Drogas psicotrópica

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Drogas depressoras da atividade do SNC

Drogas estimulantes da atividade do SNC

Drogas perturbadoras da atividade do SNC

•Evidencia de uso desde 6000 anos AC•Substância divina.•Pouco álcool – fermentação natural (vinho e cerveja)•Industrialização do processo de destilação (aumento do teor alcoólico).•Passa a ser considerado “remédio” pois dissipavam as preocupações e alivio da

dor.•Uísque: do gaélico ; usquebaugh –água da vida

Aspectos históricos

•A sociedade não considera como droga, mas é!•Droga lícita.•Altera o comportamento do usuário e provoca dependência.•Problema de saúde pública: acidentes causas externa e

violências, geralmente estão relacionadas com o uso de álcool

Aspectos gerais

•A sociedade não considera como droga, mas é!•Droga lícita.•Altera o comportamento do usuário e provoca dependência.•Problema de saúde pública: acidentes causas externa e

violências, geralmente estão relacionadas com o uso de álcool

Aspectos gerais

•Inicialmente euforizante, seguindo-se efeito depressor do SNC.

•Efeito depende das características do usuário.•Algumas pessoas tem dificuldade em metabolizar o álcool.

(orientais, por ex.)

Efeitos agudos

•Ingestão de pequenas quantidades interfere na reação do motorista.

•Proibido por lei: 11.705/2008 (lei seca)

Álcool e transito

•O uso constante pode levar a dependência.•Beber prolongado, beber problemático -> dependência. Geralmente

leva ano neste processo.•Sinais de dependência: tolerância, aumento da importância dada ao

beber, falta de controle, mesmo sabendo dos efeitos adversos, desenvolvimento de abstinência.

Alcoolismo

•Aparecimento de sintomas após redução ou parada brusca, quando existe um consumo de longo prazo.

•6 a 8 horas após interrupção do uso.•Tremor, distúrbios GI, perda do sono e inquietação (leve).•Cerca de 5% evoluem para delirium tremens: intensificação dos sintomas

acima, acompanhados de agitação psicomotora, tremor generalizado e desorientação temporoespacial.

Síndrome de abstinência alcoólica

•Esteatose hepática, hepatite e cirrose.•Sintomas GI: gastrite, SMA e pancreatite (diabetes químico). •Cardiovasculares: hipertensão arterial e DAC. •Polineurite: deficiência de vitaminas do complexo B: dor,

parestesias e cãibras de MI.

Efeito sobre outras partes do corpo

•Efeitos indesejáveis para gestante e principalmente para o feto.•Evitar o uso pré e Peri natal: álcool presente no leite materno. •Síndrome fetal alcoólica: irritação, dormem e mamam pouco e demais

sintomas de abstinência. •Problemas físicos e mentais, dependendo da intensidade da exposição.

Durante a gravidez

• Nicotiana tabacum

• Purificar, proteger, fortalecer os ímpetos guerreiros.

• Uso moderno inicial para fins curativos (cachimbo, aspirar rapé).

• 1840: homens e mulheres fumando cigarros.

• Hoje: abrangência mundial, atividade econômica.

Uso desde 1000 anos A.C (América central)

• Doenças cardiovasculares (infarto, AVE e morte súbita);

• Doenças respiratórias (enfisema, asma, bronquite crônica, DPOC);

• Diversas formas de câncer (pulmão, boca, faringe, laringe, esôfago, estômago, pâncreas, rim, bexiga e útero).

• Seus efeitos sobre as funções reprodutivas incluem redução da fertilidade, prejuízo do desenvolvimento fetal, aumento do risco de gravidez ectópica e abortamento espontâneo.

O consumo de tabaco pode causar:

• Existem evidências de que os não fumantes expostos à fumaça de cigarro do ambiente (fumantes passivos) têm maior risco de desenvolver as patologias que podem afetar os fumantes.

• Cabe lembrar que a nicotina é a substância presente no tabaco que provoca a dependência. Embora esteja implicada nas doenças cardiocirculatórias, não parece ser esta a substância cancerígena.

Fumante passivo

• São complexas, com uma mistura de efeitos estimulantes e depressores. Mencionam-se aumento da concentração e da atenção e redução do apetite e da ansiedade.

Ações psíquicas da nicotina

• A nicotina induz tolerância e se associa à síndrome de abstinência com alterações do sono, irritabilidade, diminuição da concentração e ansiedade.

Tolerância e abstinência

MACONHA

• nome dado no Brasil à Cannabis sativa.

• Suas folhas e inflorescências secas podem ser fumadas ou ingeridas.

• Há também o haxixe.

• THC (tetraidrocanabinol): principal Responsável por seus efeitos psíquicos.

Maconha

MACONHA

• Sensação de bem-estar, calma, menos fadiga e hilaridade;

• Em outros: angústia, atordoamento, ansiedade e medo.

• Perturbação na capacidade de calcular o tempo e o espaço, além de prejuízo da memória e da atenção.

• É possível ocorrer perturbações mais evidentes do psiquismo, com predominância de delírios e alucinações, dependendo da dose e da sensibilidade do indivíduo.

Efeitos psíquicos agudo

MACONHA

• O uso continuado interfere na capacidade de aprendizado e memorização.

• Pode induzir um estado de diminuição da motivação, por vezes chegando à síndrome amotivacional, ou seja, a pessoa não sente vontade de fazer mais nada, tudo parece ficar sem graça, perder a importância.

Efeitos psíquicos crônicos

MACONHA

Efeitos físicos

Agudos

• Observam-se hiperemia conjuntival (os olhos ficam avermelhados), diminuição da produção da saliva (sensação de secura na boca) e taquicardia, com frequência de 140 batimentos por minuto ou mais.

Crônicos

• Problemas respiratórios, tal como o tabaco (ca de pulmão, Dpoc)

• Ocorre, ainda, diminuição de até 50% a 60% na produção de testosterona dos homens, podendo causar infertilidade.

MACONHA

Extraída de uma planta nativa da América do Sul, popularmente conhecida como coca (Erythroxylon coca).

Consumida na forma de pó (cloridrato de cocaína), que é aspirado ou dissolvido em água e injetado na corrente sanguínea; ou na forma de uma base, denominada crack, que é fumada.

Seu mecanismo de ação no SNC é muito semelhante ao das anfetaminas, mas a cocaína atua ainda sobre um terceiro neurotransmissor, a serotonina, além de atuar na noradrenalina e na dopamina.

A cocaína apresenta, também, propriedades de anestésico local que independem de sua atuação no cérebro. Essa era uma das indicações de uso médico da substância, hoje abandonada.

Seus efeitos têm início rápido e duração breve. São, no entanto, mais intensos e fugazes quando a via de utilização é a intravenosa ou quando o indivíduo usa o crack.

• sensação intensa de euforia e poder;

• estado de excitação;

• hiperatividade;

• insônia;

• falta de apetite;

• perda da sensação de cansaço.

Os efeitos do uso da cocaína são:

• Apesar de não serem descritas tolerância nem síndrome de abstinência inequívoca, é comum observar aumento progressivo das doses consumidas.

• No caso do crack, em particular, os indivíduos desenvolvem dependência severa rapidamente; muitas vezes, em poucos meses ou mesmo em algumas semanas de uso.

Tolerância e abstinência

• Com doses maiores, observam-se outros efeitos, como irritabilidade, agressividade e até delírios e alucinações, que caracterizam um verdadeiro estado psicótico, a psicose cocaínica.

• Podem, também, ser observados: aumento da temperatura e convulsões, frequentemente de difícil tratamento, sintomas que, se prolongados, podem levar à morte.

• Ocorrem, ainda, dilatação das pupilas, elevação da pressão arterial e taquicardia;

• tais efeitos podem provocar até parada cardíaca por fibrilação ventricular, uma das causas de morte por superdosagem.

Tolerância e abstinência

Referências

• Brasil. Ministério da justiça. Secretaria Nacional de politicas sobre drogas. Prevenção do uso de drogas: capacitação para conselheiros e lideranças comunitárias. Brasilia, DF: Senad. 2013.