Espirito santo imperial

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ESPIRITO SANTO IMPERIAL

TRAFICO NEGREIRO

As doenças e a luta contra o trafico marítimo de negros entravam na fase final. Os escravos vindos da áfrica supriam as lavouras, mas a imigração desses escravos não atendiam as necessidades do pais.  

 

Eusébio de Queiroz estava a frete  da pasta da justiça e tinha a tarefa de conduzir as batalhas,no mar contra os negreiros e em terra contra os grandes proprietários rurais. 

Os documentos enviados pela presidência da província ao ministro da pálida com idéia que a conduza ,exigiu do titular da justiça vários avisos vindos da corte falando sobre,providencias,sugerindo diligencias e incentivando a campanha de importar escravos pelo Brasil.

Não foi o bastante o empenho das autoridades, pois alguns barcos conseguiram burlar a vigilância desembarcando negros boçais.

BARÕES CAPIXABAS

O Espírito Santo não teve mais que sete representantes agraciados com títulos de nobreza. Pode, inclusive, ser contestado esse número, uma vez que alguns deles não eram nascidos em terras capixabas, apesar de terem fortes ligações com a solo espírito-santense.

. Os capixabas comprovados são apenas três (barões de Aimorés, Monjardim e o terceiro de Itapemirim), havendo dúvidas quanto ao barão de Guandu (pouco provável) e ao barão de Timbuí (bastante provável). Os outros dois eram um paulista e um fluminense (primeiro e segundo barões de Itapemirim, respectivamente). 

O SUL CAFEEIRO

O cultivo dos cafezais capixabas, iniciou-se sob influencia do Rio de janeiro na metade do século XIX. O café chegou em terras capixabas pelo sul e com o decorrer dos anos a cafeicultura foi se consolidando como atividade econômica para o estado, consequentemente, para o Brasil.

Naquele período o café, mostrava vantagens comparativas conquistando, progressivamente, áreas antes cultivadas com cana-de-açúcar. Toda a estrutura produtiva canavieira foi reproduzida nos cafezais: monocultura e regime escravocrata.

A atividade cafeicultora não se traduziu nesse início em um novo padrão de desenvolvimento econômico, mas em uma substituição interna no modelo primário exportador canavieiro.

Atualmente, o Espírito Santo é o maior produtor brasileiro de conilon, com 70% da produção nacional do Robusta, e a variação de 2,5 a 3,5 milhões de sacas por ano.

A VISITA DE D. PEDRO II

Cumprindo promessa feita na fala do trono de setembro de 1859, o imperador visitou o Espírito Santo no ano seguinte.

Desembarcando em Vitória a vinte e seis de janeiro, no mesmo dia – depois do Te-Deum e beija-mão – percorreu alguns dos estabelecimentos públicos da Capital. Na manhã seguinte reiniciou as visitas e, segundo a reportagem do Correio da Vitória, inspecionou desde os conventos até a cadeia, sem esquecer as aulas de primeiras letras. De canoa e a cavalo – durante duas semanas – percorreu todas as colônias e principais localidades, quase sempre acompanhado de D. Teresa Cristina.

Aqui e ali, para reparos de um templo, como em Vitória, para aliviar as necessidades da Santa Casa da Misericórdia, deixou contribuições em dinheiro do seu famoso bolsinho.

QUESTÃO DO CONTESTADO

Praças da força pública mineira foram despachados para a fronteira a fim de assistir umpossível combate. Juntamente com esse efetivo “militar” havia, também, os “bate paus”, erampessoas que se armavam de paus e espingardas, que propunham ajudar o grupo de popularesmineiros. O laudo do Exército Brasileiro dizia que a divisa de Minas Gerais com EspíritoSanto passava pela Serra dos Aimorés e que de acordo com as informações, se fechava entreItabirinha de Mantena e Mendes Pimente.

De acordo com o laudo, pertenciam ao Estado doEspírito Santo: Mantenópolis, Ametista, Itabirinha de Mantena, Ariranha, Limeira, Boa Uniãoe Divino das Palmeiras. Criou-se a situação de zona litigiosa, porque não tinha surgido umoutro nome definido. O conflito foi criado porque cada um dos estados-membros queria essaterra, e a disputa durou vários anos.

O conflito do contestado foi marcado por disputas pessoais e institucionais epor isto não pode ser caracterizado apenas como uma disputa de “coronéis”. Era, com efeito,um conflito de “Estados”, afinal os interesses iam além do âmbito local.

Afonso Claudio estudou direito e se tornou abolicionista quando volto pro ES,ele trabalhou no jornal e começou a estudar a historia dos negros aqui No estado,particularmente a revolta do quilombo de Queimado,na serra.

A abolição começa no final do séc 19, os capixabas aderiram ao movimento abolicionista, e exemplo do que tinha acontecido nas outras províncias, surgiu associações ligadas a emancipação,como a Sociedade Abolicionista do ES em 1869,ao lado da campanha jornalística e parlamentar,no próprio edifício da câmara municipal de vitoria fundou uma sociedade libertadora em 1883.

No entanto,a abolição da escravatura conduziu os grandes proprietários a ruína,em virtude da privação da tradicional mão-de-obra,assim como advento da republica,o primeiro governador não encontrou condições materiais para levar a efeito os planos pra frente,com a abolição da escravatura,não tendo como utilizar a mão de obra escrava,os grandes proprietários foram conduzidos a ruínas,tendo que deixar os serviços mais pesados,antes feitos pelos escravos.

No dia 13 de maio comemora a abolição da escravatura aqui no Brasil,abolir significa acabar,aliminar,foi oficialmente nesse dia que ela foi extinta pela lei áurea.

A IMIGRAÇÃO EUROPÉIA

O número de imigrantes que entrou no Espírito Santo não foi muito grande, se comparado aos estados do Sul. Apesar disso, a sua contribuição para o nosso crescimento foi inestimável. O café favoreceu a vinda dos imigrantes, principalmente com a implantação do trabalho livre em lugar da escravidão.

Até a metade do século XIX, o Espírito Santo possuía grands áreas despovoada, que precisavam ser ocupadas e cultivadas. A partir de 1808, com a vinda de D. João VI ao Brasil, foi incentivado o projeto para trazer imigrantes ás terras brasileiras com a finalidade de povoá-las e desenvolver a agricultura.

Os imigrantes fundaram vilas e povoados, contribuindo para o desenvolvimento da economia capixaba. Marcaram a nossa história com as suas tradições e costumes, conservados até hoje nos municípios que fundaram e onde, atualmente, residem seus descendetes.

FIM