EL HISTORIADOR Y EL PERIODISMO MEXICANOaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/29678/1/... · EL...

Post on 11-Oct-2018

216 views 0 download

Transcript of EL HISTORIADOR Y EL PERIODISMO MEXICANOaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/29678/1/... · EL...

EL HISTORIADOR Y EL PERIODISMO MEXICANO

Stanley Robert Ross Universidad del Estado de

Nueva York

ALGUNA VEZ EL PROFESOR FRANK T A N N E N B A U M observó en su seminar io de la U n i v e r s i d a d de C o l o m b i a que el examen de p e r i ó d i c o s y revistas publicadas durante y desde la Revolu­c ión Mexicana , era esencial para la inves t igac ión his tór ica de d icho m o v i m i e n t o o de cualquiera de sus m ú l t i p l e s face­tas. C o m o todos los estudiosos de l a h i s tor ia se pueden dar cuenta, el pe r iód ico , aunque n o sea u n a fuente irrecusable, s í puede proveernos de u n relato c o n t i n u o de los sucesos c o n t e m p o r á n e o s de u n a local idad. Sin embargo, la prensa mexicana ofrece a l investigador m á s que una s imple crónica o reporta je de los hechos del momento . L a prensa d ia r i a y l a l i t e r a t u r a p e r i ó d i c a de los semanarios, bisemanarios y pu­blicaciones mensuales ha proporc ionado u n a salida para las memorias hi s tór icas , documentos, relatos his tór icos , aná l i s i s y p o l é m i c a s que en otros lugares l legan a l p ú b l i c o a través de revistas a c a d é m i c a s o convertidos en l ibros .

Hasta el observador superf icial que ve u n o de los p r i n ­cipales per iód icos mexicanos por p r i m e r a vez, se sorprende de l impres ionante n ú m e r o de ar t ículos h i s tór icos que segura­mente contiene. L a exp l i cac ión ele esta p r á c t i c a está enraizada en u n comple jo de circunstancias, actitudes y t rad ic ión . E n t iempos pasados el n ú m e r o de l ibros publicados fue l i m i t a d o y las ediciones de éstos h a n sido m u y p e q u e ñ a s debido a va­rios o b s t á c u l o s : censura, escasez o a l to costo de l papel , y la g r a n p r o p o r c i ó n de analfabetos en la p o b l a c i ó n . L a prensa p u d o ayudar enormemente a la d i fus ión de trabajos l i terar ios o his tór icos . Es i n d u d a b l e que m á s gente estuvo en pos ib i l i ­d a d de apreciar las ideas de A n d r é s M o l i n a E n r í q u e z , a t ra -

348 STANLEY ROBERT ROSS

vés de sus a r t í cu los per iodí s t icos , que p o r el contacto con las ediciones, m u y l imitadas , de su obra Los grandes problemas nacionales.

L a ho j a impresa y el d i a r i o demostraron ser el m e j o r me­d i o para aquellos que deseaban moldear la o p i n i ó n p ú b l i c a o ten ían u n mensaje po l í t i co , l i t e r a r io o his tór ico que comu­nicar . A ú n con el progreso de los años recientes, que ha ele­vado los niveles culturales y económicos de la p o b l a c i ó n , n o ha sido posible que el l i b r o suplante al per iód ico como m e d i o para alcanzar mayor p ú b l i c o .

E n la actua l idad ha sido una prác t i ca m u y c o m ú n p u b l i ­car los c a p í t u l o s de u n l i b r o por aparecer, en series per iodí s ­ticas. " L a prensa ha sido u n excelente sucedáneo de los l i ­bros, con las ventajas de su re lat iva baratura y su p o p u l a r i ­d a d " . 1 A d e m á s , con frecuencia l a p u b l i c a c i ó n de ar t í cu los per iód icos sirve al escritor como una fuente de ingresos p r i ­m a r i a o suplementar ia , a q u i e n el producto de sus derroches históricos o l i terar ios , t a l vez no p o d r í a sostenerlo.

L a p r á c t i c a de p u b l i c a r materiales históricos en la prensa d iar ia fue defendida e n f á t i c a m e n t e por el fundador de u n o de los m á s sobresalientes per iód icos mexicanos. El Universal, en 1917, in ic ió la p u b l i c a c i ó n de lo que se descr ib ió como " E l archivo de l a r e a c c i ó n " , consistente en cartas intercam­biadas por miembros principales del g rupo cientí f ico. U n a de las partes directamente afectadas, M i g u e l S. Macedo, pro­tes tó por la p u b l i c a c i ó n de la correspondencia par t icu lar , en u n a carta d i r i g i d a a l d i rector del per iód ico . I n c r e p á n d o l o , le recordó al periodista que 'Ta h i s tor ia se elabora en las acade­mias y en los l ibros , n o en los p e r i ó d i c o s " ; 2 F é l i x F. Palavici-n i , en su respuesta e d i t o r i a l , c o m b a t i ó esta o p i n i ó n . A f i r m ó que no hay " n i n g ú n conducto m á s o p o r t u n o para recoger la i n f o r m a c i ó n c o n t e m p o r á n e a , n i n g u n a v ía m á s expedita para hacerla del conoc imiento p ú b l i c o y obtener así las aclaracio­nes y rectificaciones que el d i a r io , abrevadero de los futuros his tor iadores" . 3

T a l o r i en tac ión de parte del ed i tor de u n p e r i ó d i c o se comprende dent ro de u n a sociedad que siempre ha v i v i d o cerca de su h i s tor i a y donde el empleo de l a prensa, de esta

EL PERIODISMO MEXICANO 3 4 9

manera , es t rad ic iona l . Ya que d icha prác t i ca es c o m ú n en l a prensa de l a Europa cont inenta l , y par t icu larmente en la e s p a ñ o l a , y como el per iodismo del v ie jo m u n d o fue el mo­de lo de las publicaciones mexicanas, durante tres centurias de g o b i e r n o co lonia l y casi setenta y cinco a ñ o s m á s , u n o puede estar tentado de a t r i b u i r esta p rác t i ca de pub l i ca r mater i a l h i s tó r i co , a estas fuentes e x t r a ñ a s . S in embargo, la tendencia h a ten ido una his tor ia tan larga en este campo y las manifes­taciones puramente mexicanas son t a n numerosas, que pro­p i amente puede considerarse a la t r ad ic ión como a u t ó c t o n a .

U n investigador, al describir los antecedentes precoloniales d e l per iodismo mexicano, se re f i r ió a los mayas, toltecas y aztecas quienes " e s c r i b í a n sus noticias en toscas banderolas de maguey y de otras f ibras " . 4 Por m á s discutible que pueda ser la de s ignac ión de los códices como los ancestros del per ió­d ico , es indudab le que u n o de sus p r o p ó s i t o s principales era e l de conservar el m a t e r i a l h i s tór ico .

D u r a n t e el p e r í o d o co lon ia l es posible referirse a la pro­yecc ión del periodismo e s p a ñ o l en la escena mexicana. Este es u n efecto m á s del trasplante de l a c u l t u r a e s p a ñ o l a a l n u e v o m u n d o . Y es evidente en la a p a r i c i ó n de las "cartas y relaciones" que se i m p r i m i e r o n en la p e n í n s u l a ba jo el r e i n a d o de Carlos V , como en aquellas publicadas i n t e r m i ­tentemente en la N u e v a E s p a ñ a . Es evidente, t a m b i é n , la s i m i l i t u d entre las gacetas peninsulares y las que aparecieron en M é x i c o desde 1727. Y, hasta casi el f i n a l del siglo XIX, e x i s t i ó u n a i d e n t i d a d notable en l a p re sentac ión t ipográ f i ca y u n a a f in idad en las formas de expos i c ión , entre el per ió­dico mexicano y su contraparte e s p a ñ o l a . 5

Sin embargo, ser ía u n error a t r i b u i r los or ígenes del pe­r i o d i s m o mexicano exclusivamente a E s p a ñ a . L a his tor ia de esta ac t iv idad i n v o l u c r a u n a larga, lenta evo luc ión desde los cartelones, estandartes, pendones y hojas volantes hasta el pe­r i o d i s m o de papeles impresos. L a i m p r e n t a se estableció m u y p r o n t o en la Nueva E s p a ñ a . Si hay alguna di scus ión acerca de si l a i m p r e n t a se e s t ab lec ió en 1535 o 1539 y si la d i s t in­c i ó n de ser el p r i m e r impresor debe a t r ibu í r se le a Esteban M a r t í n o a Juan Pablos, es i n d u d a b l e que este ú l t i m o g a n ó

350 STANLEY ROBERT ROSS

l a distinción de ser el precursor del per iodismo mexicano. E n 1541 impr imió u n a relación o n o t a i n f o r m a t i v a acerca d e l t e m b l o r guatemalteco que ocurrió del 10 al II de septiembre de ese año y en el cual pereció doña Beatriz de l a Cueva, la v i u d a s in v e n t u r a de Pedro de A l v a r a d o . E l t ítulo o r i g i n a l de esta p r i m e r a relación fue el siguiente: " R e l a c i ó n del es­pantable terremoto que agora Buenamente ha acontecido en la C i b d a d de G u a t i m a l a : Es cosa de grande admiración y de grande e jemplo para que todos nos emendemos de nuestros pecados y estemos aperciuidos para q u a n d o Dios fuere servido de nos l l a m a r " . 6

D u r a n t e los dos pr imeros siglos de la época co lonia l d i ­chas hojas volantes de noticias se i m p r i m i e r o n en intervalos irregulares. Consistían en dos o cuatro páginas, en cuarto o en f o l i o e i n f o r m a b a n , en estilo n a r r a t i v o , de extraños su­cesos ocurr idos en todas partes de l m u n d o ; estas hojas volan­tes (publicadas tanto en L i m a como en la capi ta l de México) representaron los primeros esfuerzos periodísticos en el hemis­f e r i o occidental . E l m a t e r i a l ambivalente de muchas de estas relaciones fue t a l , que el i n f o r m e de noticias y la narración histórica dif íci lmente se distinguían. Además de l a p u b l i ­cación de t i p o histórico-informativo también se i m p r i m i e r o n otras, acerca de milagros y fenómenos sobrenaturales.

E n 1560 el cronista Cervantes Salazar escribió u n fo l le to e n homenaje a la m e m o r i a de Carlos V ( " T ú m u l o i m p e r i a l de l a gran C i u d a d de México") . Pedro B a l l i , en 1597, Publ icó un r e l a t o de la canonización de San Jacinto y después, dos años más tarde, una descripción de los actos celebrados en la c a p i t a l de la N u e v a España con m o t i v o de la muerte de Fe­l i p e I I ( " V i d a y milagros de San J a c i n t o y las notables fiestas que la insigne C i u d a d de M é x i c o hizo a su canonización"; " L i b r o de las obsequias (sic) funerales que se h i c i e r o n en la C i u d a d de M é x i c o p o r l a Majestad Cató l ica del Rey D o n Fel ipe I I , Nuestro Señor, con u n a relación de la obediencia a su único y esclarecido h i j o D o n Fel ipe I I I , Rey y Señor Nuestro , escrita p o r D o n Lorenzo U g a r t e de los Ríos, Gradua­d o en Cañones") .

E l siglo XVII fue p a r t i c u l a r m e n t e prolífico en la p u b l i c a -

EL PERIODISMO MEXICANO 351

c i ó n de dichas hojas volantes. Ejemplos existentes son aque­llas fechadas en 1600, 1611 , 1621 , 1626, 1637, 1651 , 1662, 1679, 1685 y 1691.7 E n el p r i m e r a ñ o , Pedro B a l l i nuevamente d e s c r i b i ó las ceremonias celebradas por la muerte de l monar­ca e spaño l ( " R e l a c i ó n his tor iada de las exequias funerales de la Majestad del Rey D . P h i l i p p o I I Nuestro Señor , hechas p o r el T r i b u n a l del Sancto O f i c i o de la I n q u i s i c i ó n de esta Nueva E s p a ñ a " ) . Once a ñ o s después , Pedro G u t i é r r e z descri­b i ó la ce lebrac ión efectuada por el gremio de plateros, en agradecimiento de l a bea t i f i cac ión de San I s idro de M a d r i d ("Verdadera re l ac ión de l a m á s c a r a , que los art í f ices del gre­

m i o de p l a t e r í a en M é x i c o y devotos del glorioso San I s idro e l Labrador de M a d r i d , h i c i e r o n en honra de su gloriosa b e a t i f i c a c i ó n " ) . E l m i s m o i n d i v i d u o , u t i l i z a n d o la i m p r e n t a de la v i u d a de Diego G a r r i d o , p u b l i c ó sucesivamente relatos d e l testamento de Fel ipe I I I , de l f a l lec imiento del monarca, y de la i n u n d a c i ó n causada por el R í o Tormes ("Clausulas y mandos notables del testamento que antes de su muerte hizo el m u y cató l ico y religioso Rey Fel ipe I I I , Nuestro Señor , que goza ele D io s " ; " R e l a c i ó n verdadera de la muerte de Nuestro C a t o l i q u i s i m o Rey S e ñ o r D o n Fel ipe I I I de gloriosa memor ia , que Dios tiene en el c ie lo" ; "Sucesos de la grande y furiosa avenida del R í o Tormes , d a ñ o s y ruinas que h u b o en la C i u ­dad de Salamanca y sus arrabales"). L a misma i m p r e n t a e d i t ó en 1626 una " R e l a c i ó n de la L i g a que el Emperador de A l e m a n i a y los Pr ínc ipes , Potentados y R e p ú b l i c a s C a t ó ­licas h a n i n s t i t u i d o contra los rebeldes y d e m á s enemigos de Nuestra Santa Fe C a t ó l i c a , ref iérese el n ú m e r o de los pr ín­cipes que en t ran en esta santa l iga, y el copioso e jérc i to de infantes y caba l l e r í a que cada u n o ofrece."

U n a de las imprentas m á s activas en la p u b l i c a c i ó n de hojas volantes fue la que per tenec ió a Bernardo C a l d e r ó n y, posteriormente, a su v i u d a . L a p r i m e r a ho ja que se a t r ibuye a esta i m p r e n t a está fechada en 1631 y relata los diferentes milagros a t r ibu idos a una m o n j a de V a l l a d o l i d . E n 1637 apa­reció l a "Verdadera r e l a c i ó n de los avisos que h a n t r a í d o a esta corte los correos de Flandes, I t a l i a , Navarra y otros par­tes de este a ñ o " . L a i m p r e n t a de C a l d e r ó n se u s ó para i m -

352 STANLEY ROBERT ROSS

p r i m i r relaciones acerca de los siguientes temas: l a carta es­c r i t a p o r el G r a n T u r c o a l Rey de E s p a ñ a , la carta que el General Pedro de M a t a escr ib ió a l Gobernador de C h i n a , l a s i tuac ión de los Cristianos en el r e i n o b á r b a r o de C h i n a , y todo l o ocurr ido a l A r c h i d u q u e Leopo ldo en los Estados de Flandes, desde el p r i n c i p i o de 1649. 8

L a misma i m p r e n t a p u b l i c ó , en 1651 , l o que u n especialis­ta ha descrito como u n e jemplo de " e p í g r a í o s an f ibo lóg icos y re torc idos" . 9 Cons i s t í a en l a p u b l i c a c i ó n postuma de la con­fes ión de u n c r i m i n a l condenado a muerte , hecha en la o r i l l a de l a horca ("Declaraciones que d i o en la horca G a b r i e l M o r í n , a l L icenciado Francisco Corchada C a r r e ñ o , Presb í te ro , su confesor, a q u i e n p i d i ó p o r amor de Dios las publ icara en el la de spués de su muer te para descargo de su conciencia") .

D u r a n t e la ú l t i m a parte de l a d é c a d a de 1660 (1666, 1667 y 1668) y pr inc ip ios de l a siguiente (1671 y 1673) aparecieron varias publicaciones" que l levaban el n o m b r e de gaceta, pero todas ellas carecían de per iod ic idad determinada. E n 1679 l a i m p r e n t a de la v i u d a de C a l d e r ó n ed i tó tres publicaciones t i tuladas Primera Gaceta, Segunda Gaceta y Tercera Gaceta.10

Y dos m á s , completan la l ista de los impresos del siglo x v n . E n 1685, Juan Bor ja , en Puebla, p u b l i c ó u n a re lac ión de las "Not ic i a s principales desde el 8 hasta el 23 de enero de 1684" . Seis a ñ o s de spués se p u b l i c ó " L a p r i m e r a re lac ión de las no­ticias que ha t r a í d o e l aviso que sa l ió de C á d i z el siete de j u l i o de este a ñ o de 1691" . L a d i s e m i n a c i ó n de noticias p o r m e d i o de hojas volantes, publicadas a l mi smo t iempo que los hechos o poco d e s p u é s , " c o n s t i t u í a n el acervo de los cono­cimientos populares y ayudaban paulat inamente a l a forma­c ión de una conciencia h i s t ó r i c a " . 1 1

E l padre Carlos de S i g ü e n z a y G ó n g o r a p r o p o r c i o n ó l a u n i ó n entre la h o j a vo lante y el pe r iód ico . T a m b i é n propor­c i o n ó u n excelente e j emplo de la in terre lac ión entre la pro­p a g a c i ó n de noticias y l a n a r r a c i ó n his tór ica . E n 1691 p u b l i c ó u n fo l le to de noticias describiendo la v i c to r i a de los e spaño le s sobre los franceses en Santo D o m i n g o , i n t i t u l a d o " R e l a c i ó n h i s tór i ca de los sucesos de l a A r m a d a de Bar lovento a fines de 1690 y p r i n c i p i o s de 1691" . Poco después ed i tó u n l i b r o ,

EL PERIODISMO MEXICANO 353

t a m b i é n sobre el mi smo tema, l l amado Triunfa de justicia española.12

L a m a y o r í a de los investigadores a t r i b u y e n a S igüenza y G ó n g o r a l a ca tegor ía de po l í g ra fo , n e g á n d o l e el t í tu lo de per iodis ta . Su Mercurio Volante, pub l i cado en 1693, n o era u n p e r i ó d i c o . A pesar de que era i n f o r m a t i v o y de actual idad, n o ten ía per iod ic idad y se publ icaba en f o r m a de fo l le to . M o ­t i v a d o p o r l a r e c u p e r a c i ó n de las provincias de Nuevo M é ­x i c o p o r Diego de Vargas Zapata L u j a n Ponce de L e ó n , el Mercurio Volante fue en rea l idad u n a r e l a c i ó n hi s tór ica p o r entregas.

L A VERDADERA HISTORIA DEL PERIODISMO mexicano se i n i c i a c o n la p u b l i c a c i ó n de tres gacetas en el siglo x v i n . E l honor de ser el p r i m e r verdadero periodista se a t r ibuye a l padre J u a n Ignac io C a s t o r e ñ a y U r s ú a y Goyeneche. E l pe r iód i co que editaba, ba jo el nombre de Gazeta de México y Noticias de la Nueva España o Gazeta de México y Florilogio de la Nueva España, fue u n verdadero p e r i ó d i c o en el sentido de u n a p u b l i c a c i ó n i n f o r m a t i v a y con per iod ic idad , a pesar de que s ó l o seis n ú m e r o s , correspondientes a l p r i m e r semestre de 1722, v i e r o n l a luz de l d í a .

Los mot ivos de l sacerdote zacatecano, de 54 a ñ o s de edad, e s t á n claramente definidos en su p e r i ó d i c o . E n el n ú m e r o i n i c i a l e x p l i c ó que M é x i c o p u b l i c a r í a sus noticias en gacetas, a i m i t a c i ó n de las Cortes de Europa , p roced imiento que con­sideraba " t a n rac iona l como autor izado" . I n d i c a n d o que esta laudable prác t i ca h a b í a l legado a L i m a , P e r ú , explicaba q u e " n o siendo menos la M u y I lu s t re M é x i c o , Corona de es­tos Reynos, comienza a plantear esta p o l í t i c a con las licencias de l E x m o . S e ñ o r M a r q u é s de Valero , haziendo con esto m á s memorables los aciertos de su gobierno e i n t r o d u c i e n d o para l o venidero este u r b a n o e s t y l o " . . , 1 3

Sin embargo, si el o r g u l l o reg iona l y el deseo de que M é ­x i c o ocupara ante los ojos del m u n d o su deb ido lugar o r i g i n ó esta i m i t a c i ó n de las cortes de E u r o p a y de L i m a , el deseo de hacer h i s to r i a era igualmente fuerte. Las gacetas ofrec ían o t r o resultado que cons i s t ía en lograr " s i n t raba jo , cualquier

354 STANLEY ROBERT ROSS

discreto, con la d i l igencia de juntar las , f o rmar unos Anales en lo f u t u r o , en que sin el cuydado de examinarlos, logre el aplauso de e s r i v i r l o s y los correspondientes, el complacer a los que de la Europa p i d e n noticias de la A m é r i c a , para enriquecer con novedad sus H i s t o r i a s " . 1 4

L a gaceta r e i m p r i m í a noticias europeas extractadas de La Gaceta de Madrid, así como noticias y anuncios dioce­sanos, una sección sobre los l ibros publicados en E s p a ñ a y en M é x i c o , y acontecimientos religiosos y disposiciones oficiales. A u n q u e la p r i m e r a p á g i n a conten ía una c o l u m n a de t i p o ed i to r i a l en la cual el ed i tor explicaba sus opiniones, los co­mentarios pol í t icos se evi taban "porque se goza de u n go­b ierno pac í f ico , y porque las M á x i m a s de estado se goviernan por el i rrefragable d ic tamen de nuestro Soberano" . 1 6 U n his­tor i ador ha observado que la lectura de los seis n ú m e r o s de l a gaceta "nos pone a las alturas de las circunstancias de la é p o c a " . 1 6

A pesar de los loables motivos del edi tor y de sus buenas intenciones, este esfuerzo i n i c i a l hacia el per iodismo re l ig io­so i n f o r m a t i v o , fue breve. Razones de carácter e c o n ó m i c o derivadas de l a indi ferencia del p ú b l i c o lector hizo su v ida m u y precar ia . 1 7 E l a l to costo de los materiales gráf icos , la sá t i ra de que el ed i tor fue v í c t i m a y su pa r t ida hacia M é r i d a (donde, en 1733, l l egó a ser Obispo de Y u c a t á n ) expl ican la

breve existencia de esta p r i m e r a gaceta. Seis a ñ o s debieron t ranscurr i r antes que o t ra "Gazeta de

M é x i c o " h ic iera su a p a r i c i ó n . Sin embargo, u n a ñ o antes, la Gaceta Nueva, de Madrid se r e i m p r i m i ó en la i m p r e n t a de J o s é Bernardo de H o g a l . 1 8 A l a ñ o siguiente Juan Francisco S a h a g ú n de A r é v a l o , Pre sb í t e ro D o m i c i l i a r i o de l Arzobispado de M é x i c o , e m p e z ó a p u b l i c a r su "Gazeta", serie que cont i ­n u ó hasta 1742 con la i m p r e s i ó n de ciento cincuenta y siete n ú m e r o s . Impresa igua lmente en cuatro hojas (ocho p á g i n a s ) en cuarto, la Gaceta de México t en ía u n sabor verdaderamen­te per iod í s t i co p u b l i c a n d o noticias extranjeras de las cortes de Par í s , M a d r i d y el Vat icano, así como sucesos internacio­nales que afectaban las relaciones de E s p a ñ a e Ing la te r ra y noticias locales informadas por las diócesis . E l ed i to r inv i tó

EL PERIODISMO MEXICANO 355

a las autoridades laicas y eclesiást icas a i n f o r m a r "las nove­dades m á s notables que acaecieran a sus part idos , d igno de la l u z p ú b l i c a " . 1 9 D u r a n t e el ú l t i m o a ñ o de su existencia, este p e r i ó d i c o a p a r e c i ó con el t í tu lo de Mercurio de México.

Dos de los motivos para la p u b l i c a c i ó n de esta segunda gaceta fueron idént icos a aquellos que h a b í a n inspirado a C a s t o r e ñ a y U r s ú a : i m i t a c i ó n de l a p rác t i ca europea y con­t r i b u c i ó n al conocimiento h i s tór ico . Bernardo H o g a l , en su p r ó l o g o a la reed ic ión de las gacetas, enfat izó el impor tan te m a t e r i a l que representaban para la e l a b o r a c i ó n de la his­t o r i a . 2 0 Por cierto, A r é v a l o l o g r ó que el M a r q u é s de Casa-Fuer te l o designara como el P r i m e r y General Cronista e H i s t o r i a d o r de la c iudad, el 3 de agosto de 1733 . 2 1

Sin embargo, H o g a l t e n d i ó hacia o t r o objet ivo , el de la e d u c a c i ó n de los habitantes de la r eg ión . Este concepto de l a m i s i ó n educacional se hace a ú n m á s evidente en las l la­madas publicaciones cientí f icas y l i terarias de la segunda m i ­t a d de l siglo x v i n . Y realmente, en varios casos la d ivu lgac ión de conocimientos const i tuyó la p r i n c i p a l p r e o c u p a c i ó n .

Tre s ind iv iduos ed i t a ron publicaciones de este t i p o : el padre J o s é A n t o n i o Alzate y R a m í r e z , J o s é Ignacio Barto-lache y Diego de Guadalaxara T e l l o . Alzate p u b l i c ó en 1768 u n Diario Literario, de e f ímera existencia, que t e r m i n ó des­p u é s de ocho n ú m e r o s p o r una p r o h i b i c i ó n v i r r e i n a l , derivada d e l j u i c i o que el p e r i ó d i c o c o n t e n í a "proposiciones ofensivas y poco decorosas a la Ley y a la N a c i ó n " . 2 2 Esta p u b l i c a c i ó n c o n t e n í a ar t ícu los sobre agr icu l tura , m i n e r í a , comercio y geo­g r a f í a , así como una breve descr ipc ión de Sonora y observa­ciones de u n terremoto. Posteriormente, el padre Alzate pu­b l i c ó : Asuntos Varios sobre Ciencias y Artes ( 1 3 nos. en 1772-73); Observaciones sobre Física, Historia Natural y Artes Utiles ( 1 4 nos. en 1787 y 1788-95); y su m á s vo luminosa pu­b l i c a c i ó n , l a e rud i t a Gaceta de Literatura (3 vols., 1788-95).

E l escritor n o estaba satisfecho solamente en d ivu lgar cono­c imientos de h i s tor ia n a t u r a l . T a m b i é n a d e l a n t ó hipótes i s y se enfra scó en discusiones p o l é m i c a s .

E n 1772-73 J o s é Ignac io Bartolache p u b l i c ó su Mercurio Volante. Los dieciséis n ú m e r o s que v i e r o n la luz del d í a , to-

356 STANLEY ROBERT ROSS

t a l i za ron casi ciento ve int iocho p á g i n a s . Bartolache, zafán­dose de fondos pol í t icos , b u s c ó i n f o r m a r a sus compatriotas med iante reflexiones en cuestiones l i terar ias y de his tor ia n a t u r a l , de acuerdo con "las ideas que hoy se t ienen para la mayor u t i l i d a d y b ien del Estado. " 2 3 Por ú l t i m o , Diego de Guadalaxara T e l l o ed i tó en 1777 cinco n ú m e r o s de Adverten­cias y reelecciones varias conducentes al buen uso de reloxes. A pesar de que sus pretensiones eran m á s l imitadas , sus pro­pós i to s fueron similares a los de sus c o m p a ñ e r o s editores de l a escuela de " i n f o r m a c i ó n c ient í f i ca " .

M a n u e l A n t o n i o V a l d é s M u r g u í a y S a l d a ñ a renovó , en 1784, l a p u b l i c a c i ó n de l a Gaceta de México. U n a publ ica­c ión quincena l , dedicada a las autoridades virreinales , que c o n t e n í a una g u í a de crónicas oficiales, religiosas, ar t ícu los sociales y científ icos y noticias generales de la Nueva E s p a ñ a . L a meta de l versát i l ed i tor fue aumentar e l conocimiento de sus lectores, así como su c o m p r e n s i ó n de los problemas que confrontaba el pa í s . C o m o sus predecesores Castorena y U r s ú a y S a h a g ú n de Aréva lo , V a l d é s se re fer ía a su colecc ión de noticias diarias como una fuente de i n f o r m a c i ó n para los historiadores futuros. E n la e x p o s i c i ó n de motivos , este ob­j e t i v o e s tá descrito: " b u s c á n d o s e l a d i v u l g a c i ó n de hechos, de t a l naturaleza, que reuniendo las noticias sobre ellos se p u e d a n hacer unas m u y curiosas h i s tor i a s " . 2 4

L a gaceta de V a l d é s repre sentó u n a mezcla de las tenden­cias i n f o r m a t i v a y pedagógico-c ient í f i ca . Estas dos direccio­nes de l siglo XVIII se u n i e r o n en l o que una au tor idad ha l l a m a d o "per iod i smo e c l e s i á s t i c o " . 2 5 Por l a época del v i r rey conde de Revi l lagigedo, la Gaceta de México se h a b í a con­v e r t i d o , v i r t u a l m e n t e , en el ó r g a n o o f i c i a l v i r r e i n a l . A pesar de que este p r i m e r p e r i ó d i c o o f i c i a l p u b l i c ó su postrer nú­m e r o en 1809, al a ñ o siguiente su lugar fue ocupado por la Gaceta del Gobierno, publ icada ba jo este t í tu lo hasta 1821 en que se conv i r t ió en la Gaceta Imperial de México.

Si los siglos x v i y x v u marcan la ge s tac ión del per iodismo mexicano y el x v i n el p r i n c i p i o de su madurez, la p r i m e r a parte de l siglo XIX atestigua el desarrollo del p e r i ó d i c o d i a r i o y de l per iod i smo p o l é m i c o po l í t i co . A Carlos M a r í a Busta-

EL PERIODISMO MEXICANO 357

mante , abogado, periodista e his tor iador , le corresponde el c r é d i t o de ser el fundador del p r i m e r p e r i ó d i c o d i a r io . E n oc­t u b r e de 1805 Bustamante y su co-editor Jacobo de V i l l a u r r u -t i a i n i c i a r o n la p u b l i c a c i ó n del Diario de México que com~ p r e n d i ó , en sus dos épocas , los a ñ o s 1805-17.

El Diario de México contenía , aparte de noticias, comen­tarios pol í t icos , l i t e ra tura , poe s í a y el p r i m e r i n t e n t o de u n suplemento i lus trado. E n él colaboraron los escritores que i b a n a l lenar el siguiente tercio de siglo de las letras mexica­nas. I n i c i a l m e n t e p r o gobiernista en su or ientac ión , gradual­mente a s u m i ó una pos i c ión opositora. Como consecuencia, Bustamante fue obl igado a h u i r de l a c a p i t a l . 2 6

L o s AÑOS QUE PRECEDIERON A L ESTALLIDO del m o v i m i e n t o i n ­dependiente s e ñ a l a n la a p a r i c i ó n de los primeros per iód ico s de prov inc ia : el Jornal Económico de Veracruz (1806) y e l Semanario Patriótico de Guadalajara (1809) . Mient ra s tanto , en la c iudad de M é x i c o , en 1810, estaban r e i m p r i m i e n d o El Espectador Sevillano y la Gaceta de México in ic iaba su déci­m o p r i m e r a ñ o como ó r g a n o o f i c i a l del gobierno. E l s i lencio de la prensa durante l a é p o c a co lonia l , f o r m ó u n carácter p o l é m i c o i n f o r m a t i v o con fuerte énfas is en el e lemento po­l é m i c o .

Cuando las fuerzas insurgentes de H i d a l g o capturaron Guadala jara , cuatro meses d e s p u é s de l p r i n c i p i o de l a rebe­l i ó n , el l íder r evo luc ionar io s in t ió que la insurrecc ión necesi­taba una voz. S iguiendo sus órdenes , el presb í tero nayar i ta Francisco Severo M a l d o n a d o es tablec ió El Despertador Ame­ricano el 2 0 de d ic iembre de 1810. Se i m p r i m i e r o n c inco ediciones regulares de los jueves y dos extras. E n la capi ta l aparecieron varios p e r i ó d i c o s insurgentes y realistas, pero só lo a q u é l l o s publicados p o r A n d r é s Quintana Roo, J o s é J o a q u í n F e r n á n d e z de L i z a r d i y J o s é M a r í a Wenceslao Barquera, por u n lado, y los publ icados por V a l d é s , en el o t ro , pueden ser considerados como empresas serias. E n 1811 , por e jemplo, se p u b l i c a r o n en l a cap i t a l El Fénix, El Ateneo, El Semanario Político ( A n d r é s Q u i n t a n a Roo) , y El Mentor Mexicano (Wenceslao Barquera) — e l p r i m e r o de una serie de per ió-

358 STANLEY ROBERT ROSS

dicos editados por él — t o d o s dedicados a demostrar la in jus­

t i c i a de l gobierno co lonia l y a exaltar los p r i n c i p i o s l i b e r t a ­

rios. A d e m á s del Diario de México, l a causa realista fue

defendida p o r el Centinela Contra los Seductores y El Español. E n a b r i l de 1812 el presbítero José María Cos inició l a

publ icac ión del semanario El Ilustrado Nacional. E l 27 de

mayo, bajo el t í tulo de Ilustrador Americano, este periódico

se convirt ió en bisemanal. Andrés Q u i n t a n a R o o fue u n

p r o m i n e n t e colaborador. L a Const i tución de Cádiz en 1 8 1 2 había garantizado la l i b e r t a d de prensa, pero el v i r rey estaba

a larmado p o r el despertar de l espíritu cívico. Y a pesar de

las disposiciones constitucionales, las autoridades persiguie­

r o n a los asociados con el Ilustrador Americano y amenaza-

r o n con severas penas a sus lectores. E l 25 de j u n i o de 1812 el v i r r e y ordenó que " f u e r a n consignados a la a u t o r i d a d a los autores de gacetas y publicaciones i n c e n d i a r i a s " . 2 7

Ese m i s m o año Andrés Q u i n t a n a R o o publ icó El Semana-río Patriótico Americano y Fernández de L i z a r d i había i n i ­

c iado la publicación de El Pensador Mexicano (así como los

tres pr imeros números de El Jugue tillo). Bustamante fue u n

ardiente colaborador de estas publicaciones. Desde las pá­

ginas de El Pensador Mexicano L i z a r d i censuró a l v i r r e y

Venegas q u i e n l o había declarado sedicioso. Carlos González

Peña brevemente sintetiza los resultados: "su enardecida fie­

bre de p u b l i c i d a d y las censuras de l v i r r e y Venegas lo lleva­

r o n a l a c á r c e l " 2 8 Bustamante fue forzado a h u i r de la

capi ta l , encontrando protección en las fuerzas de Morelos en

el sur. E n 1814 Fernando VII derogó el artículo de l a l i b e r t a d

de prensa de la Carta de Cádiz , u n a m e d i d a legal que había

sido a n t i c i p a d a en la práctica p o r sus representantes en la

N u e v a España.

De c o n f o r m i d a d con las órdenes de Morelos, Bustamante

y el sacerdote de H u a m u x t i t l á n José M a n u e l de H e r r e r a em­

pezaron a editar en Oaxaca, en 1813, El Correo del Sur con

el o b j e t i v o de j u s t i f i c a r la causa insurgente. L a década de

l a l u c h a de independencia presenció la publicación de u n

n ú m e r o de periódicos adicionales en las provincias, inc luyen­

do: El Telégrafo de Guadalajara (1811-13) ; La Gaceta del

EL PERIODISMO MEXICANO 359

Gobierno de Poniente ( J u i j i l l a , M i c h o a c á n , 1817) ; y El Dia­rio de Veracruz (1820) . E n varios casos el p r i m e r p e r i ó d i c o de algunas comunidades se p u b l i c ó durante estos años . E n 1813, Lorenzo de Zavala p u b l i c ó El Aristarco en M é r i d a , Yuca­tán . Á éste s iguieron, en la misma c iudad , El Misceláneo, El Redactor Meridano, y El Seminal de la Diputación Pro­vincial. J u a n Nepomuceno Troncoso, en 1820, l anzó el nú­

m e r o prospecto de La Abeja Poblana, el p r i m e r p e r i ó d i c o de l a c iudad de Puebla. A l año siguiente l a misma c iudad a t e s t i g u ó la a p a r i c i ó n de E l Farol.

C o n el t r i u n f o del P l a n de I g u a l a "periódicos, hojas suel­

tas y todo g é n e r o de impresos eran espejo f i e l de las i n q u i e t u ­des nacionales" . 2 9 Bustamante regresó a la capi ta l y ed i tó u n a serie de periódicos verdaderamente populares: El Duende de los Cafés, La Gaceta de Cayo Pluto, y La Avispa de Chil-pancingo. B a j o el e f ímero i m p e r i o de I t u r b i d e , la Gaceta de México se conv i r t ió en La Gaceta Imperial. M é x i c o indepen­diente h a b í a heredado de los tiempos coloniales y de los

duros a ñ o s de la lucha p o r su l i b e r t a d po l í t i ca , u n periodis­m o con u n fuerte sabor in format ivo-po lémico . I t u r b i d e o p r i ­m i ó la prensa, pero con el t r i u n f o del republ i can i smo h u b o

u n a r e n o v a c i ó n de la ac t iv idad per iod í s t i ca con el estilo acos­t u m b r a d o .

D u r a n t e el siglo XIX el d iar i smo po l í t i co-po lémico m a n t u -vo u n d o m i n i o ind i scut ib le . Desde l a independencia hasta l a R e v o l u c i ó n , el per iodismo fue el " o r i e n t a d o r de la socie­dad, así como l a sociedad l o fue del p e r i o d i s m o " . 3 0 U n espe­cialista d e f i n i ó el per iodismo po l í t i co como " e l arte de edu­car a las m u l t i t u d e s para leer, pensar o juzgar sobre sucesos

c o n t e m p o r á n e o s " . 3 1 Y ciertamente n o se carec ía de medios de o r i en tac ión . E l lector cuidadoso o par t id i s ta p o d í a escoger entre periódicos monárquicos o republicanos, federalistas o

centralistas, l iberales o conservadores. Y l a l i sta de colabora­

dores sugiere quiénes eran los hombres más sobresalientes de

las letras, ideólogos y líderes políticos.

E n 1823 los yorkinos i n i c i a n la publ icac ión de El Aguila Mexicana p a r a defender la causa del federalismo. Por su parte , El Sol s i rv ió a l central ismo y a los escoceses. Posterior-

360 STANLEY ROBERT ROSS

mente, los federalistas p u b l i c a r o n La Estrella Polar, El Fan­tasma y El Amigo del Pueblo con la co l aborac ión de Lorenzo de Zavala, J o s é M a r í a T o r n e l y J o s é M a r í a Bocanegra. L o ­renzo de Zavala ut i l izó El Correo de la Federación como su ó r g a n o po l í t i co , y J o s é M a r í a L u i s M o r a fue e l p r i n c i p a l colaborador de El Observador de la República.

D u r a n t e l a tercera d é c a d a se i n t r o d u j e r o n dos innovacio­nes. El Águila Mexicana se convir t ió en el p r i m e r p e r i ó d i c o que in tentó atraer al p ú b l i c o femenino con secciones de mo­das, poes í a y l i t e r a t u r a l igera. E n 1826 la p u b l i c a c i ó n Iris sacó la p r i m e r a caricatura po l í t i c a : " T i r a n í a " , arte g rá f i co que los mexicanos adoptaron como p r o p i o , demostrando ta­lento sobresaliente. L a d é c a d a t a m b i é n señaló la a p a r i c i ó n de los pr imeros per iód icos en varios centros provincianos : Investigador o el Amante de la Raza (Campeche, 1824) ; El Argos (Tabasco, 1825) ; EL PARA RAYO (San C r i s t ó b a l de las Casas, 1825) ; El Correo Político, Económico y Literario (pu­bl icado por l a Sociedad P a t r i ó t i c a de Amigos del Pa í s , Zaca­tecas, 1825). Este p e r i ó d i c o fue seguido por El Abanico y El Censor Zacatecano. Este ó r g a n o of ic ia l del gobierno, Gaceta del Gobierno Supremo de Zacatecas, in ic ió su p u b l i c a c i ó n en 1829; Gaceta Constitucional ( p r imer ó r g a n o p e r i ó d i c o del gobierno, Monter rey , 1826). E l p r i m e r per iód ico independien­te de M o n t e r r e y fue El Antagonista (1831) ; El Centinela ( p r i ­mer p e r i ó d i c o con n u m e r a c i ó n progresiva de C h i h u a h u a , 1827. E l a ñ o anter ior l a prensa del gobierno h a b í a in i c i ado el lanzamiento de hojas volantes. Sin embargo, el p e r i ó d i c o of ic ia l , El Noticioso de Chihuahua, no empezó a publicarse sino hasta 1835) ; El Espectador Imparcial (Cosa lá , Sinaloa, 1827); & Mexicano Libre Potosinense (San L u i s Potos í , 1828) ; El Astro Moreliano ( M o r e l i a , 1829) ; Opinión Pública de Oc­cidente ( Á l a m o s , Sonora, 1829 ) . 3 2

E l carác ter d o c t r i n a r i o y p o l é m i c o de la prensa c o n t i n u ó dentro del segundo tercio del siglo XIX. T o d o fue r é p l i c a y contrar rép l i ca , mientras el contenido de noticias era a n é m i c o . D u r a n t e l a cuarta d é c a d a ex i s t ió el g r u p o acostumbrado de per iód icos partidistas , pero hay algunos que merecen especial m e n c i ó n . E n 1832, Carlos Bustamante p u b l i c ó 28 n ú m e r o s

EL PERIODISMO MEXICANO 36I

de La Marimba (con su suplemento Muerde Que dito) y Revoltillo de Papas, Romeros, Camarones y Nopalitos. E l destacado l i b e r a l Cami lo A r r i a g a f u n d ó u n p e r i ó d i c o en Gua­n a j u a t o el a ñ o siguiente. E n la c iudad de M é x i c o aparec ió desde 1836 hasta 1840 el Boletín Municipal Mexicano, escrito e impreso p o r el d i s t inguido h i s tor iador G a r c í a Icazbalceta. El Diorama (1837) FUE UN semanario dedicado a temas geo­g r á f i c o s e hi s tór icos . F ina lmente , en 1840 se in ic ió la p u b l i ­c a c i ó n de El Ateneo Mexicano, ó r g a n o del g rupo l i t e ra r io de ese n o m b r e que inc lu ía a G u i l l e r m o Pr ieto , A n d r é s Quintana R o o , L u i s G . Cuevas, J o s é Bernardo Couto , Wenceslao A l p u -che y G ó m e z Navarre te . 3 3

E L PROGRESO EN EL PERIODISMO a l a m i t a d d e l XIX ha sido a t r i b u i d o p r i n c i p a l m e n t e a tres factores: el empleo de la l i ­t o g r a f í a , el perfeccionamiento de ciertos aparatos industr ia­les y el d inamismo y perseverancia in te l igente de dos editores y periodistas, Ignac io C u m p l i d o y Vicente G a r c í a T o r r e s . 3 4

I g n a c i o C u m p l i d o f u n d ó el gran p e r i ó d i c o l i b e r a l El Si­glo XIX en 1841 . Por muchos a ñ o s Francisco Zarco, desta­cado m i e m b r o del p a r t i d o l i b e r a l , d i r i g ió este d iar io , domi­n a n d o todos los aspectos: ed i to r i a l , gacetil la, crónica . P r e p a r ó u n a m a g n í f i c a crónica del Congreso Const i tuyente , y los ar­t í cu lo s publicados en este p e r i ó d i c o entre 1855 y 1858 son fundamentales para la h i s tor ia del m o v i m i e n t o de la Reforma.

El Siglo XIX d i s f rutó de la c o l a b o r a c i ó n de u n sobresa­l i e n t e g r u p o de escritores cuyas columnas constituyen una a n t o l o g í a de las bellas letras. A d e m á s de Zarco, la l ista de colaboradores inc lu í a a J o s é M a r í a Lafragua, Jo sé M a r í a L a cunza, L u i s de la Rosa, M a r i a n o Otero , J o a q u í n Cardoso, J u a n B. Morales , J o s é M a r í a Iglesias, M a n u e l Payno, Gui l l e r ­m o Pr ie to y V i c t o r i a n o Roa. E n 1873 el pe r iód ico a p a r e c i ó con u n nuevo f o r m a t o ba jo la d i recc ión de J o s é M a r í a V i g i l , f i ló so fo , h i s tor iador , b ib l ió f i l o y p o r m u c h o t i e m p o director de la B ib l io teca Nac iona l .

E n 1844 Vicente G a r c í a Torre s f u n d ó El Monitor Repu­blicano que contenía , a d e m á s de a r t í cu lo s doctr inarios , sec­ciones de po l í t i ca , arte, indus t r i a , comercio, modas, l i t e ra tura

362 STANLEY ROBERT ROSS

y teatro. Este segundo gran d i a r i o l i b e r a l podía enorgul le­

cerse de la colaboración de G u i l l e r m o Pr ieto , Ignac io R a m í ­

rez, José M . V i g i l , José J . González, F lorencio M a r í a del Cas­

t i l l o y Sabás I t u r b i d e .

E l per íodo que va desde la revuelta de A y u t l a hasta la Re­

f o r m a , fue p a r t i c u l a r m e n t e i m p o r t a n t e en la evolución de l

p e r i o d i s m o combativo. Los escritores usaron los periódicos

n o sólo como el m e d i o para la difusión de sus ideas políticas,

sino también como u n a salida para sus esfuerzos l i terar ios e

históricos. L a prensa l i b e r a l , guiada p o r El Siglo XIX y El Monitor Republicano, sostuvo la bandera del m o v i m i e n t o

l i b e r a l y contr ibuyó a la difusión de las ideas de la R e f o r m a . 3 5

E l p r i n c i p a l periódico conservador de esta época, El Uni­versal, fue f u n d a d o en 1848. M o n a r q u i s t a , esta publ icac ión

fue d i g n a sucesora de El Tiempo de Lucas A l a m á n . D i r i g i d a

p o r Rafael y José Mar ía Ul íbarra, su magníf ico cuerpo de

escritores contaba con A l a m á n , Elguero, T a y l e , Ignacio Aguí-

l a r y M a r o c h o , y el obispo José Clemente de Jesús M u n g u í a .

D u r a n t e l a etapa de los cincuenta, la era de la revuelta de

A y u t l a y de l a Reforma, el periódico c laramente p a r t i d i s t a

d o m i n ó l a escena. L a causa l i b e r a l fue abrazada p o r El Si­glo XIX, La Reforma, y El Monitor Republicano, y p o r El Republicano (1855-56), El Estandarte Nacional (1856-57), La Crónica (que también terminó en 1857) Y ^ l Movimiento , (1860-61) . E l p u n t o de vista conservador estuvo e jempl i f i cado

n o solamente p o r El Universal (1848-55) , sino también p o r

La Cruz y El Pájaro Verde. Este ú l t imo, editado p o r I g n a ­

cio A g u i l a r y M a r o c h o , p u b l i c a b a artículos de política, r e l i ­

g ión, l i t e r a t u r a , arte, ciencia, comercio y minería, así como

u n resumen de las noticias publicadas en la prensa de Amé­

r i c a y E u r o p a . 3 6 Los más destacados escritores imperial istas

f u e r o n a colaborar en este periódico, cuyo n o m b r e representa

u n anagrama de "arde plebe r o j a " .

L a tradición de prensa p a r t i d i s t a cont inuó a través d e l

per íodo d e l i m p e r i o de M a x i m i l i a n o . C o m o ha observado u n

escritor " a l establecerse el gobierno de M a x i m i l i a n o , apare­

c ieron algunos periódicos a t o n o con l a é p o c a " . 3 7 L a monar­

q u í a fue defendida p o r L'Ere Nouvelle y La Patria. Además ,

EL PERIODISMO MEXICANO

l a prensa conservadora a u m e n t ó con la p u b l i c a c i ó n de La So­ciedad, El Cronista, El Espíritu del Pueblo, El Franco Ame­ricano, Doña Clara, Mi Mujer, El Palo de Ciego, La Raza de México y La Constitución Social. Inmedia tamente anter ior y durante la é p o c a del i m p e r i o , Francisco Zarco (Boletín Clan­destino), Esteban Morales (La Opinión Liberal con Zarco) e I s i d r o Guerrero (Mi Sombrero y El Constitucional con la co­l a b o r a c i ó n de Juan M u ñ o z S., Vicente R i v a Palacio y H . M . Si lva) fundaron per iód icos para l a causa l ibe ra l . La Sombra, La Cucaracha, El Busca Pie, Los Espejuelos del Diablo y La Orquesta son los nombres de algunos otros órganos de esta é p o c a . L a ú l t i m a p u b l i c a c i ó n nombrada , fue la p r imera de u n a serie de pe r iód i co s consagrados a l a caricatura po l í t i ca , t r a d i c i ó n de la que El Ahuizote, El Hijo del Ahuizote y Multicolor fueron dignos sucesores.

L a ca ída del i m p e r i o no a te s t i guó n i n g u n a apreciable d i s m i n u c i ó n del carácter par t id i s ta de la prensa. Bajo J u á r e z l a l i b e r t a d de prensa fue restablecida. L a Reforma fue defen­d i d a y la causa l i b e r a l abrazada por El Amigo del Pueblo, El Ahuizote y El Combate, este ú l t i m o publ icado por el ge­n e r a l Sostenes Rocha. El Federalista, d i r i g i d o hacia la or ien­t a c i ó n de ideas, tuvo como editores a M a n u e l Gut iérrez N á -j e r a y a M a n u e l Justo Sierra. E l P u n t o de vista conservador t u v o como nuevos cauces a La Voz de México y La Idea.

D u r a n t e este p e r í o d o t u v o lugar u n i m p o r t a n t e renaci­m i e n t o l i t e r a r io que, como o b s e r v ó Lepidus , estaba ínt ima­m e n t e l igado con el desarrollo de la prensa. 3 8 Los colabora­dores de este f lo rec imiento de la l i t e r a t u r a fueron Ignacio M a n u e l A l t a m i r a n o , Ignac io R a m í r e z , G u i l l e r m o Prieto , Jus­t o Sierra, Vicente R i v a Palacio, M a n u e l Sánchez M á r m o l , Rosas M o r e n o , M a n u e l M . Flores, J o s é T . Cué l l a r , M a n u e l Cabal lero y J o s é L ó p e z P o r t i l l o y Rojas. Ent re los conserva­dores, T r i n i d a d Sánchez Santos comenzó a destacar. Diversos p e r i ó d i c o s y revistas de estos a ñ o s conservan la huel la de los inagotables esfuerzos hi s tór icos de Francisco Sosa que p u b l i c ó , de esta manera, m á s de 40o b iogra f í a s e x t r a í d a s de sus estu­dios: Las Estatuas de la Reforma, El Episcopado Mexicano y Bosquejo histórico de Coyoacán. 3 9

STANLEY ROBERT ROSS

D u r a n t e el t iempo de la revuelta de L a N o r i a la prensa m a n t u v o su carácter part id i s ta ; algunos per iód icos abrazaban l a causa por f i r i s ta (El Ferrocarril, El Mensajero, El Siglo XIX), mientras otros a s u m í a n la pos i c ión juar is ta (La Paz, El Federalista). El Monitor Republicano p e r m a n e c i ó neu­t r a l , pero La Voz de México a t a c ó a ambas facciones. E l carác ter par t id i s ta de l a prensa, d i v i d i d a entre porfiristas, juaristas y lerdistas, c o n t i n u ó a través de la p r imera admi­n i s t r ac ión de Díaz .

N o fue sino hasta la segunda a d m i n i s t r a c i ó n de Díaz , 1884-88, cuando el carácter i n s t i t u c i o n a l de l r ég imen empezó a desenvolverse y su po l í t i ca de prensa se def in ió . L a ley de i m p r e n t a fue reformada para p e r m i t i r el encarcelamiento de periodistas por decis ión de u n solo juez. Verdaderamente, aparte de la persecución y la violencia , el apr i s ionamiento p o r l a ofensa de " d i f a m a c i ó n " fue el medio m á s frecuente­mente u t i l i z a d o para s u p r i m i r el per iodismo de opos ic ión . Por o t r a parte, u n extenso programa de subvenciones se inau­g u r ó para ayudar a aquellos per iód icos cuya responsabilidad era la defensa de la a d m i n i s t r a c i ó n y su po l í t i ca .

Por extensa que pudiera ser l a l ista de periodistas que su f r ie ron persecución, confiscaciones y encarcelamientos du­rante los largos años del r é g i m e n de D í a z , debe destacarse que el ataque contra el per iodismo de o p o s i c i ó n fue espas-m ó d i c o , co incidiendo, m á s o menos, con los per íodos de las sucesivas reelecciones de D í a z . Como consecuencia, a pesar de que el r é g i m e n de D í a z es considerado correctamente como u n a t i r a n í a , durante la é p o c a de su mandato exi s t ió una sor­prendente cant idad y ca l idad del per iodismo de opos ic ión . S in embargo, varios ó r g a n o s de o p o s i c i ó n no se m a n t u v i e r o n s in i n t e r r u p c i o n e s . 4 0

L a d é c a d a de los ochenta a t e s t i g u ó algunos progresos no­tables en el periodismo mexicano. D u r a n t e este per íodo El Diario del Hogar, El Tiempo y El Hijo del Ahuizote se es­tablec ieron. F i lomeno M a t a f u n d ó l a p r i m e r a p u b l i c a c i ó n citada (1881) , y entre sus colaboradores estaban M a n u e l Pa­lacios, G u i l l e r m o Prieto , J u a n de Dios Peza, A g u s t í n A r r o y o de A n d a , Vicente R i v a Palacio, Á n g e l Pola, Leopoldo Batres,

EL PERIODISMO MEXICANO

L u i s Lara Pardo, H i l a r i ó n F r í a s y Soto, J o s é T . C u é l l a r , Agus­t í n Cuenca, Francisco Lerdo y L u i s G. C a t ó n . Este p e r i ó d i c o , conocido como " e l p e r i ó d i c o de las fami l ias " , d i s f ru tó de u n a a m p l i a c i rcu lac ión t anto en la capita l como fuera de ella. D e b i d o a la inc lu s ión de recetas culinarias fue apodado " e l d i a r i o de los f r i j o l e s " . 4 1 M a t a , que iba a su f r i r repetidos encarcelamientos p o r sus empresas per iodís t icas , t a m b i é n co­l a b o r ó en El Siglo XIX, La Patria, El Sufragio Libre, El Cas­cabel y El Monitor Tuxtepec. El Diario del Hogar sobrevi­v i ó hasta 1912.

V i c t o r i a n o A g ü e r o s fue el fundador del d i a r i o ca tó l ico El Tiempo (1883) . J o s é S e b a s t i á n Segura, A g u s t í n R o d r í g u e z , J o s é M a r í a Barcena, M a n u e l Peredo, T r i n i d a d Sánchez San­tos, T i r s o Rafael C ó r d o b a , Francisco G u z m á n , Ignac io M o n ­tes de Oca, Francisco Covarrubias . A n t o n i o Rev i l l a , Fran­cisco Montes de Oca, M a n u e l Cabal lero y J o s é J o a q u í n Terrazas estaban entre sus colaboradores. El Tiempo fue el p r i m e r p e r i ó d i c o que er ig ió su p r o p i o edif ic io . Sin embargo, su é x i t o fue moderado y su lugar , como el d i a r i o ca tó l ico l íder , p r o n t o l o u s u r p ó El País. E n 1 9 1 0 E l Tiempo d i s f ru tó de u n a c i rcu lac ión menor de diez m i l ejemplares y dos a ñ o s m á s tarde f inal izó su p u b l i c a c i ó n .

D a n i e l Cabrera f u n d ó El Hijo del Ahuizote que, hasta 1903, br i l ló con sus caricaturas y las de Vil lasana. Los edi­tores de El Tiempo y de El Hijo del Ahuizote compar t i e ron u n a d i s t inc ión poco envidiable . L a p r i m e r a gran de tenc ión de periodistas hecha p o r el gobierno de Díaz , h a b í a o c u r r i d o en 1886. A l a ñ o siguiente, A g ü e r o s y los editores de El Hijo del Ahuizote su f r ieron el mi smo destino. E n los años siguien­tes Rafael Reyes S p í n d o l a , el padre del periodismo m o d e r n o en M é x i c o , f u n d ó El Universal, pe r iód i co progubernamenta l , enfat izando las noticias y el comercio. A pesar de ser con­servador en su o r i en tac ión ideo lóg ica , este per iód ico fue ra­d i ca l en el fo rmato , colocando las noticias en la p á g i n a i n i c i a l . Sin embargo, l a p u b l i c a c i ó n n o p r o s p e r ó económica­mente .

D u r a n t e los pr imeros a ñ o s de l a ú l t i m a d é c a d a de l siglo pasado, l a defensa del gob ierno estuvo confiada a El Univer-

366 STANLEY ROBERT ROSS

sal y a E l Partido Liberal, ó r g a n o de Romero R u b i o . A d e m á s de El Diario del Hogar y El Hijo del Ahuizote, o p o n i é n d o s e a los diarios gobiernistas estaban La República (que i n c l u í a las colaboraciones de A n t o n i o Rivera , Francisco Montes de Oca, Francisco R. Blanco, J o a q u í n Clausell) y El Demócrata (editado por Gabr ie l Gonzá lez M i e r , J o s é Ferrel y Quer ido M o h e n o ) .

Los meses finales del p e r í o d o presidencial que t e r m i n ó en 1896, t r a j e ron otra ola de arrestos totales y cierres de pe­r iódicos . A m o r ó s ha observado que " e l a ñ o 1896 fue funesto para la prensa mex icana " . 4 2 E l a ñ o seña ló no sólo el cierre de dos importantes per iód icos , El Siglo XIX y El Monitor Republicano, sino t a m b i é n el establecimiento de dos grandes per iód ico s gobiernistas: El Imparcial y el vespertino El Mundo.

Rafael Reyes S p í n d o l a i n a u g u r ó la era moderna del pe­r iod i smo mexicano con la f u n d a c i ó n de El Impar cial, que m a r c ó el p r i n c i p i o del per iodi smo i n f o r m a t i v o , i n d u s t r i a l en M é x i c o . Encarado con la necesidad de vender barato, Reyes S p í n d o l a or ientó el per iodi smo hacia el industr ia l i smo. I m ­p o r t ó el p r i m e r l i n o t i p o que h u b o en M é x i c o . A u n q u e no fue el p r i m e r p e r i ó d i c o que se v e n d i ó en u n centavo (este h o n o r pertenece al tabloide El Noticioso), El Imparcial fue la p r i m e r a p u b l i c a c i ó n que d i o a los diarios de mayores pre­cios, algo de que preocuparse. Los otros per iódicos sufr ieron a causa del ba jo costo de El Imparcial (que fue posible gra­cias a los m é t o d o s industriales y a l a subvenc ión del gobier­no, y sus excelentes servicios in format ivos ) . Algunos compe­tidores se v i e r o n forzados a bajar , mientras otros, inc luyendo a los dos dis t inguidos gigantes del siglo pasado — E l Siglo XIX y El Monitor Republicano— fueron obligados a cerrar . 4 3 El Heraldo, El Mundo Ilustrado y El Cómico s i rvieron como satél i tes para El Imparcial

L a c i rcu lac ión de El Imparcial de u n centavo l legó a ex­ceder los 90 ooo ejemplares. Poco asombra que Carlos T o r o haya escrito que Reyes S p í n d o l a " o b l i g ó a leer a u n p u e b l o " . 4 4

El Imparcial fue " e l puente de t rans ic ión entre el per iodismo del siglo XIX y el a c t u a l " . 4 5 L a t r ad ic ión del periodismo i n -

EL PERIODISMO MEXICANO 367

f o r m a t i v o i n d u s t r i a l i ba a ser cont inuada en e l siglo XX por El Diario y El País y m á s tarde por El Universal, Excélsior, El Nacional y Novedades.46 El Imparáal c o n t i n u ó hasta 1914 cuando los constitucionalistas se apoderaron de la p l an ta y c a m b i a r o n el nombre del per iód ico p o r El Liberal.

Los a ñ o s de los noventa son dignos de mencionarse por l a a p a r i c i ó n de modernas revistas l i terarias . E n 1890 se ini-c i ó la p u b l i c a c i ó n de la Revista Nacional de Letras y Ciencias. C o l a b o r a b a n en ella Justo Sierra, M a n u e l G u t i é r r e z N á j e r a , J e s ú s E. Valenzuela y L u i s Gonzá lez O b r e g ó n . C u a t r o años d e s p u é s G u t i é r r e z N á j e r a y Carlos D í a z D u f ó o f u n d a r o n la Revista Azul. Los escritores consagrados de esta revista y los nuevos valores descubiertos p r o n t o pasaron a l a Revista Mo­derna, que es considerada generalmente como la in ic iadora d e l p e r í o d o de la moderna l i t e r a t u r a mexicana. A q u í estaban todos los que s iguieron a M a n u e l G u t i é r r e z N á j e r a por el c a m i n o de l modernismo. Los colaboradores i n c l u í a n a los siguientes: J o s é Juan Tab lada , B a l b i n o D á v a l o s , Lu i s G. U r -b i n a , J e s ú s Urue ta , Federico Gamboa, Justo Sierra, Salvador D í a z M i r ó n , M a n u e l J o s é O t h ó n , A m a d o Nervo, M a n u e l Flo­res, R u b é n M . Campos, Juan de Dios Peza, O l a g u í b e l , Rebo­l l edo y muchos otros.

A pesar de que la Revista Moderna ha sido l lamada el " B r o c h e de o r o " que cerró el siglo, h u b o otros movimientos d u r a n t e los años finales del XIX y los iniciales del presente. L a o p o s i c i ó n a D íaz , nunca completamente silenciosa, reapa­r e c i ó en los escritos de los hermanos Flores M a g ó n , A n t o n i o V i l i a r r e a l , Santiago R. de la Vega, Inocencio Arreo la , los hermanos Sarabia y L i b r a d o Rivera . E n 1899 T r i n i d a d Sán­chez Santos f u n d ó el d i a r io cató l ico El País que p r o n t o usur­p ó el lugar de El Tiempo, como la p r i n c i p a l pub l i cac ión c a t ó l i c a . Por 1911, El País d i s f ru tó de una c i rcu lac ión de casi 20o ooo ejemplares, l a m á s copiosa en M é x i c o . E l a ñ o pre­cedente se h a b í a establecido en Veracruz El Dictamen, pre­cursor del p e r i ó d i c o moderno de ese n o m b r e y el decano de l a prensa prov inc iana existente.

D u r a n t e los a ñ o s siguientes, la prensa de opos ic ión fue host i l izada, atacada y supr imida p e r i ó d i c a m e n t e . Per iód icos

368 STANLEY ROBERT ROSS

como Juan Panadero, Regeneración, El Hijo del Ahuizote y El Colmillo Público c i rculaban a veces abiertamente, y en otras ocasiones subrepticiamente. Los hermanos Flores M a -gón , d e s p u é s de sufr i r u n o de sus frecuentes encarcelamien­tos, se decidieron p o r e l ex i l i o y p u b l i c a r o n Regeneración en varias ciudades de los Estados Unidos , cont r ibuyendo a la t r ad ic ión de una prensa exi l iada que p r o n t o fue cont inuada por m á s de una facción durante la R e v o l u c i ó n .

Si b i e n es impos ib le enumerar todas las nuevas publ ica­ciones que aparecieron durante la p r i m e r a d é c a d a del pre­sente siglo, unos cuantos per iód icos son de especial interés . E n 1904 J o s é M a . P i n o Suárez i n i c i a la p u b l i c a c i ó n de El Peninsular en M é r i d a . A l a ñ o siguiente, en San Pedro de las Colonias, Francisco I . M a d e r o f u n d ó El Demócrata. E n 1907 El Heraldo, ed ic ión n o c t u r n a de El Imparcial, hizo su apa­r ic ión , a l i g u a l que dos per iód ico s fundados por Juan Sán­chez Azcona, El Presente y El Diario (con Ernesto S imondet t i ) . Esta ú l t i m a p u b l i c a c i ó n , el p r i m e r per iód ico mexicano con una p á g i n a de deportes, cons t i tuyó el p r i m e r compet idor ver­dadero de El Imparcial. D u r a n t e este mismo a ñ o , 1907, se i n a u g u r ó l a p u b l i c a c i ó n de Savia Moderna, entre cuyos cola­boradores estaban algunos de los intelectuales sobresalientes que i b a n a m a d u r a r durante el p e r í o d o revo luc ionar io : A n ­t o n i o Caso, M a r t í n L u i s G u z m á n , J o s é Vasconcelos, Al fonso Reyes, A l fonso Crav io to y M i g u e l Alessio Robles.

Fue una entrevista per iodí s t ica , concedida p o r P o r f i r i o D í a z a James Creelman, la que d io la chispa a l m o v i m i e n t o po l í t i co que s i rv ió de respaldo e inmedia ta ju s t i f i cac ión a l m o v i m i e n t o armado que hizo e r u p c i ó n en noviembre de 1910. C o n el re surg imiento de l a ac t iv idad po l í t i c a y los esfuerzos para organizar part idos pol í t icos , l ibros , panfletos y per iódi­cos f l u y e r o n de las prensas expresando ideas y t ra tando de moldear la o p i n i ó n p ú b l i c a . De los dist intos medios, el pe­r iód ico r e p r e s e n t ó el m é t o d o m á s directo y j u g ó u n papel i m p o r t a n t e en el despertar del e sp í r i tu p ú b l i c o .

Se f u n d a r o n per iód icos para apoyar a Reyes, Madero (Mé­xico Nuevo y El Antirreeleccionista) y la f ó r m u l a reeieccio-nista de Díaz-Corra l (El Reeleccionista y El Debate). Part ida-

EL PERIODISMO MEXICANO 369

r i o de la candidatura de C o r r a l , El Debate p r o c l a m ó como su l e m a " o j o por ojo, d iente por d iente " . Los m á s destacados intelectuales escribieron para este p e r i ó d i c o , inc luyendo a: G u i l l e r m o Pous, L u i s de T o r o , J o s é M a . Lozano, Francisco G o n z á l e z Mena , M i g u e l y R a m ó n Lanz D u r e t , M a n u e l Puga y A c a l , Francisco M . de O l a g u í b e l , M a n u e l H . S a n j u á n , Ne­mesio G a r c í a Naran jo , H i p ó l i t o Olea, T e l é s f o r o Ocampo, L u i s A . V i d a l y F lor , R icardo Raz G u z m á n e Ignacio B. C a s t i l l o . 4 7 Ent re otros per iód icos , a ú n no mencionados, pu­bl icados en la c iudad de M é x i c o durante los años 1908-10, estaban los siguientes: Ilustración Semanal, Novedades, La Semana Ilustrada, Actualidades, Ateneo, Cosmos, El Colmillo Público, La Tribuna ( pe r iód ico ca tó l ico fundado por L u i s J u l l i e t Elizalde) , El Constitucionalista, Frivolidades y La Risa. A l g u n a s de las nuevas publicaciones de prov inc ia inc lu í an : Puebla , No Reelección (publ icada p o r Aqu i l e s S e r d á n ) ; Sal­t i l l o , El Partido Democrático; Z i t ácuaro , La Idea ( U r i e l A v i l e s ) ; Guana juato , La Prensa ( I s idro Guerrero) ; Chihua­h u a , El Correo (Silvestre Terrazas); y Durango , Alianza Científica Universal. Y en 1 9 1 0 L u i s M a n u e l Rojas t ra jo Re­vista de Revistas de Guadala jara a l a capi ta l de M é x i c o . 4 8

L A IMPORTANCIA DE LA PRENSA en el p e r í o d o de ges tac ión del m o v i m i e n t o revoluc ionar io apenas puede ser exagerada. Die­go Arenas G u z m á n ha observado que el signo bajo el cual n a c i ó el m o v i m i e n t o maderista fue el del t i p o de i m p r e n t a . 4 9

D u r a n t e los años siguientes, como el conf l ic to entre revolu­cionarios y anturevoluc ionar ios se suav izó y a m a i n ó , la pá­g i n a impresa del p e r i ó d i c o p e r m a n e c i ó como el p r i m e r m e d i o para la p r o c l a m a c i ó n de sentimientos y el moldeo de la o p i ­n i ó n p ú b l i c a . Las técnicas del per iodi smo i n d u s t r i a l in for ­m a t i v o , in troducidos durante el r é g i m e n de D í a z , fueron des­arrol ladas y se Ies d i o a p l i c a c i ó n moderna , comenzando con l a p u b l i c a c i ó n de los pr imeros diarios c o n t e m p o r á n e o s , El Universal y Excélsior. L a a p a r i c i ó n de estos modernos gi­gantes n o s igni f icó l a d e s a p a r i c i ó n de algunos per iódicos de t i p o exclusivamente p o l é m i c o : i.e. Revolución (Alfonso Ba­r r e r a Peniche); A. B. C. (hermanos Flores); El Yunque (Da-

370 STANLEY ROBERT ROSS

n i e l R o d r í g u e z de l a Vega); E l Hombre Libre (Diego Arenas G u z m á n ) y m á s recientemente La Nación (Carlos Sep t i én G a r c í a ) y Atisbos (Rene C a p i s t r á n Garza) . 5 0

A pesar de que A n t o n i o Díaz Soto y Gama, en u n discurso del 8 de enero de 1912, dec laró acertadamente que " l a l iber­tad de i m p r e n t a fue u n o de los m á s altos pr inc ip ios que p r o c l a m ó esta r e v o l u c i ó n " , 5 1 l a grieta entre el p r i n c i p i o y la acc ión , fue a menudo perturbadoramente grande durante los tres pr imeros lustros de la era revoluc ionar ia . C o n excepc ión de l a a d m i n i s t r a c i ó n de Madero , la hos t i l idad y persecu­ción de periodistas y la supres ión y conf i scac ión de per iódicos fue u n a p rác t i ca socorrida. Como una consecuencia se desa­rro l ló , en la t r ad ic ión de D í a z y p e r í o d o s anteriores, una extensa prensa en el ex i l io publ icada m á s a l l á de la frontera , en el t e r r i t o r i o de los Estados Unidos , A u n q u e la m a y o r í a de los pe r iód i co s durante los diez pr imeros años , m á s o me­nos, presentan u n fuerte aspecto part id i s ta , c o n t i n ú a n siendo u n a i m p o r t a n t e fuente de noticias c o n t e m p o r á n e a s , así como u n cauce para la expre s ión de opiniones y para la publica­c i ó n de mate r i a l documental , de memorias , y de mater ia l h i s tór ico y p o l é m i c o .

A u n q u e ser ía imposible enumerar todos los per iódicos y revistas establecidos desde 1910, se puede jus t i f i car u n breve resumen de las principales publicaciones que aparecieron durante l a d é c a d a i n i c i a l de spués de l t r i u n f o de la rebe l ión maderista. Para hacer l a l ista de las publicaciones que exis­t i e r o n d u r a n t e cada a d m i n i s t r a c i ó n , se d a r á preferencia a aquellas establecidas durante cada p e r í o d o . Las publicaciones que subsistieron de per íodos precedentes, y ya h a n sido men­cionadas, n o serán inc lu ida s . 5 2

Dos importantes publicaciones antimaderistas se estable­cieron durante el in te r ina to de Francisco L e ó n de la Barra : El Mañana de J e s ú s M . R á b a g o y El Multicolor, de l e spañol M a r i o V i c t o r i a . Esta ú l t i m a , i lus trada con las excelentes ca­ricaturas de Ernesto G a r c í a Cabra l y Santiago R. de la Vega. Ambas publicaciones desaparecieron a la c a í d a del gobierno de M a d e r o . Gustavo Madero f u n d ó el ó r g a n o maderista Nue­va Era ( 3 0 de septiembre de 1 9 1 1 ) con J u a n Sánchez Azcona

EL PERIODISMO MEXICANO 37I

c o m o director . E l edi f ic io de Nueva Era fue destruido p o r € l fuego durante l a Decena Trágica, f inal izando as í la exis­tencia del pe r iód i co . U n p e r i ó d i c o ident i f icado con los idea­les magonistas y h o m ó n i m o de l a o r i g i n a l p u b l i c a c i ó n l i b e r a l Regeneración, d u r ó menos de u n a ñ o después de su estable­c i m i e n t o en agosto de 1911 . E n t r e sus colaboradores estaban J u a n Sarabia, A n t o n i o V i l l a r r e a l , Cami lo Arr i aga , A n t o n i o D í a z Soto y Gama, J e s ú s Flores M a g ó n y Santiago R. de l a Vega. Otras publicaciones de este p e r í o d o fueron : el vesper­t i n o El Nacional (Rafael Sánchez Santos); Diario Republi­cano (Rafael M a r t í n e z ) ; La Actualidad (Ernesto Chavero) : La Ilustración Mexicana (Diego Arenas G u z m á n ) ; el obreris­ta La Guacamaya (Fernando T o r r o e l l a ) ; El Siglo; Tilín-Tilín (Alvarado Pruneda) ; Panchito ( p u b l i c a c i ó n po l í t i ca que c o n t ó c o n las i lustraciones de J o s é Clemente Orozco); El Ahuizote (semanario r i co en caricaturas pol í t icas ) y Azul (especiali­zado en arte y l i t e ra tura ) .

D u r a n t e el p r i m e r gobierno revoluc ionar io , la adminis tra­c i ó n de Madero , l a prensa d i s f ru tó de una excepcional l iber­t a d de e x p r e s i ó n . L a insó l i t a l i b e r t a d fue convert ida en l i b e r t i n a j e p o r la prensa de opos ic ión . Estos per iód icos cons­t i t u y e r o n u n fuerte a l iado de aquellos elementos que q u e r í a n desacreditar y destruir a l gobierno maderista. Los diarios y per iód ico s de la o p o s i c i ó n atacaban y hosti l izaban a l a admi­n i s t rac ión y alababan a sus enemigos. A u n q u e resulta exce­sivo culpar a l a prensa de la c a í d a de Madero y a ú n a f i rmar , como u n escritor l o hizo, que "es seguro que la c a í d a de l s e ñ o r Madero fue prec ip i tada porque quienes le rodeaban n o s a b í a n manejar la prensa" , 5 3 el hecho es que los esfuerzos de los periodistas de la desenfrenada opos ic ión h ic i e ron m u c h o m á s , desacreditar la a d m i n i s t r a c i ó n y crear u n ambiente t a l , que los esfuerzos constructivos fueron dif íci les y l a supervi­vencia p r o b l e m á t i c a .

Nemesio G a r c í a N a r a n j o e s tab lec ió La Tribuna, u n a p u ­b l i cac ión ant imader i s ta de i m p o r t a n t e c i rculac ión . Cuando e l gobierno de M a d e r o fue derrotado, La Tribuna se convir­t i ó en u n ó r g a n o gobiernista de la a d m i n i s t r a c i ó n de H u e r t a . Otros p e r i ó d i c o s establecidos durante los quince meses de l

372 STANLEY ROBERT ROSS

breve gobierno de Madero fueron éstos : el semanario ca tó l i co La Patria ( J o sé L . A r m i d a ) , La Prensa (Francisco Bulnes) ; El Reformador (Andrés M o l i n a E n r í q u e z ) ; El Intransigente (su l í n e a po l í t i ca fue a t r i b u i d a a l Vicepresidente P ino Suá-rez); El Socialista; Las Actualidades (Vicente G a r r i d o A l f a -r o ) ; el po l í t i co h u m o r í s t i c o El Mero Petatero; El Reformador; y Novedades (Enr ique U t h o f f ) . Luz y La Nación (Eduardo Correa, Sr.) fueron dos nuevas revistas l iterarias. Por ú l t i m o , en M é r i d a , Y u c a t á n , a p a r e c i ó el d i a r i o La Revista de Yuca­tán publ icada por el h i s tor iador y periodista Carlos R. Me-néndez . Este i m p o r t a n t e p e r i ó d i c o de prov inc ia apa rec ió de 1912-15 y de 1918 a 1926. E n este ú l t i m o a ñ o M e n é n d e z em­pezó a pub l i ca r u n o de los m á s importantes diarios de l a p rov inc i a , El Diario de Yucatán, t o d a v í a existente.

D u r a n t e la a d m i n i s t r a c i ó n de H u e r t a solamente c o n t i n u ó la prensa mercenaria, manejada por elementos conservadores. L u i s del T o r o y Salvador Pozos establecieron El Indepen­diente que s irvió como el ó r g a n o o f i c i a l del gobierno. Vicente G a r r i d o i n a u g u r ó El Noticioso Mexicano, mientras que Ra­m ó n Álvarez Soto p u b l i c ó El Paladín, hasta la entrada de los constitucionalistas a l a c iudad de M é x i c o . Los ó rganos an t i -huertistas fueron la e x c e p c i ó n en la capita l . U n a de estas publicaciones fue El Diablo, en la que colaboraban Gonzalo de l a Parra, J e s ú s G ó m e z I b a r r a de A n d a , L u i s F. Bustamante y Rafael Quintero . Dolores J i m é n e z M u r o y A u r o r a M . M a r ­t ínez establecieron en Cuernavaca La Voz de Juárez, t í t u l o u t i l i z ado , t anto en M é x i c o como en los Estados Unidos p o r P a u l i n o M a r t í n e z , antes y durante el m o v i m i e n t o maderista. Otras publicaciones aparecidas p o r p r i m e r a vez durante esta é p o c a fueron : México Patria (André s M o l i n a E n r í q u e z ) ; Los Sucesos (Pedro Hagelste in) ; el ó r g a n o mensual de los Caba­lleros de C o l ó n , Columbus; Churubusco y Ecos. E n M o r e l i a se in ic ió la p u b l i c a c i ó n de El Heraldo y en Tep ic , El Repu­blicano. E l d i a r i o m a t u t i n o El Renovador (Luis M é n d e z y E. M . B o n i l l a ) , se p u b l i c ó en la cap i ta l durante el gobierno prov i s iona l de Carva ja l .

Inmedia tamente d e s p u é s de los Tratados de Teo loyucan y de la entrada de los constitucionalistas a la c iudad de

EL PERIODISMO MEXICANO 373

M é x i c o , desaparecieron los per iód icos que h a b í a n apoyado a l gob ie rno de H u e r t a . S ó l o c o n t i n u ó El Imparcial, tomado p o r el gobierno constitucionalista y t ransformado en El Li­beral. J e s ú s Urue ta , C i r o B. Cebados y Gerzayn Ugarte d i r i ­g i e r o n sucesivamente esta p u b l i c a c i ó n . El Liberal conten ía de seis a ocho p á g i n a s , por só lo 2 centavos. Rafael Mar­t ínez , " R i p - R i p " , q u i e n h a b í a seguido al e jérc i to constitu­c ional i s ta ed i tando u n p e r i ó d i c o durante l a marcha, e m p e z ó a p u b l i c a r El Demócrata en septiembre de 1914, en la capi ta l . Este d i a r i o constitucionalista, l l amado así p o r el per iód ico que tuvo M a d e r o en 1905 y consagrado a hacer t r i u n f a r sus ideales, p u b l i c ó ediciones diarias en Puebla, Monter rey , San L u i s Po tos í y Piedras Negras, durante 1914. A l a ñ o siguiente t a m b i é n se ed i tó en Guadalajara, Eagle Pass y Douglas, A r i -zona.

E l t r i u n f o de los constitucionalistas co inc id ió con el p r i n ­c i p i o de la 1a Guerra M u n d i a l . Intereses asociados con los Poderes Centrales cont ro l a ron El Demócrata. A u n q u e las pr inc ipa les f ábr icas de papel de los Estados Unidos lo boico­tearon, la p u b l i c a c i ó n g e r m a n ó f i l a y ant iamericana no nece­sitaba apoyo f inanciero y era l e ída ampl iamente . D e s p u é s de l a derrota de los Poderes Centrales, El Demócrata fue ven­d i d o y d i r i g i d o sucesivamente por Frad ique L ó p e z , V i t o Ales-sio Robles y Benigno Valenzuela, antes de exp i rar en 1926.

C u a n d o los carrancistas fueron obligados a evacuar la ca­p i t a l y trasladar su cuartel general a Veracruz, El Pueblo (gerente A n t o n i o V i l l a r r e a l , d i rector A n t o n i o R e v i l l a y, pos­ter iormente , J o s é M . C u é l l a r ) , establecido en la cap i ta l en el mes de octubre de 1914, se t r a s l a d ó a l a c iudad por teña . A h í c o n t i n u ó hasta finales de 1 9 1 4 y trasladado nuevamente a la c i u d a d de M é x i c o , donde se p u b l i c ó regu larmente hasta 1919. Por l a misma época en que El Pueblo se editaba en Veracruz, el D r . A t l (Gerardo M u r i l l o ) p u b l i c ó La Vanguar­dia en Orizaba.

Los convencionistas se apoderaron de las prensas de El Li­beral y colocaron el manejo del p e r i ó d i c o l l amado El Reno­vador, en las manos de Octavio Paz. M á s i m p o r t a n t e fue La Convención (director H e r i b e r t o F r í a s ) , p u b l i c a c i ó n of ic ia l

374 STANLEY ROBERT ROSS

del m o v i m i e n t o , publ icada sucesivamente en Aguascalientes, c iudad de M é x i c o , T o l u c a y Cuernavaca. Otras publicaciones establecidas durante 1914-15 fueron : El Hogar ( p r imera re­vista femenina establecida por E m i l i a E n r í q u e z de R ivera ) ; Regeneración (Barrera Peniche); Acción Mundial (publ ica­ción socialista, i lustrada por J o s é Clemente Orozco, de l a cual ha dicho el D r . A t l que t u v o u n a c i rcu lac ión de 160 000 ejem­plares); El Heraldo de México (Gonzalo Espinosa, A r t u r o Cisneros P e ñ a y O l i v e r i o T o r o ) ; El Combate (Fel ipe Santi-báñez ) ; Vida Moderna (Carlos Gonzá lez P e ñ a ) ; l a pro-zapa-tista El Renovador (Lui s M é n d e z ) ; Revista Nacional; Revista México; El Estandarte; La Guerra Europea; Nosotros; y El Nacional.

E l a ñ o siguiente, 1916, Gonzalo de la Parra f u n d ó el com­bat ivo d i a r i o vespertino El Nacional, cuyo contenido p r o n t o invo lucró a l d i rector con los l íderes mi l i tares m á s destacados. M a n u e l L u i s Rojas d i r i g i ó la p u b l i c a c i ó n de Ecos del Cons­tituyente, mientras Esteban L a r r a ñ a g a p u b l i c ó La Discusión, de corta v ida . A u n q u e solamente u n n ú m e r o del "semana­r i o " La Nave v i o la luz del d í a , sus colaboradores garantizan su i n c l u s i ó n : Pablo M a r t í n e z del R í o , A l fonso Crav io to , M . de la Parra, E n r i q u e Gonzá lez Mar t ínez , M a r i a n o Silva Ace-ves, M a n u e l R o m e r o de Terreros y A n t o n i o Caso.

E l m á s i m p o r t a n t e acontecimiento de 1916 o c u r r i ó e l 1? de octubre, cuando F é l i x F. Pa lav ic in i , con elementos de i m ­prenta proporcionados por e l gobierno, e m p e z ó a p u b l i c a r El Universal, decano de los diarios metropol i tanos . Es inte­resante hacer notar que p o r p r i m e r a vez, desde l a m i t a d de l siglo XIX, los mayores esfuerzos per iodí s tcos se desarrol laron en respuesta de u n a s i tuac ión externa — l a bata l la de pro­paganda levantada por la 1a Guerra M u n d i a l . C o n El Demó­crata abrazando la causa de los Poderes Centrales, El Uni­versal se i r g u i ó como u n d i a r i o de opos i c ión para promover la causa al iada. S imi larmente , la pr imavera siguiente, Rafael A l d u e i n e s t ab lec ió Excélsior, " E l Per iód i co de la V i d a Na­c i o n a l " . A s í los tres diarios mayores — E l Demócrata, El Uni­versal y Excélsior— estuvieron sujetos a l a in f luenc ia y refle­j a r o n los intereses en pugna del conf l ic to i n t e r n a c i o n a l . 5 4 El

EL PERIODISMO MEXICANO 375

Pueblo, representando doctrinas revolucionarias , estuvo me­nos i n f l u i d o por estas fuerzas externas.

D u r a n t e la a d m i n i s t r a c i ó n de Carranza se fundaron , entre otras, las siguientes publicaciones: El Cuarto Poder ( A r t u r o Cisneros P e ñ a ) ; El Vespertino (Rafael Solana); ABC, sema­n a r i o i lus t rado ; y El Economista (A l f redo N . Acosta y Joa­q u í n C. Lanz M a r g a l l i ) . E n los Estados El Informador (Gua-dala jara , 1917), El Mundo ( T a m p i c o , 1918), E1 Demócrata Sinaloense ( M a z a t l á n , 1919) y El Porvenir (Monterrey , 1919), empezaron a rodar fuera de las prensas.

L a ag i t ac ión po l í t i ca suscitada por la elección presiden­c i a l de 1920, t r a jo u n a serie de cambios importantes en la escena del periodismo. H e r i b e r t o B a r r ó n p u b l i c ó , 1919-20, La República. E n a b r i l de 1 9 1 9 e l general Salvador Alvarado f u n d ó El Heraldo de México. Modesto C. R o l l a n d , V i t o Ales-sio Robles y Gonzalo de la Parra d i r i g i e r o n la pub l i cac ión . E n su suplemento, d i r i g i d o por Carlos F e r n á n d e z Benedicto e i l u s t r a d o por Salvador Pruneda, se p u b l i c a r o n historietas en colores, sobre temas nacionales. El Heraldo de México m u r i ó en 1923, a l convertirse en la voz de l a causa perdida de l déla-huer t i smo . El Pueblo d e s a p a r e c i ó en 1919, siendo reempla­zado, el a ñ o siguiente, por El Liberal (Luis M a n u e l Rojas) q u e m a n i f e s t ó una fuerte tendencia de apoyar la candidatura de B o n i l l a .

D u r a n t e la d é c a d a siguiente a l t r i u n f o de los rebeldes de A g u a Pr ieta h u b o varios acontecimientos importantes en el campo per iod í s t i co . Pr imero , se i n t r o d u j o el tabloide moder­n o . E n 1922, ba jo la d i recc ión de J. M . P u i g Casauranc, hizo su a p a r i c i ó n El Universal Gráfico, p u b l i c a c i ó n vespertina. Seis a ñ o s de spués se ed i tó p o r p r i m e r a vez el tabloide matu­t i n o i lus trado, La Prensa ( J o s é R. Campos). Para contraata­car a La Prensa, El Gráfico in i c ió su p u b l i c a c i ó n en 1929, ba jo la d i recc ión de J o s é G o n z á l e z M . , pero d u r ó menos de c inco años .

E n segundo té rmino , p r i n c i p i ó l a p u b l i c a c i ó n de El Na­cional Revolucionario (el t í tu lo poster iormente se acor tó a El Nacional), p u b l i c a c i ó n sostenida p o r el gobierno. Este p e r i ó d i c o o f i c i a l de l gobierno revo luc ionar io ha const i tu ido

376 STANLEY ROBERT ROSS

u n a l ó g i c a salida a escritos his tór icos , sobre h i s tor i a y pro­blemas revolucionarios . A d e m á s , la ed ic ión d o m i n i c a l i n c l u ­ye u n m u y impor tan te suplemento c u l t u r a l . E l p r i m e r direc­t o r de El Nacional fue Basil io V a d i l l o . Posteriormente, ha sido d i r i g i d o por Lu i s L e ó n , F r o i l á n C. Manjarrez , R a ú l N o -riega y G u i l l e r m o Ibar ra .

N o estuvieron ausentes durante estos a ñ o s algunos órga­nos cr í t icos y po lémicos . O mega, establecido p o r D a n i e l Ro­d r í g u e z de l a Vega en 1917, fue pub l i cado con varias i n t e r r u p ­ciones hasta 1948. D u r a n t e una de ellas, 1926-28, el mismo periodis ta p u b l i c ó El Yunque. A l f i n a l de la d é c a d a , Diego Arenas G u z m á n i n a u g u r ó El Hombre Libre (1929-47). A l g u ­nos de los otros acontecimientos per iodí s t icos de este p e r í o d o , pueden sintetizarse r á p i d a m e n t e . F é l i x F. Pa lav ic in i , sacado de El Universal, que t e rminó ba jo el c o n t r o l de l a f a m i l i a Lanz D u r e t , hizo dos breves esfuerzos adicionales: El Globo y El Día. M a r t í n L u i s G u z m á n p u b l i c ó e l vespertino El Mun­do ( 1922 ) ; M i g u e l Necoechea i n a u g u r ó e l d i a r i o del medio­d í a El Imparcial (1927) ; J o s é Castellot Jr. d i r i g i ó La Raza y Cronos estuvo d i r i g i d o por Celso N . T i r a d o Páez .

Dos importantes revistas h i c i e r o n su a p a r i c i ó n durante esta d é c a d a : Jueves de Excélsior en 1922 ba jo la d irecc ión de Gonzalo Esparza y Crisol en 1929. Esta ú l t i m a , u n a revista de h i s tor ia , po l í t i ca e i n f o r m a c i ó n fue publ i cada p o r el Blo­que de Obreros Intelectuales. A causa de l a cal idad de sus colaboradores, revolucionarios m u y conocidos e intelectuales sobresalientes, esta p u b l i c a c i ó n d e s p e r t ó considerable interés. Su p r i m e r d irector fue M i g u e l D . M a r t í n e z R e n d ó n . A u n q u e pub l i cada i r regularmente , Crisol t o d a v í a es el ó r g a n o del B O L E l m á s reciente director de esta p u b l i c a c i ó n fue Agus­t ín H a r o y T a m a r i z . Otras revistas de este p e r í o d o compren­den : Continental (1925-37, Eduardo D o b l a d o ) ; El Economis­ta (1928-32, Francisco Bor j a Bolado) ; y El Fantoche (1929-1930) .

L a siguiente d é c a d a , aquel la de los t r e in ta , a te s t i guó m á s impor tante s novedades en el campo de las revistas, que en el de los per iód icos . Sin embargo, hacia el f i n de este p e r í o d o , en 1937, Publicaciones H e r r e r í a s f u n d ó Novedades, e l ú l t i m o

EL PERIODISMO MEXICANO 377

d e los grandes diarios modernos. J. M . Bení tez L ó p e z fue el p r i m e r director . D u r a n t e los ú l t i m o s diez años el suplemento d o m i n i c a l de este d i a r i o ha pub l i cado ar t ícu los m u y i m p o r ­tantes sobre varios aspectos de l a v i d a c u l t u r a l de M é x i c o . E l a ñ o anter ior e m p e z ó a c i rcular Últimas Noticias, l a úl­t i m a p u b l i c a c i ó n de Excélsior, ba jo la d irecc ión de M i g u e l O r d o r i c a B . E n 1938 Vicente L o m b a r d o T o l e d a n o in ic ió la p u b l i c a c i ó n de El Popular, representativo del ala izquierda d e la po l í t i ca mexicana. Las publicaciones partidistas y po­l é m i c a s no estuvieron ausentes: La Palabra (1930-35), d i a r i o nacionalista de la m a ñ a n a fundado y d i r i g i d o p o r A n d r é s B o r q u í n y R u i z ; El Popular (1931-32) editado por Gonzalo de la Parra; El Eco Revolucionario (1933-36), p u b l i c a c i ó n d e l Centro D i r e c t i v o Cardenista ba jo la d i recc ión de A l b e r t o N o v e l a Vega y La Reacción (?), semanario de crít ica , d i r i ­g i d o por Aqui le s E l o r d u y desde 1938 hasta 1942.

Sin embargo, como ya se ha indicado , el p e r í o d o fue m á s fecundo en l o re l a t ivo a revistas. E n 1930 el B loque de Escri­tores Revolucionarios e s tab lec ió Eurindia ba jo la d i recc ión de Diego C ó r d o b a . L a l ista de editores i n c l u í a a Vicente L o m b a r d o T o l e d a n o , J o s é M u ñ o z Cota, J. M . P u i g Casauranc, A l f o n s o Francisco R a m í r e z , Rafael H e l i o d o r o Va l l e , y J. H . R u i z Esparza. Tre s a ñ o s después , F é l i x F. Pa l av ic in i f u n d ó y fue el p r i m e r d i rec tor de Todo. A pesar de que no fue de t a n a m p l i a c i r cu lac ión como algunos de sus competidores, esta p u b l i c a c i ó n es de p r i m e r a impor tanc ia por sus a r t í cu los h i s tór icos sobre el ú l t i m o cuarto de siglo. T a m b i é n en 1933, el Cent ro R e v o l u c i o n a r i o de Estudios Pol í t icos p u b l i c ó Ac­ción Revolucionaria ba jo la d i recc ión de Fernando Sas tr ías F. Debe lamentarse l a r á p i d a d e s a p a r i c i ó n a l a ñ o siguiente, de La Revolución Mexicana (director D . R a m í r e z G a r r i d o ) , re­vista dedicada exclusivamente a ar t ícu los hi s tór icos relativos a l m o v i m i e n t o ind icado en su t í tu lo . Otras importantes re­vistas se f u n d a r o n durante estos años , entre las que se cuen­t a n : Sucesos (1937) , d i r i g i d a p o r F. Sayrols; El Trimestre Eco­nómico (1934- ), d i r i g i d a p o r D a n i e l C o s í o Vil legas y Eduar­d o Vi l l a señor ; Mujeres y Deportes (1934-45), publ icada por Publicaciones H e r r e r í a s ; Hoy (1937- ) , d i r i g i d a p o r Reg ino

378 STANLEY ROBERT ROSS

H e r n á n d e z L lergo ; Ábside (1937- ), d i r i g i d a sucesivamente p o r Gabr ie l M é n d e z Planearte, A l fonso M é n d e z Planearte y Al fonso Junco; y El Economista (1939-49), ó r g a n o de l I n s t i ­t u t o de Estudios E c o n ó m i c o s y Sociales, d i r i g ida por Q u e r i d o M o h e n o y M a n u e l A . H e r n á n d e z .

E l desarrollo hacia el establecimiento de importantes re­vistas ha cont inuado en e l p e r í o d o a p a r t i r de 1940. Reg ino H e r n á n d e z L le rgo a g r e g ó a su p o p u l a r cadena de publ ica­ciones Mañana (1943- ) , Impacto (1949- ), y Siempre (1953-

), esta ú l t i m a d i r i g i d a p o r J o s é Pagés L lergo . E n 1942 J e s ú s Silva Herzog empezó a p u b l i c a r Cuadernos Americanos, mientras M a r t í n L u i s G u z m á n inauguraba Tiempo. Algunas de las otras publicaciones de este p e r í o d o inc luyen : Así (1940-46), d i r i g i d a por Ortega y Rafael F. M u ñ o z como Jefe de R e d a c c i ó n ; A. B. C. ( 1951- ), d i r i g i d a por Federico Ba­rrera Fuentes; y Nosotros (1944- ) , d i r i g i d a p o r A l f r e d o Rawage Ramia . Mientra s n i n g ú n d i a r i o mayor, perdurable , ha aparecido durante los a ñ o s siguientes a 1940, no h a n sido escasas las publicaciones p o l é m i c a s y tabloides, ejemplos de los cuales son las siguientes: La Nación, establecida en 1941 y d i r i g i d a por Carlos S e p t i é n G a r c í a ; Zócalo, fundado en 1950 y d i r i g i d o por A l f r e d o Kawage; Atisbos, in ic iado en 1951 y pub l i cado tr isemanalmente ba jo la d irección de Rene Ca-p i s t r á n Garza; Diario de México, fundado en 1954 ba jo la d i recc ión de Federico Bracamontes; y El Imparcial, estable­cido en 1956 y d i r i g i d o p o r Bardo O r t i z A c u ñ a .

L a prensa j u g ó u n i m p o r t a n t e papel durante los años for-mativos y belicosos de l a R e v o l u c i ó n . Se ha advert ido c ó m o la entrevista D í a z - C r e e l m a n d i s p a r ó el m o v i m i e n t o p o l í t i c o que puso el tablado del l evantamiento m i l i t a r . Los p e r i ó d i c o s pre-revolucionarios c o n t r i b u y e r o n importantemente a l a for­m a c i ó n de u n a o p i n i ó n p ú b l i c a receptiva a la idea y necesi­dad de t r a n s f o r m a c i ó n . Se dice que P o r f i r i o D í a z s u b r a y ó antes de abordar el ' T p i r a n g a " que l o l levara al e x i l i o : 'Tos a r t í cu los de Sánchez Santos h i c i e r o n m á s d a ñ o a m i gobierno que las balas de Pascual O r o z c o " . 5 5

T a m b i é n se ha s e ñ a l a d o c ó m o las actividades de l a pren­sa de o p o s i c i ó n ayudaron a desacreditar y ablandar el p r i m e r

EL PERIODISMO MEXICANO 379

g o b i e r n o revo luc ionar io de Madero . E l r í g i d o c o n t r o l de la prensa d u r a n t e la é p o c a de H u e r t a , as í como l a rapidez con q u e los dis t intos grupos revolucionarios que ocupaban l a c a p i t a l se apresuraron a asumir el c o n t r o l de los per iód icos , es u n c laro i n d i c i o de l a i m p o r t a n c i a a t r i b u i d a a ellos. A l ­v a r o O b r e g ó n seña ló que su t r i u n f o l o d e b i ó a su espada y a l a p l u m a de V a d i l l o . 5 6 E l héroe de Celaya t a m b i é n observó q u e " l a prensa no es el cuarto poder, es el p r i m e r o " . 5 7

Sin embargo, n o es la in f luenc ia inmed ia t a y contempo­r á n e a de l a prensa la que p r i m a r i a m e n t e nos i m p o r t a , sino m á s b i e n su u t i l i d a d como fuente de m a t e r i a l his tór ico . E l n ú m e r o de per iód icos ha i d o en aumento en los años recien­tes. E n 1958 se p u b l i c a r o n 2 82o pe r iód ico s en el pa í s . E n t é r m i n o s de per iod ic idad éstos se d i v i d i e r o n as í : 27o diarios ; 68o semanarios, 37o quincenales; 915 mensuales y 585 diver­sos. L a d i s t r i b u c i ó n de acuerdo con el t i p o de i n f o r m a c i ó n fue : 955 in format ivos ; 159 l i terar ios ; 475 de variedades; 297 religiosos y 954 diversos. 5 8

L a h a z a ñ a de la estabil idad po l í t i c a y l a rea l izac ión de avances e c o n ó m i c o s h a n estado a c o m p a ñ a d o s p o r una crecien­te v i g i l a n c i a de l a impor tanc ia de l a l i b e r t a d de prensa y p o r u n a saludable tolerancia de l a misma. Por varios años l a A s o c i a c i ó n Interamericana de Prensa en su i n f o r m e anua l ha observado que d icha l i b e r t a d prevalece en M é x i c o . A u n q u e los diar ios mayores pueden n o haber ejercitado esta l i b e r t a d agresivamente para comentar la escena c o n t e m p o r á n e a , l a a t m ó s f e r a de l i b e r t a d ha est imulado el examen to ta l del pasa­d o que no es tá escudado en n i n g ú n t a b ú . Dada l a persis­tencia y crec imiento de l a t r ad ic ión de p u b l i c a r mater ia l ; h i s t ó r i c o en los per iódicos , éstos p rometen servir como una creciente fuente valiosa para e l investigador de l a h i s tor ia de M é x i c o .

Sea como sea, la inmedia ta u t i l i d a d de la l i t e r a t u r a per ió­d ica existente, no puede ser negada. T a l vez J o s é Mancis idor s o b r e e s t i m ó e l caso cuando escr ibió que para escribir la histo­r i a de la R e v o l u c i ó n Mexicana " n o hay que i r a las obras publicadas en l ibros : hay que meterse en las hemerotecas y tomar , de diarios y revistas, noticias, a r t í cu los , ensayos, j u i -

380 STANLEY ROBERT ROSS

cios y s íntes is de po lémica s a l o largo de las cuales los con­ceptos revolucionarios h a n sido depurados ' . 5 9

N O T A S

1 María del Carmen Ruiz C A S T A Ñ E D A , El Periodismo de la Reforma

en la Ciudad de México. 1854-61 (México, 1945), p. 15.

2 El Universal, 8 octubre, 1917.

3 El Universal, 10 octubre, 1917.

4 Fortino I B A R R A D E A N D A , El Periodismo en México (México, 1934),

pp. 3 s s . 5 Diego A R E N A S G U Z M Á N , "México y su periodismo", Periodismo

Mexicano: Miscelánea, ra, p. 1.

6 Miguel V E L A S C O V A L D É S , Historia del periodismo mexicano (Méxi­co, 1955), pp. 9-10.

t Ibid., pp. 11-14; Francisco G O N Z Á L E Z D E C O S S Í O , "Introducción", Las

Gacetas de México, (México, 1949), I , xm-xvi. S Henry L E P I D U S , "Historia del periodismo mexicano", Anales del

Museo Nacional de Arqueología, Historia y Etnología, Época iv, tomo v, No 2 (1928) , pp. 387-88; V E L A S C O V A L D É S , Historia..., pp. 12-14.

9 V E L A S C O V A L D É S , Historia..., p. 13.

10 Moisés O C H O A C A M P O S , Juan Ignacio María Castoreña Ursúa y Go-

yeneche, 1668-1773 (México, 1944), pp. 15-16.

11 F. G O N Z Á L E Z D E Cossío, "Introducción", p. XVI. 12 H . L E P I D U S , "Historia.. . ", p. 39o.

1 3 Gacetas de México, (México, 1949), 1, 3.

1 4 Ibid., p. 4 .

1 5 F. G O N Z Á L E Z D E Cossío, "Introducción", p. XXI. 1 6 M. G O N Z Á L E Z R A M Í R E Z , "Historia del periodismo mexicano", ms.,

p. 3.

I T Roberto A M O R Ó S , "La Evolución del periodismo mexicano", El

Nacional, 22 abril, 1950.

1 8 F. G O N Z Á L E Z D E Cossío, "Introducción", p. XII. 1 9 M. G O N Z Á L E Z R A M Í R E Z , "Historia.. .", p. 24.

20 Xavier T A V E R A A L F A R O , "Documentos para la historia del perio­dismo mexicano (Siglo xvni)", Homenaje a Silvio Zavala (México, 1953)

p. 326.

2 1 F, G O N Z Á L E Z D E Cossío, "Introducción", p. xxu. 22 Xavier T A V E R A A L F A R O , "Documentos...", p. 329.

2 3 F. G O N Z Á L E Z D E Cossío, "Introducción...", p. X V I I .

2 4 Xavier T A V E R A A L F A R O , "Documentos...", p. 3 2 7 .

2 5 ibid., p. 328.

2 6 V E L A S C O V A L D É S , Historia..., pp. 25-27.

EL PERIODISMO MEXICANO 38I

2 7 Enrique C O R D E R O Y T O R R E S , Historia del periodismo en Puebla,

1820-1946 (Puebla, 1949), p. 11.

2 3 ibid.y p. 12.

2 9 R. A M O R Ó S , "La Evolución del periodismo mexicano", El Nacional,

2 3 abril 1950. 30 Amor S T E I N D E G E I F M A N , "Periodismo y sociedad", Ensayos sobre

periodismo (México, 1955), p. 57.

3 1 E. I B A R R A D E A N D A , El Periodismo..., p. 30.

3 2 Algunos centros provincianos adquirieron su primer periódico mu­cho tiempo después. En Cuernavaca, por ejemplo, el primer periódico fue una publicación oficial aparecida en 1869. Nayarit, remoto y sub-desarrollado, no pudo jactarse de un periódico hasta la aparición del bisemanal Lucifer, en 1884.

3 3 V E L A S C O V A L D É S , Historia..., pp. 53-60.

3 4 ibtd., p. 5 1 . 3 5 Ruiz C A S T A Ñ E D A , El Periodismo..., p. 11.

3 6 R . A M O R Ó S , "La Evolución del periodismo mexicano'", El Nacional,

2 5 abril, 1950. 3 7 Loe. cit.

3 8 H . L E P I D U S , " H i s t o r i a . . p . 430.

3 9 V E L A S C O V A L D É S , Historia..., pp. 102-04. Algunas de las publica­ciones que contienen sus escritos históricos: El Federalista, El Renaci­miento, El Siglo XX, El Monitor Republicano, El Imparcial, La Patria,

La Libertad, Revista Nacional de Letras y Ciencias, El Pabellón Nacio­

nal y El Partido Liberal.

4 0 J . A. R E Y E S , defensor del régimen escribiendo en La Prensa (San Antonio, Texas) definió la política de prensa de Díaz de esta manera: " E l gobierno del general Díaz no suprimió la prensa, aunque sí la per­siguió y a veces hasta acabó con periódicos de oposición, encarcelando a sus redactores y confiscando las imprentas, pero a pesar de esto, hubo diarios oposicionistas de gran importancia, como El Monitor Republi­cano, el gran diario católico El Tiempo, y el diario católico El País que fue de los que a última hora más contribuyeron al triunfo de Madero."

4 1 H . L E P I D U S , "Historia.. .", p. 437.

4 2 R. A M O R Ó S , "La Evolución...", El Nacional, 25 abril 1950.

4 3 H . L E P I D U S , "Historia.. .", p. 447; V E L A S C O V A L D É S , Historia...,

p. 151.

4 4 Cosmos, octubre, 1912. 4 5 Moisés O C H O A C A M P O S , "Reseña histórica del periodismo mexica­

no". El Nacional, 8 mayo, 1942.

4 6 D. A R E N A S G U Z M Á N , "México y . . . " , p. 2. 4 7 V E L A S C O V A L D É S , "Historia..., p. 174.

4 8 Ibid., pp. 175-76.

3 8 2 STANLEY ROBERT ROSS

4 9 Diego A R E N A S G U Z M Á N , "El Periodismo en la Revolución de 1910",

Boletín Bibliográfico de la Secretaria de Hacienda y Crédito Público. No

47-48 (15 nov.-i dic. 1955). 5 0 D. A R E N A S G U Z M Á N , "México y . . . " , p. 9 .

5 1 Luis I S L A S G A R C Í A , Trinidad Sánchez Santos (México, 1945), p. 9 8 .

5 2 La siguiente lista de periódicos está basada en Velasco Valdés, Hts-toria..., pp. 180-^01, complementada por la propia compilación del escritor.

5 3 F. I B A R R A D E A N D A , El Periodismo..., p. 63..

54 ibid.y pp. 65-68.

5 5 E . C O R D E R O Y T O R R E S , Historia del periodismo..., p. 51o.

5 6 Juan B. S A L A Z A R , "Vadillo", El Nacional, 25 de julio, 1944.

57 E. C O R D E R O Y T O R R E S , Historia del periodismo..., p. 51o.

5 8 Dirección General de Estadística de la Secretaría de Industria y Comercio, México en Cifras, 1959 (México, 1959), Lámina No 17.

5 9 José M A N C I S I D O R , "La Historia de la Revolución", El Nacional, 31

octubre 1949.