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VASCO SOBRE O FLUMINENSE!Comentário cie GAGL1ANO NI£TQ riíi pág. 12

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Antônio Santasusn-"flrnn, o "íaiscador dcboas bohis", dará dia-riamentc, em ES-PORTE NO AR, umaprova do bom humor

do carioca

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Eu lí num jornal que se reabrira a lutapartidária no seio do Vasco da Gama. Omotivo já todos sabem. O desentendimentoentre o Sr. Jaime Guedes, o presidente doVasco da Gama e os seus auxilia res. E omotivo também todos estão sabendo. A ati-tude daquele pa redro aceitando, em távolaredonda dos maiorais da F. M. F. uma ta-bela para o campeonato julgada nociva aosinteresses do clube no futebol profissional.

Quando se fala de luta partidária, euque nasci ontem, por assim dizer, só possome lembrar — e como me lembro... —dos "áureos tempos" do Sr.Pedro Novais. Áureos tempos, dizem, mas que nem uma só recordaçãoagradável deixaram.

Como seria bom se os vascainos de hoje se lembrassem dessa épocacomo eu me lembro. . . Bom seria, de fato, se já em janeiro a lembrançalhes ocorresse. . .

Bem... estávamos falando de luta partidária?O que eu queria dizer é que não concordo com a previsão. Nao está

de acordo com a realidade vascaina. Hoje não ha mais possibilidade dedissenções internas. Pelo menos o que se garante, aos quatros ventos,é que todos os cruzmaltinos estão firmemente unidos em torno da admi-nistração do clube. Tornaram-se assim, coesos, desde que o Sr. CiroAranha soube mostrar-lhes o verdadeiro caminho. Não se vê mais osassociados do Vasco rasgando carteiras, como se rasgassem o desgostode derrotas sem conta. Ma um "Expresso da Vitória", organizado, quesintetiza o espírito de cooperação geral. Uma torcida sob comando parecea própria sombra dos profissionais.

Como é possível luta partidária ?Os homens se entendem tão bem, identificam-se de tal maneira que,

ás vezes, podia-se pensar em telepatia,em transmissão de pensamento!No duro. Não é pilhéria, não!

Olhem uma prova: o Sr. Jaime Guedes, sem saber, sem ler a carta,

pressentiu a demissão de seus meros auxiliares e, zás, boto u-os todos noolho da rua! Quando a demissão chegou às suas mãos, não tinha razãode ser! Demissão de que? Não eram mais diretores! Como simples auxilia-res estavam demitidos! Por isso a carta foi devolvida aos seus rabiscadores...

Nem ha duvida. A turma está unida mesmo. Afirma-se atj que o

Sr. Ciro Aranha, o Professor Castro Filho, o Sr. Teixeira de Lemos e

outras figuras basilares de São Januário estão ao lado do presidentelEu lí a nota oficial do Sr. Jaime Guedes a respeito. Muita gente

não teve folégo para isso. Mas eu tive.E não pude deixar de me transportar ao quadro político do paiz.

Ia lendo e iam passando pela minha memória os D. I. P., os Institutos

de Aposentadoria, os Departamentos Nacionais, os Tribunais de Segu-

rança, os artigos 177, as nomeações, as demissões, até o 29 de Outubro

de 1945...E estava tão absorvido que ao ler o nome do signatário da nota ofi-

ciai do C. R. Vasco da Gama, lá no finzinho, só muito depois verifiquei

que lera errado. Parecêra-me que lá estava, manuscrito, numa letra miúda,

bem deitada, de risco fino:

GETÚLIO GUE'DES VARGAS

Escreveu ALBERTO MENDES

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Reportagem deFernando Jacques

Fotografias de NEWTON VIANAflCJpP ¦__•"*" ':>>'":^í?8í_f3*o_ r____J__y !___&"''

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NEM sempre o que os olhos

parecem ver, constitue arealidade. O caso de Amaro

6 típico. O rapaz cala dão, do-brade, com cara de poucos amigos,é apenas complemento do uni-forme do "jogador de futebol. E*para uso externo. Na intimidadeé outro. Completamente diverso,com um ponto apenas imutávelO mulismo. Amaro fala pouco egosta imensamente de ler. Alias,confiou-nos ele, ler é a sua dt-versão preferida, sem falar natu-ralmente do futebol.

Coisa interessante. .. Quandoviemos ao mundo, nossos ]>aisfazem mil projetos. . . E enquantovamos crescendo, os projetos semultiplicam na ordem direta do

nosso crescimento, "lia de seristo!" "Vocês verão, é costumedizer-se aos descrentes das nos-sas habilidades infantis, aindaserá uni grande médico! Vejamo geito que tem!"

E enquanto isso fazemos dia-bruras de toda a sorte. . .

Amaro nasceu e cresceu comotodos nós. . Não podia deixarportanto de ter desejos paternos—principalmente maternos; e setiver avós. . . • i">ara satisfazer.Ainda por cima filho único! "Ah!vai ser músico!" Pianista era oque a mamãe mais queria Odiabo é que inventaram o futebole o garoto era louco por uma l>ola .

Assim aquele menino que nas-ceu em Recife, Pernambuco ,em

19 de julho de 1922, e que sechamaria na pia balismal AmaroJosé dos Santos, mostrou desdecedo seus pendores jiela

"pelada

Aos 13 anos já matava aulasde música para enfrentar grandes"rachas", no Santos Dumont,quando não era mesmo na ruaMais tarde foi para o Ipiranga,club também jK-queno com» o

0 América é o de hoje. 0 SantaCruz, joi o de ontem.. . Dali vie-ram muitos dos con /tecidos jogadoresque aluam em campos cariocas,tais como China, Vicente, Pi-nhegas que podem ser reconheci-dos na joio acima, em companhia

de Amaro e Limoeirinho.

"Minha vida esportiva tem poucoo que contar. . . Só live 2 clubsaté hoje, e não pretendo mais queisso. Ambições? Si/n, como todomundo, f'ma casa própria, e umnegócio que de para viver comconjorlo, quando terminar o fu-te boi. . F'.conomizo para isso. . .'

anterior, sem estar filiado acoisa alguma . . .

Amaro tinha um amigo, nesteúltimo club, que era^ seu fanardoroso. Pois bem. Este cava-lheiro, todas as vezes em queo Ipiranga linha compromissosdifíceis e Amaro em face de de-terminações domésticas não podiasair de casa,ia ao lar dos Santos,convencer os "velhos" da ne-cessidade do club contar com ajiresença do grande

"eixo", nolime, enfrentando a fúria damamãe e a austeridade do papai.

DAP-A4

Conserve o seu otimismo!Mantenha o seu bom hu-

mori Animo tristonho quase sempre êsinal de fígado doente. Lembre-se das"Pílulas de Reuter" quando a insufi-ciência hepática lhe estiver afetando asaúde e a alegria de viver.

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ESPOKTE ILUSTRADO

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Era tanta coisa que êle diziaque finalmente sempre o timejogava completo. E tantas vezesele convenceu os velhos quefinalmente os velhos acabaramconvenci los que o filho, ^ quenão tinha querido ser músico,era um artista. Restava pelomenos esse consolo. . .

Assim quando em 1938 Amarofoi para o Juvenil do Santa Cruz,

Amaro adora os animais. Gahsentão nem se jata. E note-se vi-vem em mudo boa paz com os ca-chorros. Diz Amaro que começapelos pequenos. Pelos jelinos demenor tamanho. Os gatos. De-pois então irá aos maiores. Masnão se assustem. . . 0 rapaz nãoquer ser caçador. Pretende ape-

nas casar. . . .liais tarde. . .

Aniaro engordou bastante nestasjérias. 0 sargento Lobo anda ásvoltas com o seu peso prescrevendodieta e individuais rigorosos. Ama-ro, bom projissionat obedece ce-gamente as prescrições. Pão?Muito pouco. . . E só uma vez

ao dia. . ,

não houve argumento nenhumcontrario.

O juvenil do rubro-negro, deugrandes nomes para o espertepernambucano. E muitos deleshoje jogam com grande sucessono Rio de Janeiro. Qual o tor-cedor que ao ouvir os nomes deChina, Vicente, Limoeirinho, Ama-ro, etc., não cita imediatamentefases da sua carreira ?

Pois bem esses todos vieramdaquele juvenil de 1938. . , Em

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Segunda-jeira. pela manhã, Ya-mos ler os comentários sobre arodada. . . 0 Bota jogo cortou asesperanças do América. . . E olhan-do a jotograjia, num tabloid:"Se eu tivesse chegado uma jran-çãosinha antes. . . Pelo menosainda estaria no parco. . . Jlas oazar não dá 5 vezes seguidas. 0

campeonato vem ai. . ."

1940 já estavam no primeirotime, onde Pinhegas fez-lhes com-panhia.

Amaro, ao contrario de muitosjoga do res,sempre jogou na linhamédia. Em qualquer posição.De preferencia porem no eixo.Apenas para o selecionado per-nambucano o colocavam na azaesquerda.

Foi por essa época que o fute-boi carioc voltou os olhos paraos jogadores nortistas. E o scratchpernambucano havia feito sucessopor aqui e Vicente e China fica-ram. Por indicação deles foique Gentil Cardoso trouxe Amaro.

O jogador veio endereçado paraCampos Sales e lá se encontra,até hoje prestando órimos ser-viços.

Sentiu muito a mudança, noinicio. Não pelo Rio de laneiro,pela vida carioca... Absoluta-mente. Até que êle gostava muitodaqui. Mas os "velhos" ficaramno Recife. E o filho único nãose acostumava longe deles. Porisso não demorou muito traze-lospa ra o Rio .

E junto viera o papagaio...Falador como êle só. . . As irmãsde criação... Enfim tudo o queAmaro quer bem. e que lhe daamparo e conforto. Felicidade. . .

Amaro tem verdadeira paixãopelos animais. Tem 3 gatos, 2cachorros, um papagaio, peri-quito e passarinhos. Tudo issomerece uma especial atenção dia-ria .

Tem idéias interessantes sobrecasamento. . . Mas pratica-las sodaqui mais alguns anos. . . Porenquanto é cedo.

PEITORAL CHE0SOTAO0EU ANDAVA COMO UM TÍSICO,PELA TOSSE ACORRENTADO:MAS HOJE DEVO ESTE FÍSICOAO PEITORAL CREOSOTADO.

ESPORTE ILi.STRADO

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I lia TTEM C ASPA?Caem 05 Cdbcloi ?

iBELEZ?«VIGOR

DOS {LABEtOS

ELIMINA A CASPAEvita à Ouédd

ü pianista ficou no passado.Hoje por consolo, arranha vio-!ão e, nas batucadas cln América,forma sempre na baleia.

Ci s.a c'e boas roupas. Che-garrun a dizer que possuía unstrinta temos. Não £ verdade,

rem numerosas. . . Mas não chegaa. tanto. E cn pnra nós •

ninguém n-s ouça, c se tivesse?\'ce lem nlgima c isn cm iss>?A cncn('e-n«çírn fnz ,, livro Rse a maíe ;n É h.^ (( vftj p ,,_pltca. . . Amar-, sabe disso e naorelaxa . , .

()s parais tlc Amaro merecem'"" capítulo especial. Antes naoqueriam por c i ui nenhuma queo menino jrgas.se b« Ia. II. jevibram com os seus feitos. Albmula do América tem um

hfle papagaio jaz parle da família.F o cachorro lambem. Amaro lemcarinhos especiais para ambos¦V agada um o outro retoma. 0louro pergunta sempre: "F comigo?

0 que é que lia?"

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J/a mãe Amaro queria que eleJosse pianista. 0 íulebol não dei-.vou... E hoje ela vibra com asatuações do filho nos gramadoscariocas. .Xão vai aos jogos, éverdade. J/as escuta-os atravésda palavra de (ia g lia no Xelo."E assim que eu jico quando êle

marca u/n goal'"

A TOSSEREBELDE

M OS PULMÕESEvite esse riscotPara brorwjulte. to»-se e coqueluche, usa

PEITORAL DE =

ANACAMIITA"?O f KEMP {jnnpcsfè

logar de honra na sala de visitas.Bem em cima do radio.

Kste é o companheiro ideal.Aliás não ha quem explique bemp rque as mulheres gostam tantoc!c!e. . . Só fala. . . Não escuta, .xPor isso mesmo não se assustacom grilos de mamãe, quandoAmaro faz os seus grais, que comoaquele do jogo com o Fluminense,decidem uma partida. . .

As ambições são modestas.Jogar bela até quando ainda derno cnuro. . . Juntar lastante. . .E ap'ica-, para ter rendimentos.Amaro tem vontade de negociar...Talvez, quem sabe, daqui aponc"» tenha o seu negócio pró)-prio ? Não será novidade, pelomenos para o cronista...

DEPURE 0 SEU SfiMGUESalsaporrilha de Brístol t urnaexcelente medicação, auxiliarno tratamento da slfUis. De-purativo vegetal, eem contra-indicação, ocu uso é de efeitobenéfico a todo a organiamo.

SALSÂPAH&51HA DEBRISTOL

(MsdiMçid mllif ss tnlaotati <i Sllfii)

ESPORTE ILUSTRADO

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Turma do 4.'J R.C D , campeão de basquetebol de 1946 da 5.' TemporadaDesportiva de Cambuquira.

A creaçao por parte do governo mineiro, das "Praças de EsporteMinas Gerais", serviu para dar novo rumo a pratica desportiva emcidades que,antigamente, só cf ntavam com as minguadas iniciativasparticulares.

E a verdade é essa. Em muitas das cidades onde antes só existiamos devolutos campos de futebol, na maioria, sem cerca ou qualqueroutro resguardo, surgiram ótimas praças, com piscina, quadras detênis, voleibol, basqt e ebol, campo infantil e pista para atletismo.

E o q e tem produzido a natação infante-juvei il de estado m< n-tanhe/í, para uma rápida analise, será bastante citar se:em cs seusformidáveis representantes, campeões nacionais ha sete anes c< nsc-cutivos.

TAÇÃO

INFANTO

JUVENIL!DE DJAL.MA DE VIN'CKNV.1 A presença da dupla de veteranos

nas quadras de Cambuquira, forma-da por D. Elisa Slark ide Sãoyl^.ia-to) e Roberto Dickg I do Rio), cons-ti/uiu uma nota de realce social.

0 tênis qve antes das prnças de esportes se limitava á/AAvAta],«•e pr | ag u c se exlendeu de uni extremo ao outro .evidciípBr •̂.o osul de .sinas Gerais, progresso digno de citação especial.

E a ci lade de Cambuqt i a pi ssue a palma de ter sido a primeiraa pr eu ar novo alento para o fidalgo esperte, creando as Temporadasde Ab il. isUtuindo, com a preci sa cooperação de Varginha, 'Ires

Corações, e mais tarde. Cs xamb i, um torneio permanente de tênis,onde ( s mais destacados val< ies d- sul de Minas se aprimoram em útilintercmbD, em todas as mo 'alida les de tênis.

No'v< knb 1 ha adestra as cqui es em todas essas idades. En-(retanto a turma iemii ira ca cidade de Varginha, centa cem um cartelde eficiência, podemos aürmar, sem paralelo, o que a coloca em igual-

Turma do C. 1. C . campeão de voleibol de 1946 da 5:l Temporada Desportiva, promovida pelo Cambuquira Tênis Clube.

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Concorrentes femininos ao campeonato de tênis de mesa de 1{>4u . Ao centro o presidente da F. M. F. dl.

dade com os mais poderosos e adextrados conjuntos do Rio, São Pauloe Belo l lorisi ntc.

Duas das suas defens ras são campe s nacionais e só isso diz tudo.Pequenina Azevedo e X raida, são vale res qic surgiram devido, emprimeiro logar, à creação das praças despcrti\as, e em segundo àadministração perfeita dos grêmios s b cuja responsabilidade propagama educação física e desportes.

0 Cambuquira Tehis Clube, ia sua 5.a Temperada Desportivade Abril, promoveu campeonatos de tênis de mesa, e basquetebol,de voleibol e de natação infanto jiuei il

No tênis de mesa, f< ram venesderes os seruintes c!e-p rlisfas:Simples masculina — 1 hear: Ai gusto R<d;i"ies. 2.° lugar: RvyRibeiro. Sin pes teir.ii ina — 1" lurar Nadir Silva. 2.u lugar: Di lceSilva. No vol ihol " C n bcq ira T. C. venceu ao 4." R C. I). por14\ li), 15x7e 15x4 No a q elebol o 4." R. C. 1) venceu ao Cam-buq ia T. C. p r !9 x 8. Na natação, campernato individual entreo Cambuquira Tênis Club c Varcínha Tcnii Clube, foram e;se.-; os

resultados das dez provas disputadas, com os vencedores e os respectivostempos:

1." PROVA HK) METROS NADO LIVRE — ASPIRANTES

I.° lugar: -- Neilor Gontijo VTC tempo: — 1'15"4.'> i, lurar:-- Dermeval ons CTC- -tempo 1'25"13.3." lugar: ~ Fernando Manes CTC4." lugar: - José Nogueira —CTC

2.:- PROVA--50 METROS LIVRE —PETIZES

l." lugar:2." lugar:5." lugar:4." lugar:

José Severiano Cajazeiras — CTC — tempo: — '42"4Ac ir Santos — VTC — tempo: — '45.R trerio Frota V7TC tempo —

Ríaulo Ka mos — VTC

C nlin :a na pag. . S

Aqui vemos cs concurrenles infanto-juvenis ás provas de natxçlo da Temporada de Abril da cidade de Cambuquira. Jloupgr dianteiro, arbitro geral,tstá em companhia de Jlanoel Brandão e dos técnicos dos dos clubes.

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Escreve GAGLIANO NETO1

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Dentro de um ambiente desa-nuviado, no qual não se denotouqualquer lembrança dos inci-dentes da primeira contenda,Fluminense e Vasco disputaramuma excelente partida . E lutaramdurante 90 minutos, cada uniempregando táticas variadas, edispendendo o máximo de cner-gias em prol da vitoria, Conse-guiram-na os vascaínrs, aje.arde haverem jt gado c< m 10 In meusa partir tio 34.° minuto do 1."tempo, em conseqüência da saídade Raffagnelli, seriamente cm-tundido. Alas o desfalque nãodesfigurou o quadro vencedorapenas exigiu esforços redobrado.'dos (pie ficaram e nem mesmo .' oataque renunciaram os vascainos.E quando lembrarmos que duasvezes no 2." tempo—a primeiraaos 5' c a segunda aos 18 —Elgen deixou o gramado paraser medicado, ficando somente9 homens do Vasco, teremos umaidéia do esplendor da vitoriavasca ma .

O Fluminense, de certo, nãoassistiu de braços cruzados àlula. Pelo contrário. Na fasefinal alterou suas linhas,- embusca de uma reviravolta. Tro-cou as duas alas atacantes, isto ó,Rodrigues e Ademir foram paraa direita emquanto Orlando ePinhegas passavam para a e: -querda. Na linha média, Péde Vai a e Pascoal trocaram deposição enquanto que Bigode,sem extrema a marcar, porqueo retrocesso de Djalma para azaga provocou a ida de SantoCristo para a meia, passou aatuar no apoio ao ataque. E oembate, mesmo reduzido a umO Prefeito Uildebrando de Góes assi

Jogo

duelo entre a vontade atacantetricolor e o desejo defensivo dosvascainos. proporcionou la^es degrande emcçSo. 0 espírito ilesacrifício dos vencedores não pôdeser deixado sem um registro espe-ciai. Os vascainos, sabedoresde que teriam de contar c< m 10homensi cerraram fileiras emtorno da vantagem numéricacbitida no 1.* tempo. E abnega-da mente delenc eram cem unhase dentes a viiória, et nieguintlo,por tim, deixar o campe da lutaci m a cidadela invicta. Não hadúvida de que f< i um resultadobrilhante.

Depois destas considerações deordem geral, cabe destacar ogrande rendimento dos chis qua-dros até o ,~4." minuto de lula,quando saiu Raffagnelli. Preva-leceu um sistema de marcaçãodigno da den< n.in;çã< de "clcUsacerrada' . 'Iodos os movimentosofen.ivos enc ntraram enérgicaoposição. Is mesmo assim algu-may manobras em grande estilofora m executadas pelos quintetosatacantes. Xotou-se, então, aboa fôrma des g< leiros, se bemque Barbosa, por duas vezes,tivesse sido ajudado pelas traves.A jogada de que resultou o 2.°lento vascaino, [ci um primorde intuição e teve uma marcade alta classe. Só os super-crí-ticos não terão ficado satisfeitoscom a intensa movimentação ('apeleja. O p blico teve, porém,um espetáculo de primeira gran-desa, digr.o das tradições doclás iico Fluminense x Vasco.

sim todo o desenrolar da segundacom ar maguado. No entanto ao

deuaiuseul

éWisi -A '¦'STJh & W;

Depois da tempestade de 4.feira passada, lixemos um pro-cedimento correio dos 22 joga-dores. A jogada de (pie resultoua contusão de Raffagnelli, em(pie interveio Rodrigues foi umlance em (pie ninguém de bôafé poude ler visto má intençãodo jogador tricolor. Lamenta-sea gravidade da contusão se bemque, felizmente, não se lenhapositivado a suspeita de Ira tinaon tornozelo. Raffagnelli, noentanto, está condenado a algu-massemanas de cura. Houve, noardor da luta, alguns lances rudes.O juiz controlou-os e conseguiuencerrar a partida sem anorma-

idades. Isto vem provar (pie,sob rigirosos conselhos dos res-ponsaveis, os Jogadores vascainose tricolores podem perfeitamentehonrar as tradições dos seusclubes.

^'

A arbitragem do Snr. AlzilarCosta merece nota acima de regu-lar. Demonstrando absoluta im-parcialidade errou -por igual contra os dois lados. Erros que,contudo, não alteraram a fisio-nemia do jogo. ComeaO -se,após o jogo, que o dentlnace queproveio o tiro livre com que Lelé-abriu a contagem, não fora in-correto. Na verdade, porém, ojuiz decidiu punir todas as en-iradas fortes. E a de Haroldoem Elgen leve esse aspecto, comode resto o tiveram muitas outras,de ambos os contendores, semprepunidas pelo árbitro. Houve im-pedimentos mal observados. Mas.acima de tudo, devemos felicitar

um juiz (pie levou a cabo uniaverdadeira proeza, desfazendocomo desfez, as apreensões geraissobre o desfecho da pugna destatarde.

_&

O 1.' Va

partida.dar

a. F emocionou-se, dando a impressão queo pontapé inicial, sorria esperançtso. . .

goal do Vasco foi (d.li lopor Eelé, cobrando um tiro livre,a 2ô metros do arco. O poderosoarremesso ultra passeu a bar-reira oposta pelos tricolores e.deixou o arqueiro sem qualquerchance. Eram decorridos 17 minulos de jogo.

O 2." goal nasceu nos pés deDjalma queavançou pela esquerdae batendo dois adversários entre-gou a bola a Chico. O ponteiroesquerdo invadiu a arca, Iutanlocontra Gualter e da linha defundo, entregou à boca da metaa Elgen que emendou na cor-rida, i na pela vel men te. Eram de-corridos 29 minutos.

Os quadros foram estes:

Vasco da Gama: — Barbosa,Rubens, Raffagnelli; Nilton, Eli,Jorge; Santo Cristo, Djalma,Lelé, Elgen, Chico.

Fluminense: — Robertinho;Gualter, Haroldo; Pé dc Valsa,Pascoal, Bigode, Pinhegas, Ade-mir, Juvenal, Orlando, Rodrigues.

A renda do encontro atingiui? Cr$. 246.082,00.

torcia. . . Acabou o

1

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"Pr.!-. .-.-VÉs-u—«*.-!-.._

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O aíaaue vascaino não tem lido sorte e neste Um de teme o municipal. Um ambos os .ahh,lU "hutl"w de companheiros. Mas mesmo assim é constantemente perigoso... Que diga Robertinho

iogos disputados teve sua hegemonia partida por confusões

FLUMINENSEOnem foi ao campo do Fluminense com intenção de assistir a

uma grande partida de futebol, voltou de lá, completamente deçepcm-nado Porque salvo os primeiros minutos de lula, o espetáculo nao

correspondeu. Aliás, dois grandes encontros estavam determinados

para aquela noite. E, ao que parece, a data nao foi propicia aos espe-

taculos esportivos. Em Nova York, no Yankee Stad.um. Joe Louis

e Billv Conn fizeram, segundo os técnicos locais, uma das mais Iraças

lutas pelo título mundial, a despeito mesmo da forma de Louis. i al-

lou combatividade dizem, porque a técnica empregada pelo cliailengeiera dc cansar o adversário, fugindo ao seu ataque, sem contragolpear,aguardando a oportunidade, que não ven.. i ..... ... In

Nas Laranjeiras, deu-se O inverso. Houve bastante combat.vidadc,de ambos os lado.. Mas a parte técnica afundou, conseqüência c.a pie-vençao d<.s jogadores cruzmaltinos contra o juiz e, sobretudo, pciadesastrosa atuação do sr. Mario Viana.

O PRIMEIRO SINTOMA

Quando O esquadrão vascaino entrou em camp-, notou-se a au-

scncia\le Nilton, confirmando os boatos que cornam, que es,e a gao<não participaria do encontro, afim de evitar pudesse surgui ic vc o -

sentendimento entre ele e o juiz. Era o primeiro 8ir.al de que c sws-

cainos iam jogar aquela partida, prevenidos contra a alua ca > • s .-Mario Viana. Não era bom prenuncio, masquem sabe, nao c-laiiamí-s

enganados. Até o jogo do América can o Botafogo, a alu.H ¦" ° Ç

~

rich, arbitro, não havia sofrido restrições. Nem aquele seu salema aulc

ritario dc se dirigir aos jogadores, ainda nao tinha sido exibido. _

lauto, continuava, Mario' Viana, portador da nossa cai anc.iNo

jogo que acima nos referimos, modifica mos um pouç noss ' •

mento, no entanto aguardávamos que o conhecido apitado, aproxci

lasse a ocasião para se reabilitar. , ni-ilmaMas tão logo o vimos aos primeiros m.nu os repree.ide r Lalm .

por ler este levantado os braços reclamando de uma c.y ; sei

limos que Mario Viana, estava dando adeus ao seu ca.la/.. . •

diante foi cada vez pior.'

ESCALADA VERTIGINOSA

Depois do choque ha». - Haroldo, os logres cn^allin™

ao envia de se manterem calmos, procuraram o,ia V^«^

Chico, Eli e outros, a distribuírem pontapés, aloito c

xando muita vez a bola para atingir o adversário quandoVeio então a expulsão de Rubense um 1^''

o ^ ">' ^ n arca der,o placard já estava 1x0, a favor do Fluminense. Com ~xü n

e dois elementos fora de campo, os de São Januário eniramgue tu h. ^

naufragado. E resolveram então levar, o ju.z

cc > eis. s mesm0 a

maior mal do sr. Mario Viana. Descontrolou-.*, lem

4 x VASCO 1DE FERNANDO JACQUES

impressão de que Cde teria dito com os seus botões: "Eu sou homem eyou mostrar. Comigo ninguém brinca. . >

Dito e feito. A menor coisa que fizesse um jogador do Vasco, osr Mario Viana, mostrava-lhe a porta da rua. ''Pode ir tro-car de roupa". Assim mantinha o seu cartaz. E os jogadores do Vascoo deles E os prejudicados, eram o público —que pagara para assistironze contra onze—e o Fluminense que via fugir uma oportunidade

para uma vitoria de expressão, já que um triunfo contra uma equipe

de d jogadores não tem significado.O descontrole do sr. Mario Viana, chegou a tal ponto que, nao

mais se contentando com as expulsões, fez um gesto para Jair, como

quem'avisa., "te

pego lá fora", quando o-conhecido meia esquerda

resp-ndeu com sarcasmo a ordem de abandonar o campo. E depois

aquele trabuco na cintura. . . E' de guardar dc baixo. . .

O JOGO

Nada é possível dizer-se sebre a parte técnica de um jogo travado

entre duas equipes, uma completa outra apenas com 6 JOgadorca;0 Fluminense, se olharmos superficialmente, diríamos nao esteve

a altura do ren me dos seus craques. P< is não é concebivel que com

tamanha vantagem numérica, apenas 4 tentos fossem assina lados O

tricolor desinlerrou-se, elegantemente, do marcador. E o que e mais

precioso fuadu ao jogo pesado, que o adversário estava querendo impor1

Somente valorei individuais podem ser destacados. Equipe, valoi

""„¦»__' potmos^pont-r Robertlnho. Gualter Haroldo, Telesca,

Orlando "

Ademir os melhores entre os tricolores. No Vasco, Barbosa

S-moaio c Jorge três elementos impressionantes. Chico perigoso e

conó Lpro ™ off-side. quando marcou o goal do »lj^

c Fli muita preocupados em atingir os adversários, banlo Unsto,

lambem violento, mas trabalhando cem acerto.

OS GOALS

bBigode iniciou a contagem, encaixando um

f%VTno^ual„or R driaues Rodrigues fez o segundo de pênalti de Rubens, no qual

oÍ Mario Viana, foi rigoroso ao assinalar. O prime.ro tempo encerrou-

se cõm o mareador assinalando 2x0 para os tricolores. No segunde> pe-

rfoclo l"gò no inicio, Chico diminuiu. Porem Juvenal movimentou o

placard, 'mais

duas vezes elevando para 4.

OS TEAMS

Fluminense - Robertinho, Gualter e Haroldo; Pé de Valsa, Te-

lesca é b3í Pinhegas, Ademir. Juvena Orlando e Rodngueso

Vasco -- Barbosa; Rubens e Sampaio; Djalma, Eli e Jorge; Sant.

Cristo, Lélé, Isaias, Jair c Chico

ÇSPOBTE ILUSBADQ

13'

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Já que empatamos quatrcvezes proponho " decidirmos coarma branca.

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O MASTODONTE: — Diga-meamigo, se você morrer repentina-mente deixará seus iilhos desam-parados?

APUROS DE UM JUIZ(Da revista "Cancha")

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Quadro do Botijcgo, tetra-carnpeão carioca, que se impoz ao 'quadro ban-deirante, cm disputa do; "Trcjêu Estrela Solitária".

Vamos nos referir, no presente número, ao famoso basqueteballerrubro-negro, Ernesto Lenk.

Lenk já é um nome deveras conhecido no esporte, principalmentena natação. P< is, nesta modalidade de esporte temos o veterano Lenk,que por muito tempo dirigiu tecnicamente a seção de natação do CR. Tietê, de São Paulo, e as exímias "nageuses" Maria e SieglindaLenk que muitas glórias trouxeram ao Brasil em competições inter-nacionais. .

Ao contrario de seu pai e cie suas ninas, Ernesto Lenk apezarde ser técnico em natação, diplomado pela E. N. E. F. I) . nuncase deu ao trabalho de encarar, a rigor o esporte em apreço. Mas. nempor isso, deixou de contribuir para a consagração deliniliva da fa-

Lenk no setor esportivo internacionalunha i.v-iii» ¦•¦• »"»•— —r—•

Se não, vejamos o que o destacado "plaver" rubro-negro. diz áreportagem do ESPORTE ILUSTRADO num encontro na Escola de Ar-bitros de Basquetebol.

Lançada a primeira pergunta, Lenk que nasceu na capital ban-deirante, a 27 cie Agosto de 1917, não hesitou em respondê-la.

Iniciei a jirálica do basquetebol na Associação Al Ética de SãoPaulo, em 1933. Permaneci durante cinco anos neste clube de PonteGrande. Abandonei-o em fins de 1938 depois de ter integrado o qua-dro juvenil, o secundário e o "five"

principal,Durante esse período, conseguiu algum título, para o seu car-

tel esportivo ?Consegui, não pela Associação Atlética de São Paulo, mas,

sim, pelo 4." Batalhão de Caçadores, em 1937. Nesta ópoca eu pres-tava serviço militar j>or esta unidade, quando foi promovido o 4.'Campeonato Popular pela

"Gazeta". Depois de uma brilhante cam-

panha a nossa unidade sagrou-se campeã invicta. ... .,-—Qual foi a sua maior emoção, no basquetebol bandeirante.

Lenk, clè|x)is de saudar o Sr. Adolfo Perez, que acabara de chegar.resj*>onde: .

A minha maior emoção em S. Paulo, foi quando integrei aseleção paulista que enfrentou os norte-americanos, por ocasião da-

quela temporada em 1938. <Em que ano você se transferiu para o Rio ?

-Em 1959.E antes que formulássemos outra pergunta, Lenk adiantou:

Cheguei ao Rio em 1939, ingressando imediatamente no ex-tinto C. R. Botafogo. Neste mesmo ano fui convocado para a sele-cionado carioca que

"levantou o Campeonato Brasileiro, realizado em

Niterói. oroQuais as glórias conseguidas pelo C. R. Botafogo.'

As minhas glórias pelo C. R. Botafogo foram mais pelo m-terior do País. Em 1941, por e: ... !o, fizemos uma excursão a beloHorizonte, de onde voltam, s ÍBvictos. Em 1942 voltamos a excursio-nar. Desta feita, fomos á Babia. Na "bôa terra', depois de uma seriede cinco jogos, regressamos sem tomar conhecimento de uma denota,

Depois de sua vinda para o Rio, conseguiu mais algum titulode campeão? . . , • »."

Sim. O título de campeão brasileiro universitário Alias ;a

por duas vezes consegui esse título. Pela Escola Nacional de hduca-

ção Física e Desportos, em 1941, e pela Federação Atlética de l.stu-dantes, em 1942. _, . , ,. r 0;(._7Em que ano você se transferiu para o Clube de Moreira Le te

-Passei a integrar o quadro do Flamengo, por ocasião da tusaoverificada entre o Botafogo F. C. e o C. R. Botafogo.

No intuito de esclarecer certos boatos perguntamos ao «nômada

;'ás" se se encontra satisfeito no clube da Gávea, onde vem cumprindoótima performance, ao que logo nos respondeu: „,..^,...o.. -,

-Satisfeitíssimo-adiantando mais-e la espero encena, a

minha carreira esportiva. . n. í. .,Nesta altura entrava na sala o Prof. Manoel Pitanga^ para da

início a mais uma aula do Curso de Juizes, onde tem come, aluno apU

cado" o menino rubro-negro Ernesto Lenk, apezar de possuir, tam

bém, o diploma de técnico e juiz de basquetebol pela L. v*. ^

JOGOS E HORÁRIOS

Como já procuramos, por todos os meios, razões para Justificaro horário estabelecido, pela F. M. B., cm relação *?™^™£fâda 2.- e 3.* Divisões - 19,50 horas -e não conseguimos encontra ,

15

USES DO BASQUETEBOLDe Saldanha Marinho

solicitamos a quem de direito nos informar, apresentando as vantagensoferecidas pelo referido horário.

Temos em mente, que ês'e horário deveria ser obedecido no campeonato da 4.!1 Divisão (Juvenis), em virtude de uma portaria baixadapelo Sr. Juiz de Menores.

Medida acertada, jiois, entre outras vantagens, podemos venfi-car que não exercerá influência no brilhantismo do campeonato, con-siderando ser o mesmo disputado e assistido na sua maior parte, porcolegiais.

Infelismenle, nos campeonatos que ora se realizam, não podemosjulgar da mesma fôrma, sabendo-se que seus participantes, já adultos,na sua maioria, são empregados que deixam seus escritórios as 18,30,até mesmo, ás 19,00 horas, sucedendo o mesmo com os "oficiais" daFederação Metropolitana de Basquetebol.

Já que se torna difícil uma escala ção atualmente, por que não pou-pá-los ag ra para exigir depois em cumprimento da lei?

Trouxe-nos a êsle comentário o que vimos observando nos pri-meiros jogos, deste campeonato, que vêm tendo o seu início sempredep< is da hora programada em conseqüência do atrazo dos amadoresou, quando não; dos "oficiais" da F. M. B.

Ainda há tempo para um melhor estudo

R E T A L 1IOS:

- Com a participação da Federação Metropolitana de Basquete-boi, Federação Desportiva Espiritosantense, Federação DesportivaParanaense, Federação Mineira de Basquetebol, Federação Flumi-nense de Desportos e Federação Atlética Rio Grartdense está sendorealizado, aqui no Rio de Janeiro, o 1." Campeonato Brasileiro Juvenil.

-O interestadual realizado na capital bandeirante entre o Flu-minense F. C, do Rio, eo C. R. Tietê, de S. Paulo, como parte dosfestejos de aniversário do "vermelhinho" o quadro carioca foi superadopor 33 x 30.

"Basquetebol em Foco" é um programa radiofônico que vemsendo apresentado pela Rádio Globo, na voz do nosso confrade Mello

I unior.Na prova de basquetebol em prosseguimento á II Pequena

Olimpíada de Sogipa, Monlevidéo, o conjunto brasileiro foi superadopela equipe uruguaia do Clube Waston por 51 x 37.

Em conversa com o nosso redator de basquetebol, o sr. ManoNobre, árbitro da F. M. B., afirmou que dará entrada, ainda estásemana, do seu pedido de demissão desta Entidade, silenciando, po-rém, o motivo.

Em disputa do Campeonato Oficial da Federação Metropoli-lana de Basquetebol, 2.» Divisão, o quadro do S. C. Mackenzie de-jyns cia vitória sobre o Sampaio, derrotou o S. Cristóvão, A. A. Ca-rioca, Carioca S. C. e o Grajaú T. C, permanecendo, assim, invicto,na presente temporada.

Voltou a funcionar, depois de 50 dias da inatividade, o esti-mado esportista Armando Coelho, oficial de mesa da F. M._B., emvirtude de uma operação a cirúrgica a que se submetera no HospitalPronto Socorro. \

(Continua na p'ig. IS .

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ES?0RTE ILUSTRADO

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CONTA AFONSO LEFEVER

Como cheguei a ser árbitro de baO público que freqüenta os

campos de basquetebol, em suagrande maioria, pouco ou quasinada sabe com respeita oselementos que dirigem os encon-tros que vem de assistir. Paraesses assistentes, na maioria dasvezes, o árbitro não passa de umadventicio ou quando muito deum curioso. De um jogadorfracassado que. não servindo aosteams por ausência de qualidadestécnicas tomou o apito como umderivativo, ou então como umamaneira fácil de ganhar dinheiro.

Está redondamente enganadoquem assim pensa. E, por essarazão é que achamos de bom ai-vitre, trazer ao conhecimentode nossos leitores, um pouco deluz com respeito a vida esportivados juizes de basquetebol. To-memos por exemplo Afonso Le-fever. E' um nome como o deIlarold Oest. ou Alaino Astu-to. Dispensa apresentações.

0 INICIO

O veterano Vila Isabel, agre-miação do bairro do mesmo nome,e que deu ao esporte metropoli-lano grandes nomes, nos váriossetores, foi um dos propugnadorespela causa do basquetebol. Assimem 1923, organizou um torneiointerno, durante o mês de março,idealizado pelo antigo jogadordo América, José Teixeira deFreitas.

Desse torneio surgiu grandeparle dos maiores azes do nossobola ao cesto. Podemos citarJurnndir Miranda, uni guarda"duro", como poucos, os irmãosZelava, Waldemar, o "Coroa",

Nelson de Souza, Gradin, PedroFaillace e muitos outros. . .

Pois bem, nesse torneio AfonsoLcfever, como integrante de umdos quadros, fez seu primeirocontado com a técnica cio jogo.E, como não podia deixar de sero jogador, não apareceu aindaaos olhos do técnico.

Assim, quando da organizaçãodas equipes oficiais do alvi-ncgroda \ ila, n~o figurou o nome deLefever entre os componentesdo primeiro ou do segundo quadro

Embora sentindo certa máguapelo seu não aproveitamento nãodeixou o nosso amigo, os com-panheiros. Continuou a dar as-sistencia aos treinos, piruando,como bom gandula, unia vagiu-nha. E enquanto esperava, api-tava. . . De raiva não. . Api-lava os treinos.

Veio daí o amor de Lefeverpela direção das partidas. Ele-mento estudioso, não deixou,desde que primeiro apareceramdúvidas quanto a validade desuas marcações, pois ninguémignora que nas peladas é justa-mente quando mais se discute,de procurar nas regras, a soluçãodos seus problemas. Estudava-ase interpretava-as para melhorpoder discuti-las. E Ial qual ainda

hoje faz, qualquer marcação éraexplicada, em voz alta, afimde que não restassem dúvida,não só quanto a valiade maslambem e principalmente, quantoa honestidade e a boa intençãodas mesmas."— Dessa vontade de coube-cer e estudar, confessa Lefevre,foi que me veio a confiança nacerteza ile minhas marcações,atribulo, sem o qual, ninguémpoderá arcar com a responsabi-lidado de ser juiz."

ARBITRO E JOGADOR

Naquela ocasião, no entanto,não era a direção de quadros emdisputa que mais seduzia. Le-fevre queria ser também diri-gido. Isto é. Queii jr«gar, fazerpontos,marcar adversários. Que-ria enfim, correr atrás da bola.

Por isso aquela situação degandula de treinos, não lhe servia.Voltou os olhos para outros clubesque, dentro do bairro em quemorava, onde tivesse opor-Umidade de exibir seus predi-cados de jogador."— Coulinho, aquele veie-rano guarda, sabendo de minhaboa vontade de acertar e dosmeus relativos conhecimentostécnicos, deu-me então uma opor-Umidade no segundo quadro doAmérica. E como sempre acon-tece nesses casos, eslrei contrao Vila, num match-lrcino".

Naquela ocasião, o quadro de

squeteboUK FERNANDO JACQUES

juizes da entidade era organizadoda seguinte forma: O clube queeslava de folga forneeia os oficiais.E Lefevre, várias vezes, aluoupartida da primeira Divisão,sempre com relativo sucesso.E enquanto se firmava como jo-gador, subia, cada vez mais, oconceito de juiz.

Lefevre defendeu as cores ame-ricanas, durante 6 temporadas.Tão "rubro",

quanto o mais"rubro" dos rubros, chegando areceber do grêmio da rua Cam-pos Sales, o título de SócioEmérito. Armando Martins, quedurante todo esse tempo dirigiua secção de bola ao cesto viveainda hoje, carinhosamente, namemória do seu antigo jogador.Como dirigente e como amigo,mestre e conselheiro. . .

Mas Lefevre um dia perdeuesse título, por todos os meiosprecioso. Porque? Deixe-mo-loque explique.

— "No decorrer do meu oitavoario de América, novos diretorestomaram conta da secção. Comeles, naturalmente, novas dire-trizes, entre as quais me consi-derarem "velho"

para a segundaequipe c sem a natural propensãopara ascender. . .

No entanto eu jogava naqueladivisão por desejo próprio. Tantoé que, nessa época, já morando

ESPORTE ILUSTRADO 16

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tlede

n0 ¦Grajttú, , disputava pelejas'jslosas,

pelo clube çlo bairrosempre no seu primeiro team

jlá sempre um chinelo velho' um j>é doente calçar.

Qito e feito. Lbacon, sabendodu meu aborrecimento, convidou-

mC ,,ara assinar a transferencia,0 (,ue fiz com prazer, apesardos laços de amizade que meligavam ao América. Ligações

oito anos. nao são desfeitasum momento para outro.'ni deixar uni sabor de amar-

gura •

Assim, senti-me na obrigaçãonu ral de defender as cores (pie

gentilmente me acolheram, con-tra o team de Aderbal Carneiro...Edaí a perda tio título..

No Grajaú, Lefever integrou,durante dois anos e meio, o es-(iiwitlrSo principal. Logo após,., sua transferencia levantou comos azues o 1.° Tonado Inicio daL C. B. A equipe de Chacon

passou a ser conhecida como atécnica. A Academia.

SOMENTE ARBITRO

Na rua Maquine, boje Engc-nheiro Richard ficou o jogador.Daí em diante haveria apenas o

juizDuas pessoas influíram decisi-

vãmente no seu destino, então.Fred Brown e Reis Carneiro,este aliás, o seu primeiro pro-fessor técnico e prático, -das Novas Regras, que vieramrevolucionar, inteiramente o bas-quetcbol brasileiro. , .

Era Lefevre nessa época juiztle .V1 categoria. E nesta cate-goria estreou como interestadual.Ele com a palavra. . .

-Minha estreia como juizinterestadual foi na cidade deMacaé, num torneio em home-nagem ao R. C. do Flamengo.AH fui representando o presidenteda L. C. B.,sr. Gèrdal Boscoli.E insistiram tanto que não puderecusar. . . Apezar da responsa-bilidade tenha a certeza de quecumpri minha missão satisfatória-mente.

"Mais duas vezes ainda estiveno Estado do Rio. A últimaPenda do Paraíba, onde, deo-dido a abandonar arbitragens,deixei meu apito, como recorda-ilação, no club local."

Mas Lefevre como todos aquelesse metem em esporte, não pôdeficar ausente por muis tempo.0 Sulamcricano de 1937 foi oque de reunir. Removidas asdificuldades de ordem particularvoltou o nosso entrevistado afigurar entre os ;uises de 3.11 ca-tegoria da entidade especiali ada.Logo depois veio a segunda. Edepois a chance definitiva paraa consagração.

Em 1940, Harold e Aladino,os dois mais conceituados juizesdo nosso basquetebol, não pude-ram comparecer ao CampeonatoBrasileiro realizado em São Paulo,José Campos do Amaral, entãosecretario da F. B. B. indicouAfonso Lefevre para substituí-los.La experiência teve grande êxitoNo entanto,dú vidas haviam sidolevantadas por se achar grande,'isco lançar um árbitro de se-gunda, em partidas do campeonatobrasileiro. Mas a confiança deAmaral não foi desmerecida

Daí a carreira de Lefevre soapitou no campeonato sula men-cano de Mendoza, na Argentina,sosinho. Não havia outro arbitro

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brasileiro. E novo sucesso cons-tituiu mais essa experiência .

E'o juiz preferido para os ;ogosse antecipam duros. Os clubs

que saem do Rio, d^o preferenciaconta-lo em sua delegação. A

arbitragem de Lefevre é uma

garantia, dizem.Não é infalível. Ele mesmo

reconhece o fato:"Mostrem-me que estou er-

rado e ficarei satisfeito. Não

tenho veleidade de me supor um

Salomão nas minhas decisões.

Tenho erros. Sim, Mas não me

apontam má vontade contra quem

quer que seja, nem intenção

deliberada de prejudicar A. B.

OU Ca

Lefevre apita sempre da mesmaforma. Suas arbitragens são pa-dronizadas. Não há no Rio de

Janeiro aquele dirigente ou jo-

gador que desconheça o que Le-

fevre marcará nesta ou naquela

jogada. A punição é sempre a

mesma para idêntica falta

CONFERENCISTA

Lefevre já teve oportunidade

de pronunciar algumas conferem

cias sobre o basquetebol, fora

do Rio de Janeiro. Os convites

que tem recebido para dirigircursos de juizes, são inúmeros.

Mas o homem níio pára deestudar.

Desligado que se acha do qua-dro de juizes da F. M. B.,

matriculou-se no entanto comoaluno e lá está recebendo os

ensinamentos de Pitanga, atentoe esforçado como sempre.

E existe a esperança que voltea dirigir partidas do campeonatocarioca. Há necessidade que serecomponha o trio.

Harold, Aladino e Lefevre,

para a melhoria do padrão de

nossas arbitragens.

ESPORTE ILUSTRADO

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Ases do basquetebol(Co/i/ n uaã? da p

';g. 15)

BOTAFOGO DETENTOR 1)0 "TROFÉU ESTRELA SOLITÁRIA"

Numa luta dr campeões o Botafogo f. r., conseguiu brilhanteVITÓRIA SOBRE A A. ü. FLORESTA,* DE SÃO PAULO

Realizou-se .sábado, dia 8, no Estádio Pacaembú, a terceira par-tida de basquetebol da serie "melhor de três" entre o Botafogo F. R.,tetra -campeão carioca e a A. D. Floresta, campeã paulista, cm dispu-ta do "Troféu Estrela Solitária" instituído pelo Snr. Gabriel Mon-teiro, da Silva chefe da Casa Civil da Presidente da República.

Esta partida vinha sendo aguardada com singular interesse, nãosó por se tratar de dois quadros campeões, abastecidos de técnicos,como também pelos resultados conseguidos nas duas primeiras par-tidas em que o marcador, tanto para um como para outro, apresentouuma diferença semelhante, não havendo saldo nem déficit para oscontendores. .

Difícil, pois, seria prognosticar esta partida, quando se tinha uni-camente como base, para isto, o fator campo, o que, talvez, não influi-ria considerando a experiência e o valor técnico do adversário.

E foi o que sucedeu. Durante todo o primeiro tempo, o quadrobandeirante agigantou-.se e empolgados organizavam jogadas cens-trulivas, que, felizes nos arremCaSsos finais, tomaram a vanguarda dapartida até o término da primeira fase.

Reiniciada a partida, na sua fase final, os pupilos do veterano"Kanela" fizeram impor suas classes, controlando a partida e aprovei-tando as falhas do adversário que, no primeiro tempo empregou todaenergia c que, agora, já se mostrava exausto, não resistindo o espiritocombativo da rapaziada botafoguense que passeu a dominar o jogoaté o apito final do cronometrista, quando o "placard" marcava 36x38,pró Botafogo.

OS QUADROS E OS PONTOS

Botajoqo: — E'vora (13) e Ralph (3); Goulart (6), Guilherme (4)e Ítalo (6); Mickey (3) e Clício (1).

Floresta: — Alcides (2) e Eugênio (7); Pedroca (6), Montanarini(5) e Gemignani (8); Ma.ssenet e Amancio.

A Arbitragem

A arbitragem esteve a cargo do cenhecido juiz carioca Sr. AfonsoLefever, cuja atuação que por si s, dispensa comentários, sendo bemauxiliado pelo juiz bandeirante Sr. Valdemar Papiro.

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