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LIÇÕES DO EVANGELHO SIMPLES
RUÍDO NA COMUNICAÇÃO DA IGREJA
A LETRAMATA
eflexões teológicasR Edição IV - Número 4 - Ano 201327 de março de 2013
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REFLEXÕES TEOLÓGICAS
DiretorJeferson Costa
Editor
Rev. Paulo Cesar Lima
Diretor de ArteJeferson Costa
Colaboradores Drª Elisabeth Lima
Marco Antonio dos SantosSérgio Verine
Leonardo da SilvaWilson Peixoto
Publicidade Jeferson Costa
Contato
(21) 8647-6266 8156-6726
teologicasreflexoes@gmail.com
/reflexaoteologica
Editorial REFLEXÕES TE
«DO SENHOR É A TERRA, SUA PLENITUDE
E TUDO O QUE NELE HÁ!»
Pelos Caminhos da Igreja
Marco Antonio dos
Santos,
é formado em
Administração de
Empresas
e contabilidade.
membro da Catedral da
A.D em Jardim Primavera
/marcoantoniodossantosevangelistamarcoantonio
contadormas_2012@yahoo.com.brmarco.antonio_2012@yahoo.com.br
Marco Antonio
OS CAMINHOS DA MATURIDADE CRISTÃ
O irmão mais velho queria
s u a r e c o m p e n s a , s e
julgava mais merecedor,
pois tinha feito mais e
melhor, porém, se via como
u m e s c r a v o , n ã o
compreendia que sua
relação era de um filho para
com o pai, e é sob esta ótica
que o pai amorosamente
declara que tudo que tem é
dele. O grande problema é
que ele servia ao pai pela
motivação errada, mesmo
liberto e levando uma vida
abençoado estava preso a
religiosidade e por isso era
legalista e todo legalista e
j u i z pe r ve r so. Nesse
prisma, o apóstolo Paulo
u l t r a p a s s a a
compreensão humana
quando declara: “E ainda
que eu distribua todos os
meus bens en t re os
p o b r e s e a i n d a q u e
entregue o meu próprio
corpo para ser queimado,
se não tiver amor, nada
disso me aproveitará” (1
Co 13.3). Não é o quê
fazemos que conta, mas a
motivação em fazê-lo que
importa para Deus, pois o
Todo-Poderoso não quer
saber o tamanho do nosso
sacrifício ou da nossa
obra, mas a intensidade do
nosso amor. Muitos são
pegos no contrapé do
Parte 2
amor de Deus, o Ágape,
pois, mais do que lavar a
consciência, ou seja, um
ato de compensação, o
ajudar deve visar em
primeira instância o outro.
Nossa própria satisfação
deve ser um ato segundo,
o q u a l s u r g e c o m o
c o n s e q u ê n c i a d a
motivação correta: ajudar
por ajudar, ajudar por amor.
“E tudo quanto fizerdes,
fazei-o de todo o coração,
como ao Senhor e não aos
homens” (Co. 3.23). A
i g r e j a d e h o j e t e m
exatamente a cara de
Jonas em que as pessoas
se preocupam mais com o
g r a n d e p e i xe q u e o
engoliu do que com a
m e n s a g e m e o
ensinamento de um Deus
misericordioso que quer
resgatar o seu povo e para
tanto enviou a terra o seu
filho para morrer por nós
na cruz do calvário. Nos
preocupamos mais em
agradar aos homens do
que agradar a Deus. Uma
igreja que se preocupa
mais com o pano de fundo
da mensagem do que com
o verdadeiro ensinamento
d a m e n s a g e m . N o s
preocupamos com roupas,
adornos, ou seja com o
exterior do que com o
inter ior das pessoas,
Jonas tipifica a igreja de
h o j e e m
que a morte dos ninivitas é
mais esperada, mas se
p r e o c u p a c o m a
aboboreira (pessoas de
dentro do que as pessoas
de fora), na qual segundo a
bíbl ia (Vs. 4.10) “não
trabalhaste, nem fizeste
crescer; que em uma noite
cresceu e, em uma noite
morreu”, e que segundo o
Vs. 11 o problema de
N í n i v e e r a f a l t a d e
conhecimento do caminho
cer to a ser percorrido.
Jesus disse: “Eu sou o
caminho a verdade e a
vida ninguém vai ao pai
senão por mim”. Lembre-
se no cap. 8 de atos da
igreja executados através
de Jesus nos conta a
história do evangelista
Filipe que ao se encontrar
com o homem etíope que
estava lendo o livro do
profeta Isaías, e ao avistá-
lo pergunta para ele
“Entendes tu o que lês? E
ele disse: Como podereis
entender, se alguém me
não ensinar”. Jesus veio
para dar luz ao cego, e só
pode dar luz quem tem luz
para dar. O caminho de um
cristão tem que estar
sempre iluminado para
que resplandeça a luz de
Cristo e a sua glória possa
se manifestada, por isso O
Senhor no evangelho de
M a t e u s c a p . 5 . 1 6
p r o f e r i n d o a s b e m -
aventuranças para os
discípulos Ele diz que:
“Assim resplandeça a
vossa luz d iante dos
homens, para que vejam
as vossas boas obras e
glorifiquem o vosso Pai
nos céu”.RT
REVELAÇÃO GOSPEL
Kamylla MonteiroKAMYLLA MONTEIRO é
uma serva de Deus que tem
dedicado sua vida a louvá-
lo por onde quer que passe.
Brevemente seu cd estará
sendo lançado. Enquanto
isso, seus amigos e irmãos
em Cristo oram para que
tudo corra bem, segundo
Seu querer e vontade.
Kamylla Monteirocantora
Acompanhe Kamylla Monteiro nas redes sociais
/cantorakamyllamonteiro
/cantorakamylla
Agenda e Contatos: (21) 8647-6266 / 8156-6726
Vera Estanislau é secretária
adjunta da CMADERJE e
escreverá todas as semanas
nessa coluna.
Esta coluna se propõe a
noticiar informações, avisos,
palavras de reflexão a todos
os ministros e amigos da
CMADERJE.
Por isso, desde já, fiquem a
vontade para ler e opinar
nessa coluna.
4ª AGO DA CMADERJE CONVENÇÃO DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS DO
ESTADO RIO DE JANEIRO E OUTROS
DIA 11/05LOCAL: CATEDRAL DA ASSEMBLEIA DE DEUS
EM JARDIM PRIMAVERA
AV. VISCONDE DE ITAÚNA, 199
Disco-tindo
SérgioVerinePor Sergio Verine,
Filho único de um
carioca, Luiz, com
uma pernambucana,
Maria. No mais,
fundador da banda
de rock Louca
Sophia.
Bride com as atividades
encerradas? Vão nessa...
A banda que arrastou
uma mult idão para o
estádio do Pacaembu em
Sampa, em 1993, dentro
da 3ª
ediçã
o do
S O S
D A
VIDA
anun
c i o u
r e c e n t e m e n t e
“Incorruptible”, um novo
álbum.
Previsto para esse ano, a
novidade divulgada pelos
i r m ã o s T h o m p s o n
através da página oficial
da banda, que segue de
for ma independente
desde 2003, pretende
chegar feito “Tsar bomba”
ou seja, via Kickstarter
(site de financiamento
coletivo que virou febre
nos Estados Unidos,
terra dos caras).
As gravações se iniciam
dia 17 (maio) e vocês, fãs,
podem contribuir até o
dia 7 de junho, data limite
p a r a q u e a b a n d a
alcance os 3 mil dólares
necessá r ios pa ra a
realização desse projeto.
OS SEM CABEÇAS
Aquele que “chegar
junto” recebera com
exclusividade, além do
CD quando finalizado,
atualizações sobre todo
o processo de gravação.
Show no Pacaembu.
RT
MINISTÉRIOADORADORESMINISTÉRIOADORADORES
«Surge no cenário da música gospel
o Ministério Adoradores.
Mais que um grupo de louvor, Adoradores é um Ministério
que faz jus ao Nome dAquele que vos chamou.»
Acompanhe o Ministério Aodradores nas redes sociais
/ministerioadoradores2013
/cantorakamylla
Agenda e Contatos: (21) 8647-6266 / 8156-6726
A LetraMata?
O Rev. Paulo Cesar Lima é Pastor Presidente da Catedral da Assembleia de Deus em Jardim Primavera; é Presidente da CMADERJE – Convenção de Ministros das Assembleias de Deus do Estado do Rio de Janeiro e outros. É doutor em Teologia pelo Living Light Bible College, USA; é Psicanalista Clínico, Jornalista e Licenciado em Filosofia. Como escritor já vendeu mais de 100 mil livros. Seus maiores sucessos foram “Os Mais Difíceis Temas da Bíblia” e “O Que Está Por Trás do G12”, ambos lançados pela CPAD.
Rev. Paulo Cesar Lima
QUANDO É QUE A LETRA
MATA? Em primeiríssimo
lugar, esta palavra não tem
nada a ver com o famoso
“conhecimento mata” que
m u i t a g e n t e ,
e q u i v o c a d a m e n t e ,
i n t e r p r e t a . M a s a
asseveração paulina está
falando sobre a lei de
Moisés, a qual julgava o
pecado e condenava o
pecador a morte; por isso a
LETRA MATA. Além dessa
interpretação primária,
podemos fazer também
u m a i n t e r p r e t a ç ã o
secundária. A LETRA MATA
q u a n d o s o m o s
LITERALISTAS, ou seja,
quando interpretamos a
Palavra pelo seu lado literal,
frio, radical, inumano, algo
s e m s e n t i m e n t o. N ã o
podemos esquecer: A chave
da interpretação bíblica é
JESUS. Devemos julgar,
ajuizar qualquer coisa a
partir da vida de Jesus, pois
Ele é o nosso parâmetro,
modelo, arquétipo. Outra
forma de matar é fazê-lo EM
NOME DO QUE ESTÁ
ESCRITO. Tem muita gente
matando em nome de Deus
baseado no “está escrito”.
Porém disse Jesus: “... MAS
TAMBÉM ESTÁ ESCRITO!”
1. Como diz certo escritor, nós
somos o único exército que mata
os seus feridos. E os matamos
utilizando-nos da mesma Palavra
que deveria dar a eles vida e curá-
los.
2. A igreja, depois de Cristo,
começou a torcer a cana quebrada
e a apagar o pavio que fumega
a t r av é s d o s e u m o ra l i s m o
exacerbado. Infelizmente, a igreja
virou lugar de “coveiros” de plantão
que, a qualquer suspeita, exumam
corpos mortos e em decomposição
para mostrar erros do passado.
3. A igreja virou justiceira. Como tal
é i m p i e d o s a , i n c l e m e n t e ,
detestavelmente justiça própria. Na
sua construção moral, criou o
pecado para morte, a culpa, o limite
para o perdão, coisa que Jesus
nunca estabeleceu como norma,
lei, regra.
4. Há irmãos que fazem o tipo
“advogado de Deus” como se
estivessem ajudando o Todo-
Poderoso a proteger e manter sua
igreja santa e imaculada a partir de
sua ótica. Mas não sabem que
estão construindo o túmulo onde
serão enterrados.
5. A Igreja precisa ler mais os
evangelhos para interpretar as
questões da vida MAIS PELA VIDA
DE JESUS do que por uma palavra
fria, literal e sem sentimento, pois “a
letra mata”.
6. Precisamos tirar nossos irmãos
da Cruz. Estamos crucificando
aqueles que foram perdoados por
Jesus.
7. É um perigo mortal quando
crentes começam a usar o ESTÁ
E S C R I T O f o r t u i t a e
convenientemente para garantir que
o que está fazendo é da inteira
vontade de Deus. Assim a LETRA
MATA.
A LETRA MATA
1. A LETRA MATA quando fazemos
l e i t u r a s b í b l i c a s
d e s c o n t e x t u a l i z a d a s ,
descomprometidas com o fato
cultural, histórico-social do texto,
sem nenhuma santidade com a
exatidão daquilo que estamos
falando.
2. A LETRA MATA quando as
“pedras que trazemos nas mãos”
para apedrejar alguém exercem
mais fascínio do que o perdão de
Deus.
3. A LETRA MATA quando nos falta a
humildade para abaixar e lavar os
pés empoeirados de alguém.
QU
EM
É O
AN
JO
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EV. P
AU
LO
CE
SA
R L
IMA
4. A LETRA MATA quando as
normas que seguimos passam a
ser maiores do que a própria vida.
5. A LETRA MATA quando nos
escanda l i zamos pe la ação
encantadora de alguém pela obra
de Deus.
6 . A L E T R A M ATA q u a n d o
matamos um irmão em nosso
coração, sem lhe dar nova chance.
7. A LETRA MATA quando o
impulso de condenar é maior do
que a vontade de absolver.
8. A LETRA MATA quando o desejo
de ser santo é maior do que o de
ser gente.
9. A LETRA MATA quando aquilo
que matamos é “o diferente” que
não aceitamos.
10. A LETRA MATA quando
roubamos as viúvas, matamos os
profetas, mas damos o dízimo do
que nem precisamos dar, numa
total e mentirosa demonstração de
devoção.
11. A LETRA MATA quando damos
uma de “bonzinhos” a fim de
escondermos maldades malignas.
12. A LETRA MATA quando o
COMPRIMENTO da Lei é maior do
q u e o C U M P R I M E N TO d a
misericórdia.
13. A LETRA MATA quando a
predisposição de quem a interpreta
tem sempre a intenção de segregar,
matar, punir, condenar.
14. A LETRA MATA para os que só
veem o lado punitivo da Lei, porque
não conseguem enxergar beleza
nos atos humanos.
15. A LETRA MATA quando não
conseguimos enxergar o nosso
irmão como irmão, mesmo depois
de ter cometido um fatídico erro.
16. A LETRA MATA quando não
QUEREMOS ENTRAR NA CASA E
PARTIC IPAR DA FESTA DE
COMEMORAÇÃO pelo retorno do
irmão que estava morto, mas decidiu
voltar para a casa do pai.
17. A LETRA MATA quando o nosso
religiosismo tira de nós a alegria de
uma vida simples, frutífera e
abençoadora, por conta de uma
visão dura e legalista.
18. A LETRA MATA quando a nossa
"santidade" nos faz passar de
"largo" do necessitado e aflito, por
conta do medo de uma possível
contaminação.
19. A LETRA MATA quando aquilo
que quer matar é o EU da essência
humana que não pode morrer, pois
se morrer morre o todo.
20. A LETRA MATA quando cerceia
a vida e faz da vida um cativeiro de
QU
EM
É O
AN
JO
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EV. P
AU
LO
CE
SA
R L
IMA
p r o i b i ç õ e s , i n t e r d i ç õ e s ,
impedimentos.
CONCLUSÃO:
Interpretar a Bíblia Sagrada pela
LETRA DA LEI foi o que, antes de
Jesus, os fariseus faziam. Coavam
mosquito e deixavam passar
gordos camelos pela malha da sua
o r t o d o x i a . C o m s u a s
i n t e r p r e t a ç õ e s l e g a l i s t a s
envenenaram o amor oceânico de
D e u s p e l a h u m a n i d a d e , e
transformaram Deus em tirano,
déspota. A igreja, em muitos dos
seus seguimentos, é patológica e
patologizante, porque transforma o
Evangelho de Jesus em um
fundamentalismo da pior espécie.
Rev. Paulo Cesar Lima.
QU
EM
É O
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JO
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EV. P
AU
LO
CE
SA
R L
IMA
Construicidades por leonardo da silva
O QUE NÃO É TEOLOGIA
Leonardo da Silva
s e r v e a D e u s
como Evangelista
na Catedral da
Assembleia de
Deus em Jardim
P r i m a v e r a , é
c a s a d o c o m
Isabela Barreto,
p a i d e M a r i a
Clara, bacharel
em teologia no
S e m i n á r i o
Teólogico Livre
L U T E R A N D O .
Escritor de vários
c o m e n t á r i o s
teológicos.
Nes ta Rev i s ta
e s c r e v e r á n a
c o l u n a
CONSTRUICIDA
DES.
É de Tillich a frase que: “a
teologia como função da
igreja cristã, deve servir às
necessidades da igreja”.
Um sistema teológico deve
s a t i s f a z e r s u a s
necessidades básicas à
afirmação da mensagem
cristã e a interpretação
desta verdade para cada
geração. Assinalar
O que não teologia é de
capital importância, para
q u e e q u í v o c o s t ã o
presentes em tratados de
teologia não se tornassem
t ã o c o n s t a n t e s . Po r
exemplo, por mais que
pareça, teologia não é
ética. A psicologia lida com
o comportamento; a ética
com conduta. A psicologia
indaga o porquê e como, e
o p o r q u ê d o
comportamento; a ética diz
respeito da qual idade
moral da conduta. A ética
não a possui doutrina do
pecado, de um salvador
pessoal, de redenção,
regeneração e habitação e
poder d iv ino para se
alcançar sua meta. Com
isso entendemos que ética
filosófica se restringe aos
deveres entre homens e
homens. Já a teologia
quando prescreve, ou
antes, vir deveres éticos,
não só inclui entre deveres
e n t r e h o m e n s , m a s
deveres para com Deus
também ou primeiramente.
Segundos os teólogos a
obra teológica pressupõe
sempre uma re lação,
porem, não é homem como
essência ou ideia que Dara
o ponto de partida de uma
verdadeira antropologia
cristã. Pode-se falar do
caráter existencial da
t e o l o g i a c r i s t ã s e m
transformá-la em filosofia.
Pois a teologia parte do
dado concreto que é a
experiência original da fé: o
encontro de Deus com o
homem na pessoa de Jesus de
Nazaré.
Tanto a filosofia como a teologia
levanta suas perguntas em
relação ao ser, porem o faz de
pe rspec t ivas d i fe ren tes. A
estrutura do ser para o filosofo o é
em si mesmo. Já o teólogo não se
encontra distanciado do seu
objeto, mas está envolvido nele. A
teologia reivindica construir um
reino especial de conhecimento,
lidar com um objeto especial e
empregar um método especial.
Por isso é que asseveramos não
existir uma filosofia. Apesar de que
toda filosofia moderna ter nascido
e m s o l o c r i s t ã . É q u e a
reivindicação cristã de o logos
concreto em Jesus, como o Cristo
é ao mesmo tempo o logos
universal; inclui a reivindicação de
que, onde que o logos esteja
atuando, Ele concorda com a
mensagem cristã. Nenhuma
filosofia que é obediente ao logos
universal pode contradizer o logos
concreto, o logos “que se tornou
carne”.
A teologia atenta o caráter
h e r m e n ê u t i c o d a r e f l ex ã o
teológica. Entretanto a igreja
cristã, a rigor não tem, nem pode
ter uma teologia oficial, mas
a p e n a s t e ó l o g o s q u e e l e
reconhece como seus doutores, e
tal ref lexão são de caráter
pessoal. E isso é que torna
possível o progresso da teologia.
Segundo Maquarrie a reflexão
teológica busca expr imir o
conteúdo da fé na linguagem mais
clara e coerente possível e assim
participa no caráter comum de
todos os empreendimentos
intelectuais. Pois todos estes
b u s c a m i n t e l i g i b i l i d a d e e
consistência. Convém dizer que o
t e ó l o g o p r o c u r a t r a t a r
cientificamente os documentos da
igreja buscando o significado que
os documentos comunicam. Na
historia da igreja apareceu duas
atitudes principais em relação os
d o c u m e n t o s . Ve j a m o s : o s
fundamentalistas- que os tornam
como documentos perfeitos às
limitações da cultura humana, não
na mesma categoria de outros
fragmentos da literatura antiga.
O teó logo que per tence à
comunidade da fé e comunidade
humana em geral tem o dever de
interpretar a experiência original e
atual do Deus revelado para cada
situação em que se encontra o
homem.
É possível que o teólogo moderno
que melhor consegui marcar o
cará ter re lac iona l da obra
teológica seja o luterano Paul
Ti l l ich. Para ele a teologia
enquanto função da igreja cristã
deve rever as necessidades da
igreja. Assim espera-se que um
sistema teológico satisfaça duas
n e c e s s i d a d e s b á s i c a s : “ a
declaração da verdade cristã e a
interpretação dessa verdade para
cada nova geração”. Tillich diz que
a teologia se movimenta entre
dois polos: a verdade eterna de
seu fundamento, e a situação
temporal onde a verdade eterna
deve ser recebida.RT