuma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossaauditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionaisde auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticaspelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivode obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estãolivres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução deprocedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dosvalores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras.Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor,incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstraçõesfinanceiras, independentemente se causada por fraude ou erro.Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internosrelevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstraçõesfinanceiras da Companhia e sua controlada para planejar os procedimentosde auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins deexpressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos daCompanhia e sua controlada. Uma auditoria inclui, também, a avaliação daadequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade dasestimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da

apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriadapara fundamentar nossa opinião. Opinião sobre as demonstraçõesfinanceiras individuais: Em nossa opinião, as demonstrações financeirasindividuais acima referidas apresentam adequadamente, em todos osaspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da BicicletasMonark S.A. em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suasoperações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data,de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Opinião sobreas demonstrações financeiras consolidadas: Em nossa opinião,as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentamadequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial efinanceira consolidada da Bicicletas Monark S.A. em 31 de dezembro de2011, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos decaixa consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com asnormas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas peloInternational Accounting Standards Board - IASB e as práticas contábeisadotadas no Brasil. Outros assuntos: • Demonstração do valoradicionado: Examinamos, também, as demonstrações individual e

consolidada do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em31 de dezembro de 2011, cuja apresentação é requerida pela legislaçãosocietária brasileira para companhias abertas, e como informaçãosuplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essasdemonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoriadescritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamenteapresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação àsdemonstrações financeiras tomadas em conjunto.

São Paulo, 20 de março de 2012

MOORE STEPHENS LIMA LUCCHESIAuditores Independentes Sérgio Lucchesi FilhoCRC 2SP015.045/O-0 Contador CRC 1SP 101.025/O-0

continuação

BICICLETAS MONARK S.A.CNPJ nº 56.992.423/0001-90

A fiscalização poderia ser feita dentro da empresa sobre a qual recaem suspeitas de irregularidades no comércio exterior.Valdir Santos, presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo (Sindasp)economia

Maré Vermelha eleva custo na aduanaOperação de fiscalização de cargas em portos e aeroportos brasileiros aumenta prazo de liberação de mercadorias para até 15 dias.

Aoperação Maré Ver-melha, desencadea-da há 15 dias pela Re-ceita Federal do Bra-

sil (RFB) para intensificar a fis-cal ização das cargas queentram e saem dos portos eaeroportos do País, tem eleva-do os custos das empresasque operam no comércio exte-rior. A infor-mação foi di-vulgada on-tem pelo Sin-d i c a t o d o sD e s p ac h a n-tes Aduanei-r o s d e S ã oP a u l o ( S i n-dasp), duran-te a 18° Inter-m o d a l . S e-gundo ValdirSantos, presi-dente do sin-dicato, os im-portadores passaram a arcarcom gastos extras de armaze-nagem nos pátios e de locaçãode contêineres.

De acordo com Santos, mer-cadorias que eram liberadasem dois dias passaram a ter odespacho realizado em até 15dias por causa do maior rigor.Para o caso do Porto de Santos,manter cargas estocadas den-

tro dos pátios do terminal temum custo diário de 0,65% dovalor do dólar CIF (custo, segu-ro e frete) da carga. Além dis-so, as empresas responsáveispelo transporte marítimo dascargas cobram taxa diária deUS$ 100 pela locação dos con-têineres após dez dias de uso.

Para o caso do aeroporto deViracopos, segundo Santos,manter cargas paradas porcinco dias tem um custo que

chega a 1,5%do va lo r damercadoria.Caso essesprazos se ex-p a n d a m , ocusto da ar-mazenagemdobra. O pre-s i d e n t e d oSindasp disseque o maiortempo para od e s p a c h otem causadoproblemas de

produção às companhias."Empresas do setor de cosmé-tico estão com seus processosparados, pois não recebemsuas cargas", informou.

A operação Maré Vermelhaatinge, em especial, cargas deimportação de cosméticos, te-cidos, calçados e informática.Segundo Santos, antes daoperação, 80% das cargas

desses segmentos entravamdireto para o chamado CanalVerde, que permite o despa-cho sem a intervenção damaioria dos 17 órgãos anuen-tes envolvidos com o processode comércio exterior. "Hoje,80% das cargas visadas pelaoperação vão para o CanalVermelho", disse.

Quando contêineres en-tram no Canal Vermelho, elespassam por um pente fino, que

obriga sua abertura para ins-peção de diferentes autar-quias. Santos enfatizou quenão é contra o maior rigor dafiscalização por parte do fisco,nem da punição a quem im-porta ou exporta irregular-mente. "O problema é que oPorto de Santos e o aeroportode Viracopos não possuemmais espaço para reter car-gas, o que faz com que as mer-cadorias fiquem represadas."

O Porto de Santos e Viraco-pos são, dentro dos seus res-pectivos modais, os principaisresponsáveis pela movimen-tação de cargas do País. San-tos sugere que o pente fino se-ja levado para as zonas secun-dárias, externas aos terminaisportuários e aeroportuários."A fiscalização poderia ser fei-ta dentro da empresa sobre aqual recaem suspeitas de irre-gularidades no comércio exte-

rior", disse o presidente doSindasp. "Até agora, nenhu-ma grande irregularidade foiencontrada."

A operação Maré Vermelhafoi iniciada após a Polícia Fe-deral identificar irregularida-des nas transações de merca-dorias na Navio Fantasma. Asfraudes tinham o envolvimen-to de despachantes, funcioná-rios da Receita e da Polícia Fe-deral, e outros servidores.

Jonne Roriz/AE

As empresasresponsáveispelo transportemarítimo dascargas passam acobrar taxadiária de US$ 100pela locação doscontêineres apósdez dias de uso.

Renato Carbonari Ibelli

Empresas do setorde cosmético estãocom seus processosparados, pois nãorecebem suascargas.

VALDIR SA N TO S , SINDASP

Fim da Guerra dos Portos ainda longeVotação da proposta que uniformiza a alíquota do ICMS interestadual para produtos importados é suspensa

AComissão de AssuntosEconômicos (CAE) doSenado Federal

suspendeu, ontem, a votaçãodo projeto que acaba com a"guerra dos portos",propondo alíquota única deImposto sobre Circulação deMercadorias e Serviços(ICMS) nas operaçõesinterestaduais de produtosimportados, a Resolução 72.Após o líder do governo naCasa, Eduardo Braga (PMDB-AM), fazer a leitura do seuvoto, o presidente da CAE,Delcídio Amaral (PT-MS),concedeu vista coletiva damatéria. Delcídio marcoupara a próxima terça-feira avotação do projeto nacomissão.

O parecer de Braga nãoapresentou nenhumamudança substancial emrelação ao texto de Delcídio,que passou ontem a relatoriada matéria na CAE ao colega.O líder do governo propôs aadoção de uma alíquota únicade ICMS de 4% paraoperações interestaduaispara produtos importados,sem nenhuma regra detransição. Essa é uma daspropostas encampadas pelogoverno federal para reforçaro pacote de economialançado na semana passada.

A sessão na CAE de ontemfoi rápida, ao contrário davotação que durou mais detrês horas na Comissão deConstituição e Justiça (CCJ).Pouco antes, a CCJ aprovou aconstitucionalidade. Logoapós a abertura dostrabalhos, Braga fez umaleitura do seu voto.

"Propomos a fixação de umrazoável meio termo", disse olíder, ressaltando que oprojeto tem por objetivocontrolar a "entradaindiscriminada" de produtosbeneficiados pelosincentivos.

Mesmo a presença derepresentantes debeneficiados e prejudicadoscom a mudança, o colegiadonão se alongou nos debates.Os governadores dos estadosdo Espírito Santo, RenatoCasagrande (PSB); de SantaCatarina, Raimundo Colombo(PSD); e de Goiás, MarconiPerillo (PSDB), que perderiamcom a alteração, estiveramontem na comissão paratentar adiar a votação doprojeto ou, pelo menos,garantir dos senadores

regras de compensação.Perillo, que reuniu-se pelamanhã por mais de uma horacom o ministro da Fazenda,Guido Mantega, disse antesda reunião que o governofederal não tem dado sinais

de que vai ceder nasnegociações.

O presidente da Federaçãodas Indústrias de São Paulo(Fiesp), Paulo Skaf, que desdeo ano passado está emcampanha pela adoção daalíquota única, tambémesteve na CAE. A Fiesp alegaque a guerra fiscal dos portos,ao conceder incentivos amercadorias importadas, éuma das principais causas dadesindustrialização do País.

Conforme já era esperadopelos aliados, o líder dogoverno no Congresso,senador José Pimentel (PT-CE), foi o primeiro a pedirvista. Outros parlamentarestambém pediram mais prazopara analisar o texto. Amatéria ainda precisará serapreciada pelo plenário. (AE)

Da esq. para dir., os senadores Calheiros, Jucá e Braga na votação da alíquota do ICMS dos importados.

Beto Barata/AE

Operação da Receitacombate fraude no IR

AReceita Federal, a PolíciaFederal e o Ministério Pú-

blico Federal realizaram emconjunto, ontem, uma opera-ção para combater esquemasde fraudes em Declarações doImposto de Renda de PessoaFísica em Brasília. Segundo aReceita Federal, a OperaçãoMarcação Cerrada começouhá um ano e monitora mais de1,5 mil contribuintes que en-viaram declarações suspeitasà pasta.

Com a realização dessasbuscas, a Receita poderá iden-tificar contribuintes envolvi-dos nas fraudes e colher pro-vas contra esses suspeitos, osquais podem ter causado aoscofres públicos um prejuízosuperior a R$ 30 milhões.

A investigação já constatou,entre os casos apurados, queos dados fornecidos foram

burlados para gerar ilicita-mente elevados valores derestituição. As despesas fictí-cias, segundo informações dofisco, como pensão alimentí-cia, saúde, previdência priva-da e educação, foram as prin-cipais fraudes utilizadas.

Assim como em investiga-ções similares, vários dos con-tribuintes que estariam se be-neficiando das fraudes sãoservidores públicos da União edo Distrito Federal.

A Receita intimará os identi-ficados para que comprovemas informações declaradas.Se os dados não forem confir-mados, além do imposto devi-do, será cobrada multa de até150% do valor sonegado. Osautores das fraudes estarãosujeitos às sanções penaisprevistas para os crimes con-tra a ordem tributária. (AE)

4por cento é a propostado senador EduardoBraga para a alíquotaúnica de ICMS para

o p e ra ç õ e sinterestaduais para

impor tados

Page 21: 12 abr 2012

quinta-feira, 12 de abril de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 21DIÁRIO DO COMÉRCIO

RELATÓRIO DAADMINISTRAÇÃO

Balanços patrimoniais em 31 de dezembro (em milhares de reais)

Senhores Acionistas: Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011. Permanecemos à disposição de V.Sas. para quaisquer esclarecimentos necessários. São Paulo, 2 de março de 2012.

FOZ DO BRASIL S.A.CNPJ/MF 09.437.097/0001-79

1 Informações gerais – A Foz do Brasil S.A. (“Foz” ou “Companhia”), por meiode suas controladas, tem como objetivo investir e operar projetos ambientaise prestar serviços com foco em três segmentos: Água e Esgoto – concessõespúblicas de água e esgoto; Operações Industriais – terceirização de Centraisde Utilidades; e Resíduos – diagnóstico e remediação de áreas contaminadas,monitoramento de águas superficiais e subterrâneas, e valorização energéticados resíduos sólidos urbanos. A Companhia é parte integrante da OrganizaçãoOdebrecht, controlada pela Odebrecht Engenharia Ambiental S.A. (“OEA”). ACompanhia opera, investe e participa como parceiro de ativos que garantem amelhoria da qualidade de vida de mais de 6 milhões de pessoas no país (nãoauditado). A carteira de clientes possui contratos com prazo médio de 24 anos(não auditado). A Companhia é parceira de diversas companhias estaduaisde saneamento em projetos públicos e privados: SABESP – Companhiade Saneamento Básico do Estado de São Paulo S.A., no Aquapolo, maiorprojeto de água de reúso da América Latina, e na concessão de Mairinque,SP; Companhia de Saneamento de Minas Gerais – COPASA, na Central deUtilidades da Vallourec & Sumitomo Tubos do Brasil Ltda., em Jeceaba, MG;Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. – EMBASA, no Sistema deDisposição Oceânica do Jaguaribe, em Salvador, BA; CESAN – CompanhiaEspírito Santense de Saneamento, na operação e manutenção das redes eEstação de Tratamento de Esgoto (“ETE”) da Região Metropolitana de Vitória;

Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S.A. – SANASA,na locação da ETE Capivari I, em Campinas, SP. A Companhia possuicontratos de prestação de serviços de longo prazo com o Poder Concedente(prefeituras, entidades de direito privado e órgãos públicos) dos municípiosde Rio Claro, Limeira, Mauá, Mairinque, Santa Gertrudes e Porto Ferreirano Estado de São Paulo, Cachoeiro de Itapemirim no Estado do EspíritoSanto, Rio das Ostras no Estado do Rio de Janeiro, Blumenau no Estadode Santa Catarina e Uruguaiana no Estado do Rio Grande do Sul. No setorindustrial, a Companhia presta serviços para grandes indústrias dos setoresde metalurgia, petróleo, mineração, siderurgia, química, papel e celulose epetroquímica, tendo como principais clientes a Petrobras – Petróleo BrasileiroS.A., Braskem S.A., ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Ltda.,Petrobras Transporte S.A. – Transpetro, Dow Brasil, DuPont Brasil, Rhodia,Battre – Bahia Transferência e Tratamento de Resíduos S/A, Shell BrasilLtda. e Klabin S.A., entre outras. As atividades são realizadas com base emcontratos de serviços de longo prazo, assim classificados: (a) Concessõespúblicas – Contratos de prestação de serviços de longo prazo com o PoderConcedente (órgãos públicos), representados por concessões públicasadministrativas (concessões plenas e parcerias público-privadas), nos quaisas controladas diretas da Companhia atuam como concessionárias deserviços públicos, como a seguir sumariados:

Demonstrações do resultadoExercícios findos em 31 de dezembro(em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

2011 2010Operações continuadasReceita líquida de serviços (Nota 13 (a)) ........................ 4.325 2.310Custos dos serviços prestados (Nota 13 (b)) .................. (1.637) (675)Lucro bruto .................................................................... 2.688 1.635Despesas operacionaisGerais e administrativas ............................................... (53.849) (47.122)Honorários dos administradores (Nota 11(b))............... (20.880) (18.107)Outras receitas, líquidas ............................................... 4.234Lucro (prejuízo) operacional antes das participaçõessocietárias e do resultado financeiro .......................... (72.041) (59.360)Resultado de participações societárias (Nota 7 (b))Equivalência patrimonial ............................................... 75.829 48.205Outras equivalências patrimoniais ................................ (6.137)Provisão para perdas em investimentos....................... (2.941)Resultado financeiro (Nota 13 (d))Receitas financeiras...................................................... 30.113 33.603Despesas financeiras.................................................... (1.424) (2.518)Lucro antes do imposto de renda e da contribuiçãosocial .............................................................................. 26.340 16.989Imposto de renda e contribuição social diferidos (Nota10 (b)) .............................................................................. 12.568Lucro líquido do exercício............................................ 38.908 16.989Lucro por ação básico e diluído de operações conti-nuadas atribuível aos acionistas da Companhia du-rante o exercício (expresso em R$ por ação) (Nota12 (f)) ............................................................................ 0,0795 0,0347

As notas explicativas da Administraçãosão parte integrante das demonstrações financeiras.

ATIVO 2011 2010CirculanteCaixa e equivalentes de caixa (Nota 5).................... 87.217 64.014Tributos a recuperar (Nota 6) ................................... 9.268 8.618Dividendos e juros sobre capital próprio a receber(Nota 7 (c)) ............................................................... 34.330 3.465Outros ativos ............................................................ 4.112 2.999

134.927 79.096Não circulanteRealizável a longo prazoPartes relacionadas (Nota 11 (a)).......................... 174.103 279.802Tributos diferidos (Nota 10 (a)) .............................. 12.568Adiantamentos para futuro aumento de capital(Nota 2.4) ............................................................... 6.949 6.500Despesas antecipadas........................................... 2.956 2.267

196.576 288.569Investimentos (Nota 7 (b)) ........................................ 793.511 687.411Imobilizado ............................................................... 2.360 2.715Intangível .................................................................. 2.426 3.124

994.873 981.819Total do ativo .......................................................... 1.129.800 1.060.915

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2011 2010CirculanteFornecedores ........................................................... 1.491 2.149Empréstimos e financiamentos (Nota 8) .................. 1.618 381Salários e encargos sociais (Nota 9)........................ 17.832 17.983Tributos a pagar ....................................................... 2.576 2.892Outros passivos........................................................ 466 476

23.983 23.881Não circulanteEmpréstimos e financiamentos (Nota 8) .................. 49.396 332Partes relacionadas (Nota 11 (a)) ............................ 38.269 37.503

87.665 37.835Patrimônio líquido (Nota 12)Capital social ............................................................ 484.774 484.774Reservas de capital .................................................. 527.129 527.129Reservas de lucros................................................... 26.204Prejuízos acumulados .............................................. (8.888)Ajuste de avaliação patrimonial................................ (19.955) (3.816)

1.018.152 999.199

Total do passivo e patrimônio líquido.................. 1.129.800 1.060.915

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011(em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido (em milhares de reais)

Capitalsocial

Reservasde capital

Reservasde lucrosa realizar

Lucros(prejuízos)

acumulados

Ajustes deavaliação

patrimonial TotalEm 1º de janeiro de 2010 ................................................................................. 484.774 527.129 (25.877) (2.716) 983.310Ajuste de avaliação patrimonial................................................................... (1.100) (1.100)Lucro líquido do exercício............................................................................ 16.989 16.989Em 31 de dezembro de 2010..................................................................... 484.774 527.129 (8.888) (3.816) 999.199Ajuste de avaliação patrimonial................................................................... (3.816) 3.816Resultado por conta de variação no percentual de participação de contro-ladas (Nota 12 (e))....................................................................................... (19.955) (19.955)Lucro líquido do exercício................................................................................. 38.908 38.908Constituição de reservas............................................................................. 26.204 (26.204)Em 31 de dezembro de 2011 (Nota 12)..................................................... 484.774 527.129 26.204 (19.955) 1.018.152

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstrações dos fluxos de caixaExercícios findos em 31 de dezembro (em milhares de reais)

2011 2010Fluxos de caixa das atividades operacionaisLucro antes do imposto de renda e da contribui-ção social ................................................................... 26.340 16.989AjustesDepreciação e amortização......................................... 1.620 1.195Valor residual do ativo imobilizado e intangível baixados 53 345Resultado de equivalência patrimonial........................ (75.829) (48.205)Provisão para perda em investimentos ....................... 2.941Outras equilavências................................................... 6.137Juros e variações monetárias e cambiais, líquidas..... 170 80

(41.509) (26.655)Variações nos ativos e passivosContas a receber ...................................................... (327)Adiantamentos a fornecedores ................................. (891)Tributos a recuperar.................................................. (650) (6.994)Dividendos e juros sobre capital próprio a receber... 32.796 729Outros ativos............................................................. 105 (13.608)Despesas antecipadas.............................................. (689) (2.267)Fornecedores............................................................ (658) 737Salários e encargos sociais ...................................... (151) 6.932Tributos a pagar........................................................ (316) 2.892Outros passivos ........................................................ (10) (244)Caixa líquido aplicado nas atividades operacio-nais ............................................................................. (12.300) (38.478)Fluxos de caixa das atividades de investimentosAdiantamento para futuro aumento de capital............. (449) 6.597Aquisições de investimentos ....................................... (341.797) (152.982)Baixa de investimentos................................................ 221.773Adições ao imobilizado................................................ (606) (1.695)Adições ao intangível .................................................. (14) (1.165)Caixa líquido aplicado nas atividades de investi-mentos........................................................................ (121.093) (149.245)Fluxos de caixa das atividades de financiamentosAmortizações de empréstimos e financiamentos........ (598) (353)Juros pagos................................................................. (102) (80)Ingressos de empréstimos e financiamentos .............. 50.831 310Partes relacionadas..................................................... 106.465 (135.847)Caixa líquido proveniente das (aplicado nas) ativi-dades de financiamentos.......................................... 156.596 (135.970)Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa 23.203 (323.693)Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 64.014 387.707Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 87.217 64.014

As notas explicativas da Administraçãosão parte integrante das demonstrações financeiras.

Controladasdiretas e indiretas Objeto do contrato

Anoinicial-final Poder Concedente (Cliente)

Foz de Limeira S.A. ................. Serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento deesgotos sanitários

1995-2039 Prefeitura Municipal de Limeira, SP

Foz de Cachoeiro S.A. ............ Serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento deesgotos sanitários

1998-2048 Prefeitura Municipal de Cachoeiro doItapemirim, ES

Foz de Mauá S.A..................... Serviços de esgotamento sanitário, além da gestão comercialdos serviços de abastecimento de água

2003-2033 Prefeitura Municipal de Mauá, SP

Foz de Capivari S.A................. Construção e locação da Estação de Tratamento de Esgoto deCampinas, SP

2006-2029 Sociedade de Abastecimento de Água eSaneamento S.A. – SANASA

Foz de Rio Claro S.A............... Operação e atividades de apoio do sistema de esgotos sanitários 2007-2037 Prefeitura Municipal de Rio Claro, SPFoz de Rio das Ostras S.A. ..... Serviços de coleta e tratamento de esgotos sanitários 2007-2024 Prefeitura Municipal de Rio das Ostras, RJFoz de Jaguaribe S.A. ............. Construção, locação e operação do sistema de disposição

oceânica do Jaguaribe em Salvador, BA2008-2026 Empresa Baiana de Águas e

Saneamento S.A. – EMBASA

Foz de Blumenau S.A.............. Serviço de esgotamento sanitário de Blumenau, SC 2010-2045 Serviço Autônomo Municipal de Água eEsgoto – SAMAE

Foz de Santa Gertrudes S.A. .. Serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento deesgotos sanitários

2010-2040 Prefeitura Municípal de Santa Gertrudes,SP

Saneaqua Mairinque S.A......... Serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento deesgotos sanitários

2010-2040 Prefeitura Municipal de Mairinque, SP

Foz de Uruguaiana S.A. .......... Serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento deesgotos sanitários

2011-2041 Prefeitura Municipal de Uruguaiana, RS

Foz de Porto Ferreira S.A........ Serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento deesgotos sanitários

2011-2041 Prefeitura Municipal de Porto Ferreira, SP

Saneatins – Companhia deSaneamento do Tocantins.......

Serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento deesgotos sanitários

Variados 47 municípios do Estado do Tocantins e5 do Estado do Pará

(b) Clientes privados e públicos – Contratos de longo prazo representados preponderantemente pelas prestações de serviços de construção e operação desistema de tratamento de água, efluentes, resíduos e energia elétrica, a seguir apresentados:Controladasdiretas e indiretas Objeto do contrato

Anoinicial-final Cliente

Lumina Resíduos IndustriaisS.A...........................................

Serviços variados de tratamento dos resíduos Variados Privados e públicos, sendo o principal aPetrobras

Cetrel Lumina – Tecnologia eEngenharia Ambiental Ltda. ....

Empresariar soluções de engenharia ambiental no mercadoindustrial

Variados Privados e públicos, sendo os principais aBraskem e a Petrobras

Foz de Jeceaba EngenhariaAmbiental S.A..........................

Projeto, construção e operação das plantas para tratamento deágua, efluentes, resíduos e energia elétrica

2009-2026 Vallourec & Sumitomo Tubos do BrasilLtda.

Aquapolo Ambiental S.A.......... Fornecimento de água industrial ao Pólo Petroquímico do ABC,SP, com a construção e operação das instalações necessárias

2009-2053 Quattor Química S.A., Quattor Petroquí-mica S.A. e Quattor Participações S.A.

Ecosteel Gestão de ÁguasIndustriais Ltda. .......................

Serviço de fornecimento de água e tratamento de efluentes 2008-2026 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica doAtlântico Ltda.

Ecoaqua Soluções S.A. ............ Implantação e operação de sistemas de abastecimento de água,sistemas de tratamento e disposição de efluentes sanitários eindustriais

2007-2017 Klabin S.A.

2 Resumo das principais políticas contábeis – As principais políticas contá-beis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão descri-tas a seguir. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente em todos osexercícios apresentados, salvo disposição em contrário. 2.1 Base de prepara-ção – A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas es-timativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte daAdministração da Companhia no processo de aplicação das políticas contá-beis da Organização. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamentoe possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas eestimativas são significativas para as demonstrações financeiras, estão divul-gadas na Nota 3. As demonstrações financeiras foram elaboradas e estãosendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil,incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Con-tábeis (CPCs). As presentes demonstrações financeiras foram aprovadas pelaDiretoria da Companhia em 2 de março de 2012. As demonstrações financei-ras consolidadas para o exercício findo em 31 de dezembro de 2011 forampreparadas pela Administração de acordo com as práticas contábeis adotadasno Brasil. Tais demonstrações, apresentadas separadamente destas demon-strações financeiras individuais, foram examinadas pelos auditores indepen-dentes que emitiram seu relatório sem modificações, com data de 2 de marçode 2012, e encontram-se disponíveis na sede e no site da Companhia. Estasdemonstrações financeiras individuais devem ser lidas em conjunto com asdemonstrações financeiras consolidadas. A Companhia não possuía outrosresultados abrangentes em 2011 e 2010. Dessa forma, a demonstração deresultados abrangentes nessas datas não está sendo apresentada. 2.2 Caixae equivalentes de caixa – Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, osdepósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, comvencimentos originais de três meses ou menos e com risco insignificante demudança de valor. 2.3 Ativos financeiros. 2.3.1 Classificação e mensura-ção – A Companhia classifica seus ativos financeiros no reconhecimento ini-cial, sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo através do resul-tado e empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para aqual os ativos financeiros foram adquiridos. (a) Ativos financeiros ao valorjusto por meio do resultado – Os ativos financeiros ao valor justo por meiodo resultado são ativos financeiros mantidos para negociação. Um ativo finan-ceiro é classificado nessa categoria se foi adquirido, principalmente, para finsde venda no curto prazo. (b) Empréstimos e recebíveis – Os empréstimos erecebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos oudetermináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São incluídoscomo ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ati-vos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis da Companhia compreen-dem “Caixa e equivalentes de caixa” (Nota 5). 2.4 Adiantamentos para futu-ro aumento de capital – AFAC – Em 2010, o saldo refere-se a recursoenviado à investida direta Rio Claro, sendo convertido em aumento de capitaldurante o exercício de 2011. O saldo em 2011 refere-se a recursos enviadoscom finalidade exclusiva de aumento de capital, nas investidas Porto Ferreira,Aquapolo e Saneatins, nos montantes de R$ 1.090, R$ 5.859 e R$ 1.977,respectivamente. O AFAC é registrado ao valor do custo e não é acrescido deencargos e juros. O saldo de R$ 1.977 mantido na Saneatins está vinculado aoacionista Governo do Estado do Tocantins, é reconhecido no passivo não cir-culante e utilizado para futuro aumento de capital, constituído com base nosadiantamentos de recursos financeiros recebidos, em sua maioria, do acionis-ta, incluindo aqueles decorrentes de investimentos dos dividendos do próprioGoverno, apurados em cada exercício e aprovados nas assembleias dos acio-nistas. 2.5 Financiamentos e arrendamento mercantil – São reconhecidos,inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são,subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferençaentre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de liqui-dação é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em queos financiamentos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva dejuros. A caracterização de um contrato como arrendamento mercantil está ba-seada em aspectos substantivos relativos ao uso de um ativo ou ativos espe-cíficos ou, ainda, ao direito de uso de um determinado ativo, na data do inícioda sua execução. 2.6 Imposto de renda e contribuição social diferidos – Oimposto de renda e a contribuição social diferidos são reconhecidos, conformeo conceito descrito no CPC 32 e IAS 12 – Tributos sobre o Lucro, sobre as dife-renças entre os ativos e passivos reconhecidos para fins fiscais e correspon-dentes valores reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas;entretanto, não são reconhecidos se forem gerados no registro inicial de ativose passivos em operações que não afetam as bases tributárias, exceto emoperações de combinação de negócios. O imposto de renda e a contribuiçãosocial diferidos são determinados considerando as alíquotas (e leis) vigentesna data de preparação das demonstrações financeiras e aplicáveis quando orespectivo imposto de renda e contribuição social forem realizados. Os impos-tos diferidos ativos ou passivos não são reconhecidos sobre diferenças tempo-rárias resultantes de ágio ou de reconhecimento inicial (exceto para combina-ção de negócios) de outros ativos e passivos em uma transação que não afeteo lucro tributável nem o lucro contábil. O imposto de renda e a contribuiçãosocial diferidos ativos são reconhecidos somente na extensão em que sejaprovável que existirá base tributável positiva para a qual as diferenças tempo-rárias possam ser utilizadas e os prejuízos fiscais possam ser compensados.Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados pelas alíquotas aplicá-

(i) Composição das aplicações financeirasTaxa média deremuneração

Liquidez 2011 2010 2011 2010Fundo de investi-mento...................

Imediata 100% do CDI 63.364

Compromissada .. Imediata 96% do CDI 17.48017.480 63.364

6 Tributos a recuperar 2011 2010IRRF (*) ................................................................................ 8.117 8.495IOF........................................................................................ 860 24Outros................................................................................... 291 99

9.268 8.618

veis no período no qual se espera que o passivo seja liquidado ou o ativo sejarealizado, com base nas alíquotas previstas na legislação tributária vigente nofinal de cada período de relatório, ou quando uma nova legislação tiver sidosubstancialmente aprovada. A mensuração dos impostos diferidos ativos epassivos reflete as consequências fiscais que resultariam da forma na qual aCompanhia espera, no final de cada período de relatório, recuperar ou liquidaro valor contábil desses ativos e passivos. Os impostos de renda diferidos ati-vos e passivos são compensados quando há um direito exequível legalmentede compensar os ativos fiscais correntes contra os passivos fiscais correntese quando os impostos de renda diferidos ativos e passivos se relacionam comos impostos de renda incidentes pela mesma autoridade tributável sobre aentidade tributária. 2.7 Benefícios a empregados – participação nos lucros– A Companhia reconhece um passivo e uma despesa de participação noslucros com base em um cálculo que leva em conta o lucro atribuível aos acio-nistas. A Companhia reconhece uma provisão quando está contratualmenteobrigada ou quando há uma prática passada que criou uma obrigação nãoformalizada. 2.8 Reconhecimento da receita – A receita compreende o valorjusto da contraprestação recebida ou a receber pela prestação de serviços nocurso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquidados impostos, dos abatimentos e dos descontos, bem como das eliminaçõesdos serviços prestados entre as empresas da Companhia. A Companhia reco-nhece as receitas quando os valores podem ser mensurados com segurança,e é provável que benefícios econômicos futuros fluirão. (a) Receita de servi-ços – A receita compreende o valor presente pela prestação dos serviços e éreconhecida à medida que o serviço é prestado e medido. (b) Receita finan-ceira – A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido, usandoo método da taxa efetiva de juros. Quando uma perda (impairment) é identifi-cada em relação a um contas a receber, a Companhia reduz o valor contábilpara seu valor recuperável, que corresponde ao fluxo de caixa futuro estima-do, descontado à taxa efetiva de juros original do instrumento. Subsequente-mente, à medida que o tempo passa, os juros são incorporados às contas areceber, em contrapartida de receita financeira. Essa receita financeira é cal-culada pela mesma taxa efetiva de juros utilizada para apurar o valor recuperá-vel, ou seja, a taxa original do contas a receber.3 Estimativas e julgamentos contábeis críticos – As estimativas e os julga-mentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiênciahistórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consi-deradas razoáveis paraascircunstâncias.3.1Estimativasepremissascontá-beis críticas–Combaseempremissas, aCompanhia faz estimativas com rela-ção ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramenteserão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas queapresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajusterelevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercíciosocial, estão contempladas a seguir. (a) Imposto de renda, contribuição so-cial e outros impostos – A Companhia está sujeita ao imposto de renda emtodos os países em que opera. É necessário um julgamento significativo paradeterminar a provisão para impostos sobre a renda nesses diversos países.Em muitas operações, a determinação final do imposto é incerta. A Compa-nhia também reconhece provisões por conta de situações em que é provávelque valores adicionais de impostos forem devidos. Quando o resultado finaldessas questões é diferente dos valores inicialmente estimados e registrados,essas diferenças afetam os ativos e passivos fiscais atuais e diferidos no pe-ríodo em que o valor definitivo é determinado.4 Gestão de risco financeiro. 4.1 Fatores de risco financeiro. Conside-rações gerais – A Companhia participa em operações envolvendo instru-mentos financeiros, incluindo caixa e equivalentes de caixa, fornecedores efinanciamentos. Os instrumentos financeiros operados pela Companhia têmcomo objetivo administrar a disponibilidade financeira de suas operações. Aadministração dos riscos envolvidos nessas operações é feita através de me-canismos do mercado financeiro que buscam minimizar a exposição dos ativose passivos das empresas, protegendo a rentabilidade dos contratos e o patri-mônio da Companhia. Os valores registrados no ativo e no passivo circulantetêm liquidez imediata ou vencimento, em sua maioria, em prazos inferiores atrês meses. Considerando o prazo e as características desses instrumentosfinanceiros, que são sistematicamente renegociados, os valores contábeis seaproximam dos valores justos. (a) Risco de liquidez – É o risco de a Com-panhia não dispor de recursos líquidos suficientes para honrar seus compro-missos financeiros, em decorrência de descasamento de prazo ou de volumeentre os recebimentos e pagamentos previstos. Para administrar a liquidez docaixa, são estabelecidas premissas de desembolsos e recebimentos futuros,sendo monitoradas diariamente pela área de tesouraria. Em 2011, a Compa-nhia mantém caixa e equivalentes de caixa de R$ 87.217 (2010 – R$ 64.014).4.2 Gestão de capital – Os objetivos da Companhia ao administrar seu capitalsão os de salvaguardar a capacidade de sua continuidade para oferecer retor-no aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manteruma adequada estrutura de capital para reduzir o respectivo custo. Para alcan-ce desses objetivos, exerce uma gestão financeira e de capital centralizada.5 Caixa e equivalentes de caixa 2011 2010Fundo fixo.......................................................................... 17 10Banco conta movimento.................................................... 69.720 640Aplicações financeiras (i)................................................... 17.480 63.364

87.217 64.014

(*) Substancialmente relacionado ao imposto de renda na fonte sobre o rendimento das aplicações financeiras, dos mútuos com suas investidas e sobre osjuros sobre capital próprio.7. Investimentos – A Companhia mantém as seguintes participações acionárias, diretas e indiretas:

Quantidade de ações/cotas possuídas

Participação nocapital social (%)

Direta: País 2011 2010 2011 2010Foz Argentina (“Argentina”) (***) ....................................................................................... Argentina 1.452.500 100,00Foz de Blumenau S.A. (“Blumenau”)................................................................................. Brasil 21.376.462 13.086.602 74,00 74,00Foz de Cachoeiro S.A. (“Cachoeiro”) ................................................................................ Brasil 2.525.223 2.525.223 100,00 100,00Foz de Capivari S.A. (“Capivari”)....................................................................................... Brasil 4.603.856 4.603.856 90,00 90,00Foz Centro Norte Participações S.A. (“FCNP”) (***) ......................................................... Brasil 94.297.959 51,00Foz de Jaguaribe S.A. (“Jaguaribe”) ................................................................................. Brasil 28.500.000 28.500.000 95,00 95,00Foz de Jeceaba Engenharia Ambiental S.A. (“Jeceaba”) ................................................. Brasil 118.815.449 140.609.994 84,50 100,00Foz de Limeira S.A. (“Limeira”) ......................................................................................... Brasil 12.777 12.777 100,00 100,00Foz de Mauá S.A. (“Mauá”) ............................................................................................... Brasil 10.477.115 10.477.115 100,00 100,00Foz de Rio Claro S.A. (“Rio Claro”) ................................................................................... Brasil 4.735.124 3.620.297 59,00 59,00Foz de Rio das Ostras Participações S.A. (“FROP”)......................................................... Brasil 62.372.789 62.372.789 100,00 100,00Foz de Santa Gertrudes S.A. (“Santa Gertrudes”) ............................................................ Brasil 1.999.999 999.999 100,00 99,90Foz de Uruguaiana S.A. (“Uruguaiana”)............................................................................ Brasil 10.687.050 1 99,00 99,00Foz do Brasil Participações e Investimentos S.A. (“FBPI”) ............................................... Brasil 33.430.433 33.430.433 100,00 100,00Foz Holdings GmbH (“Foz Holdings”) (**) ......................................................................... Aústria 1 1 100,00 100,00Lumina Resíduos Industriais S.A. (“Lumina”).................................................................... Brasil 102.724.813 74.676.476 100,00 100,00Foz de Porto Ferreira S.A. (“Porto Ferreira”) (***) ............................................................. Brasil 1.980.000 99,00Indireta:Foz de Rio das Ostras S.A. (“FRO”).................................................................................. Brasil 80.425.626 80.425.625 99,07 99,07Growth Capital Invest (“Growth”) (**)................................................................................. Luxemburgo 241.700 241.700 100,00 100,00Foz de Jaguaribe Construção e Locação S.A. (“FJCL”).................................................... Brasil 25.918.000 25.918.000 100,00 100,00Cetrel Lumina – Tecnologia e Engenharia Ambiental Ltda. (“Cetrel Lumina”) .................. Brasil 4.498.434 250.000 100,00 50,00Foz Centro Norte S.A. (FCN”) (***).................................................................................... Brasil 341.672.361 100,00Controle compartilhado:Aquapolo Ambiental S.A. (“Aquapolo”) (*)......................................................................... Brasil 21.633.713 6.140.813 51,00 51,00Saneaqua Mairinque S.A. (“Mairinque”) ............................................................................ Brasil 1.400.000 1.400.000 70,00 70,00Utilitas Participações S.A. (“Utilitas”)................................................................................. Brasil 12.000 12.000 50,00 50,00

(*) Investimentos em fase de construção. (**) As estruturas administrativas e operacionais dos investimentos no exterior são mantidas no Brasil, tendo suamoeda funcional definida como real (R$). (***) Investidas constituídas/adquiridas em 2011.a) Investimentos em empresas controladas diretas

Ativo PassivoPatrimônio

líquido ajustadoLucro líquido (pre-juízo) do exercício

Concessionárias: 2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010Capivari .................................................................. 63.423 62.583 57.766 59.866 5.657 2.717 3.856 1.046Jaguaribe................................................................ 350.441 310.820 325.031 290.406 25.410 20.414 8.204 (5.395)Rio Claro................................................................. 71.227 59.910 42.945 40.038 28.282 19.872 4.500 8.334FROP...................................................................... 484.752 481.396 411.771 421.818 72.981 59.578 13.131 5.858Mauá....................................................................... 66.143 65.323 23.494 25.685 42.648 39.638 7.053 2.591Cachoeiro ............................................................... 156.210 116.154 75.879 39.634 80.332 76.520 11.038 9.443Limeira.................................................................... 92.171 80.664 51.673 44.149 40.497 36.515 11.944 7.791Blumenau ............................................................... 75.875 27.451 69.695 26.956 6.180 495 (13.966) (8.741)Santa Gertrudes ..................................................... 3.566 1.904 2.397 1.328 1.169 576 (553) (278)Mairinque................................................................ 1.691 2.009 601 433 1.091 1.576 (444) 176Uruguaiana............................................................. 31.471 1 23.074 8.397 1 (2.398)Porto Ferreira ......................................................... 7.882 7.176 707 (1.293)FCNP...................................................................... 504.311 275.804 228.507 1.667Entidades privadas:FBPI........................................................................ 31.946 33.083 8 119 31.937 32.964 (1.026) (1.975)Lumina.................................................................... 111.390 139.546 31.089 31.746 80.301 107.800 15.425 (2.729)Aquapolo ................................................................ 192.226 62.336 185.015 57.494 7.211 4.842 (7.737) (3.389)Jeceaba.................................................................. 771.504 686.328 578.766 521.395 192.738 164.933 42.948 27.579Foz Holdings........................................................... 374.466 369.681 253.818 237.863 120.648 131.818 (10.438) 6.349Argentina ................................................................ 223 188 34 (148)(b) Movimentação dos investimentos em empresas controladas diretas

Concessionárias:

Saldo noinício doexercício Adições Baixa

Dividendos ejuros sobre

capital próprio

Equiva-lência

patrimonial

Provisão paraperda de

investimentos

Ajustes deavaliação

patrimonial (*)

Outrasequiva-lências

Saldo nofinal do

exercícioCapivari ................................. 2.446 (824) 3.470 5.092Jaguaribe............................... 19.394 1.435 7.794 (4.483) 24.140Rio Claro................................ 10.730 3.510 (1.398) 2.430 15.272FROP..................................... 58.713 13.131 71.844Mauá...................................... 39.638 (4.042) 7.053 42.649Cachoeiro .............................. 76.446 (7.153) 11.038 80.331Limeira................................... 36.515 (7.962) 11.944 40.497Blumenau .............................. 366 14.542 (10.335) 4.573Santa Gertrudes .................... 722 1.000 (553) 1.169Mairinque............................... 1.534 (444) 1.090Uruguaiana............................ 1 10.686 (2.374) 8.313Porto Ferreira ........................ 1.980 (1.280) 700FCNP..................................... 94.298 850 95.148Entidades privadas:Jeceaba................................. 167.471 (21.800) (14.941) 36.291 (4.158) 162.863Lumina................................... 107.169 27.500 (25.000) (27.341) 15.425 (15.797) (1.654) 80.302Aquapolo ............................... 2.519 12.429 (7.737) 7.211FBPI....................................... 32.963 (1.028) 31.935Foz Holdings.......................... 130.784 (10.437) 120.347Argentina ............................... 165 (130) 35FCN ....................................... 174.252 (174.973) 7212011....................................... 687.411 341.797 (221.773) (63.661) 75.829 (19.955) (6.137) 793.5112010....................................... 490.529 156.184 (841) (3.725) 48.205 (2.941) 687.411

(*) O saldo referente a ajuste de avaliação patrimonial é oriundo de resultados por conta de variação no percentual de participação de controladas (Nota 12 (e)).

(c) Dividendos e juros sobre capital próprio a receber. (i) ComposiçãoControladas 2011 2010Cachoeiro .......................................................................... 7.841 1.368Capivari ............................................................................. 824Jeceaba............................................................................. 13.992Limeira............................................................................... 3.824Mauá.................................................................................. 1.839 615Rio Claro............................................................................ 2.346 1.071Lumina............................................................................... 3.664 371Mairinque........................................................................... 40

34.330 3.465

(ii) MovimentaçãoSaldo

no iníciodo exer-

cícioProvi-sões

Impostode rendaretido

na fonteRecebi-mento

Saldono finaldo exer-

cícioJuros sobre capitalpróprioCachoeiro .................. 4.531 681 3.850Jeceaba..................... 6.321 948 5.373A transportar.............. 10.852 1.629 9.223

Saldono iníciodo exer-

cícioProvi-sões

Impostode rendaretido

na fonteRecebi-mento

Saldono finaldo exer-

cícioTransporte ................. 10.852 1.629 9.223Limeira....................... 1.983 297 848 838Mauá.......................... 2.367 355 1.849 163Rio Claro.................... 821 123 698Lumina....................... 5.313 797 4.516

21.336 3.201 7.213 10.922Dividendos a receberCachoeiro .................. 1.368 2.623 3.991Capivari ..................... 825 825Jeceaba..................... 8.620 8.620Limeira....................... 5.978 2.992 2.986Mauá.......................... 615 1.675 615 1.675Rio Claro.................... 1.071 577 1.648Lumina....................... 371 22.027 18.735 3.663Mairinque................... 40 40

3.465 42.325 22.382 23.4083.465 63.661 3.201 29.595 34.330

(d) Outras informações sobre os investimentos em concessionárias

Controlada PaísConsti-tuição

Partici-pação Movimentação sumária dos investimentos

Limeira....... Brasil Abr.1995

100% Em 4 de maio de 2011, a investida aprovou em Assembleia Geral Extraordinária (“AGE”) a distribuição dos dividendosno montante de R$ 8.500, provenientes da reserva de lucros acumulados. Em 23 de maio de 2011, a investida aprovouem ata de reunião da Diretoria (“ARD”) a distribuição de juros sobre capital próprio no montante de R$ 716, relativosao balanço patrimonial de 30 de abril de 2011. Em 29 de julho de 2011, a investida aprovou em AGE a retificação dadistribuição dos dividendos propostos na AGE de 4 de maio de 2011 no montante de R$ 8.500, para R$ 922, prove-nientes da reserva de lucros acumulados. Em 21 de setembro de 2011, a investida aprovou em AGE a distribuição dosdividendos no montante de R$ 2.000, provenientes da reserva de lucros acumulados.

Cachoeiro .. Brasil Jul.1998

100% Em 30 de junho de 2011, a investida aprovou em ARD a distribuição de juros sobre capital próprio no montante de R$1.879, relativos ao balanço patrimonial de 30 de junho de 2011.

Mauá.......... Brasil Nov.2002

100% Em 28 de abril de 2011, foi aprovada em Assembleia Geral Ordinária a liquidação dos dividendos mínimos obrigató-rios no valor de R$ 615, provisionados em 31 de dezembro de 2010.

Rio Claro.... Brasil Dez.2006

54% Em 19 de janeiro de 2011, a investida aprovou em AGE o aumento de capital, onde a Companhia aportou o montantede R$ 3.510, tendo como base sua participação societária.

Jaguaribe... Brasil Dez.2006

95% No semestre findo em 30 de junho de 2011, a Companhia aportou o montante de R$ 1.435 referente a integralizaçãode capital social, tendo como base sua participação na investida.

FROP......... Brasil Fev.2008

100% Em 24 de março de 2010, a Companhia aportou capital no montante de R$ 12.133.

Blumenau .. Brasil Fev.2010

74% Investimento de R$ 1 para constituição dessa controlada e, em 1 de março de 2010, a Companhia assumiu a obri-gação de integralização de capital de R$ 13.086 em até 12 meses. Até 31 de dezembro de 2010, foram integralizadosR$ 6.833. No exercício de 2011, a Companhia aportou o montante de R$ 14.542, referente a aumento de capital con-forme sua participação societária na investida.

SantaGertrudes...

Brasil Jun.2010

100% Em 2010, foram efetuados dois investimentos com aportes de recursos (R$ 99 – 29 de agosto de 2010 e R$ 900 – 25de outubro de 2010). Em 7 de janeiro de 2011, a investida aprovou em AGE o aumento de capital social no montantede R$ 1.000, equivalente a 1.000 mil de ações ordinárias.

Mairinque... Brasil Jun.2010

70% Investimento em 14 de junho de 2010, no montante de R$ 1.400, efetuado pela Companhia para constituição dessacontrolada em conjunto.

Uruguaiana Brasil Dez.2010

99% Investimento de R$ 1, efetuado pela Companhia para constituição dessa controlada. No decorrer do exercício de 2011, ainvestida aprovou em AGE o aumento de capital social, onde a Companhia aportou conforme sua participação societáriaos montantes de R$ 1.980 e R$ 8.706, em 18 de fevereiro de 2011 e 24 de maio de 2011, respectivamente.

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quinta-feira, 12 de abril de 201222 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

Continuação das demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 da Foz do Brasil S.A.(e) Outras informações sobre os investimentos nas demais sociedades

Controlada PaísConsti-tuição

Partici-pação Movimentação sumária dos investimentos

Lumina....... Brasil Abr.2008

100% Em 15 de junho de 2010, a Companhia reduziu o capital social de sua investida no montante de R$ 125.701. Em 21de junho de 2011, a investida aprovou em ARD a distribuição de juros sobre capital próprio no montante de R$ 2.595,relativos ao balanço patrimonial de 31 de maio de 2011. Em 30 de junho de 2011, a investida aprovou em AGE a dis-tribuição dos dividendos no montante de R$ 18.364, provenientes da reserva de lucros acumulados. Em setembro de2011, foi realizada redução de capital social a favor da Companhia, no montante de R$ 25.000. Ainda em setembro,a Lumina adquiriu 50% das ações da Cetrel Lumina, gerando um ágio em transação de capital no montante de R$15.797. Em 29 de dezembro de 2011, a Companhia aportou R$ 27.500 referente a aumento de capital conforme suaparticipação societária na investida.

Jeceaba..... Brasil Jan.2008

84,5% Participação adquirida diretamente pela Companhia em 15 de julho de 2010 (R$ 125.701), com a redução de capital dasua controlada Lumina (R$ 125.701) mediante versão do investimento de 100% no capital da investida para a Com-panhia e outro acionista.

Aquapolo ... Brasil Out.2009

51% Investimento de R$ 6.140 efetuado pela Companhia em 18 de outubro de 2010, resultando na reversão do saldoda provisão para perdas e consequente aumento no saldo dos investimentos. Em 7 de janeiro de 2011, a investidaaprovou em AGE o aumento de capital social, onde a Companhia aportou o montante de R$ 9.888, tendo como basesua partipação na investida.

FozHoldings.....

Áus-tria

Jul.2010

100% Primeiro investimento no exterior da Companhia no montante de R$ 126.790 (equivalente a EUR 58,810 mil e a US$71,960 mil), o qual foi utilizado para aquisição da controlada Growth Capital (Luxemburgo), que possui investimentosdiretos na Brasil Saneamento S.A. (“Brasan”) e indiretos na Ecoaqua Soluções S.A. (“Ecoaqua”), Ecosteel Gestão deÁguas Ltda. (“Ecosteel”) e Utilitas. Em atendimento ao Pronunciamento CPC 15 – Combinação de Negócios, essesinvestimentos foram avaliados a valor justo e os resultados foram: (i) valor justo de R$ 133.460; (ii) deságio de R$ 3.824por compra vantajosa, apurado pela diferença entre os referidos valores pago e justo; e (iii) intangível de R$ 117.398,fundamentado por carteira de clientes das respectivas investidas adquiridas.

(*) Refere-se substancialmente a locação de ativo imobilizado à investidaMauá. (**) Os saldos mantidos com a Capivari, Jaguaribe e Jeceaba são regi-dos pelo contrato de mútuo firmado entre as partes, com atualização monetá-ria pela TJLP e de juros de 1,5% a.a. e o saldo com a Aquapolo é regido pelocontrato de mútuo com atualização monetária pela variação do CDI acrescidode juros de 1,75% a.m., liquidado em 30 de setembro de 2011 pela controlada.(***) Os saldos mantidos com as sociedades da Organização Odebrecht es-tão regidos por contratos de conta-corrente, sem encargos financeiros e comvencimento indeterminado. Os demais saldos referem-se substancialmente arateio de despesas mantidos com a Companhia conforme contrato.(b) Remuneração do pessoal-chave da Administração – O pessoal-chaveda Administração inclui os conselheiros e diretores. A remuneração paga ou apagar ao pessoal-chave da Administração, por serviços de empregados, estáapresentada a seguir:

2011 2010Salários e outros benefíciosDiretores ....................................................................... (19.800) (17.027)Conselho de Admininistração ....................................... (1.080) (1.080)

(20.880) (18.107)12 Patrimônio líquido. (a) Capital social

Capital socialQuantidade de

ações ordinárias2011 2010 2011 2010

OEA........................... 356.163 356.163 359.586.423 359.586.423FI-FGTS..................... 128.611 128.611 129.846.574 129.846.574

484.774 484.774 489.432.997 489.432.997

(b) Reserva de capital – A Companhia mantém registrado o montante de R$527.129, oriundos de aporte do Fundo de Investimento do Fundo de Garantiado Tempo de Serviço – FI-FGTS em 9 de outubro de 2009, para formação dareserva de capital. (c) Reserva legal – A reserva legal é constituída anualmen-te como destinação de 5% do lucro líquido do exercício e não poderá excedera 20% do capital social ou até que o saldo dessa reserva, acrescido do mon-tante de reserva de capital, exceda a 30% do capital social. A reserva legal tempor fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizadapara compensar prejuízo ou aumentar o capital. Adicionalmente, com base noparágrafo 1º do art. 193 da Lei 6.404/76, alterada pela Lei 11.638/07, a Com-panhia não constituiu a reserva legal nos exercícios findos em 31 de dezembrode 2011 e de 2010, por já ter atingindo o limite de 30% do capital social. (d) Re-servas de lucros a realizar – Essa reserva foi constituída com base em lucrosnão realizados de acordo com os incisos I e II do parágrafo 1º do art. 197 da Lei6.404/76, alterada pela Lei 11.638/07, cuja realização futura se dará nos ter-mos da legislação pertinente. (e) Ajustes de avaliação patrimonial – Em 10de janeiro de 2011, a Companhia apurou um resultado por conta da variaçãono percentual de participação de controlada, no montante de R$ 4.158, relativoa alienação de 15,5% do investimento da controlada direta Jeceaba para aCopasa (Nota 7 (b)). Em 22 de setembro de 2011, a controlada Lumina efetuoua aquisição de 50% da participação da investida indireta Cetrel Lumina detidapela Cetrel S.A. Empresa de Proteção Ambiental (“Cetrel”), passando a deter100% das ações da Cetrel Lumina. Adicionalmente, a Lumina mantinha o con-trole acionário da Cetrel Lumina. Foi pago pela Lumina à Cetrel o montante deR$ 16.000 referente à aquisição das ações, gerando um ágio em transação decapital no montante de R$ 15.797. Esse ágio foi tratado como resultado porconta da variação no percentual de participação de controlada, conforme itens64 a 69 da Interpretação Técnica ICPC 09 – Demonstrações contábeis indi-viduais, demonstrações separadas, demonstrações consolidadas e aplicaçãodo método de equivalência patrimonial (Nota 7 (b)). (f) Lucro básico por ação– O lucro básico por ação é calculado mediante a divisão do lucro atribuívelaos acionistas da Sociedade, pela quantidade média ponderada de açõesordinárias emitidas durante o exercício. Adicionalmente, a Companhia nãomantém ações em tesouraria.

2011 2010Lucro líquido atribuível aos acionistas da Companhia ... 38.908 16.989Quantidade média ponderada de ações ordinárias emi-tidas (milhares) ............................................................... 489.433 489.433Lucro básico por ação (R$) ............................................ 0,0795 0,0347

A Companhia não possui ações ordinárias em circulação que possam causardiluição ou dívida conversível em ações ordinárias. Assim, o lucro básico e odiluído por ação são iguais.13 Resultado do exercício. (a) Receita – As reconciliações das receitas aufe-ridas são conforme segue:Operações 2011 2010Receita de serviços ........................................................ 6.724 2.722Impostos e contribuições sobre serviços........................ (2.399) (412)

4.325 2.310(b) Custos dos serviços prestados 2011 2010Materiais ......................................................................... (15)Aluguéis e condomínios pessoa jurídica ........................ (27) (16)Serviços pessoa jurídica................................................. (842)Outros............................................................................. (27) (1)Depreciação e amortização............................................ (724) (651)(+) Crédito PIS/COFINS dos custos operacionais ......... (2)Outros custos ................................................................. (7)

(1.637) (675)(c) Gerais e administrativas 2011 2010Pessoal (i)....................................................................... (67.219) (54.032)Materiais ......................................................................... (1.127) (1.886)Manutenções.................................................................. (181) (253)Auditorias, consultorias e assessorias ........................... (19.016) (13.354)Serviços pessoa jurídica................................................. (6.838) (9.171)Outros............................................................................. (5.697) (4.587)Viagens........................................................................... (5.641) (4.436)Partes relacionadas (Nota 11 (a)) .................................. 36.095 27.392Depreciação e amortização............................................ (896) (544)Outras despesas ............................................................ (4.209) (4.358)

(74.729) (65.229)

(i) Despesas com pessoal 2011 2010Remunerações ............................................................... (50.920) (39.920)Encargos sociais e trabalhistas...................................... (13.212) (11.789)Programa de alimentação .............................................. (916) (247)Programa de saúde........................................................ (907) (447)Outros benefícios ........................................................... (1.264) (1.629)

(67.219) (54.032)Nº de integrantes............................................................ 179 164

(d) Resultado financeiro 2011 2010Receitas financeirasJuros com rendimentos de aplicações financeiras......... 2.551 23.196Juros com partes relacionadas (Nota 11 (a)) ................. 25.072 10.400Garantias e avais com partes relacionadas ................... 1.794Variações monetárias..................................................... 645 7Outras............................................................................. 51

30.113 33.603Despesas financeirasComissões bancárias ..................................................... (15) (25)Descontos concedidos ................................................... (547)Despesas com juros....................................................... (787) (202)Garantias e avais com partes relacionadas ................... (1.802)Tributos sobre operações financeiras ............................ (75) (489)

(1.424) (2.518)Resultado financeiro, líquido ...................................... 28.689 31.08514 Seguros – A identificação, mitigação, gerenciamento de riscos e contrata-ção de seguros são tratados na Companhia obedecendo a parâmetros esta-belecidos em política específica da Organização Odebrecht e contando com oapoio da OCS – Odebrecht Administradora e Corretora de Seguros Ltda., seusconsultores, corretores e seguradoras parceiras nacionais e internacionais deprimeira linha, para assegurar a contratação, a preço certo, das coberturasadequadas a cada contrato ou empreendimento, em montantes suficientespara fazer face à indenização de eventuais sinistros. Em 2011, o montantede cobertura de seguros da Companhia é considerado suficiente pela Admi-nistração, para fazer face a eventuais sinistros. Em 2011, a Companhia pos-suía seguros contratados, substancialmente para a cobertura de prédios einstalações, garantias dos contratos assinados referentes a prestação de ser-viços aos clientes, além de cobertura de responsabilidade civil para riscos deoperações e ambiental, resumidos como segue:

Tipo de coberturaImportânciasseguradas

Garantia de proposta.............................................................. 39.828Responsabilidade civil ............................................................ 80.000Riscos operacionais ............................................................... 498Seguro de veículos................................................................. 1.00015 Eventos subsequentes – • Em 24 de outubro de 2011, a controlada Fozde Mauá assinou contrato de financiamento junto a Caixa Econômica Federalno montante de R$ 150 milhões oriundos do programa Saneamento paraTodos, do Governo Federal, por meio do Ministério das Cidades, para amplia-ção das obras de coleta e tratamento de esgoto em toda a cidade. Durante aampliação das obras será construída uma estação de tratamento de esgotoque deverá iniciar as operações em 2014. Adicionalmente, a primeira liberaçãoocorrerá a partir de fevereiro de 2012. • Em 2 de janeiro de 2012, a controladaindireta FCN efetuou sua 1ª emissão de 170 notas promissórias comerciaisde série única, no valor de R$ 170 milhões. Os recursos desta emissão tema característica de empréstimo ponte. A operação foi coordenada pelo BancoVotorantim e tem vencimento em 29 de junho de 2012. • Em 11 de janeiro de2012, a Companhia em conjunto com a Saneamento Ambiental Águas doBrasilS.A. (“SAAB”) constituíram a F.AB. Zona Oeste S.A. (“F.AB.”) com o capitalsocial R$ 1, sendo 50% aportados pela Companhia e 50% pela SAAB. Em24 de janeiro de 2012, foi assinado entre a Prefeitura do Município do Rio deJaneiro e os acionistas Foz e SAAB, o contrato da concessão de saneamentobásico da zona oeste do Município do Rio de Janeiro, no montante de R$ 3bilhões. A concessionária será responsável pela coleta e tratamento de esgotodos 21 bairros da chamada Área de Planejamento 5 (“AP-5”). O contratoprevê um investimento de R$ 1,7 bilhão, durante o período de 30 anos deconcessão pública. Entre os investimentos estão a construção de 19 estaçõesde tratamento de esgoto e 221 estações elevatórias. Adicionalmente, a F.AB.pagou ao Poder Concedente o montante de R$ 84 milhões a título de outorga.• Em 29 de fevereiro de 2012, foi realizada a reestruturação societária queconsistiu na cisão total da Lumina em 2 parcelas, com a subsequente versãodas parcelas cindidas para a Foz e para a Cetrel Lumina do patrimônio líquidoda controlada Lumina, avaliado na data-base de 31 de janeiro de 2012, avalor contábil, sendo a parcela cindida do patrimônio da Lumina no valor R$11.650 incorporada reversamente pela controlada indireta Cetrel Lumina; e oacervo remanescente no valor de R$ 102.406 incorporado pela Foz, conforme“Protocolo e Justificação de Cisão Total da Lumina e Versão das ParcelasCindidas para Foz e Cetrel Lumina”. Como consequência da reestruturaçãosocietária, a Lumina será extinta para todos os fins e efeitos legais, sendocerto que Cetrel Lumina e Foz suceder-lhe-ão, na proporção dos patrimôniosque lhes forem transferidos, nos direitos e obrigações não relacionados. Aoperação proporcionará a simplificação da estrutura societária da Foz e daCetrel Lumina, o aproveitamento de sinergias e reduzirá os custos financeiros,operacionais e administrativos através da concentração das atividadesda Lumina na Foz, o que aumentará os meios para o aproveitamento dosrecursos disponíveis para a Foz e Cetrel Lumina, ampliando a perspectiva deexpansão de seus negócios sociais.

DIRETORIAFernando Luiz Ayres da Cunha Santos-Reis – Diretor Presidente

Eduardo José Mortani Barbosa – DiretorLuiz Fernando de Castro Santos – DiretorNewton de Lima Azevedo Júnior – DiretorRenato Amaury de Medeiros – Diretor

Ticiana Vaz Sampaio Marianetti – Diretora

Contador: Adelmo da Silva de Oliveira – CRC 1BA 028385/O-6

As demonstrações financeiras consolidadas da Foz do Brasil S.A.,auditadas pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes,

estão disponíveis no site www.fozdobrasil.com

8 Empréstimos e financiamentos

ModalidadeInstituiçãofinanceira

Encargos finan-ceiros anuais

Venci-mentos 2011 2010

Corporatefinance ............

Bradesco 120% do CDI a.a. Jun/2012 1.046

Capital de giro Bradesco CDI + 1,85% a.a. Jan/2013 50.048(-) Custo detransação........ (938)

50.156Arrendamentomercantil .........

HSBC BankBrasil S/A 858 713

51.014 713(-) Circulante... (1.618) (381)Não circulante 49.396 332

(a) Prazo de vencimento – O montante classificado como não circulante tema seguinte composição por vencimento:

2011 20102012................................................................................... 3032013................................................................................... 50.323 292014................................................................................... 11(-) Custo de transação....................................................... (938)

49.396 332(b) Movimentação 2011 2010Saldo no início do exercício ........................................... 713 756Adição de principal ............................................................ 50.831 310Adição de juros.................................................................. 170 80(-) Amortização de principal............................................... (598) (353)(-) Amortização de juros .................................................... (102) (80)Saldo no final do exercício ............................................. 51.014 713

(c) Garantias e outras informações relevantes – Em 29 de dezembrode 2011, a Companhia assinou contrato de capital de giro no valor de R$50.000, junto ao Bradesco, com vencimento para 07 de janeiro de 2013, aocusto de CDI mais 1,85% a.a. A Companhia também tem contratada junto aoBradesco uma linha de crédito de conta garantida no valor de R$ 50.000, comvencimento em 22 de junho de 2012. Os saldos devedores destas operaçõesem 31 de dezembro de 2011 eram de R$ 50.048 e R$ 1.046 respectivamente.9 Salários e encargos sociais 2011 2010Remuneração a pagar (*) .................................................. 9.482 8.560Encargos sociais sobre a folha de pagamento.................. 2.059 2.702Provisão de férias e encargos........................................... 6.291 6.721

17.832 17.983

(*) O montante de remuneração a pagar inclui os salários, participações ebenefícios.

10 Tributos diferidos. (a) Natureza e expectativa de realização de IRPJ eCSLL diferidosAtivo fiscal diferido (não circulante) 2011 2010Prejuízo fiscal e base negativa da CSLL........................... 12.568

Conforme os estudos técnicos, os lucros tributáveis futuros da Companhiapermitem a realização do ativo fiscal diferido existente em 2011, apurado combase nos saldos de prejuízos fiscais e base negativa da Contribuição Socialsobre o Lucro Líquido (“CSLL”) conforme estimativa a seguir:Expectativa de realização do ativo diferido2012................................................................................................ (1.104)2015................................................................................................ (3.419)2016................................................................................................ (5.632)2017................................................................................................ (2.413)

(12.568)

Os estudos técnicos que permitem a realização do ativo fiscal da Companhialevam em consideração o evento de cisão total da Lumina (Nota 15), sendo aparcela do acervo cindido vertido para a Companhia, a qual gera lucros tributá-veis. Como resultado deste evento, a Companhia passará a auferir lucros tribu-táveis em patamares que justificam a constituição do ativo diferido registrado nasdemonstrações contábeis e a sua respectiva realização, conforme as projeçõespreparadas pela Administração, baseadas principalmente na geração de resulta-dos relativos aos contratos firmados pela Lumina. Adicionalmente, a Companhiapossui créditos tributários de R$ 10.160 não registrados contabilmente, de acor-do com o CPC 32, na medida que existe evidência de que futuros lucros tribu-táveis podem não estar disponíveis. Caso haja fatores relevantes que venhammodificar as projeções, essas serão revisadas durante os próximos exercícios.Os referidos créditos são passíveis de compensações com lucros tributáveisfuturos das empresas em que foram gerados, sem prazo de prescrição.(b) Conciliação das receitas de IRPJ e CSLL no resultadoIRPJ e CSLL diferidos 2011 2010Prejuízo fiscal e base negativa da CSLL............................. 12.568

(c) Reconciliação das receitas (despesas) nominal e efetiva2011 2010

Resultado antes de imposto de renda e contribuição social ... 26.340 16.989Alíquota nominal.................................................................. 34% 34%Imposto de renda e contribuição social à alíquota nominal... (8.956) (5.776)Efeito das (adições) exclusões permanentes:Equivalência patrimonial ................................................... (23.695) (16.390)Despesas indedutíveis...................................................... (1.448) (580)Exclusões permanentes.................................................... (93)Juros sobre capital próprio................................................ (7.255) (679)Outros itens de reconciliação............................................ 53.922 23.518Imposto de renda e contribuição social diferidos ................ 12.568

11 Transações com partes relacionadas – As seguintes transações foram conduzidas com partes relacionadas:(a) Partes relacionadas

Ativo não circulantePassivo

não circulanteDespesas

administrativasResultadofinanceiro

2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010Aquapolo (**) ................................................................. 107.951 11.086 4.557Construtora Norberto Odebrecht S.A. (“CNO”) ............. 78 58 694Ecoaqua ........................................................................ 192 156 499 150Ecosteel......................................................................... 77.962 68.349 4.083 837 9.602 299FBPI (***) ....................................................................... 3.061 1.925 35.000 35.000 204 98Blumenau ...................................................................... 232 8.270 406 108 51 1.805 106Cachoeiro ...................................................................... 21 3.311 2.269 2.025 852 29Capivari (**) ................................................................... 7.869 9.960 563 683 598 895Foz Holdings.................................................................. 12.216 (188)Jaguaribe (**)................................................................. 758 151 1.136 912 45FJCL.............................................................................. 1.889 2.685 1.247 2.974 1.404Limeira........................................................................... 1.667 11.486 87 5.148 6.597 25Mauá (*)......................................................................... 731 5.622 100 2.419 2.154Rio Claro........................................................................ 234 48 234Santa Gertrudes ............................................................ 410 215 195 25 1FROP............................................................................. 8.142 3.127 542 62FRO............................................................................... 303 3.562 2.751Lumina........................................................................... 4.589 7.997 1.480 7.479 5.543 7Jeceaba (**)................................................................... 5.093 1.773 4.500 2.661 532 2.880OEA (***) ....................................................................... 46.888 46.888Mairinque....................................................................... 93 29 213 29Uruguaiana.................................................................... 1.072 532 31Porto Ferreira ................................................................ 906 72Cetrel Lumina ................................................................ 1.836

174.103 279.802 38.269 35.000 36.095 27.392 25.072 10.400

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeirasAos Administradores e AcionistasFoz do Brasil S.A.Examinamos as demonstrações financeiras da Foz do Brasil S.A. (“Companhia”) que compreendemo balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, dasmutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como oresumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas.Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras – A administração daCompanhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeirasde acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinoucomo necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante,independentemente se causada por fraude ou por erro.Responsabilidade dos auditores independentes – Nossa responsabilidade é a de expressar umaopinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo comas normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigên-cias éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança

razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolvea execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e dasdivulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependemdo julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstraçõesfinanceiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditorconsidera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demons-trações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriadosnas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos daCompanhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas ea razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresen-tação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoriaobtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.Opinião – Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente,em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Foz do Brasil S.A. em 31 dedezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo

nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.Outros assuntos – Demonstrações financeiras consolidadas – Conforme descrito na Nota 2.1, aCompanhia elaborou suas demonstrações financeiras consolidadas para o exercício findo em 31 dedezembro de 2011 de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, e as apresentou em sepa-rado dessas demonstrações financeiras individuais, sobre as quais emitimos relatório de auditoria, semmodificação, com data de 2 de março de 2012. Essas demonstrações financeiras individuais devem serlidas em conjunto com as demonstrações financeiras consolidadas.

Salvador, 2 de março de 2012.

PricewaterhouseCoopersAuditores IndependentesCRC 2SP000160/O-5

Felipe Edmond AyoubContador CRC 1SP187402/O-4

Em função da maior inadimplência, há maior resistência dos bancos em conceder empréstimos.Cledorvino Belini, presidente da Anfaveaeconomia

Anfavea pede ajuda a Mantegapara "destravar" crédito

Associação dos fabricantes de veículos afirma ao ministro da Fazenda que bancos não atendem demanda

Osetor bancário nãoestá atendendo ademanda por crédi-to para aquisição

de veículos. Esta foi a queixaque a Associação Nacional dosFabricantes de Veículos Auto-motores (Anfavea) apresen-tou ontem ao ministro da Fa-zenda, Guido Mantega. O pre-sidente da entidade, Cledorvi-no Belini, disse que pediu aatenção do governo na ofertade crédito para a aquisição deautomóveis, que tem travadoas vendas no varejo.

"Em função da maior ina-dimplência, há maior resistên-cia dos bancos em concederempréstimos. Precisamosdestravar isso. Já começou amelhorar com o governo redu-zindo as taxas dos bancos pú-blicos", disse Belini.

Bastidores – O ministro Man-tega não deu respostas. "To-mou nota", resumiu o presi-dente da Anfavea.

No entanto, nos bastidores,fontes da equipe econômicaadmitem o problema que es-barra em outro nó que o gover-no tenta desatar. A atuaçãodos bancos privados na con-cessão de crédito está sendoconsiderada conservadora.

"O que nós falamos efetiva-mente é que o governo precisadar mais atenção à questão docrédito porque, agora, para

expandirmos, precisamos demais crédito para o setor", dis-se Belini. "Precisamos de cré-dito no varejo, seja dos bancosdas montadoras, seja dos ban-cos em geral", acrescentou.

Apesar da redução das ta-xas de juros pelo Banco do Bra-sil e pela Caixa Econômica Fe-deral, Belini disse que a parti-cipação destas instituições nofinanciamento de automóveisainda é baixa.

Ele avaliou que a inadim-plência está em processo de

queda no País e que deve senormalizar em breve.

Regime – Belini disse que foifeita uma avaliação favoráveldo novo regime automotivoque entrará em v igor em2013. "A avaliação que o setorfez foi muito positiva. Confir-mamos investimentos no Bra-sil de US$ 22 bilhões nos próxi-mos anos e, agora, vamos embusca da competitividade dosetor no Brasil", afirmou.

Segundo ele, os investi-mentos já começaram a des-

lanchar, não só no setor de au-tomóveis, mas também no deautopeças, que recebeu deso-neração tributária e linhas definanciamento mais baratasno pacote de estímulo à eco-nomia lançado pelo governo.Belini disse que as montado-ras estão fazendo as contasdos ajustes necessários paraalcançar o desconto do Impos-to sobre Produtos Industriali-zados (IPI), de até 32 pontospercentuais, previsto no regi-me automotivo. (AE)

Governo define regrado desconto do IPI

OMinistério do Desenvolvimento, Indústria eComércio Exterior (MDIC) definiu ontem que omultiplicador que será usado para medir

quanto cada montadora terá de desconto no Impostosobre Produtos Industrializados (IPI) será de 1,3 apartir de 2013.

Isso que dizer que, a cada R$ 1 milhão gasto pelasmontadoras com peças e insumos nacionais em 2013,estas terão R$ 1,3 milhão em créditos para reduzir atributação de IPI.

O multiplicador seráusado para reduzir oimposto em até 30pontos percentuais. Seo montante que amontadora acumularem créditos for menor,ela arcará com orestante para completara carga do IPI.

O objetivo da medidaé estimularinvestimentos daindústriaautomobilística emprodução dentro do Brasil. As montadoras tambémpoderão ter uma redução extra de mais dois pontospercentuais se investirem em tecnologia.

O regime foi incluído no pacote de competitividadepara a indústria e prevê também uma fase detransição, em que empresas ainda não instaladas emterritório nacional acumularão créditos tributários quepoderão ser descontados posteriormente.

O presidente da Associação Nacional dosFabricantes de Veículos Automotores (Anfavea),Cledorvino Belini, afirmou ontem, após participar dereunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega,que o setor ficou satisfeito com o pacote.

Segundo Belini, o multiplicador de 1,3 vai atingircada montadora de forma diferente.

"Algumas terão que apertar investimentos, outrasterão um pouco mais de folga. Varia de montadorapara montadora", disse. ( Fo l h a p r e s s )

André Dusek/AE

União de forças: dirigentes da associação em reunião, ontem, com o ministro Guido Mantega, em Brasília.

30pontos percentuais

será a reduçãomáxima a ser obtidapelas montadorasdo Imposto sobre

ProdutosIndustr ializados

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quinta-feira, 12 de abril de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 23DIÁRIO DO COMÉRCIO

Senhores Acionistas: Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011. Permanecemos à disposição de V.Sas. para quaisquer esclarecimentos necessários. São Paulo, 2 de março de 2012. A Administração.

CNPJ/MF Nº 09.414.734/0001-91

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Balanços patrimoniais em 31 de dezembro (em milhares de reais)

Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011(em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

Odebrecht Engenharia Ambiental S.A.

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

DIRETORIAFernando Luiz Ayres da Cunha Santos-Reis – Diretor Presidente

Eduardo José Mortani Barbosa – DiretorLuiz Fernando de Castro Santos – DiretorNewton de Lima Azevedo Júnior – DiretorRenato Amaury de Medeiros – Diretor

Ticiana Vaz Sampaio Marianetti – Diretora

ContadorAdelmo da Silva de Oliveira – CRC 1BA 028385/O-6

As demonstrações financeiras da Odebrecht Engenharia Ambiental S.A.,auditadas pela PricewaterhouseCoopers do Brasil,

também estão disponíveis no site www.fozdobrasil.com

1 Informações gerais – A Companhia é parte integrante da OrganizaçãoOdebrecht, controlada pela Odebrecht S.A. (“ODB”). A Odebrecht EngenhariaAmbiental S.A. (“OEA” ou “Companhia”) é uma holding e, através de suas con-troladas diretas e indiretas, desenvolve atividades empresariais de prestaçãode serviços nos segmentos de saneamento básico e de tratamento de resídu-os industriais e urbanos no Brasil. Essas atividades são realizadas com base

em contratos de serviços de longo prazo assim classificados: (a) Concessõespúblicas – Contratos de prestação de serviços de longo prazo com o Po-der Concedente (prefeituras, entidades de direito privado e órgãos públicos),representados por concessões públicas administrativas (concessões plenas eparcerias público-privadas) nos quais as controladas indiretas da Companhiaatuam como concessionárias de serviços públicos, como a seguir sumariados:

ATIVO 2011 2010CirculanteCaixa e equivalentes de caixa (Nota 5).......................... 444 519Tributos a recuperar ....................................................... 76 54

520 573Não circulanteRealizável a longo prazoOutros ativos............................................................... 73

73Investimentos (Nota 6) ................................................... 748.036 734.111

Total do ativo ................................................................ 748.556 734.757

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2011 2010CirculanteFornecedores .............................................................. 48 47Outros passivos .......................................................... 1 9

49 56Não circulantePartes relacionadas (Nota 7)....................................... 46.898 46.888

46.898 46.888Patrimônio líquido (Nota 8)Capital social ............................................................... 317.818 317.818Reservas de lucros...................................................... 11.170Prejuízos acumulados ................................................ (17.287)Ajuste de avaliação patrimonial................................... 372.621 387.282

701.609 687.813Total do passivo e patrimônio líquido..................... 748.556 734.757

Demonstrações do resultadoExercícios findos em 31 de dezembro(em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

2011 2010Operações continuadasDespesas gerais e administrativas................................... (198) (69)Prejuízo operacional antes das participações socie-tárias e do resultado financeiro .................................... (198) (69)Resultado de participações societáriasEquivalência patrimonial (Nota 6) ................................. 28.586 14.177

Resultado financeiroReceitas financeiras...................................................... 69 37Despesas financeiras.................................................... (81)

Lucro líquido do exercício............................................. 28.457 14.064Lucro por ação básico e diluído de operações conti-nuadas atribuível aos acionistas da Companhia du-rante o exercício (expresso em R$ por ação) (Nota 8) 0,2488 0,1230

As notas explicativas da Administraçãosão parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstrações das mutações no patrimônio líquido (em milhares de reais)Reservas de lucros

Capitalsocial

Reservalegal

Reservade lucroa realizar

Lucros(prejuízos)

acumulados

Ajustes deavaliação

patrimonial TotalEm 1º de janeiro de 2010 ................................................................................ 83.723 (31.351) 387.282 439.654Lucro líquido do exercício.................................................................................. 14.064 14.064Aumento de capital (Nota 8(a)) ......................................................................... 234.095 234.095Em 31 de dezembro de 2010........................................................................... 317.818 (17.287) 387.282 687.813Resultado por conta da variação no percentual de participação de controladas(Nota 8 (d)) ........................................................................................................ (14.661) (14.661)Lucro líquido do exercício.................................................................................. 28.457 28.457Constituição de reservas (Nota 8(b),(c)) ........................................................... 1.423 9.747 (11.170)Em 31 de dezembro de 2011 (Nota 8)............................................................. 317.818 1.423 9.747 372.621 701.609

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstrações dos fluxos de caixaExercícios findos em 31 de dezembro (em milhares de reais)

2011 2010Fluxos de caixa das atividades operacionaisLucro antes do imposto de renda e da contribuiçãosocial ........................................................................... 28.457 14.064AjustesResultado de equivalência patrimonial.......................... (28.586) (14.177)

(129) (113)Variações nos ativos e passivosTributos a recuperar................................................... (22) 37Outros ativos.............................................................. 73 (73)Fornecedores............................................................. 1 (1)Tributos a pagar ......................................................... (13)Outros passivos ......................................................... (8) 9

Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais (85) (154)Fluxos de caixa das atividades de financiamentosAumento de capital social.............................................. 234.095Partes relacionadas....................................................... 10 (234.095)Caixa líquido proveniente das atividades de finan-ciamentos..................................................................... 10Redução líquida de caixa e equivalentes de caixa (75) (154)Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 519 673Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 444 519

As notas explicativas da Administraçãosão parte integrante das demonstrações financeiras.

2.2 Caixa e equivalentes de caixa – Caixa e equivalentes de caixa incluemo caixa, os depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de altaliquidez, com vencimentos originais de três meses ou menos e com risco insig-nificante de mudança de valor. 2.3 Ativos financeiros. 2.3.1 Classificação– A Companhia classifica seus ativos financeiros sob as seguintes categorias:mensurados ao valor justo através do resultado e empréstimos e recebíveis.A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foramadquiridos. (a) Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado– Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são ativos finan-ceiros mantidos para negociação. Um ativo financeiro é classificado nessacategoria se foi adquirido, principalmente, para fins de venda no curto prazo.Os ativos dessa categoria são classificados como ativos circulantes. (b) Em-préstimos e recebíveis – Os empréstimos e recebíveis são ativos financeirosnão derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotadosem um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aquelescom prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do ba-lanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimose recebíveis da Companhia compreendem “Caixa e equivalentes de caixa”(Nota 5). 2.4 Fornecedores – As contas a pagar aos fornecedores são obri-gações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedoresno curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes.3 Estimativas e julgamentos contábeis críticos – Na elaboração dasdemonstrações financeiras é necessário utilizar estimativas para contabilizarcertos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações financeiras daCompanhia incluem, portanto, estimativas referentes à seleção de vidas úteisdo ativo imobilizado, apropriação da receita de serviços prestados, provisõesnecessárias para passivos contingentes, determinações da provisão para im-posto de renda e outras similares que, não obstante refletirem a melhor pre-cisão possível podem apresentar variações em relação aos resultados reais.4 Gestão de risco financeiro. 4.1 Fatores de risco financeiro – As ati-vidades da Companhia a expõem a riscos financeiros: risco de liquidez eriscos de crédito. A Companhia tem como objetivo administrar a disponibili-dade financeira de suas operações e se concentra na imprevisibilidade dos

mercados financeiros e busca minimizar potenciais efeitos adversos em seudesempenho financeiro. (a) Risco de liquidez – A previsão de fluxo de caixaé realizada pela Companhia, sendo sua projeção monitorada continuamente,a fim de assegurar a liquidez da Companhia e o caixa suficiente para atendi-mento às necessidades operacionais. Em 2011, a Companhia mantinha caixae equivalentes de caixa no montante de R$ 444 (2010 – R$ 519). 4.2 Gestãode capital – Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são osde salvaguardar a capacidade de sua continuidade para oferecer retorno aosacionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter umaadequada estrutura de capital ideal para reduzir o respectivo custo. E, paraatingimento desses objetivos, exerce uma gestão financeira e de capital cen-tralizada na controlada Foz. Para manter ou ajustar a estrutura do capital, aCompanhia pode rever a política de pagamento de dividendos, devolver capi-tal aos acionistas ou, ainda, emitir novas ações ou vender ativos para reduzir,por exemplo, o nível de endividamento.5 Caixa e equivalentes de caixa 2011 2010Fundo fixo................................................................................. 1 1Banco conta movimento........................................................... 3 2Aplicações financeiras (i).......................................................... 440 516

444 519(i) Composição das aplicações financeiras

Taxa média de remuneraçãoLiquidez 2011 2010 2011 2010

Certificado dedepósito bancário(“CDB”) ............... Imediata 100% do CDI 100% do CDI 440 516

6 Investimentos. (a) Investimentos em empresas controladas diretas – Segue abaixo o total dos ativos, passivos e lucro líquido da subsidiaria da Companhia:

Ativo PassivoPatrimônio

líquido ajustadoLucro líquidodo exercício

2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010Foz................................................................................... 3.476.789 2.627.775 2.278.840 1.616.478 1.197.949 1.011.297 44.405 19.586

(b) Movimentação dos investimentos em empresas controladas diretasSaldo noinício doexercício

Equivalênciapatrimonial

Ajustes deavaliação

patrimonial (*)

Saldo nofinal do

exercício2011................. 734.111 28.586 (14.661) 748.0362010................. 719.934 14.177 734.111

(*) O saldo referente a ajuste de avaliação patrimonial é oriundo de resul-tados por conta de variação no percentual de participação de controladas(Nota 8 (d)).7 Partes relacionadas – As transações com partes relacionadas referem-sea saldos regidos com a controlada direta Foz por contratos de conta-corrente,sem encargos financeiros e com vencimento indeterminado. O saldo em 2011e 2010 é de R$ 46.898.8 Patrimônio líquido. (a) Capital social – Em 20 de setembro de 2010, emAssembleia Geral Extraordinária, foi aprovado o aumento do capital social emR$ 234.095 com ações ordinárias nominativas sem valores nominais, me-diante subscrição e integralização de 41.213.896 ações. Em 2011, o capitalsocial da Companhia é de R$ 317.818 subscrito e integralizado pela ODBem 114.366.164 ações e pela controladora da ODB, ODBINV S.A., em 1ação, sendo representado por 114.366.165. (b) Reserva legal – A reservalegal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido doexercício, e não poderá exceder a 20% do capital social, ou até que o saldodessa reserva, acrescido do montante de reserva de capital, exceda 30% docapital social. A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capitalsocial e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízo e aumentar ocapital. (c) Reserva de lucros a realizar – Essa reserva foi constituída combase em lucros não realizados de acordo com os incisos I e II do parágrafo1º do art. 197 da Lei 6.404/76, alterada pela Lei 11.638/07, cuja realizaçãofutura se dará nos termos da legislação pertinente. (d) Ajustes de avaliaçãopatrimonial – Em 10 de janeiro de 2011, a Companhia apurou uma perdana variação no percentual de participação no valor de R$ 3.055, relativo àalienação de 15,5% do investimento da controlada indireta Jeceaba, para aCompanhia de Saneamento de Minas Gerais – COPASA. Em 22 de setembrode 2011, a Lumina efetuou a aquisição de 50% da participação da investi-da indireta Cetrel Lumina – Tecnologia e Engenharia Ambiental Ltda. detidapela Cetrel S.A. Empresa de Proteção Ambiental, passando a deter 100%das ações da Cetrel Lumina. Adicionalmente, a Lumina mantinha o controleacionário da Cetrel Lumina. Foi pago pela Lumina à Cetrel o montante deR$ 16.000 referente à aquisição das ações, gerando um ágio em transaçãode capital no montante de R$ 11.606. Esse ágio foi tratado como resultadopor conta da variação no percentual de participação de controlada, conformeitens 64 a 69 da Interpretação Técnica ICPC09 – Demonstrações contábeisindividuais, demonstrações separadas, demonstrações consolidadas e aplica-ção do método de equivalência patrimonial. (e) Lucro básico por ação – Olucro básico por ação é calculado mediante a divisão do lucro atribuível aosacionistas da Sociedade pela quantidade média ponderada de ações ordiná-rias emitidas durante o exercício. Adicionalmente, a Companhia não mantémações em tesouraria.

2011 2010Lucro atribuível aos acionistas da Sociedade ................ 28.457 14.064Quantidade média ponderada de ações ordinárias emi-tidas (milhares) ............................................................... 114.366 114.366Lucro básico por ação .................................................... 0,2488 0,1230A Companhia não possui ações ordinárias em circulação que possam causardiluição ou dívida conversível em ações ordinárias. Assim, o lucro básico e odiluído por ação são iguais.9 Seguros – A identificação, mitigação, gerenciamento de riscos e contra-tação de seguros são tratados no Grupo obedecendo a parâmetros estabe-lecidos em política específica da Organização Odebrecht e contando com oapoio da OCS – Odebrecht Administradora e Corretora de Seguros Ltda., seusconsultores, corretores e seguradoras parceiras nacionais e internacionais deprimeira linha, para assegurar a contratação, o preço certo, das coberturasadequadas a cada contrato ou empreendimento, em montantes suficientespara fazer face à indenização de eventuais sinistros. Em 2011, o montante decobertura de seguros das investidas diretas e indiretas da Companhia é con-siderado suficiente pela Administração, para fazer face a eventuais sinistros.Em 2011, as investidas indiretas da Companhia possuíam seguros contrata-dos, substancialmente para a cobertura de prédios e instalações, garantias

dos contratos assinados referente à prestação de serviços aos clientes, alémde cobertura de responsabilidade civil para riscos de operações e ambiental,resumidos como segue:

Tipo de coberturaImportânciasseguradas

Garantia de proposta.......................................................... 39.828Garantia do contrato........................................................... 220.492Responsabilidade civil ........................................................ 406.000Riscos de engenharia......................................................... 676.274Riscos nomeados............................................................... 16.772Riscos operacionais ........................................................... 1.692.219Seguro de veículos............................................................. 67.990Seguros de equipamentos.................................................. 1.762

10 Eventos subsequentes – • Em 24 de outubro de 2011, a controlada indire-ta Mauá assinou o contrato de financiamento junto à Caixa Econômica Federal(“CEF”) no valor de R$ 150.000 oriundos do programa Saneamento para To-dos, do Governo Federal, por meio do Ministério das Cidades, para ampliaçãodas obras de coleta e tratamento de esgoto em toda a cidade. Durante a am-pliação das obras será construída uma estação de tratamento de esgoto quedeverá iniciar as operações em 2014. Adicionalmente, a primeira liberaçãoocorrerá a partir de fevereiro de 2012. • Em 2 de janeiro de 2012, a controladaindireta FCN efetuou sua 1ª emissão de 170 notas promissórias comerciais desérie única, no valor de R$ 170.000. Os recursos desta emissão têm a carac-terística de empréstimo-ponte. A operação foi coordenada pelo Banco Voto-rantim e tem vencimento em 29 de junho de 2012. • Em 11 de janeiro de 2012,a controlada direta Foz em conjunto com a Saneamento Ambiental Águas doBrasil S.A. (“SAAB”) constituíram a F.AB. Zona Oeste S.A. (“F.AB.”) com ocapital social de R$ 1, sendo 50% aportados pela Foz e 50% pela SAAB. Em24 de janeiro de 2012, foi assinado entre a Prefeitura do Município do Rio deJaneiro e os acionistas Foz e SAAB o contrato da concessão de saneamentobásico da zona oeste do Município do Rio de Janeiro, no montante de R$ 3bilhões. A concessionária será responsável pela coleta e tratamento de esgo-to dos 21 bairros da chamada Área de Planejamento 5 (“AP-5”). O contratoprevê um investimento de R$ 1,7 bilhão, durante o período de 30 anos deconcessão pública. Entre os investimentos estão a construção de 19 estaçõesde tratamento de esgoto e 221 estações elevatórias. Adicionalmente, a F.AB.pagou ao Poder Concedente o montante de R$ 84.000 a título de outorga. •Em 29 de fevereiro de 2012, foi realizada uma reestruturação societária queconsistiu na cisão total da Lumina em 2 (duas) parcelas, com a subsequenteversão das parcelas cindidas para a Foz e para a Cetrel Lumina do patrimô-nio líquido da Lumina, avaliado na data-base de 31 de janeiro de 2012, avalor contábil, sendo a parcela cindida do patrimônio da Lumina, no valor R$11.650 incorporada reversamente pela controlada indireta Cetrel Lumina; e oacervo remanescente no valor de R$ 102.406 incorporado pela Foz, conforme“Protocolo e Justificação de Cisão Total da Lumina e Versão das ParcelasCindidas para Foz e Cetrel Lumina”. Como consequência da reestruturaçãosocietária, a Lumina será extinta para todos os fins e efeitos legais, sendocerto que Cetrel Lumina e Foz suceder-lhe-ão, na proporção dos patrimôniosque lhes forem transferidos, nos direitos e obrigações não relacionados. Aoperação proporcionará a simplificação da estrutura societária da Foz e daCetrel Lumina, o aproveitamento de sinergias e reduzirá os custos financeiros,operacionais e administrativos através da concentração das atividades da Lu-mina na Foz, o que aumentará os meios para o aproveitamento dos recursosdisponíveis para a Foz e Cetrel Lumina, ampliando a perspectiva de expansãode seus negócios sociais.

Controladasindiretas Objeto do contrato

Anoinicial-final

Poder Concedente(Cliente)

Foz de Limeira S.A. .................. Serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento deesgotos sanitários

1995-2039 Prefeitura Municipal de Limeira, SP

Foz de Cachoeiro S.A. ............. Serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento deesgotos sanitários

1998-2048 Prefeitura Municipal de Cachoeiro doItapemirim, ES

Foz de Mauá S.A...................... Serviços de esgotamento sanitário, além da gestão comercialdos serviços de abastecimento de água

2003-2033 Prefeitura Municipal de Mauá, SP

Foz de Capivari S.A.................. Construção e locação da Estação de Tratamento de Esgoto deCampinas, SP

2006-2029 Sociedade de Abastecimento de Água eSaneamento S.A. – SANASA

Foz de Rio Claro S.A................ Operação e atividades de apoio do sistema de esgotos sanitários 2007-2037 Prefeitura Municipal de Rio Claro, SPFoz de Rio das Ostras S.A. ...... Serviços de coleta e tratamento de esgotos sanitários 2007-2024 Prefeitura Municipal de Rio das Ostras, RJFoz de Jaguaribe S.A. .............. Construção, locação e operação do sistema de disposição

oceânica do Jaguaribe em Salvador, BA2008-2026 Empresa Baiana de Águas e Saneamento

S.A. – EMBASAFoz de Blumenau S.A............... Serviço de esgotamento sanitário de Blumenau, SC 2010-2045 Serviço Autônomo Municipal de Água e

Esgoto – SAMAEFoz de Santa Gertrudes S.A. ... Serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de

esgotos sanitários2010-2040 Prefeitura Municípal de Santa Gertrudes,

SPSaneaqua Mairinque S.A.......... Serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de

esgotos sanitários2010-2040 Prefeitura Municipal de Mairinque, SP

Foz de Uruguaiana S.A. ........... Serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento deesgotos sanitários

2011-2041 Prefeitura Municipal de Uruguaiana, RS

Foz de Porto Ferreira S.A......... Serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento deesgotos sanitários

2011-2041 Prefeitura Municipal de Porto Ferreira, SP

Saneatins S.A........................... Serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento deesgotos sanitários

Variados 47 municípios do Estado do Tocantins e 5do Estado do Pará

(b) Clientes privados e públicos – Contratos de longo prazo representados preponderantemente pelas prestações de serviços de construção e operação desistema de tratamento de água, efluentes, resíduos e energia elétrica, a seguir apresentados:Controladasindiretas Objeto do contrato

Anoinicial-final Cliente

Lumina Resíduos Industriais S.A. Serviços variados de tratamento dos resíduos Variados Privados e públicos, sendo o principal aPetrobras – Petróleo Brasileiro S.A.

Cetrel Lumina – Tecnologia eEngenharia Ambiental Ltda.........

Empresariar soluções de engenharia ambiental no mercadoindustrial

Variados Privados e públicos, sendo os principais aBraskem S.A. e a Petrobras

Foz de Jeceaba EngenhariaAmbiental S.A..............................

Projeto, construção e operação das plantas para tratamento deágua, efluentes, resíduos e energia elétrica

2009-2026 Vallourec & Sumitomo Tubos do BrasilLtda. (VSB)

Aquapolo Ambiental S.A. ............ Fornecimento de água industrial ao Pólo Petroquímico do ABC,SP, com a construção e operação das instalações necessárias

2009-2053 Quattor Química S.A., Quattor Petroquí-mica S.A. e Quattor Participações S.A.

Ecosteel Gestão de ÁguasIndustriais Ltda.............................

Serviço de fornecimento de água e tratamento de efluentes 2008-2026 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica doAtlântico Ltda.

Ecoaqua Soluções S.A. .............. Implantação e operação de sistemas de abastecimento de água,sistemas de tratamento e disposição de efluentes sanitários eindustriais

2007-2017 Klabin S.A.

2 Resumo das principais políticas contábeis – As principais políticas contá-beis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão definidasabaixo. Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo consistente em todos osexercícios apresentados, salvo disposição em contrário. 2.1 Base de prepara-ção – As presentes demonstrações financeiras foram aprovadas pela Diretoriada Companhia em 2 de março de 2012. As demonstrações financeiras foramelaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeisadotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pro-nunciamentos Contábeis (CPCs). A preparação de demonstrações financeirasrequer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício dejulgamento por parte da Administração da Companhia no processo de aplica-ção das políticas contábeis da Organização. Aquelas áreas que requerem maior

nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nasquais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações finan-ceiras, estão divulgadas na Nota 3. A Companhia não apresenta demonstraçõesfinanceiras consolidadas conforme requerido pelo CPC 36 (R1) (“demonstraçõesconsolidadas”), por ser uma controlada direta daODB, a qual apresenta demons-trações financeiras consolidadas de acordo com as práticas adotadas no Brasil,incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contá-beis (CPC), e não requer que a Companhia prepare demonstrações financeirasconsolidadas. Ademais, a controlada direta Foz do Brasil S.A. apresenta tambémas demonstrações financeiras consolidadas. As demonstrações financeiras dosexercícios findos em 2011 e 2010 possuem os efeitos das operações exercidaspelas investidas diretas e indiretas, companhias que são relacionadas abaixo:

Quantidade deações/cotas possuídas

Participação nocapital social (%)

País 2011 2010 2011 2010Direta:Foz do Brasil S.A. (“Foz”) ................................................................................................... Brasil 359.586.423 359.586.423 73,47 73,47Indiretas:Foz Argentina (“Argentina”) (***) ........................................................................................ Argentina 1.067.152 73,47Foz de Blumenau S.A. (“Blumenau”).................................................................................. Brasil 9.614.728 9.614.726 54,37 54,37Foz de Cachoeiro S.A. (“Cachoeiro”) ................................................................................. Brasil 1.855.281 1.855.281 73,46 73,46Foz de Capivari S.A. (“Capivari”)........................................................................................ Brasil 3.382.453 3.382.453 66,12 66,12Foz Centro Norte Participações S.A. (“FCNP”) (***) .......................................................... Brasil 69.280.710 37,47Foz de Jaguaribe S.A. (“Jaguaribe”) .................................................................................. Brasil 20.938.950 20.938.950 69,80 69,80Foz de Jeceaba Engenharia Ambiental S.A. (“Jeceaba”) .................................................. Brasil 87.293.710 103.306.163 62,08 73,47Foz de Limeira S.A. (“Limeira”) .......................................................................................... Brasil 9.387 9.387 73,46 73,46Foz de Mauá S.A. (“Mauá”) ................................................................................................ Brasil 7.697.536 7.697.536 73,46 73,46Foz de Rio Claro S.A. (“Rio Claro”) .................................................................................... Brasil 3.478.896 2.659.832 43,35 43,35Foz de Rio das Ostras Participações S.A. (“FROP”).......................................................... Brasil 45.825.288 45.825.288 73,47 73,47Foz de Santa Gertrudes S.A. (“Santa Gertrudes”) ............................................................. Brasil 1.469.399 734.699 73,47 73,40Foz de Uruguaiana S.A. (“Uruguaiana”)............................................................................. Brasil 7.851.776 1 72,74 72,74Foz do Brasil Participações e Investimentos S.A. (“FBPI”) ................................................ Brasil 24.561.339 24.561.339 73,46 73,46Foz Holdings GmbH (“Foz Holdings”) (**) .......................................................................... Aústria 1 1 73,47 73,47Lumina Resíduos Industriais S.A. (“Lumina”)..................................................................... Brasil 75.471.920 54.864.807 73,46 73,46Foz de Porto Ferreira S.A. (“Porto Ferreira”) (***) .............................................................. Brasil 1.454.706 72,74Controle compartilhado:Aquapolo Ambiental S.A. (“Aquapolo”) (*).......................................................................... Brasil 15.894.289 4.511.655 37,47 37,47Saneaqua Mairinque S.A. (“Mairinque”) ............................................................................. Brasil 1.028.580 1.028.578 51,43 51,43Utilitas Participações Ltda. (“Utilitas”)................................................................................. Brasil 8.816 8.816 36,74 36,74

(*) Investimentos em fase de construção. (**) As estruturas administrativas e operacionais dos investimentos no exterior são mantidas no Brasil, tendo suamoeda funcional definida como real (R$). (***) Investidas constituídas/adquiridas em 2011.

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeirasAos Administradores e AcionistasOdebrecht Engenharia Ambiental S.A.Examinamos as demonstrações financeiras da Odebrecht Engenharia Ambiental S.A. (“Companhia”) quecompreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações doresultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data,assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas.Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras – A administração daCompanhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeirasde acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinoucomo necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante,independentemente se causada por fraude ou por erro.Responsabilidade dos auditores independentes – Nossa responsabilidade é a de expressar umaopinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com

as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigên-cias éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurançarazoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolvea execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e dasdivulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependemdo julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstraçõesfinanceiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditorconsidera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demons-trações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriadosnas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos daCompanhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas ea razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresen-tação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria

obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.Opinião – Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequada-mente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Odebrecht EngenhariaAmbiental S.A. em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixapara o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Salvador, 2 de março de 2012.

PricewaterhouseCoopersAuditores IndependentesCRC 2SP000160/O-5

Felipe Edmond AyoubContador CRC 1SP187402/O-4

A CSN não poderá indicar membros para oConselho de Administração da Usiminaseconomia

Cade dá aval a união deempresas que farão dutos

Conselho Administrativo de Defesa Econômica aprova projeto que unePetrobras e cinco companhias para construção de dutos e terminais

portuários destinados a escoar combustíveis, como gasolina e etanol.

OConselho Adminis-trativo de DefesaEconômica (Cade)aprovou ontem,

por unanimidade e sem restri-ções, a união entre Petrobras,Copersucar, Cosan, CamargoCorrêa, Odebrecht e UnidutoLogística no desenvolvimen-to, construção e operação deum sistema de dutos e termi-

nais intermodais e portuáriospara o transporte e escoa-mento de combustíveis.

Etanol – O sistema será ope-rado pela Logum Logística, do-na dos ativos, e funcionarátanto para o mercado internoquando para o externo de ga-solina, diesel e etanol.

Segundo o relator do pro-cesso e presidente do Cade,

Olavo Chinaglia, as regula-mentações da Agência Nacio-nal do Petróleo, Gás Natural eBiocombustíveis (ANP), ascondições de mercado e oacordo de acionistas entre ascompanhias afastam qual-quer possibilidade de restri-ção à atuação dos concorren-tes nesse mercado.

Além disso, Chinaglia desta-

cou a importância do sistemapara a superação de gargalosno transporte e logística domercado de combustíveis,com efeito nos preços dos pro-dutos. "Conforme manifesta-ção da própria ANP, a reprova-ção da operação poderia tra-zer prejuízos para os consumi-dores", disse o presidente doorganismo. (AE)

Orgão quer limitar atuaçãoda CSN na Usiminas

OConselho Administrati-vo de Defesa Econômi-ca (Cade) anunciou on-

tem que quer limitar a atuaçãoda Companhia SiderúrgicaNacional (CSN) na administra-ção da Usiminas.

Segundo despacho do pre-sidente do Cade, Olavo China-glia, a Companhia SiderúrgicaNacional poderá ser multadaem R$ 10 milhões se descum-prir alguns termos fixados pe-lo órgão antitruste para limitaresse poder.

A empresa não poderá, porexemplo, indicar membrospara o Conselho de Adminis-tração da Usiminas.

Capital social – Em novem-bro passado, a Companhia Si-

derúrgica Nacional informouque tinha aumentado sua par-ticipação no capital social daUsiminas, passando a deter20,14% das ações preferen-ciais e 11,66% das ações ordi-nárias da siderúrgica mineira.A empresa e a Usiminas são,porém, rivais em diversosmercados globais de produtosde aço.

Também em novembro de2011, após muitos rumoressobre mudanças no bloco decontrole da Usiminas, o con-glomerado italo-argentino Te-chint fechou a compra de27,7% do capital votante da si-derúrgica mineira que perten-ciam à Camargo Corrêa e Vo-torantim. (Reuters)

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quinta-feira, 12 de abril de 201224 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Multirede Informática S.A. e Multirede Informática S.A. e ControladaCNPJ/MF nº 66.060.088/0001-45

1. Informações gerais – Fundada em 1991, a Empresa é pioneira na reali-zação de serviços de consultoria em redes de computadores, bem comoserviços educacionais (cursos) voltados para este segmento.Tem como focoo desenvolvimento de serviços de alta especialização, como projetos derede, segurança de acesso, gerenciamento de tráfego de dados, convergên-cia e mobilidade. Nos últimos três anos passou a oferecer soluções integra-das de “networking”, que engloba, além dos serviços de consultoria e edu-cacionais, a comercialização de equipamentos, software e licenças desuporte. O exercício social da Empresa compreende o período de 1/01 a31/12. A Empresa é uma sociedade por ações, estabelecida e domiciliadano Brasil, com sede em São Paulo – SP. A emissão destas demonstraçõesfinanceiras foi autorizada pela Diretoria em 28/03/de 2012. 2. Resumo dasprincipais políticas contábeis: As principais políticas contábeis aplicadasna preparação destas demonstrações financeiras estão definidas abaixo.Essas políticas foram aplicadas de modo consistente nos exercícios apre-sentados, salvo quando indicado de outra forma. 2.1. Base de preparaçãoe apresentação: As demonstrações financeiras foram elaboradas e estãosendo apresentadas de acordo com o CPC PMEs (R1). A preparação dedemonstrações financeiras em conformidade com o CPC PMEs (R1) requero uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julga-mento por parte da administração da Empresa no processo de aplicaçãodas políticas contábeis. 2.2. Conversão de moeda estrangeira: (a) Moedafuncional e moeda de apresentação: Os itens incluídos nas demonstraçõesfinanceiras são mensurados de acordo com a moeda do principal ambienteeconômico no qual a empresa atua (“moeda funcional”). As demonstraçõesfinanceiras estão apresentadas em milhares de reais, que é a moeda funcio-nal da Empresa e, também, a sua moeda de apresentação. (b) Operações esaldos: As operações com moedas estrangeiras são convertidas em moedafuncional com base nas taxas de câmbio vigentes nas datas das transações.Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transa-ções e da conversão dos ativos e passivos monetários denominados emmoeda estrangeira pelas taxas de câmbio do final do exercício são reconhe-cidos na demonstração do resultado. Os ganhos e as perdas cambiais rela-cionados com empréstimos, contas a receber e a pagar são apresentadosna demonstração do resultado como receita ou despesa financeira. 2.3.Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa incluemdinheiro em caixa, depósitos bancário, outros investimentos de curto prazode alta liquidez, com vencimentos originais de até três meses (com riscoinsignificante de mudança de valor) e saldos em contas garantidas. As con-tas garantidas são demonstradas no balanço patrimonial como “Emprésti-mos”, no passivo circulante. 2.4. Instrumentos financeiros derivativos eatividades de hedge: Inicialmente, os derivativos são reconhecidos pelovalor justo na data em que um contrato de derivativos é celebrado e, subse-quentemente, são remensurados ao seu valor justo a cada data de balanço.O método para reconhecer o ganho ou a perda resultante depende do fatode o derivativo ser ou não designado como um instrumento de hedge. Emcaso afirmativo, o método depende da natureza do item que está sendoprotegido. A Empresa atualmente não detém instrumentos financeiros deri-vativos. 2.5. Contas a receber de clientes: As contas a receber de clientessão inicialmente reconhecidas pelo valor da transação e subsequentementemensuradas pelo custo amortizado com uso do método da taxa de jurosefetiva menos a provisão para créditos de liquidação duvidosa. Uma provi-são para créditos de liquidação duvidosa é constituída quando existe umaevidência objetiva de que a Empresa não receberá todos os valores devidosde acordo com as condições originais das contas a receber. 2.6. Estoques:Os estoques são demonstrados ao custo ou valor líquido de realização, dosdois o menor. O custo é determinado pelo método de avaliação de estoque“custo médio ponderado” e o valor líquido de realização corresponde aopreço de venda estimado menos custos para concluir e vender. Os estoquessão avaliados quanto ao seu valor recuperável nas datas de balanço. Emcaso de perda por desvalorização (impairment), esta é imediatamente reco-nhecida no resultado. 2.7 Imobilizado: Os itens do imobilizado são demons-trados ao custo histórico de aquisição menos o valor da depreciação e dequalquer perda não recuperável acumulada. O custo histórico inclui os gas-tos diretamente atribuíveis necessários para preparar o ativo para o usopretendido pela administração. Os terrenos não são depreciados. A depre-ciação de outros ativos é calculada com base no método linear para aloca-ção de custos, menos o valor residual durante a vida útil, que é estimadacomo segue: • Móveis e utensílios – 10 anos • Computadores e periféricos– 05 anos • Outros bens – 5-10 anos. Os valores residuais, a vida útil e osmétodos de depreciação dos ativos são revisados e ajustados, se necessá-rio, quando existir uma indicação de mudança significativa desde a últimadata de balanço. O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado paraseu valor recuperável se o valor contábil do ativo for maior que seu valorrecuperável estimado. Os ganhos e as perdas em alienação são determina-dos pela comparação do valor de venda com o valor contábil e são reconhe-cidos em “Outros ganhos/ (perdas), líquidos” na demonstração do resultado.2.8 Ativos intangíveis: Licenças adquiridas de programas de computadorsão capitalizadas e amortizadas ao longo de sua vida útil estimada. Os cus-tos com a aquisição de patentes, marcas comerciais, licenças e direitos deuso são capitalizados e amortizados usando-se o método linear ao longodas vidas úteis. Os ativos intangíveis não são reavaliados. Todos os ativosintangíveis são considerados como tendo uma vida útil definida como segue:• Software – 5 anos • Marcas e patentes – 10 anos. 2.9. Provisões paraperdas por impairment em ativos não financeiros: O imobilizado e outrosativos não circulantes, inclusive os ativos intangíveis, são revistos anual-mente para se identificar evidências de perdas não recuperáveis, ou ainda,sempre que eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valorcontábil pode não ser recuperável. Quando este for o caso, o valor recupe-rável é calculado para verificar se há perda. Quando houver perda, ela éreconhecida pelo montante em que o valor contábil do ativo ultrapassa seuvalor recuperável, que é o maior entre o preço líquido de venda e o valor emuso de um ativo. Para fins de avaliação, os ativos são agrupados no menorgrupo de ativos para o qual existem fluxos de caixa identificáveis separada-mente. 2.10 Empréstimos: Os empréstimos são inicialmente reconhecidospelo valor da transação (ou seja, pelo valor recebido do banco, incluindo oscustos da transação) e subsequentemente demonstrados pelo custo amor-tizado. As despesas com juros são reconhecidas com base no método detaxa de juros efetiva ao longo do prazo do empréstimo de tal forma que nadata do vencimento o saldo contábil corresponde ao valor devido. Os jurossão incluídos em despesas financeiras. Os empréstimos são classificadoscomo passivo circulante, a menos que a Empresa tenha um direito incondi-cional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após adata do balanço. 2.11 Fornecedores: As contas a pagar aos fornecedoressão inicialmente reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, men-suradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa de juros efe-tiva. 2.12 Provisões: As provisões são reconhecidas quando: (i) a Empresatem uma obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventospassados; (ii) é provável que uma saída de recursos seja necessária paraliquidar a obrigação; e (iii) o valor possa ser estimado com segurança. Asprovisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem sernecessários para liquidar a obrigação, com o uso de uma taxa antes doimposto que reflita as avaliações atuais do mercado para o valor do dinheirono tempo e para os riscos específicos da obrigação. O aumento da obriga-ção em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesafinanceira. 2.13 Capital social:As ações ordinárias são classificadas nopatrimônio líquido. 2.14 Reconhecimento da receita: A receita compreendeo valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercializaçãode produtos e serviços no curso normal das atividades da Empresa. Geral-mente, o montante de receitas é equivalente ao valor das notas fiscais emi-tidas. A Empresa reconhece a receita quando: (i) o valor da receita pode sermensurado com segurança; (ii) é provável que benefícios econômicos futu-ros fluam para a entidade e (iii) critérios específicos tenham sido atendidospara cada uma das atividades da Empresa, conforme descrição a seguir. (a)Revenda de mercadorias: A Empresa oferece soluções integradas de“networking”, que engloba, além dos serviços de consultoria e educacionais,a comercialização de equipamentos, software e licenças de suporte. As ven-das são reconhecidas no momento da entrega dos produtos para o cliente.A entrega não ocorre até que: (i) os produtos tenham sido enviados para olocal especificado, (ii) os riscos de obsolescência e perda tenham sido trans-feridos para o cliente, (iii) o cliente tenha aceitado os produtos de acordocom o contrato de venda e (iv) as disposições de aceitação tenham sidoacordadas ou a Empresa tenha evidências objetivas de que todos os crité-rios para aceitação foram atendidos. (b) Venda serviços: A empresa realizaserviços de consultoria em redes de computadores, bem como serviçoseducacionais (cursos) voltados para este segmento. Tem como foco odesenvolvimento de serviços de alta especialização. As vendas destes ser-viços são reconhecidas na conclusão dos trabalhos. (c) Receita financeira: Areceita financeira é reconhecida com base no método da taxa de juros efe-tiva. 2.15 Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido: Asdespesas fiscais do período compreendem o imposto de renda e a contribui-ção social corrente e deferido. O imposto é reconhecido na demonstração doresultado, exceto na proporção em que estiver relacionado a itens reconhe-cidos diretamente no patrimônio líquido. Os encargos do imposto de renda eda contribuição social correntes são calculados com base nas leis tributáriasem vigor ou substancialmente promulgadas, na data do balanço. O impostode renda e a contribuição social diferidos são reconhecidos sobre diferençastemporárias decorrentes das diferenças entre as bases fiscais de ativos e

Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios sociais encerrados em 31/12/2011 e 2010 (Valores expressos em Milhares de Reais)

Controladora ConsolidadoAtivo Nota 2011 2010 2011 2010Circulante 12.554 10.309 24.669 15.469Caixa e equivalentes de caixa 3 965 743 6.273 757Contas a receber de clientes 5 11.289 9.013 18.092 13.909Estoques 6 200 18 200 18Tributos a recuperar 43 225 43 225Adiantamentos 53 65 57 65Demais contas a receber 4 245 4 495

Não circulante 14.006 7.142 1.908 1.990Realizável a longo prazoDepósitos caucionados 7 293 277 293 277

Investimentos 8 12.100 5.154 2 2Imobilizado 9 1.182 1.270 1.182 1.270Intangível 10 431 441 431 441Total do ativo 26.560 17.451 26.577 17.459

Controladora ConsolidadoPassivo e patrimônio líquido Nota 2011 2010 2011 2010Circulante 15.879 8.681 15.896 8.689Fornecedores 11 5.910 3.431 5.910 3.431Empréstimos 12 3.665 1.896 3.665 1.896Salários e encargos sociais 2.686 1.207 2.686 1.207Tributos a recolher 13 3.428 2.052 3.428 2.052Demais contas a pagar 190 95 207 103

Não circulante 5.219 6.163 5.219 6.163Empréstimos 12 4.329 4.689 4.329 4.689Tributos a recolher 13 890 1.474 890 1.474

Patrimônio líquido 5.462 2.607 5.462 2.607Capital social 14 3.530 2.712 3.530 2.712Ajustes acumul. de conversão 24 (1.710) 24 (1.710)Reservas de lucros 1.908 1.605 1.908 1.605

Total do pass. e patrim. líquido 26.560 17.451 26.577 17.459

Balanços Patrimoniais

Controladora ConsolidadoNota 2011 2010 2011 2010

Rec. bruta das rev. e serviços 16 49.586 34.708 65.955 41.614Prestação de serviços 30.278 25.911 46.647 32.817Revendas de mercadorias 19.308 8.797 19.308 8.797Tributos sobre serv. prestadose revenda de mercadorias (8.473) (5.284) (8.473) (5.284)

Rec. líq. das revendas e serv. 41.113 29.424 57.482 36.330Custo dos serviços prestadose revendas de mercadorias 17 (36.928) (22.016) (44.834) (25.921)

Lucro bruto 4.185 7.408 12.648 10.409Despesas operacionais (6.522) (5.170) (8.244) (6.146)Gerais e administrativas 18 (5.133) (4.160) (6.969) (5.113)Despesas financeiras, líquidas 19 (1.389) (1.011) (1.275) (1.034)

Luc. (prejuízo) operacionalantes da particip. societária (2.337) 2.238 4.404 4.262Equivalência patrimonial 6.741 2.024 – –

Lucro antes do IR e da CSLL 4.404 4.262 4.404 4.262IR e contribuição social 20 (1.517) (1.517) (1.517) (1.517)Corrente (1.517) (1.098) (1.517) (1.098)Diferido – (419) – (419)

Lucro líquido do exercício 2.887 2.745 2.887 2.745Lucro líq. por ação do capitalsoc. no final do exerc. (em reais) 2,76 2,63

Demonstrações do Resultado(Em milhares de reais, exceto o lucro líquido por ação)

ControladoraAjustes Reservas de lucros

Capital social acumul. de conv. Reserva legal Lucros retidos Lucros acumul. TotalEm 01/01/2010 1.870 (1.487) 108 848 – 1.339Aumento de capital 842 – – (842) – –Variação cambial de controladas no exterior – (223) – – – (223)Destinação do result. – constit. de reservas – – – 2.608 (2.608) –Lucro líquido do exercício – – – – 2.745 2.745Constituição de reserva legal – – 137 – (137) –Dividendos propostos – – – (1.254) – (1.254)

Em 31/12/2010 2.712 (1.710) 245 1.360 – 2.607Aumento de capital 818 – – (818) – –Variação cambial de controladas no exterior – 1.734 – – – 1.734Destinação do result. – constit. de reservas – – – 2.743 (2.743) –Lucro líquido do exercício – – – – 2.887 2.887Constituição de reserva legal – – 144 – (144) –Dividendos propostos – – – (1.766) – (1.766)

Em 31/12/2011 3.530 24 389 1.519 – 5.462

Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido

Controladora ConsolidadoFlx. de cx. das ativ. operac. 2011 2010 2011 2010Lucro líq. antes do IR e da CSLL 4.404 4.262 4.404 4.262AjustesDeprec. e amort. (Notas 9 e 10) 589 580 589 580Valor residual do ativo permanentebaixado (Notas 9 e 10) 13 5 13 5

Equivalência patrimonial (6.741) (2.024) – –Var. cambial de control. no exterior – – 1.734 (223)

(1.735) 2.823 6.740 4.624Variações nos ativos e passivosContas a rec. de clientes (Nota 5) (2.276) (6.063) (4.183) (8.492)Adiantamentos 12 389 8 389Estoques (Nota 6) (182) – (182) –Tributos a recuperar 182 – 182–Demais contas a receber 241 (425) 491 (677)Depósitos caucionados (16) (14) (16) (14)Fornecedores (Nota 11) 2.479 2.637 2.479 2.637Salários e encargos sociais 1.479 603 1.479 603Tributos a recolher (Nota 13) (176) (15) (176) (15)Demais contas a pagar 95 (48) 104 (46)

Caixa gerado nas operações 103 (114) 6.926 (990)Juros pagos (1.337) (891) (1.337) (891)IR e contribuição social pagos (549) (676) (549) (676)

Caixa líq. ger. (aplic.) nas ativ. operac. (1.783) (1.681) 5.040 (2.557)Fluxos de caixa das ativ. de invest.Aumento do imobilizado e intangível (504) (1.160) (504) (1.160)Lucros distribuídos por controladas 1.529 – – –Cx. líq. ger. (aplic.) nas ativ. de invest. 1.025 (1.160) (504) (1.160)

Fluxos de caixa das ativ. de financ.Aumento de empréstimos 2.746 3.426 2.746 3.426Lucros distribuídos para acionistas (1.766) (1.255) (1.766) (1.255)

Cx. líq. ger. (aplic.) nas ativ. de financ. 980 2.171 980 2.171Aum. líq. de caixa e equival. de caixa 222 (670) 5.516 (1.546)Cx. e equival. de cx. no inicio do exerc. 743 1.413 757 2.303Cx. e equiv. de cx. no final do exerc. 965 743 6.273 757

Demonstrações dos Fluxos de Caixa

Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras

Composição do vencimento das parcelas de Longo PrazoAno 2011 20102012 – 13002013 1.867 11802014 1.407 11532015 1.055 1056

4.329 4.689A operação de investimento celebrada com o Banco Nacional de Desen-volvimento Econômico e Social – BNDES foi contratada em setembro de2009 e tem por objetivo a expansão da infra- estrutura operacional da Cia.,bem como o desenvolvimento de programas de treinamento e qualidade,pesquisa e desenvolvimento de novos negócios, ações de marketing e co-mercialização, visando o aumento da capacidade econômica da Cia. emconsonância com os objetivos do Programa para Desenvolvimento da Indús-tria Nacional de Software e Serviços de Tecnologia da Informação – PRO-SOFT – Empresa, gerido pela referida instituição. Referida operação, possuiprazo de carência de 24 meses e 48 meses para pagamento, totalizando 72meses, com vencimento final em 15 de setembro de 2015. Os empréstimose financiamentos estão garantidos por alienação fiduciária dos bens finan-ciados e aval dos diretores. As obrigações com arrendamento financeiro sãorelativamente garantidas, uma vez que os direitos à propriedade do bemarrendado revertem para o arrendador em caso de falta de pagamento.13.Tributos a recolher 2011 2010ISS 1.463 1.880INSS 42 200IRPJ e CSLL 841 549PIS e COFINS 492 280ICMS 1.050 93IPI 27 368Outros tributos 403 156

4.318 3.526Passivo circulante 3.428 2.052Passivo não circulante 890 1.474A empresa aderiu em novembro de 2009 ao parcelamento dos débitos doISS em 60 parcelas e em anos anteriores havia efetuado o parcelamentodos débitos de INSS em 60 parcelas. Em 31/12/2011, existem 35 parcelas avencer relativas ao ISS e 15 parcelas a vencer relativas ao INSS. 14. Capi-tal social e reservas – (a) Capital social: O capital social em 31/12/2011,totalmente integralizado é de R$ 3.530 (2010 – R$ 2.712), representadopor 1.045.584 ações ordinárias. Em agosto de 2009, foi aprovada a transfe-rência da totalidade das ações, até então de propriedade dos diretores daEmpresas para a Cia. MVA Participações Ltda. Em março de 2011, o capitalsocial foi aumentado em R$ 818 mediante capitalização de lucros acumula-dos. (b) Reserva de lucros: O saldo de reserva de lucros refere-se à reten-ção do saldo remanescente de lucros de períodos anteriores e atual acumu-lados, com finalidade de atender a empresa no desenvolvimento de todosos aspectos contidos na nota 1, bem como a reserva legal de cinco porcento (5%) do lucro liquido apurado em cada exercício social estabelecidoem Assembleia Geral extraordinária em 13/04/2010. (c) Ajustes acumuladosde conversão: Os ajustes acumulados de conversão cambial compõem-sedas diferenças decorrentes da conversão das demonstrações financeiras dacontrolada, elaboradas em moeda estrangeira. 15 Partes relacionadas –A Empresa possui investimentos na Cia. controlada Multirede InternationalLLP, entretanto, não mantém operações comerciais com tal Cia., sendo osserviços e revendas efetuados no exterior, praticados diretamente por essacontrolada.16. Receitas de vendas de mercadorias e serviços

Controladora Consolidado2011 2010 2011 2010

Serviços – educação 9.742 8.231 10.202 8.709Serviços – projetos – – 15.909 6.428Serviços – consultoria 10.469 14.092 10.469 14.092Licenças software e suporte técnico 9.567 2.940 9.567 2.940Serviços mercado externo 322 578 322 578Locação de equipamentos e salas 178 70 178 70Revenda de mercadorias 19.308 8.797 19.308 8.797

49.586 34.708 65.955 41.61417. Custo dos serviços prestados e revenda de mercadorias

Controladora Consolidado2011 2010 2011 2010

Custo mercadoria vendida (11.250) (5.693) (11.250) (5.693)Custo dos serviços vendidosComercial (1.142) (853) (1.590) (1.970)Pessoal (7.869) (6.081) (7.869) (6.081)Serviços profissionais – terceiros (12.561) (5.831) (19.010) (7.928)Infra-estrutura (1.584) (1.414) (1.584) (1.414)Outros custos (1.570) (1.227) (1.882) (1.387)Royalties (25) (152) (427) (499)Custo educação (927) (765) (1.222) (949)

(25.678) (16.323) (33.584) (20.228)(36.928) (22.016) (44.834) (25.921)

18. Despesas gerais e administr. Controladora Consolidado2011 2010 2011 2010

Pessoal (1.685) (1.483) (1.685) (1.483)Serviços profissionais – terceiros (1.717) (1.294) (1.717) (1.300)Infra-estrutura (256) (250) (256) (262)Despesas administrativas (504) (588) (529) (588)Despesas tributarias (530) (230) (1.230) (244)Outras receitas(despesas) operacionais (441) (315) (1.552) (1.236)

(5.133) (4.160) (6.969) (5.113)19. Resultado financeiro Controladora ConsolidadoReceitas financeiras 2011 2010 2011 2010Juros, rendimentos e descontos obtidos 24 4 28 4Rendimentos de aplicações financeiras 33 30 164 30Variação cambial ativa 128 43 131 43

185 77 323 77Despesas financeirasDescontos concedidos e desp. bancárias (31) (36) (55) (59)IOF (87) (56) (87) (56)Juros passivos (1.337) (967) (1.337) (967)Variação cambial passiva (119) (29) (119) (29)

(1.574) (1.088) (1.598) (1.111)(1.389) (1.011) (1.275) (1.034)

20. IR e contribuição social Controladora ConsolidadoImposto corrente 2011 2010 2011 2010Imp. corrente s. o lucro do exercicio (1.517) (1.098) (1.517) (1.098)Imposto diferidoRealiz. de prov. para imposto diferido _ (419) – (419)

(1.517) (1.517) (1.517) (1.517)A Empresa optou por não reconhecer os créditos tributários decorrentesde diferenças temporárias de curto prazo, devido a imaterialidade dos valo-res. 21. Contingências – A Empresa e sua controlada são parte em açõesjudiciais e processos administrativos perante vários tribunais de naturezastrabalhista, civil e tributária, decorrente do curso normal de seus negócios.As respectivas provisões para contingências são constituídas considerandoa avaliação da probabilidade de perda pelos assessores jurídicos, sendoas provisões constituídas consideradas suficientes pela administração paracobrir as eventuais perdas com processos judiciais. 22. Seguros – Em31/12/2011 e de 2010, a Empresa possuía cobertura de seguros contraincêndio e riscos diversos, para os bens do ativo imobilizado.

Aos Administradores e Acionistas Multirede Informática S.A.1. Examinamos os balanços patrimoniais da Multirede Informática S.A.(“Cia.”) e os balanços patrimoniais consolidados da Multirede InformáticaS.A. e empresa controlada (“consolidado”) em 31/12/2011 e de 2010 e ascorrespondentes demonstrações do resultado, das mutações do patrimôniolíquido e dos fluxos de caixa da Cia., bem como as demonstrações con-solidadas do resultado e dos fluxos de caixa dos exercícios findos nessasdatas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa res-ponsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações financeiras.2. Exceto quanto ao assunto mencionado no § 3, nossos exames foramconduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil, querequerem que os exames sejam realizados com o objetivo de comprovara adequada apresentação das demonstrações financeiras em todos osseus aspectos relevantes. Portanto, nossos exames compreenderam, entreoutros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando arelevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábeis e

de controles internos da Cia., (b) a constatação, com base em testes, dasevidências e dos registros que suportam os valores e as informações contá-beis divulgados e (c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis maisrepresentativas adotadas pela administração da Cia., bem como da apre-sentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. 3. Não exa-minamos, nem foram examinadas por outros auditores independentes, asdemonstrações financeiras da empresa controlada indiretamente MultiredeConsultoria e Formação LDA. (sediada em Angola), correspondentes aosexercícios findos em 31/12/2011 e de 2010. Adicionalmente, as demonstra-ções financeiras consolidadas não contemplam os respectivos saldos con-tábeis da Multirede Consultoria e Formação LDA. Como conseqüência, nãonos foi possível formar uma opinião quanto à adequação dos valores repre-sentativos de tal investimento naquelas datas e dos eventuais efeitos nosresultados dos exercícios de 2011 e de 2010, como mencionado na Nota8 das demonstrações financeiras. 4. Somos de parecer que, exceto quantoaos possíveis ajustes que poderiam resultar dos exames do investimento

mencionado no § 3, as referidas demonstrações financeiras apresentamadequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimoniale financeira da Multirede Informática S.A. e da Multirede Informática S.A. eempresa controlada em 31/12/2011 e de 2010 e o resultado das operações,as mutações do patrimônio líquido e os fluxos de caixa da Cia. referentesaos exercícios findos nessas datas, bem como o resultado consolidado dasoperações e os fluxos de caixa consolidados desses exercícios, de acordocom as práticas contábeis adotadas no Brasil. 5. Conforme mencionadoem Nota Explicativa 5, a Cia. possui um montante de R$1.308mil (2010 –R$1.070) de títulos a receber vencidos acima de 90 dias. A administraçãocom base em sua perspectiva de recebimento provisionou o montante deR$831 mil (2010 – R$513), não constituindo qualquer provisão adicionalpara fazer face ao eventual não recebimento destes títulos.

Ribeirão Preto-SP, 04/04/2012.Exame Auditores Independentes Eduardo ScarpelliniCRC 2SP022337/O-4 Contador CRC 1SP214931/O-7

Parecer dos Auditores IndependentesDiretoria: José Mauro da Silva – Diretor Marli de Oliveira – Contadora – CRC 1SP201873/O-4

passivos e seus valores contábeis nas demonstrações financeiras, ou deprejuízos ou créditos fiscais não utilizados. O imposto de renda e contribui-ção social diferidos são calculados com base em alíquotas de imposto e leisfiscais em vigor, ou substancialmente promulgadas, na data-base dasdemonstrações financeiras. O valor contábil do imposto de renda e da con-tribuição social diferidos ativos é avaliado anualmente e uma provisão paradesvalorização é estabelecida quando o valor contábil não pode ser recupe-rado com base no lucro tributável, presente ou futuro. 2.16 Distribuição dedividendos: A distribuição de dividendos para os acionistas da Empresa éreconhecida como passivo nas demonstrações financeiras, no período emque a distribuição é aprovada por eles, ou quando da proposição do divi-dendo mínimo obrigatório previsto no estatuto da Empresa.3. Caixa e equivalentes de caixa Controladora Consolidado

2011 2010 2011 2010Caixa geral 6 7 6 7Bancos conta movimento 959 736 2.713 750Aplicações de liquidez imediata – – 3.554 –

965 743 6.273 7574. Instrumentos financeiros Controladora Consolidado

2011 2010 2011 2010Ativos financeirosAtivos financeiros mensurados pelo custoamortiz. menos prov. p/ perdas (Nts. 3 e 5) 12.254 9.756 24.365 14.666Passivos financeirosPassivos financ. mensurados pelo custoamortizado (Notas 11 e 12) 13.904 10.016 13.904 10.016(a) Riscos de crédito: A política de vendas da empresa está intimamenteassociada ao nível de risco de crédito a que está disposta a se sujeitar nocurso de seus negócios. A diversificação de sua carteira de recebíveis, aseletividade de seus clientes, assim como o acompanhamento dos prazosde financiamentos de vendas e limites individuais de posição, são proce-dimentos adotados a fim de minimizar inadimplências ou perdas na reali-zação do “Contas a receber”. (b) Riscos de taxas de câmbio: A empresaestá exposta às variações da taxa de câmbio sobre os investimentos emcontrolada no exterior no montante de R$ 12.100 (2010 – R$5.154). (c)Características dos instrumentos financeiros: Os valores contábeis relativosa instrumentos financeiros possuem vencimentos de curto prazo. Quandocomparados com valores que poderiam ser obtidos na sua negociação emum mercado ativo ou, na ausência deste, com o valor presente líquido dosfluxos de caixa futuro, ajustados com base na taxa vigente de juros no mer-cado, se aproximam de seus correspondentes valores de mercado.5. Contas a receber de clientes Controladora Consolidado

2011 2010 2011 2010Clientes no país 11.922 9.288 11.922 9.288Clientes no exterior 198 239 7.001 5.134Prov. p/ créditos de liquidação duvidosa (831) (513) (831) (513)

11.289 9.013 18.092 13.909A empresa apresenta em 31/12/2011 o montante de R$1.308 (2010-R$1.070) em títulos a receber vencidos acima de 90 dias. A administraçãoconsidera que os montantes provisionados são considerados suficientespara cobrir possíveis perdas.6. Estoques Controladora Consolidado

2011 2010 2011 2010Mercadorias para revenda 200 18 200 18O custo dos estoques reconhecidos como despesas no exercício de 2011totalizou R$ 11.250 (2010 – R$ 5.693), conforme Nota 17. A Empresa nãoefetuou revisões para verificação do valor recuperável dos estoques (impair-ment), sendo assim, os estoques estão sendo demonstrados ao custo.7. Depósito caucionados – A Empresa mantem saldos em conta poupançano montante de R$293 (2010 – R$ 277) a título de garantia dos alugueisdas salas comerciais onde mantem sua sede e instalações operacionais.8. Investimentos – Os saldos na controladora contemplam a participaçãode 99,90% no capital social da controlada Multirede International LLP eapresentou a seguinte movimentação: início do exercício 2011 2010

5.154 3.353Equivalência patrimonial 6.741 2.024Variação cambial 1.734 (223)Lucros recebidos (1.529) –No final do exercício 12.100 5.154A controlada Multirede International LLP possui participação de 90,0%na empresa Multirede Consultoria e Formação LDA, sediada em Angola.O capital social da investida, integralizado em Julho de 2005 é de USD1,000.00 (USD 900.00 realizado pela Multirede International LLP). Asdemonstrações financeiras da Multirede Consultoria e Formação LDA nãoforam apresentadas para fins de auditoria. As demonstrações financeiras daempresa controlada Multirede International LLP apresentam o valor de R$ 2,que representa o capital integralizado e está avaliado pelo método de custo.A Empresa não efetuou revisões para verificação do valor recuperável dosinvestimentos (impairment).9. Imobilizado Imobilizado

Móveis e Comput. Outrosutensílios e perifér. bens Líquido

Saldos em 1º/01/2010 113 582 84 779Aquisições 45 891 9 945Baixas – (5) – (5)Depreciação (34) (396) (19) (449)Saldos em 31/12/2010 124 1.072 74 1.270Custo 568 3.666 195 4.429Depreciação acumulada (444) (2.594) (121) (3.159)Residual 124 1.072 74 1.270Saldos em 1º/01/2011 124 1.072 74 1.270Aquisições 3 328 14 345Baixas (6) (7) – (13)Depreciação (22) (378) (20) (420)Saldos em 31/12/2011 99 1.015 68 1.182Custo 552 3.957 205 4.714Depreciação acumulada (453) (2.942) (137) (3.532)Residual 99 1.015 68 1.182Taxas anuais de depreciação 10,0% 20,0% 10% a 20%A vida útil estimada dos bens registrados no ativo imobilizado está eviden-ciada na nota explicativa 2.7, porem, não estão sendo realizadas reestima-tiva desta vida útil, de modo que, a administração entende que a estimativaatual reflete adequadamente a vida útil dos bens. Não foram efetuados tes-tes para verificação do valor recuperável do Ativo imobilizado (impairment).sendo assim, o Ativo imobilizado esta sendo demonstrado ao custo.10. Ativos intangíveis Intangível

Marcas eSoftware patentes Líquido

Saldos em 1º/01/2010 356 1 357Aquisições 215 – 215Depreciação (131) – (131)Saldos em 31/12/2010 440 1 441Custo 876 1 877Depreciação acumulada (436) – (436)Residual 440 1 441Saldos em 1º/01/2011 440 1 441Aquisições 159 – 159Depreciação (169) – (169)Saldos em 31/12/2011 430 1 431Custo 1.035 1 1.036Depreciação acumulada (605) – (605)Residual 430 1 431Taxas anuais de depreciação 20,0% 10,0%A vida útil estimada dos bens registrados no ativo intangível está eviden-ciada na nota explicativa 2.8, porem, não foram efetuados testes para verifi-cação do valor recuperável do Ativo intangível (impairment).11. Fornecedores Controladora Consolidado

2011 2010 2011 2010Fornecedores no país 5.067 1.902 5.067 1.902Fornecedores no exterior 843 1.529 843 1.529

5.910 3.431 5.910 3.431Refere-se, substancialmente, a fornecedores de materiais e prestadores deserviços. O saldo de fornecedores tem em média um prazo de pagamentoem torno de 45 dias e a estimativa de ajuste a valor presente descontadopela taxa de 11,18% a.a. apurados pela selic acumulada em janeiro/2011,não gera valores materiais para ajuste a valor presente nas demonstraçõesfinanceiras. 12. EmpréstimosModalidade Encargos financeiros anuais 2011 2010Conta garantida 42,7% (2010 – 40,3%) 1.218 957Capital de giro 28,59% (2010 – 28,36%) 1.323 942Arrendamento mercantil 27,08% (2010 – 26,51%) 163 172Financiamento de projetos 1% + TJLP 5.290 4.514

7.994 6.585Passivo circulante 3.665 1.896Passivo não circulante 4.329 4.689

economiaNúmeros mostram perda de competitividade da indústria nacional.

Carlos Pastoriza, vice-presidente da Abimaq

Máquinas: faturamento cresce 10%.Apesar do aumento nas vendas do setor de máquinas e bens de capital em

fevereiro, indústria nacional ainda amarga perda de mercado para importados.

Silva Júnior/Folhapress

Feira em São Paulo: procura expressiva por máquinas agrícolas.

Karina Lignelli

Sobem vendas depapelão ondulado

Apesar de terminarfevereiro com umfaturamento brutode R$ 6,4 bilhões,

alta de 9,9% ante janeiro, ede 6,9% ante fevereiro de2011, o setor de máquinas ebens de capital continuavendo sua produção nomercado interno diminuindopela entrada dos importados,informou ontem a AssociaçãoBrasileira da Indústria deMáquinas e Equipamentos(Abimaq). Essa alta é puxada,em boa parte, pelocrescimento das revendas demáquinas vindas de fora pelopróprio setor, explicou o vice-presidente da entidade,Carlos Pastoriza.

Novo levantamento daAbimaq sobre consumoaparente mensal (queengloba produção nacionalmais importados) mostraque, enquanto asimportações erevendas,somadas, têm73% departicipação –ou trêsquartos domercado –, aprodução localdo setor temuma fatia de27% domercadointerno. Nadécada de1980, aindústrianacionalparticipava com dois terços."Isso mostra perda decompetitividade", lamentou.

Balança – Comprovandoessa diferença, a balançacomercial do setor fechou oprimeiro bimestre com déficitde US$ 3,1 bilhões, alta de27,4% em relação ao mesmoperíodo de 2011. Enquanto asexportações subiram 9%,chegando a US$ 1,8 bilhões –puxadas principalmente portransações de empresas domesmo grupo –, asimportações cresceram18,3%, no total de US$ 4,9bilhões.

Para tentar minimizar asituação, o governo deveanunciar, em breve,"medidas de defesa" para aindústria do setor, queincluem licença não-automática para algumas

dezenas de itens, em umuniverso de 814 produtos quesofrem "importaçãopredatória", segundoPastoriza. O objetivo seráavaliar preços de referênciadesses produtos no exterior.Com 16,1% de participaçãono primeiro bimestre, a Chinadeve ser o alvo principal, porliderar o ranking da origemdas importações em termosde quantidade, disse.

Recuperação – De modogeral, porém, o setor demáquinas e bens de capitalrecuperou em fevereiro partedas perdas expressivas,típicas de virada de ano, domês de janeiro, quandohouve retração de 19,6% emcomparação a dezembro.

No segundo mês, o setortambém superou, pelaprimeira vez, índices pré-crise de 2008, quando ofaturamento médio de janeiroe fevereiro ficou em R$ 6,04bilhões. No bimestre, ofaturamento bruto real

fechou emR$ 12,1bilhões, altade 7,4%comparadaaos doisprimeirosmeses de2011.

Na divisãopor setor, asmáquinasagrícolasimpulsionaramo faturamentono primeirobimestre, comalta de 32,8%.

Por outro lado, máquinastêxteis tiveram queda de54,5%. Entre as exportações,as maiores altas forammáquinas para indústria detransformação (100,8%) econstrução civil (16,7%). Nocaso das importações, Outrasmáquinas (77,4%), emáquinas agrícolas (54,3%)lideraram o ranking.

Mesmo com a alta dofaturamento, o emprego e oNível de CapacidadeInstalada (Nuci) crescerammenos em fevereiro antejaneiro: 0,3% e 2%,respectivamente. Isso indica,segundo a Abimaq, que asfábricas têm usado menossua capacidade ao substituirparte da linha de produçãopor importados. "Édesindustrializaçãomascarada", disse Pastoriza.

6,4bilhões de reais foi ofaturamento bruto do

segmento demáquinas e bens decapital do País emfevereiro, segundo

a Abimaq.

As vendas de papelãoondulado nomercado doméstico

alcançaram 278.713toneladas em março,segundo dadospreliminares divulgadosontem pela AssociaçãoBrasileira do PapelãoOndulado (ABPO).

O montante representauma expansão de 1,77%em relação a março do anopassado e de 14,34% antefevereiro deste ano.

Segundo a associaçãodos fabricantes, noacumulado do primeirotrimestre do ano, oindicador de vendas dosetor teve alta de 1,46%ante igual período de2011. O resultado foi aprodução total de 770.668toneladas.

Para este ano, a ABPOestima, inicialmente,expansão entre 2,5% e 3%nas vendas internas depapelão ondulado. (AE)

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quinta-feira, 12 de abril de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 25DIÁRIO DO COMÉRCIO

Companhia Agrícola Usina de JacarezinhoCNPJ/MF n. 61.231.478/0001-17 – NIRE 35.3.0001135-0Assembléia Geral Ordinária Edital de Convocação

Ficam os senhores acionistas da Companhia Agrícola Usina de Jacarezinho (“Companhia”) devidamente convocados aparticiparem, em primeira convocação, da Assembleia Geral Ordinária que se realizará no dia 19 de abril de 2012, às 10:00horas, no prédio da sede da Companhia, localizada nesta Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua LeopoldoCouto de Magalhães, n° 110, Condomínio Edifício JK Tower, conjuntos 21 e 22, parte, Jardim Paulista, CEP 04542-000,para (i) aprovarem a conta dos administradores, examinarem, discutirem e votarem das demonstrações financeiras; e (ii)deliberarem sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos; (iii) Eleição da Diretoria. SãoPaulo, 10 de abril de 2012 - A Diretoria 11,12,13/04/2012

Companhia Canavieira de JacarezinhoCNPJ/MF n° 49.648.587/0001-39 – NIRE 35.300.09093-4

Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária Edital de ConvocaçãoFicam os senhores acionistas da Companhia Canavieira de Jacarezinho (“Companhia”) devidamente convocados aparticiparem, em primeira convocação, da Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária que se realizará no dia 19 de abrilde 2012, às 09:00 horas, no prédio da sede da Companhia, localizada nesta Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo,na Rua Leopoldo Couto de Magalhães, n° 110, Condomínio Edifício JK Tower, conjuntos 21 e 22, parte, Jardim Paulista,CEP 04542-000, para emAssembléia Geral Ordinária (i) aprovarem a conta dos administradores, examinarem, discutireme votarem as demonstrações financeiras; (ii) deliberarem sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuiçãode dividendos; (iii) Eleição da Diretoria; em Assembléia Geral Extraordinária (i) deliberarem sobre proposta de aumentodo capital social da Companhia; e (ii) deliberarem sobre alteração do artigo 5° do Estatuto Social da Companhia. SãoPaulo, 10/04/12 - A Diretoria 11,12,13/04/2012

COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA DE SÃO PAULO - CODASPCNPJ Nº 61.585.220/0001-19

ASSEMBLEIAS GERAIS ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIAFicam convocados, na forma da lei, os Srs.Acionistas da Cia. de Desenvolvimento Agrícola de SãoPaulo-CODASP para as Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária a serem realizadas no dia 27 deabril de 2012, às 15 horas, na Av. Miguel Estéfano, 3.900-Água Funda, Capital, a fim de deliberarem sobrea seguinte “Ordem do Dia”: Assembleia Geral Ordinária: a) Exame, discussão e votação do BalançoPatrimonial e demais Demonstrações Contábeis, acompanhadas das Notas Explicativas e dos parece-res dos Auditores Independentes, Conselho Fiscal, Conselho de Administração, relativo ao exercíciosocial encerrado em 31.12.2011; b) Eleição de membros do Conselho Fiscal, e fixação dos respectivoshonorários. Assembleia Geral Extraordinária: a) Ratificação de eleição de membros e Presidente doConselho de Administração no decorrer de 2011; b) Ratificação dos termos do Parecer CODEC nº 194/2011 de 31.8.2011, relativo a remuneração da Diretoria, de acordo com Ofício Circular nº 02/GS-CODECde 31.8.2011; c) Alteração no Estatuto Social; d) Aumento do capital social e alteração do art. 3º doEstatuto; e) Outros assuntos de interesse da Sociedade. São Paulo, 09 de abril de 2012. MônikaCarneiro Meira Bergamaschi-Presidente do Conselho de Administração.

Companhia CaciquedeCafé SolúvelCompanhiaAberta - CVMnº 00290-9 - CNPJ/MF 78.588.415/0001-15 -NIRE nº 41.300.047.316EDITALDECONVOCAÇÃO -ASSEMBLÉIASGERAISORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA

Ficam convidados os SenhoresAcionistas a se reunirem emAssembléias Gerais Ordinária e Extraordinária a serem realizadas nodia 27/04/12, às 10:00 horas, na sede social da Companhia, localizada na Rua Horácio Sabino Coimbra, 100, Londrina/PR, a fimde deliberar sobre a seguinte ordem do dia: EM ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA: 1) Exame, discussão e votação doRelatório deAdministração, Demonstrações Financeiras, Notas Explicativas, Relatório dosAuditores Independentes e Parecer doConselho Fiscal, relativos ao exercício social encerrado em 31/12/11, todos publicados no Diário Oficial do Estado do Paraná,Jornal de Londrina e Diário de Comércio de São Paulo, na edição do dia 27/03/12; 2) Destinação do Resultado do Exercício.A Companhia não distribuirá dividendos por não ter apurado lucro líquido no ano de 2011. EM ASSEMBLÉIA GERALEXTRAORDINÁRIA: 1) Alteração dos jornais para as publicações ordenadas pelo artigo 289 e parágrafos da Lei 6.404/76, emobservância comas disposições contidas na INCVM480/09;2)Alteração donúmero demembros doConselho deAdministraçãoe respectiva eleição de novo membro, com dotação das verbas para honorários. Em atendimento ao artigo 4º da Instrução CVM481/09 e para efeitos do que dispõe a Instrução CVM 165/91, alterada pela Instrução CVM 282/98, o percentual mínimode participação no capital votante para requisição da adoção de voto múltiplo na eleição dos membros do Conselhode Administração, na forma da Instrução CVM 165/91, alterada pela Instrução CVM 282/98, é de 5% (cinco por cento).Os acionistas, seus representantes legais e/ou procuradores para participarem dasAssembléias deverão observar as disposiçõesdo artigo 126 da Lei 6.404/76. Os usuários de custódia fiduciária das Bolsas de Valores deverão apresentar comprovantesemitidos pelas respectivas instituições, conforme InstruçãoCVM115/90.Os documentos relativos àsmatérias a seremdiscutidasnasAssembléias Gerais Ordinária e Extraordinária encontram-se à disposição dos acionistas na sede da Companhia, bem comonos websites da Comissão deValores Mobiliários (www.cvm.gov.br) e da BM&F Bovespa S.A. - Bolsa deValores,Mercadorias eFuturos (www.bmfbovespa.com.br),nos termos da Lei das S.A.´s e do artigo 6º da InstruçãoCVM481/2009.

Londrina/PR,09deAbril de 2012.CESÁRIOCOIMBRANETO - Presidente doConselho deAdministração

LITHOCENTER S/A CENTRO DE TRATAMENTO DE CÁLCULOS RENAIS E BILIARESCNPJ/MF sob o nº 64.092.042/0001-82

Comunicado de Extravio de Livros SocietáriosLithocenter S/A Centro de Tratamento de Cálculos Renais e Biliares, sociedade por ações, com seus atos constitutivosdevidamente arquivados perante a Junta Comercial do Estado de São Paulo, sob o NIRE nº 35300129261, em sessãode 20 de agosto de 1990, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 64.092.042/0001-82, com sede na cidade de São Paulo, Estadode São Paulo, na Rua Perobas, nº 344, Jabaquara, CEP 04321-120, vem por meio desta, comunicar extravio de seuslivros societários: (i) Livro de Registros de Ações Nominativas nº de ordem 01; (ii) Livro de Atas e Pareceres do ConselhoFiscal nº de ordem 01; (iii) Livro de Atas das Reuniões da Diretoria, nº de ordem 01; (iv) Livro de Atas das AssembleiasGerais nº de ordem 01; e (v) Livro de Transferência de Ações Nominativas nº de ordem 1, conforme Boletim deOcorrência nº 7189/2011, expedido na 15ª Delegacia de Polícia em 15 de dezembro de 2011.

EDUCA COOPERATIVA DE ENSINO E EDUCAÇÃOCNPJ: 06.954.550/0001-26

Assembleia Geral Ordinária - Assembleia Geral Extraordinária - Edital de ConvocaçãoA EDUCA - COOPERATIVA DE ENSINO E EDUCAÇÃO convoca os seus associados, para compare-cerem à ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA, que serão realizadas na PraçaSílvio Romero, 66 - sala 10 - Tatuapé - São Paulo, SP, às oito horas do dia vinte e oito de maio de 2012.Primeiramente, serão deliberados os assuntos da Assembleia Geral Ordinária em primeira convocaçãoàs oito horas, com 2/3 (dois terços) dos seus associados; em segunda convocação às nove horas, commetade mais um dos seus associados, ou em terceira convocação às dez horas, com o mínimo de dezassociados, para tratar da seguinte ordem do dia: a) Prestação de contas do órgão de administração,compreendendo o balanço geral do exercício de 2011, das contas de sobras e perdas, parecer doconselho fiscal e do relatório da diretoria, documentos esses que estão à disposição dos associados, emsua sede social; b) Destinação das sobras apuradas no exercício ou rateio das perdas; c) Eleição dosmembros da Diretoria; d) Eleição dos membros do Conselho Fiscal para o exercício 2012; e) Fixação dovalor dos honorários, gratificações e cédula de presença dos membros dos órgãos de administração; f)Deliberação sobre o plano de trabalho formulado pela Diretoria para o próximo exercício de 2012. AAssembleia Geral Extraordinária acontecerá tão logo se concluam os trabalhos da Assembleia GeralOrdinária, quer em 1ª convocação com a presença de 2/3 (dois terços) dos associados, em 2ªconvocação com a presença de metade mais 1 (um) dos associados e em 3ª convocação com o númeromínimo de 10 (dez) associados, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: a) Mudança deendereço; b) Deliberação sobre a continuidade das atividades da Cooperativa; c) Comunicaçãoreferente à perda de dados do HD do servidor. Observação: Os assuntos deliberados na AssembleiaGeral Extraordinária deverão ser aprovados por 2/3 (dois terços) dos presentes pelo menos. São Paulo,12 de abril de 2012. Ubaldino Dantas Machado - Diretor Presidente.

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:PREGÃO ELETRÔNICO DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 36/00040/12/05

OBJETO: AQUISIÇÃO DE CONJUNTO DE PROFESSOR - MCP-04A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que seacha aberta licitação para Aquisição de Conjunto de Professor - MCP-04.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 12/04/2012, no endereçoeletrônico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP:01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital naíntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br.A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br,no dia 25/04/2012, às 09:30 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designadosnos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente.Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serãoencaminhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamentode seus representantes previamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de12/04/2012, até o momento anterior ao início da sessão pública.

JOSÉ BERNARDO ORTIZPresidente

Fazenda Sete Lagoas Agrícola S/ACNPJ 52.746.419/0001-90 NIRE 35300026683

Extrato da Ata da Assembléia Geral Ordinária de 13/03/2012Data, Hora e Local: 13/03/2012, às 15h00, na sede social da Companhia na Av. Pref. Nelson Cunha, 800, Frente, s/1,Jdm São Luiz, Conchal, SP. Mesa: Liliane J F Van Parys - Presidente e Miklós J Náday - Secretário. Presença: Acionistasrepresentando a totalidade das ações que compõem o capital social. Convocação: Dispensada a convocação prévia, foiconsiderada regular essa Assembléia Geral Ordinária, nos exatos termos do que estabelece o § 4º do artigo 124, da Leidas S/A, e o § 1º, parte final, do artigo 24 dos Estatutos Sociais. Ordem Do Dia: 1) exame e aprovação das Contas dosAdministradores, do Relatório dos Administradores, do Balanço Patrimonial e das Demonstrações Financeiras ref. ao exercíciosocial de 01/01/2011 a 31/12/2011, publicado no DOESP e DComércio, edições de 02/03/2012, pág. 122 e 23 respectiva-mente; e deliberar e ratificar o critério de reajuste dos honorários dos membros da Diretoria; 2) aprovar o lucro líquido doexercício e a destinação dada pela administração aos lucros acumulados; 2.1) aprovar a transferência para constituiçãode reserva legal; 2.2) referendar e ratificar os dividendos distribuídos antecipadamente, conforme deliberação e aprovaçãoda Diretoria; 3) reeleição do Cons. Adm. e designação do Presidente do Conselho; e 3.1) fixação dos honorários do Cons.Adm.Deliberações: foram aprovadas todas as matérias da ordem do dia, a saber: 1) sem qualquer ressalva, as Contas dosAdministradores, o Relatório dos Administradores, o Balanço Patrimonial e as Demonstrações Financeiras ref. ao exercíciosocial de 01/01/2011 a 31/12/2011, e aprovando e ratificando, conf. determina o § 2º, parte final, do Artigo 8º, dos EstatutosSociais, o critério de reajuste dos honorários dos membros da Diretoria, praticado durante o exercício findo em 31/12/2011;2) o lucro líquido do exercício, no importe de R$4.800.414,08; 2.1) a transferência, nos termos do artigo 30, letra “a”, dosEstatutos Sociais, do valor de R$240.021,92 para a conta de Reserva Legal; 2.2) a aprovação e ratificação, nos termosdo Artigo 31, § único, dos Estatutos Sociais, da antecipação dos dividendos aprovados pela Diretoria da Companhia, emreunião de 01/02/2012, no valor de R$ 4.560.392,16, quando foram satisfeitos os dividendos fixos e cumulativos referentesao exercício de 2011, que cabiam às ações preferenciais, no valor de R$ 1.461.307,93, consoante a parte final do caput doArtigo 7º dos Estatutos Sociais, atribuindo o montante restante, de R$ 3.099.084,23, a todas as ações da companhia, tantoordinárias quanto preferenciais, atendendo, assim, a prescrições do Artigo 30, letra “d”, e do Artigo 7º, § 2º, ambos dosEstatutos Sociais; 3) nos termos do Artigo 9º dos Estatutos Sociais, aprovaram a reeleição do Conselho de Administração,com prazo de mandato de 03 (três) anos, que abrangerá o período compreendido entre 13/03/2012 e 13/03/2015, quecontinuará composto pelos seguintes membros efetivos e respectivos suplentes:Efetivos a) Liliane Joseph FrançoiseVanParys, brasileira, viúva, do lar, residente e domiciliada em São Paulo – SP, RG 1.466.230-9-SSP/SP - CPF 508.035.578-68; b) Miklós János Náday, brasileiro, viúvo, agricultor, residente e domiciliado em Campinas – SP, RG 1.844.088-SSP/SP - CPF 027.727.528-87; e c) Marie Anne Berthe Liliane Frederica Van Parys, brasileira, casada, do lar, residente edomiciliada em São Paulo, SP, RG 1.353.952-8-SSP/SP - CPF 508.034.928-04; Suplentes d) Ricardo Van Parys deWit,brasileiro, casado, administrador de empresas, residente e domiciliado em Florianópolis – SC, RG 10.998.292-7-SSP/SP -CPF 083.559.548-07, para suplente da conselheira Liliane J F Van Parys; e e) Sr. Alexander Edmond Paulus Van ParysPiergili Mezzaroma, brasileiro, casado, engenheiro agrônomo, residente e domiciliado em Santo Antonio do Pinhal – SP,RG 11.222.169-5-SSP-SP - CPF 253.373.698-81, para suplente da conselheira Marie Anne B L F Van Parys; permanecendovago o cargo de suplente do Conselheiro Titular, Miklós J Náday; e, nos termos do artigo 9º, § 1º, dos Estatutos Sociais,ficou reeleita a Sra. Liliane J F Van Parys para presidir o Conselho de Administração; 3.1) os conselheiros titularese suplentes, ora reeleitos, não perceberão remuneração por suas atividades no Conselho. Encerramento: Não havendoqualquer outro pronunciamento, a Sra. Presidente encerrou os trabalhos, lavrando-se a presente ata que, lida e achadaconforme, segue assinada pelos presentes. Conchal (SP), 13/03/2012. Presidente: Liliane J F Van Parys; Secretário:Miklós J Náday; Acionistas: Citrobrasil Com Partic Ltda - Carlos Van Parys de Wit - Diretor; LJFVP Partic Ltda - sóciasadministradoras, Sra. Liliane J F Van Parys e Sra. Dominique V P de Wit Girard; MAVP Partic Ltda - Diretores AlexanderE P V P P Mezzaroma e Esmeraldo S. Salles; Liliane J F Van Parys; Espólio de Nicole V P Náday - Miklós János Nádayinventariante; Marie Anne B L F Van Parys p.p. Esmeraldo S Salles; Ricardo V P de Wit; Alexander E P Van P P Mezzaromae Miklós J Náday. A presente é cópia fiel extraída do original. Conchal (SP), 13/03/2012. Liliane J F Van Parys – Presidenteda Assembléia e Miklós J Náday - Secretário da Assembléia. Registrada na JUCESP sob nº 145.408/12-7 em sessão de02/04/2012 – Secretária Geral Gisela Simiema Ceschin.

Fazenda Sete Lagoas Agrícola S/ACNPJ 52.746.419/0001-90 - NIRE 35300026683

Extrato doTermo de Posse do Conselho de Administração 13/03/2012Os membros do Conselho de Administração da Fazenda Sete Lagoas Agrícola S/A, CNPJ 52.746.419/0001-90, com seusatos constitutivos arquivados na JUCESP sob nº 466.698, em sessão de 09/09/1971, eleitos pela AGO de Acionistas de13/03/2012 – 15h00, reuniram-se neste mesmo dia, às 15h30, na sede social da Companhia, na Av. Pref. Nelson Cunha, 800,Frente, s/1 – Jdm São Luiz – CEP 13835.000, Conchal, SP, para, em atendimento ao que determina o § 3º do Artigo 8º dosEstatutos Sociais, tomarem posse dos cargos para os quais foram reeleitos para o período compreendido entre 13/03/2012 a13/03/2015, a saber :1)Conselheira Efetiva e Presidente do Conselho, a Sra.Liliane JosephFrançoiseVanParys, brasileira,viúva, do lar, residente e domiciliada em São Paulo – SP, R.G 1.466.230-9/SSP-SP - CPF 508.035.578-68; 2) ConselheiroEfetivo, o Sr. Miklós János Náday, brasileiro, viúvo, agricultor, residente e domiciliado em Campinas – SP, RG 1.844.088/SSP-SP - CPF 027.727.528-87; 3) Conselheira Efetiva, a Sra.Marie Anne Berthe Liliane Frederica Van Parys, brasileira,casada, do lar, residente e domiciliada em São Paulo (SP), RG 1.353.952/SSP-SP – CPF 508.034.928-04;4) como Suplenteda Sra. Liliane J F Van Parys, o Sr. Ricardo Van Parys deWit, brasileiro, casado, administrador de empresas, residente edomiciliado em Florianópolis – SC, RG 10.998.292-7-SSP-SP - CPF 083.559.548-07; e 5) como Suplente da Sra. Marie AnneB L F Van Parys, oSr.Alexander EdmondPaulusVan Parys Piergili Mezzaroma, brasileiro, casado, engenheiro agrônomo,residente e domiciliado em Santo Antonio do Pinhal – SP, RG 11.222.169-5-SSP-SP - CPF 253.373.698-81. Os Conselheirose seus respectivos suplentes reeleitos e ora empossados declaram, para todos os efeitos legais, civis, comerciais e criminais,que nada há contra eles que os impeçam de exercer os cargos para os quais foram eleitos. Nada mais havendo a tratar, foiencerrada a reunião e lavrado o presente termo que, lido e aprovado, é assinado por todos os membros do Conselho deAdministração, efetivos e suplentes. Conchal (SP), 13/03/2012. Assinaturas: Conselheiros Efetivos: Liliane J F Van Parys;Miklós János Náday; Marie Anne B L F Van Parys, representada por seu suplente Alexander E P V P P Mezzaroma;MembrosSuplentes:Ricardo V P de Wit; e Alexander E P V P P Mezzaroma. A presente é cópia fiel extraída do original. Conchal (SP),13/03/2012.Liliane J FVan Parys – Conselheira Efetiva e Presidente do Conselho.Arquivada na JUCESP sob nº 145.409/12-0em sessão de 02/04/2012 – Secretária Geral Gisela Simiema Seschin.

CNPJ nº 92.929.520/0001-00 - NIRE nº 35.300.121.953 - SOCIEDADE DE CAPITAL ABERTOASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA - EDITAL DE CONVOCAÇÃO

São convidados os Senhores Acionistas da Springer S.A. para se reunirem em Assembléia Geral Ordinária,que se realizará no dia 30 de abril de 2012 às 11:00 horas, em sua sede social, na Rua Howard ArchibaldAcheson Junior, 55 – bloco A – 1º andar, na cidade de Cotia, estado de São Paulo, a fim de deliberaremsobre a seguinte “Ordem do Dia”. I - Assembléia Geral Ordinária: a) Exame, discussão e votação das con-tas do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011, compreendendo o Relatório da Administra-ção, Balanço Patrimonial, Demonstrações Financeiras e Parecer dos Auditores Independentes; b) Deliberarsobre a destinação dos resultados do exercício; c) Fixação da remuneração dos administradores da socie-dade. (*) Nos termos do artigo 5º da Instrução CVM nº 481 de 17/12/2009, para serem admitidos nas As-sembléias, os Acionistas titulares de ações escriturais ou em custódia deverão estar inscritos nos registroscompetentes, até 3 (três) dias antes da data marcada para a realização da assembléia geral. Os acionistaspoderão ser representados na assembléia geral por procurador constituído há menos de um ano, que sejaacionista, administrador da sociedade, advogado ou instituição financeira. Cotia(SP), 11 de abril de 2012.ROGERIO PINTO COELHO AMATO - Presidente do Conselho de Administração. (12,13,14)

Springer S.A.

5ª VARA CÍVEL - 5º OFÍCIO CÍVELCITAÇÃO E INTIMAÇÃO. PRAZO DE 20 DIAS. PROCESSO Nº 583.00.2009.174734-7 (Nº DE ORDEM 1712/2009). O Dr. Marcos Roberto de Souza Bernicchi, Juiz deDireito da 5ª Vara Cível da Capital, na forma da lei, etc... FAZ SABER a GOOD INFOINFORMÁTICA, COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA, CNPJ/MF 00.475.092/0001-66 eADRIANO LEVY BARBOSA, RG 05.999.752-8/IFP/RJ, CPF/MF 010.019.057-09, queBANCO BRADESCO S/A lhes ajuizou AÇÃO DE EXECUÇÃO, para recebimento daquantia de R$ 74.007,37 (nov/2010 fls. 69), dívida esta oriunda dos InstrumentosParticular de Financiamento de Capital de Giro com Taxa Pós-Fixada, sob nºs 385/2.710.277 e 385/2.710.284, firmados em 17/11/2008. Encontrando-se os executadosem lugar ignorado, foi determinada a citação e intimação por edital, para que noprazo de 03 dias, a fluir após o prazo de 20 dias supra, paguem o débito atualizado.Em caso de pagamento dentro do tríduo, a verba honorária será reduzida pela metade.No prazo para Embargos, reconhecendo o crédito do exeqüente e depositando 30%do valor em execução incluindo custas e honorários advocatícios, poderão os executadosrequerer seja admitido pagar o restante em 06 parcelas mensais, acrescidas decorreção monetária e juros de 1% (um por cento) ao mês (Lei nº 11.382/2006). Nocaso de não pagamento, o arresto procedido sobre o bem a seguir descrito, seráconvertido, em penhora, passando a fluir, automaticamente, o prazo de 15 dias paraoferecimento de embargos à execução. Arresto procedido sobre o apartamento nº1810, Tipo A, localizado no 18º andar, do Edifício Double Tree Park, situado à RuaLoureiro da Cruz, nº 35, esquina com a Rua Pires da Mota, 38º subdistrito Aclimação,cabendo-lhe o direito a 01 vaga de garagem localizada nos 1º/2º e 3º subsolos nopavimento térreo, matriculado sob nº 97.048 no 16º CRI desta Capital. Ficam aindaos executados intimados dos bloqueios judiciais nos valores de R$ 185,63 e R$453,89, bem como Ivany de Oliveira Souza Barbosa (mulher do executado) intimadada constrição. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei.

Requerente: Cambuí Finanças, Factoring, Fomento Mercantil Ltda. Requerido: R & E Comércio e Serviços de Qualidade em Informática Ltda. Rua Visconde de Parnaíba, 126 - Conjunto 1 - Brás - 2ª Vara de Falência.Requerente: Madri Serviços de Segurança Ltda. Requerido: Cicomac Agro In-dustrial, Empreendimentos e Comércio S/A. Alameda Ribeirão Preto, 235 - 1ª Vara de Falência.

Recuperação JudicialRequerente: Coleção Particular de Design, Arte e Moda Comercial Ltda. Reque-rido: Coleção Particular de Design, Arte e Moda Comercial Ltda. Rua Diogo Jacome, 368 – Vila Nova Conceição - 1ª Vara de Falência.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIALConforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo,

foram ajuizados no dia 11 de abril de 2012, na Comarca da Capital, os seguin-

tes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:

Companhia Canavieira de JacarezinhoCNPJ/MF nº 49.648.587/0001-39 - NIRE 35.3.0009093-4Edital de Convocação-Assembléia Geral Extraordinária

Ficam os senhores acionistas da Companhia Canavieira de Jacarezinho (“Companhia”) devidamente convocados a participarem,em primeira convocação, da Assembleia Geral Extraordinária que se realizará no dia 20/4/2012, às 11:00 hs, no prédio da sededa Cia., localizada nesta Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Leopoldo Couto de Magalhães, 110, CondomínioEdifício JK Tower, conjuntos 21 e 22, parte, Jardim Paulista, a fim de deliberarem sobre (a) ratificação da elaboração do laudode avaliação da parcela a ser cindida no patrimônio líquido da Companhia pelo valor contábil para fins de determinação naredução do capital social da Companhia; (b) exame, discussão e aprovação do Laudo de Avaliação referido no item “a” acima;(c) exame, discussão e aprovação do Protocolo e Justificação de Cisão Parcial da Companhia, firmado em 02/4/2012, elaboradonos termos da legislação vigente, contendo, portanto, todos os termos, condições e informações necessárias à compreensãoda Proposta de Cisão Parcial da Companhia; (d) Aprovação da Cisão Parcial da Companhia, nos termos do Protocolo e Jus-tificação de Cisão Parcial e demais documentos colocados à disposição dos acionistas; (e) aprovação da redução do capitalsocial da Companhia em decorrência da Cisão Parcial, com o cancelamento de ações e a respectiva alteração do EstatutoSocial da Companhia de forma a refletir a tal redução; e (f) ratificação dos atos já praticados pela Administração da Companhiaem relação à Cisão Parcial e autorização para que os administradores da Cia. possam praticar todos os atos necessários àimplementação e formalização da Cisão Parcial da Companhia. Informações Gerais. Em conformidade com o artigo 135, §3°, da Lei n° 6404/76, encontram-se à disposição dos acionistas, na sede social da Cia., todos os documentos e informaçõesnecessários à deliberação das matérias previstas na ordem do dia. SP, 12/4/2012. A Diretoria. (12,13,14/04/2012)

São Eutiquiano Participações S.A.CNPJ/MF nº 12.125.536/0001-12 – NIRE 35.3.0041757-7Assembléia Geral Extraordinária Edital de Convocação

Ficam os senhores acionistas da São Eutiquiano Participações S.A. (“Companhia”) devidamente convocados a partici-parem, em primeira convocação, da Assembleia Geral Extraordinária que se realizará no dia 20 de abril de 2012, às 12:00horas, no prédio da sede da Companhia, localizada no Município de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua LeopoldoCouto de Magalhães, 110 Condomínio Edifício JK Tower, conjuntos 21 e 22 Jardim Paulista, a fim de deliberarem sobre(a) análise e deliberação sobre proposta de aquisição de ações de emissão da própria Companhia para manutenção emtesouraria. Informações Gerais. Em conformidade com o artigo 135, parágrafo 3º, da Lei nº 6.404/76, encontram-se àdisposição dos acionistas, na sede social da Companhia, todos os documentos e informações necessários à deliberaçãodas matérias previstas na ordem do dia. São Paulo, 12 de abril de 2012 - A Diretoria 12,13,14/04/2012

Construtora Centenário S.A. Empreendimentos e Participações – CNPJ/MF nº 43.382.027/0001-07

Notas Explicativas1. Contexto Operacional – A sociedade tem por objeto a construção,incorporação, comércio e administração de imóveis; administração deempresas, de bens próprios ou de terceiros; importação ou exportaçãode equipamentos para seu uso, pertinentes ao serviço que vier a execu-tar; participação em outras sociedades. 2. Apresentação das Demons-trações Contábeis – As Demonstrações Contábeis foram elaboradasde acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e estão sendoapresentadas de acordo com a Lei n* 6404/76, Lei das Sociedade porAções, observando as alterações trazidas pelas Leis n*s 11638/07 e11941/09 e pelos pronunciamentos técnicos emitidos pelo CPC – Comitêde Pronunciamentos Contábeis”. 3. Principais Práticas Contábeis –a) Investimentos: As participações em controladas e coligadas foramavaliadas pelo método de equivalência patrimonial; b) Imobilizado: Estáregistrado ao custo monetariamente corrigido até 1995, sendo depre-ciado pelo método linear às seguintes taxas anuais: máquinas e equi-pamentos, móveis e utensílios – 10%; veículos, instalações, benfeitoriasem imóveis de terceiros e outros – 20%. c) Propriedades Imobiliárias:As propriedades imobiliárias tiveram seus valores avaliados a valor demercado, de acordo com laudo fundamentado de empresa especializada.4. Imposto de Renda – O DFC foi preparado pelo método indireto. 5.Reserva de Lucros a Realizar – Evidencia a parcela de lucros ainda nãorealizada financeiramente. 6. Transações com Partes Relacionadas –

Os saldos com empresas associadas são representados por contrato demútuo, como segue:Saldos a Pagar 2011 2010Cetenco Engenharia S.A. (1.012.348) (915.605)

(1.012.348) (915.605)7. Investimentos Particip. em

Controladas/ Resultado daControladas e Coligadas ParticipaçãoColigadas 2011 2010 2011 2010CetencoEngenharia S.A. 886.865.072 870.280.721 16.584.351 518.424.638CentenorEmpreendim. S.A. 173.921 31.228 142.693 (47.613)Cetenco Empreend.e Particip. Ltda 642.635 1.181.110 (538.474) 1.171.112Porto São Bento Ltda 650 650 – –Marina Porto deAngra Ltda – – – (78.552)Minérios Centurião S.A. – – (14.267) (1.381.027)PlanoarParticipações Ltda. – – (87.838 (24.687)

Totais 887.682.279 871.493.709 16.086.464 518.063.871

Relatório da DiretoriaPrezados Senhores :Em atendimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas., o Balanço Patrimonial e demais demonstrações contábeis referentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro de2011. Colocamo-nos à inteira disposição dos senhores acionistas para quaisquer esclarecimentos julgados necessários. A Diretoria

Balanços Patrimoniais em 31 dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2010 (Em Reais)Ativo 2011 2010CirculanteDisponibilidades 2.894 4.798Contas a Receber 9.591.434 10.059.423Adiant. Futuro Aumento Capital 467.181 –Outros Ativos Circulantes 301.829 300.870

10.363.338 10.365.091

Não CirculanteDepósito p/ Defesa de Recursos 5.458 –Investimentos em Controladas 887.682.279 871.493.709Imobilizado Líquido 725.095 725.462Total do Não Circulante 888.412.832 872.219.171

Total do Ativo 898.776.170 882.584.262

Passivo 2011 2010CirculanteContas a Pagar 4.085.152 3.933.674Salários e Encargos a Pagar 261.112 323.020Impostos, Taxas e Contribuições 40.895 86.957Prov. p/ Contingências Trabalhistas 419.889 396.436

4.807.048 4.740.087Não CirculanteEmpréstimos de Associadas 1.012.348 915.605Impostos a Recolher – REFIS 11.785 484.359Contas a Pagar 5.326.262 11.740.423Prov. P/ perdas invest. 18.578.438 18.476.333

Total do Não Circulante 24.928.833 31.616.720Patrimônio LíquidoCapital Realizado 106.640.101 106.640.101Reserva de Capital 7.739 7.739Reserva Legal 38.606.238 37.481.250Reserva de Lucros 35.098.804 34.785.732Reserva de Lucros a Realizar 688.687.407 667.312.633

869.040.289 846.227.455Total do Passivo 898.776.170 882.584.262

As notas explicativas anexas são parte integrante destas demonstrações

Demonstração do Resultado para os anos findos em31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em Reais)

2011 2010Particip. Result. De Contr/Colig. 16.086.464 518.063.871Despesas OperacionaisDespesas Administrativas (109.653) (163.592)Depreciações (366) (366)Outras Rec./Desp. Operacionais 6.694.632 –Impostos e Taxas (40.254) (12.595)Receitas(Despesas) Financeiras Líquidas (131.060) (12.647)

6.413.298 (189.200)Lucro Antes da Contribuição Social 22.499.762 517.874.671Prov. p/ Contribuição Social – –Lucro Após a Contribuição Social 22.499.762 517.874.671Prov. p/ o Imposto de Renda – –Lucro do Ano 22.499.762 517.874.671Lucro por Ação no Ano 6.720,36 154.681,80As notas explicativas anexas são parte integrante destas demonstrações

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido para os anos findos em 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2010 (Em Reais)Capital Reserva Reserva Lucros Reserva de Reserva

Realizado de Capital Legal Acumulados Lucros a Realizar de Lucros TotalSaldo em 31/12/2009 106.640.101 7.739 11.587.516 – 175.331.696 34.785.732 328.352.784Resultado do Período – – – 517.874.671 – – 517.874.671Outras Reservas – – 25.893.734 (25.893.734) – – –Reserva de Lucros – – – (491.980.937) 491.980.937 – –Saldo em 31/12/2010 106.640.101 7.739 37.481.250 – 667.312.633 34.785.732 846.227.455Ajustes Prejuízos – REFIS – – – – – 313.072 313.072Resultado do Período – – – 22.499.762 – – 22.499.762Outras Reservas – – 1.124.988 (1.124.988) – – –Reserva de Lucros – – – (21.374.774) 21.374.774 – –Saldo em 31/12/2011 106.640.101 7.739 38.606.238 – 688.687.407 35.098.804 869.040.289

As notas explicativas anexas são parte integrante destas demonstrações

Demonstração do Fluxo de Caixa – DFC para os anos findos em31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em Reais)

Fluxos de Caixa Originados de: Atividades Operacionais2011 2010

Resultado do Exercício 22.499.762 517.874.671Ajustes de Reconciliação(+) Depreciação e Amortização 366 366(-) Result. Alienação Investimentos – –(-) Result. Equivalência Patrimonial (16.086.464) (518.063.871)(+/-) Aumento/Redução ctas pagar/Provisões 160.884 2.598.173(-) Aumento em contas a Receber (5.458) (2.591.580)(-) Aumento nas Provisões (6.525.331) –(-) Pagamento de Impostos e Tributos (145.898) (170.151)(+) Atualização do Impostos a rec. 3.503 –(=) Caixa Líquida Aplic. nas Ativ. Oper. (98.636) (352.392)

Atividades deFluxo de Caixa Originados de: Financiamentos(+) Emprést./Financ. Tomados 96.732 272.533(=) Caixa Líq. Gerada pela Ativ. Financ. 96.732 272.533

Atividades deFluxo de Caixa Originados de: Investimentos(+) Aumento nos Investimentos – 78.467(=) Caixa Líq. Gerada pela Ativ. Invest. – 78.467Redução no Caixa e Equivalentes (1.904) (1.392)Caixa e Equivalentes (Início do ano) 4.798 6.190Caixa e Equivalentes (Final do ano) 2.894 4.798Redução no Caixa e Equivalentes (1.904) (1.392)

As notas explicativas anexas são parte integrante destas demonstrações.

Constituída provisão para perdas no investimento na controlada PlanoarParticipações Ltda. (R$ 4.118.078,34 em 2011 e R$ 4.030.240,38 em2010), Marina Porto de Angra Ltda. (R$ 5.820,74 em 2.011 e R$ 5.735,81em 2.010), Minérios Centurião S/A (R$ 14.454.539,13 em 2.011 eR$ 14.440.271,76 em 2.010), devido ao Patrimônio Líquido Negativo.8. Imobilizado: 2011 2010Propriedades Imobiliárias 724.912 724.912Máquinas, Equipamentos e Veículos 310.883 310.883Móveis, Utensílios e Instalações 1.397.921 1.397.921Menos Depreciação Acumulada (1.708.621) (1.708.254)

725.095 725.4629. Capital Social: O Capital Social é totalmente nacional e integralizado.

A) Conselho de Administração e DiretoriaJosé Luís da Cruz – Contador – CRC 1SP 171.690/O-7

Relatório afirma que a inflação geral foi modestae as pressões salariais estão contidas.economia

Economia dos EUA segue emritmo moderado, diz Fed.

Livro Bege aponta, porém, preocupação com preços do petróleo que pode afetar custos do transporte

OFederal Reserve (Fe-de, o banco central dosEstados Unidos) divul-

gou ontem seu relatório LivroBege, no qual afirma que aeconomia dos EUA se expan-diu em ritmo de modesto a mo-derado até o fim de março,embora o aumento nos preçosdo petróleo esteja causandopreocupação em relação aosgastos dos consumidores e oscustos de transporte.

No relatório, baseado noscomentários coletados comempresários e economistas

em todo o país, o Fed afirmaque a atividade econômica seexpandiu nos seus 12 distri-tos, com base em uma perfor-

mance mais forte do setor demanufatura, uma demandamaior por serviços profissio-nais e empresariais, gastos

positivos dos consumidores,um aumento no turismo e al-guma melhora no mercadoimobiliário residencial.

"Embora a perspectiva parao curto prazo para os gastosdas famílias seja encorajado-ra, nossos contatos em vários

distritos expressaram receiosde que o aumento nos preçosda gasolina pode limitar osgastos discricionários nos pró-ximos meses", diz o relatório.

Os produtores manufaturei-ros em muitos distritos tam-bém se mostraram otimistassobre as projeções de cresci-mento no curto prazo, emboraestejam um pouco preocupa-dos com a alta nos preços dopetróleo. Segundo o relatório,a inflação geral foi modesta eas pressões salariais estãocontidas. (AE)

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quinta-feira, 12 de abril de 201226 DIÁRIO DO COMÉRCIO

O rotativo é de onde boa parte dos bancos tiram a receita dos cartões.Mardilson Fernandes Queiroz, consultor do Banco Central (BC)economia

Inadimplência, avilã do juro alto.

Recuo do juros do crédito rotativo para a classe debaixa renda pode não acompanhar as quedas das

demais modalidades de crédito. A inadimplência norotativo é maior em relação a outras linhas.

As instituições finan-ceiras que oferecemcartões de créditovoltados para a clas-

se de baixa renda podem en-contrar mais dificuldades paradiminuir a taxa de juros do ro-tativo por causa do alto índicede inadimplência desse perfilde consumidor. As bandeirasregionais, como Banescard eBanorte, esperam atentas porum movimento do mercadoantes de iniciar seus estudosnesse sentido.

Segundo o consultor doBanco Central (BC) MardilsonFernandes Queiroz, a inadim-plência no rotativo dos car-tões de crédito foi a maior, de20% em 2011, em relação aoutras linhas. "O rotativo é deonde boa parte dos bancos ti-ram a receita dos cartões. Épreciso que as taxas cheguema um patamar justo", afirmouQueiroz ontem, durante oevento Cards Payment & Iden-tification, em São Paulo.

"Se diminuirmos o juro, ofe-receremos menos crédito e,se fizermos isso, reduzimos oconsumo", disse o diretor denegócios da Cred System, quedetém a bandeira Mais!, PauloMonteiro Valente. De acordocom ele, a inadimplência mé-dia de sua base de consumido-

res, a maioria das classes D eE, é de 4% a 8%. A taxa de jurosdo crédito rotativo está na fai-xa de 16%.

Valente afirmou que a em-presa já emitiu 6 milhões decartões de crédito da bandeiraMais!, que são aceitos em 20mil estabelecimentos de SãoPaulo. A empresa está há 16anos no mercado e emite car-tões private label principal-mente para o varejo de calça-dos e confecções, supermer-cados e ramo de construção.

O perfil de consumidoresque utilizam os cartões dabandeira é de 30% de autôno-mos e de 40% com renda deaté R$ 2 mil. Segundo Valente,o tíquete médio é de R$ 80 aR$ 85 e o parcelamento médioé de cinco vezes.

O diretor da Cred Systemafirmou que o plano é expan-dir a atuação da bandeira noSudeste, no Rio de Janeiro, Mi-nas Gerais e Espírito Santo,em parceria com a Redecard ea Cielo. A meta é dobrar o nú-mero de cartões emitidos emtrês anos.

Para o diretor-presidente doBanco do Estado do EspíritoSanto (Banestes), Bruno Pes-sanha Negris, que oferece ocartão de crédito com a ban-deira própria Banescard, a re-dução do juro no rotativo seráestudada pela instituiçãoapós uma reunião de bancos

estaduais, que será reali-zada amanhã, em Brasília.

Atualmente, 60% dos 900mil correntistas do banco, de78 municípios do Espírito San-to, utilizam o cartão na funçãocrédito. "A maior dificuldade,na minha opinião, é a reduçãodo spread do cheque especiale do rotativo do cartão de cré-dito, que ficou com pontos dis-torcidos. O cheque especial,por exemplo, é para ser usadoem uma eventualidade. Pormais dinheiro que o banco ga-nhe nessa modalidade, elanão é a melhor para ele. Issoporque a instituição ganha naadimplência e não na inadim-plência. Isso lembra quandocomeçou o crédito consigna-do e todo mundo trabalhavano limite", afirmou Negris.

Na opinião do executivo, osjuros do rotativo acabam ser-vindo como uma medida edu-cativa para que o cliente não outilize em excesso. A taxa dorotativo do Banestes é de 9%ao mês, e era uma das meno-res antes das reduções anun-ciadas pelo Banco do Brasil(BB) e Caixa Econômica Fede-ral nos últimos dias. O índicede inadimplência do banco os-cila, em média, de 3% a 3,5%,mas Negris ressalta que 65%dos clientes pagam as faturasem dia. O desafio agora serácredenciar a bandeira a adqui-rentes como Cielo e Redecard,

para que o cartão seja aceitoem todo o Brasil.

Para o superintendente decartões do Banco Gerador,que opera a bandeira Banorte,Anibal Fernandes, há um mo-vimento na indústria de car-tões para a diminuição dos ju-ros no rotativo. "Quem nãosouber trabalhar o cliente dasclasses C, D e E na entrada e namanutenção tende a perderdinheiro. Uma opção é ofere-cer uma taxa menor ao bompagador ou o faturamentoparcelado àquele que usamuito o rotativo", afirmou.

O Banco Gerador atende 8,5milhões de correntistas emPernambuco e na Paraíba. Se-gundo Fernandes, a estraté-gia do banco é fazer um traba-lho preventivo chamado "cré-dito de vizinhança", no qualfuncionários do Gerador ligampara os clientes e comunicamsobre a data da fatura e ensi-nam como o cartão funciona,criando um vínculo. No anopassado, 58,5% dos clientesda classe D solicitaram car-tões de crédito. "E 50% delesconseguiram o primeiro car-tão de crédito da vida", disse.

Motoboys –Outra maneirade fazer a cobran-ça que o superin-tendente de cartõesdo Banco Geradorconsidera eficaz é o en-vio de motoboys, equi-pados com máquinasPOS, para o endereçodos correntistas para fazeracordos de quitação de dívi-das. A taxa de inadimplênciado Gerador, superior a 90 dias,é de 2,5% e o juro no rotativodo cartão é de 12%. Para Fer-nandes, os custos para man-ter equipes próprias nessasduas frentes não são tão ele-vados e possíveis reduções deimpostos e de compulsório pe-lo governo poderiam ajudar aajustar o spread para baixonessa modalidade de crédito.

Outra forma de controlar ainadimplência, disse, é ofere-cer o cartão pré-pago para ocliente novo, como um testepara conhecer seus hábitos erenda. "Aos poucos avaliamosesse cliente e oferecemos umlimite", disse.

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