J U A N EL EVANGELIO SEGUN SAN JUAN

Desde s iempre este t i t u l o ha estado asociado c o n el cuar to Evangel io . Recibio este ibre p o r q u e se cree que su autor fue Juan, el apostol de Jesus.

Texto clave: 3: J 6

tal manera amo Dios al mundo, que ha dado a su Hijo unigenito, para que todo aquel que en ee no sepierda, sino que tenga vida eterna."

Palabra clave: "Sehor" Desde el p r o l o g o i n i c i a l hasta el f i n a l del Evangel io , a Jesus se lo presenta c o m o Senor

y Dios. C o n respecto a los otros Evangelios, Juan hace m a y o r enfasis en su d e i d a d .

• Brevisimo resumen Jesus es el H i j o de Dios que hace senales y, en base a su m u e r t e y su r e s u r r e c t i o n , da

Ja eterna a todos los que creen en El.

MENSAJE DE DIOS EN EL LIBRO sroposito

De m o d o e x p l i c i t o el autor declara su p r o p o s i t o casi al f i n a l del l i b r o (20:30-31). Escri-bio su Evangel io para p r o p o r c i o n a r u n relato de la v i d a de Jesus y de las senales que reali­ze, a f i n de que la gente creyera en El y tuv iera v i d a eterna. En vista de que el verbo "creais" se puede t r a d u c i r " c o n t i n u e i s c reyendo" , s in d u d a su p r o p o s i t o i n c l u i a la edif ica-

m de los seguidores de Jesus y la c o n v e r s i o n de los incredulos .

ementos de la cosmovision cristiana Principales categorias de c o s m o v i s i o n : pacto y reden-

cion; discipulado; tiempo y eternidad. Se hace enfasis en muerte de Jesus c o m o u n " e n c u e n t r o c o n el desti-

no" , y se recalca la i m p o r t a n c i a de creer en Jesus para ser su d i s c i p u l o y rec ibir v i d a eterna.

nsenanzas sobre Dios Juan hace hincapie en la soberania y el amor de Dios

al enviar a Jesus. Este revela al Padre en f o r m a perfecta 1:18). Las sorprendentes afirmaciones de Jesus que co-

mienzan c o n "Yo soy" son extraordinarias declaraciones de su persona y de su obra. La ensenanza de Jesus sobre el Espiritu Santo ("el Consolador") es mas ampl ia que en ios otros Evangelios (caps. 14-16). En este l i b r o en par­ticular se revela la gloria y el n o m b r e del Padre y del H i j o .

DIOS

CREACION

SOBERANIA Y PROVIDENCIA

FE Y RAZON

REVELACION Y AUTORIDAD

HUMANIDAD

REBELION Y PECADO

PACTO Y REDENCION

COMUNIDAD E ICLESIA

DISCIPULADO

ETICA Y MORAL

TIEMPO Y ETERNIDAD

178 CUiA HOLMAN PARA ENTENDER LA BIBLIA

Ensenanzas sobre la humanidad Los seres h u m a n o s son pecadores que necesitan u n Salvador. N o p u e d e n hacer nada

que los conduzca a la s a l v a t i o n p o r q u e d e p e n d e n de la i n i c i a t i v a d i v i n a a traves de Jesus. Asi l o d e m o s t r a r o n N i c o d e m o , la m u j e r samaritana, el ciego de n a c i m i e n t o .

Ensenanzas sobre la salvacion Mas que los otros Evangelios, este hace enfasis en u n a r e l a t i o n personal c o n Jesus ba-

sada en la fe en El y en su m u e r t e sacrif ic ial . La fe en Jesus es en real idad salvacion y vida eterna. U n o de los textos que lo a f i r m a es 10:27-28. En Juan h a y e q u i l i b r i o entre la a c t i o n soberana de Dios c u a n d o elige a a lgunos para v i d a eterna (6:44), y la i n v i t a t i o n a " t o d : a q u e l " (3:16).

CRISTO EN JUAN En Juan Jesus es el Logos, la Palabra, el Verbo de Dios que estaba c o n Dios desde d

p r i n c i p i o y e n v e r d a d era Dios . Jesus es Dios h e c h o carne. El concepto de la de idad de Je­sus se a m p l i a en los siete " Y o soy" (Yo soy el p a n de v i d a ; la luz del m u n d o ; la puerta ot las ovejas; el b u e n pastor; la r e s u r r e c t i o n y la v i d a ; el c a m i n o , la verdad y la v i d a ; la vf verdadera) .

DIOS Y LA HISTORIA Cuando sucedieron los eventos de este libro:

Durante el ministerio terrenal de Jesus, 26-30 d.C.

A u n q u e el prologo se r e m o n t a al " p r i n c i p i o " , la n a r r a t i o n de la v ida de Jesus comiena cuando Juan el Bautista lo reconoce c o m o el Cordero de Dios, y concluye c o n la reinstaurs-c i o n de Pedro j u n t o al lago de Galilea luego de la resurrect ion. Para mas i n f o r m a t i o n sobre fecha del nac imiento y de la muerte de Jesus, ver Cuando sucedieron los eventos de este bro en L U C A S .

El Evangel io de Juan nos ayuda a d e t e r m i n a r c o m o se desarrol lo el m i n i s t e r i o d e j (desde su b a u t i s m o hasta su muerte ) c o n la d e s c r i p t i o n de sus viajes a Jerusalen a f i n par t i c ipar en varias fiestas judias . Las fechas probables son las siguientes:

2:13 Pascua de la p r i m e r a p u r i f i c a t i o n del t e m p l o Primavera del 27 d . C 5 :1 Pascua de la sanidad j u n t o al estanque Primavera del 28 d.C. 6:4 Pascua justo antes de la a l i m e n t a t i o n de los 5000 Primavera del 29 d.C. 12:1,2 Pascua de la entrada t r i u n f a l Primavera del 30 d.C. Si nos basamos en esta perspectiva, Jesus m i n i s t r o tres anos mas el p e r i o d o entre

b a u t i s m o y la p r i m e r a p u r i f i c a t i o n del t e m p l o .

Como encaja Juan en la "historia" divina Juan relata el " c a p i t u l o 4 " de la h i s t o r i a d i v i n a , que es el c a p i t u l o mas i m p o r t a n t e

d i c h a h i s t o r i a : Dios paga el precio de la redenc ion y comienza su r e i n o a traves de J cr is to . Ver Como encaja Mateo en la "historia" divina.

JUAN 179

ENTORNO HISTORICO ORIGINAL tor y fecha en que se escribio:

E apostol Juan, probablemente alrededor del 80-90 d.C.

El l i b r o es a n o n i m o , pero la t r a d i t i o n de la iglesia p r i m i t i v a a f i rmaba de m o d o u n a n i -c e que el autor fue Juan. Era u n pescador de Gali lea, h i j o de Zebedeo y h e r m a n o de Jaco--<:. Recibio el l l a m a d o a ser aposto l (Mar . 1:19; 3:17). De acuerdo a Hechos, J u a n y j a c o b o eran lideres p r o m i n e n t e s del c r i s t i a n i s m o de los p r i m e r o s t i e m p o s .

M u c h o s erudi tos de los l i l t i m o s dos siglos h a n negado que Juan haya escrito este l i b r o , en parte p o r creer que el autor i n v e n t o m u c h o s detalles, p o r e j e m p l o los mi lagros y los crmones de Jesus. D i c h a i n v e n t i o n es mas d i f i c i l de expl icar si u n testigo ocular de la

• d a de Jesus fue q u i e n en verdad escribio el relato. Sin embargo, el autor declaro ser u n testigo ocular (21:24), y a l u d i o a si m i s m o en tercera persona l lamandose el " d i s c i p u l o a • l i e n Jesus a m a b a " (13:23; 19:26; 20:2; 21:7,20) . La t r a d i t i o n de la p a t e r n i d a d l i terar ia «fe Juan por c ier to es correcta.

Este Evangel io se escribio en u l t i m o lugar, ya que presupone c o n o c i m i e n t o de m u ­chos eventos en la v i d a de Jesus (eventos que se o m i t e n en el l i b r o ) . Por otra parte, ofrece • u c h o m a t e r i a l n u e v o . La decada del 80 d .C. es la probable fecha de c o m p o s i t i o n .

Destinatarios originales: --obablemente los cristianos que vivian en la provincia romana de Asia

Esto ha sido u n frecuente tema de debate entre erudi tos . Segiin la f i r m e y coherente r a d i c i o n cr ist iana, Juan v i v i o hasta m u y anc iano y m i n i s t r o en Efeso, la c i u d a d mas grande en la p r o v i n c i a r o m a n a de Asia. N o exis ten razones co nv ince nt e s que nos hagan •udar de los dest inatar ios or iginales . Sin embargo, los estudiosos n o t i e n e n o p i n i o n u n a -n i m e en c u a n t o a si d ichos dest inatarios f u e r o n griegos, judios o s i m p l e m e n t e cr ist ianos. Los que perc iben u n a audienc ia griega ( n o crist iana) advier ten , entre otras cosas, que

Juan c o m e n z o h a c i e n d o enfasis en Jesus c o m o Logos, " e l V e r b o " , u n concepto de la f i losof ia griega. Los p r o p o n e n t e s de la audienc ia j u d i a recalcan que Juan deseaba que el p u e b l o creye-ra en Jesus c o m o el Mesias (20:31). Las s i m i l i ­tudes entre este l i b r o y las epistolas de Juan, que s in lugar a dudas se d i r i g i e r o n a creyentes, ta l vez s i g n i f i q u e que este Evangel io quiso an -te t o d o benef ic iar a los creyentes. En la p r o v i -

J • vHStiM' dencia de Dios, es una h e r r a m i e n t a eficaz para * i m p u l s a r a los incredulos a aceptar a Jesus.

Puerta de la Iglesia de la Nat iv idad, el lugar t r a d i c i o n a l del n a c i m i e n t o de Jesus. "Yo soy la p u e r t a : el que por m i entre sera salvo" (Juan 10:9).

180 GIIIA HOLMAN PARA ENTENDER LA BIBLIA

Trasfondo Juan n o m e n c i o n o los m o t i v o s h u m a n o s que l o i m p u l s a r o n a escribir. Sin embargc

parece ev idente que fue m o t i v a d o a escribir u n relato mas a m p l i o de a lgunos aspectos d d m i n i s t e r i o de Jesus. Esto t a l vez se debio a que Juan ya era anc iano y contaba c o n una perspectiva s ingular de la v i d a de Jesus que se p o d r i a preservar.

CARACTERISTICAS LITERARIAS Cenero y estilo literario: Evangelio escrito en griego koine simple pero elegante

Para i n f o r m a t i o n sobre l o que es u n "Evange l io " , ver Cenero y estilo literario e: M A T E O . Juan uso u n vocabular io l i m i t a d o , y u n i o sus oraciones gramaticales con c o n j u n c i o n " y " . Su esti lo d i o lugar a que se e laboraran varios conceptos opuestos: a m o : o d i o ; luz y oscur idad; v i d a y m u e r t e ; verdad y m e n t i r a ; arr iba y abajo.

Temas: Jesus como Senor y Dios, las senales de Jesus, los "yo soy" de Jesus, la "hora" de Jesus

Ya se ha m e n c i o n a d o el enfasis que hace Juan en el senorio y la d e i d a d de Jesus. S embargo, este relata menos mi lagros que los otros . Juan escogio unos pocos p o r q u e er^-"senales" que i n d i c a b a n la verdadera i d e n t i d a d de Jesus. Los " y o soy" t a m b i e n indicaa i d e n t i d a d , especialmente p o r su c o n e x i o n c o n la anter ior r e v e l a t i o n de Dios c o m o "> soy" (Ex. 3:14). En este Evangel io , Jesus alude a su e n c u e n t r o c o n la m u e r t e l lamandc : su " h o r a " (contrastar 2:4; 7:30 c o n 13 :1 ; 17:1).

Caractensticas del libro y estructura Juan senala m u c h o s inc identes que n o aparecen en los demas Evangelios, i n c l u y e n

u n a c a n t i d a d de mi lagros (el agua en v i n o , el h o m b r e ciego de n a c i m i e n t o , la resurrec­tion de Lazaro), varias ensenanzas (los " y o soy", la c o n v e r s a t i o n c o n N i c o d e m o , el d H curso en el aposento al to) y otros inc identes (el e n c u e n t r o c o n la m u j e r samaritana lavado de pies a los d isc ipulos) . Juan n o m e n c i o n a el n a c i m i e n t o , el b a u t i s m o , la t e n t * c i o n , la e x p u l s i o n de d e m o n i o s , las parabolas n i la i n s t i t u t i o n de la Cena del Senor.

O t r a caracteristica es la h i s t o r i a del m a n u s c r i t o de Juan 7 :53-8:11 (la h i s tor ia de m u j e r adul tera) . En vista de que las mejores y mas ant iguas copias manuscr i tas de J o m i t e n estos versiculos, a lgunos interpretes y t raducciones contemporaneas h a n lleg a la c o n c l u s i o n de que son u n a a d i c i o n poster ior .

La o r g a n i z a t i o n del l i b r o es sencil la. El cuerpo p r i n c i p a l se encuentra ub icado er. u n p r o l o g o f o r m a l (cap. 1) y el ep i logo (cap. 21) . La p r i m e r a s e c t i o n p r i n c i p a l se centra las senales de Jesus y sus c o n f l i c t o s c o n " los j u d i o s " (2 -12) . La segunda sec t ion describe " g l o r i f i c a t i o n " de Jesus c u a n d o es c ruc i f i cado y l leva a cabo el p r o p o s i t o para el cual lo e n v i o al m u n d o (caps. 13-20) .