0 CONFESS10 DA FRATERNIDADE DA ROSACRUZ · OS SEGREDOS DA FRATERNIDADE DA ROSACRUZ ANALISE...

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0 CONFESS10 DA FRATERNIDADE DA ROSACRUZ

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  • 0 CONFESS10 DA FRATERNIDADE

    DA ROSACRUZ

  • Ediqiio Original:

    LECTORIUM ROSICRUCIANUM Ba kenessergracht, 1 1 - 1 5 NL 201 1 JS Haarlem - Holanda

    EdiqiTo Brasileira:

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  • OS SEGREDOS DA FRATERNIDADE

    DA ROSACRUZ

    ANALISE ESOTERICA DO TESTAMENT0 ESPlRlTUAL DAORDEMDAROSACRUZ

    POR

    J. VAN RIJCKENBORGH

    1 - 0 chamado da Fraternidade da Rosacruz (Fama Fra- ternitatis R. C.)

    I - 0 confessio da Fraternidade da Rosacruz (Confessio Fraternitatis R. C.)

    / / I - As Bodas Alqu imicas de Cris ta"o Rosacrilz (Ch y - mische Hochzeit Christian Rosenkreuz, anno 1459)

    ROZEKRUIS-PERS - HAARLEM -- HOLANDA

  • 0 CONFESSIO

    DA FRATERNIDADE

    DA ROSACRUZ

    ANALISE ESOTERICA DA CONFESSIO FRATERNITATIS ROSAE CRUClS

    Par J. VAN RIJCKENBORGH

    la. Edic5o 1987

    Uma publicacBo do LECTORIUM ROSICRUCIANUM

    ESCOLA ESP1 RITUAL D A ROSACRUZ AUREA Sa"o Paulo - Brasil

  • TItulo original:

    DE BELlJOENlS OER BROEDERSCHAP VAN HET ROZENKRUIS

    Traduzido do f r a n k :

    LE TEMOlGNAGE OE LA FRATERNITE DE LA ROSE-CROIX

    ROZEKRUIS-PERS Babnessergracht 1 1-1 5

    ~aarlem - Holanda

    Todos os direitos, inclusive os de traduqzo ou reproduck do presente livro,

    por qualquer sistema, total ou parcial. silo reservados B Rozekruis-Pers,

    Haarlem, Holanda.

  • SaudaqZo ao leitor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . IX Confessio da Fraternidade da Rosacruz . . . . . . . . 1

    1 . A reforma do mundo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 2- Serpentarius e Cygnus ( I ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

    . . . . . . . . . . . . . . . . . 3- Serpentarius e Cygnus (I I) 35

    . . . . . . . . . . . . . . . . . 4- Serpentarius e Cygnus (I I I ) 45 5- A nova lingua da magia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53

    6- G livro maravilhoso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63 7- A transmutaqi5odos metais e o remedio supremo 73

    8- A pseudo-alquimia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85

  • E por isto, o mortais, que devemos declarar aqui: Deus decidiu devolver ao mundo, que desaparecera pouco depois, a verdade, a luz e a dignidade, as quais Ele orde- nou deixarem o paraiso com AdZo, a fim de suavim a mi- seria hurnana.

    E por isto que agora 8 necessario que abandonem to- do o erro, toda a treva e toda a servidZo que se apodera- ram, progressivamente, das cigncias, das obras e dos go- vernos dos humanos, no curso progressivo da revolucZo do grande globo, de maneira que a maioria dos homens se obscureceu.

    Dai nasceu uma infinita diversidade de opiniLies, al- tera~6es e erros que tornam a escolha dificil, mesmo aos homens sdbios, que o renome dos filosofos de um lado e a verdade da sua experigncia, de outro, mergulham na con- fusgo. Ouando, como temos a certeza, todas essas coisas tiverem desaparecido, teremos, em seu lugar, uma linha de conduta que permanecera sempre a mesma. Ainda que ela se realize, gracas aos obreiros, a grande obra e devida,

  • em toda a sua amplitude, ao instante especifico da nossa epoca bendita; e embora reconhecamos que muitos espi- ritos eminentes t&m contribuido, com sua reflex&, para a futura reforma, na"o nos apropriamos, absolutamente, da gloria daquilo que tal tarefa incumbe, unicamente, a nos, mas testemunhamos, pelo espliito de Cristo, nosso salvador, que as pedras se apresentariam, se ao Seu divino plano faltassem executan tes.

    Con fessio Fraternitatis

  • 1

    A REFORMA DO MUNDO

    Admitamos, francamente, que nos tornamos aparQn- cias de homens. Nossa civilizacio ocidental segue a linha horizontal ordinaria. N5o ha assustadoras alturas de rea- lidade irradiante, nem profundezas de vida interior. E a uniformidade. A maquina inteira, A qua1 estamos ta"o fa- miliarizados, este organism0 com suas rodas e suas ala- vancas de comando, estd doente, mortalmente doente, pois sua alma desapareceu.

    0 idealism0 est4 limitado; tornou-se um materialis- mo ornado de algumas flores fanadas. A ciincia estd to- talmente comprometida no impasse, e hi4 anos a teologia esta t2o morta quanto na era atlante. A face coroada de espinhos aparece novamente no horizonte, enquanto que o odor da polvora ameacadora rodopia em torno da Terra em grandes turbilhbes. As abobadas das igrejas ressoam de preces, preces sobre um Deus totalmente desconheci- do, de balbucios sobre um Cristo que n io se conhece, nem se confessa, mas que se crucifica cotidianamente.

    0 s homens na"o cessam de procurar, mas se ligam

  • previamente a esta civilizaca"~, a esta cultura,e isto e viio. Vos bern o sabeis, vossos jornais e vossos livros falam dis- so; tornais conhecirnento, falais de todas essas coisas e, antecipadarnente, estais de acordo corn todos esses escri- tos cornoventes.

    Mas por que eles n30 vos tocam? Por que nada se quebra em vbs? Por que na"o sentis o fremito da eternida- de n o tempo? N5o acontece conosco corno corn Elckerlyc, n o drama medieval d o mesmo nome? A morte, enviada de Deus. vern a Elckerlyc e Ihe diz: "Que caminho entzo tornaste, ta"o bern ornado? Esqueceste Deus?" Com toda a nossa civilizaqa"~ cristz, com efeito, esquecemos Deus. Es- capa-nos o essential, o urgente e o l inico necesdrio n o que concerne B verdadeira salvaciio. lsto na"o B urn ser- mZo; os rosacruzes n5o gostam disso. Trata-se sornente de sacudir-vos u m pouco e de dizer-vos: deixai a linha hori- zontal e vede agora a realidade. Nzo compreendeis que o Logos intervem em nossa civilizaq50 doente? Que tudo esta em process0 de m u d a n ~ a ? Que algo estd acontecen- d o ?

    E que fazeis? Trabalhais de rnanha" tl noite, provavel- mente por vosso pzo cotidiano. Integrai-vos na vida ordi- nhria. Labutais para os dias de velhice. Afligi-vos e escra- vizai-vos em vossa casa e fora dela. Quando tendes u m pouco de repouso, ledes ou ouvis musica atordoante. Vossa vida de homem n l o se l imita a isso, apesar de tudo?

    Sabeis a que o homem d chamado? Sabeis o yue o homem pode fazer? Pertencernos 8' raca dos deuses! Fornos criados A

    imagem de Deus; em nds brilha a centelha divina. N5o se trata aqui de palavras fdceis e gratuitas ou

  • mesmo edificantes, mas de flamas vivas da verdade eterna. Devemos libertar-nos das nossas limitagks, do nosso espf- rito de escravos. Devemos ter consci6ncia da nossa realeza!

    Estas palavras tsm o tom de dem6ncia e s3o perfeita loucura para o homem, animal greg8rio; mas nos escreve- mos aqui para aqueles que s8o senslveis a Gnosis ou, pelo menos, para aqueles que sentem algum interesse pelas for- Gas da verdadeira Rosacruz, que se vio intensificando. E por isso que a miss30 da Ordem da Rosacruz e dos seus servidores e indicar os caminhos de libertag30, pois, vede, vamos todos curvados sob a escravidzo segundo o corpo, a alma e a consciincia. Em nos deve manifestar-se alguma coisa de uma nova e santa paixio, esta santa necessidade de salvagio que os salmos cl6ssicos cantam. Alguma coisa do verdadeiro nascimento de Deus deve nascer em n6s, alguma coisa do caminhar cotidiano com Cristo.

    Milhares dizem conhecer Cristo; eles pronunciam suas palavras na ponta da I lngua, mas seus corag8es per- rnanecem imbveis, e suas cabeqas n3o 0 compreendem. Eles conhecem a oferenda sagrada do passado, mas nada sabem do rosto coroado de espinhos que aparece agora no horizonte. Da rnesma rnaneira como, andando sobre a er- va, esmagamos sob nossos p6s a tenra vida da natureza, passamos ao lado desse rosto suplicante, nos que nos in- teressarnos pelas variaqBes da bolsa de valores. E por isso que a miss30 da Ordem da Rosacruz e dizer-vos quem 6 , o que e e como e Cristo, o que esse temivel Espirito So- lar deseja de nbs, o que Ele quer e faz por nos. Nio se trata de juntar devotamente as rn3os para a prece, nem somente cantar os hinos, em urna pol itica de espera nega- tiva: "Ele faz bem todas as coisas". Nio, nos mesmos

  • devemos faze-lo! Este e o prodigio do cristianismo. 0 foco do amor do espirito deve brotar em nos. A borbole- ta real deve libertar-se de n6s, a fim de que, abandonando o aliment0 dos porcos, possamos elevar-nos para nosso Pai. Cristo 6 uma forqa, o Logos. Ele move o universo do nosso ser. Ele e tudo em todos, com a condiqiio de reagir- mos, consciente e dinamicamente, ao espirito de Deus.

    Se conheceis alguma coisa desse Qxtase sagrado, n2o podeis mais perseverar na espera repousante, mas procu- rais enfileirar-vos ao lado daqueles que preparam o mundo novo. Muitos homens s2o vitimas de esperancas malogradas. Anos crueis enfraqueceram, corn seu desejo, o desejo de Deus. Eles renunciaram a pensar, e os centros sensiveis est2o mortos neles. Suicidaram-se vivos. Mas o aluno da escola de Misterios n2o tem necessidade de rea- quecer as esperanqas malogradas, pois os dons maravilho- sos que ele recebe sem medida ultrapassam suas esperan- cas mais audaciosas.

    E o aluno torna-se assim um executante do Conse- Iho de Deus. Ele pode falar corn grande positividade, pois se elevou acima da linha horizontal, ve e conhece a refor- ma mundial que se aproxima. E assim essa positividade toma forma na Confessio Fraternitatis para trazer a men- sagem da libertaczo as almas escravas que procuram e se afligem: "E por isto, 6 mortais, que devemos declarar aqui: Deus decidiu devolver ao mundo, que desaparecera pouco depois, a verdade, a luz e a dignidade, as quais Ele ordenou deixarem o paraiso com AdZo a fim de suavizar a miseria humana. E por isto que agora e necessBrio que abandonem todo o erro, toda a treva e toda a sewid30 que se apoderaram, progressivamente, das ciencias, das

  • obras e dos governos dos humanos, no curso progressive da revoluq50 do grande globo, de maneira que a maioria dos homens se obscureceu.

    "Dai nasceu uma infinita diversidade de opiniaes, al- teracks e erros que tornam a escolha dif icil, mesmo aos homens sibios, que o renorne dos filosofos de urn lado e a verdade da sua experigncia, de outro, mergulham na con- fus5o. Quando, como temos a certeza, todas essas coisas tiverem desaparecido, teremos, em seu lugar, uma linha de conduta que permaneceri sempre a mesma. Ainda que ela se realize, graqas aos obreiros, a grande obra e devida, em toda a sua amplitude, ao instante especifico da nossa 6poca bendita; e embora reconheqamos que muitos espi- ritos eminentes tern contribuido, com sua reflexzo, para a futura reforma, nZo nos apropriamos, absolutamente, da gloria daquilo que ta l tarefa incumbe, unicarnente, a nos, mas testemunhamos, pelo espirito de Cristo, nosso Salvador, que as pedras se apresentariam, se ao Seu divino plano faltassem executantes".

    Esta passagem da Con fessio Fraternitatis coloca-nos diante de um terrivel e grandioso conflito. Sabemos que esse influx0 de verdade, de luz e dignidade esti muito proximo. Na"o penseis, aqui, em um lapso de tempo de al- guns anos, mas considerai que se trata do comeCo de uma nova era, em que uma luz e uma verdade novas pod era"^ desenvolver-se plenarnente e sem entraves.

    Sabernos, alem disso, que um numero crescente de verdadeiros pioneiros prepara-se para este grande e pode- roso trabalho, ao qua1 vos tambem sois chamados. Ao Conselho de Deus n5o faltarzo, jamais, executantes,

  • portanto, sabemos que o Conselho de Deus, o desenvol- vimento do plano, o vir-a-ser das coisas, prosseguira, sem interrupca"~, com uma forca irresistivel. Sabemos, igual- mente, e devemos tomar consciencia disso, que, entre esse saber positivo e sua execuclio, jaz a massa estupida, os milhijes de ignorantes, o rebanho.

    Podereis ver isto como um grande quzdro simbolico: de um lado, a luz que se aproxima; do outro, o Conselho de Deus, representado de uma forma ou de outra, como a dindmica do giro dos sCculos; e, no centro, a grande massa da corrente de vida humana, coroada por um nljmero, re- lativamente restrito, de pioneiros, os executantes do Con- selho de Deus. Uma triunidade cobre, assim, a corrente de vida humana: a vontade divina, Sua corrente transbordan- te de sabedoria e Sua atividade entre os pioneiros.

    Compreendeis como esta situacio e dramatica! Vi- vemos em uma sociedade ta"~ corrompida que n5o oferece nenhuma possibilidade de dt3senvolvimento ulterior. 0 dispositivo inteiro deve ser renovado, porem os chefes e aqueles que mantOm esse aparelho n io o veem, e a maior parte da massa esta demasiado inconsciente disso, mas a nova era se aproxima. 0 Conselho de Deus e inelutavel! 0 s pioneiros trabalham febrilmente. 0 novo na"o pode ser contrariado. 0 que vai acontecer, entzo?

    A consequOncia sera uma terrivel catastrofe. Um de- sastre, ta l como uma tempestade que carrega tudo em sua passagem, e o mundo atual sera destruido. Antes disso, os verdadeiros guias poderio tomar as redeas nas ma"os para o desenvolvirnento ulterior da massa. Compreendeis a necessidade destas coisas? Ha um outro caminho? 0 mundo e a humanidade devem ainda suspirar durante mi-

  • Ih8es de anos sob sistemas que na"o encerram nenhuma possibilidade?

    0 esfacelamento divino 6, portanto, necessario. E devemos viver tudo isso com grande seriedade; sabeis que Sodoma e Gomorra na"o teriam necessidade de ser destrui- das, se al i houvesse um n~jmero suficiente de justos? E assim e agora. Podemos suavizar muito, suavizar imensa- mente o grande sofrimento que vem sobre o mundo, lan- cando-nos com forca em nosso trabalho de pioneiros, fa- zendo o maximo para influenciar a humanidade e condu- zi-la a verdadeira vida. lsto j i e um fato - a nova era vem sobre n6s com grande forca, por intermedio do trabalho dos pioneiros.

    Que possais compreender que n3o e o crescimento do Lectorium Rosicrucianum que nos impulsiona, mas o verdadeiro desejo de servir a Deus e ao homem, corn todo o nosso coraca"~, toda a nossa alma e toda a nossa inteli- g6ncia; por isso e que vos incitamos, tambem, a tomar o grai3de e santo trabalho sobre os ombros. Veremos, no proximo capitulo, com mais detalhes, a estrutura da era que vira.

    Picture 001a.jpgPicture 001b.jpgPicture 002a.jpgPicture 002b.jpgPicture 003a.jpgPicture 003b.jpgPicture 004a.jpgPicture 004b.jpgPicture 004c.jpgPicture 005a.jpgPicture 005b.jpgPicture 006a.jpgPicture 006b.jpgPicture 007a.jpgPicture 007b.jpg